Camber, 40
SÃO PAULO (queria ir…) – Quinta-feira, num hotel em Brasília, o pessoal que criou a Camber fará uma festa de 40 anos da equipe, da qual saíram nada menos que três pilotos de Fórmula 1: Alex Dias Ribeiro, Nelson Piquet e Roberto Moreno. O Patinho Feio estará lá. Recebi o convite, mas infelizmente estarei em Minas.
Mas desejo a todos uma ótima festa, e ficam aqui as homenagens deste blog a esses intrépidos rapazes que escreveram um capítulo lindo da história do automobilismo brasileiro.
gente, a pergunta não tem tanto a ver, mas alguém sabe quem foi o chefe da equipe march em 1977, quando o alex dias ribeiro guiou por lá?
no livro dele, ele não quis sacanear o cara q tanto o sacaneou e colocou um nome fictício. alguém saberia?
Eu vi este protótipo na TV Cultura, numa entrevista com Alex Dias Ribeiro. Bacana lembrar desta máquina.
Poxa Flavio, manda esse convite pra mim entao que eu pago o sedex aqui pra capital!!! Eu mato minhas duas aulas na UnB mas nao perderia essa festa! Até mais!
O Roberto Moreno não tem nada a ver com história do protótipo camber do alex. Os pilotos foram os citados pelo Joaquim e depois que o Alex o abandonou no fundo de uma oficina na 513 norte por muito tempo (só a carcaça) foi quando o Piquet e o Ruyter o reconstruíram e, inclusive, diminuiram a distância entre eixos, como está atualmente nesta foto. Deste eu falo com conhecimento de causa,pois várias vezes cheguei até a ajudar a pulir este carro, que era a minha grande paixão da época e também a minha grande frustração, pois nunca o vi ganhar corrida alguma.
Jovino
Acabei de conhecer o blig. Está otimo, vou ver tudo depois com calma. Você poderia dar dicas de filmes tipo grand prix e 24 hs de Le Mans. Parabens!
Pois é, Zalex…
Eu havia me referido aos caras e pilotos que efetivamente fundaram e pilotaram o carrinho. Se é assim, não nos esqueçamos do Ruyter Pacheco, que reformou o Camber em 72 e junto com o Piquet correram o Brasiliense de 72 – em volta ainda do Pelezão – conquistando o campeonato.
Um abraço e obrigado pelo registro.
Tive a honra de fazer uma revisão neste carrinho semana passada e de quebra conhecer pessoalmente o Sr. Alex Dias Ribeiro. Conhecia muito bem os dois, mas pelas paginas de Auto Esporte.
Mas não sabia que era um evento tão importante para ele. Pensei que era uma exposição comum. Bem , mesmo sem saber fiz meu melhor, eles merecem.
Prezado Joaquim,
Sempre atento as histórias que você nos conta, no caso do Roberto Moreno e Camber, discordo de você,
Pois considero o Baxo da Camber sim… se não tinha carteira assinada pois só tinha 13 anos, foi lá na Camber (a 200m de sua casa) que ele comprou sua primeira cinquentinha, e lá ele vivia fuçando na oficina, desmontando carburadores e preparando a mini-enduro.
No kart o baxo estreiou em maio/1974, naquela equipe com o Nelson.
Ô Antonio Vieira, é o Blue Cloud, sô!
Para os incrédulos e para aqueles que não gostam de História: assim como as carreteiras, o Chico Landi, os autódromos de rua dos anos 60, o Coopersucar Fitipaldi e um montão de outros eventos, o “Patinho Feio” é um marco para o automobilismo nacional. Felizmente esta página é democrática e temos de aturar os babacas de plantão que desconhecem a importância da História para as nossas vidas.
Gomes, se possível, conta aí qual seria o evento em Minas Gerais.
De repente, seria possível ao pessoal daqui de BH prestigiar.
caro j.zumbrunszy :
lamento mas acho que voce ainda não pegou o “espirito da coisa ” .
Zumbrunsky,
Permita que eu discorde. Se não marcou época pelo seu inusitado design ou pela simplicidade de suas soluções mecânicas, o Camber, no mínimo, marcou presença pela saga de quatro rapazes de Brasilia que construiram um carro de fundo de quintal, conseguindo um segundo lugar logo na estréia, perdendo apenas para uma Alfa GTA que era um dos grandes papões de corridas no Brasil de 1967. Creio que, na geral, o Camber só teve uma vitória no campeonato brasiliense de 1972, com Nelson Piquet, mas sua trajetória foi marcada por vários segundos, terceiros e quartos lugares, de 1968 a 1970. Importante lembrar que quando o Camber surgiu no final da década de 60, começaram a aparecer protótipos nacionais mais bem elaborados e vários carros importados, o que dificultou a concorrência. Mas do seu cockpit (?) nasceram dois pilotos de F-Um, um campeão de F-Ford brasileira, vice-campeão e campeão ingles de F-3. Não é pouco para um carrinho de fundo de quintal.
Lamento discordar, mas acho que o Camber foi um marco sim.
Sds.
Infelizmente estarei em outro evento. Que é em Minas.
Jó, Jó…
“…infelizmente estarei em Minas…” foi %!@$&@#Flávio! Me ajuda aí!
Pois e!! Tava sabendo desse festa, mas acho q aconteceu algum engano, pois ainda nao recebi o meu convite… vou verificar o que aconteceu, pois nao posse deixar de aparecer la!
Abrs!
ao 3=6
Desde quando uma trosoba dessa é uma marco no autobilismo???
um volks aliviado…
sem nenhuma solução mecanica digna de nota…
Barbaridade que falta de cultura…….
J Zumbrunsky
ao 3=6
swasw
levado por alex dias ribeiro tive o prazer de ver ,numa garagem do morumbi,este ” marco” do automobilismo nacional.
està perfeito.
Mandem um convite por favor.
O que você tem contra Minas??????
Sensacional essa chamada! Pena eu morar tão longe, senão era presença certa por lá.
O Alex é um dos meus pilotos brasileiros preferidos.
Abraços!
FG,
Sem querer ser chato, um reparo:
Roberto Moreno nunca foi da Camber. Fundada em 1968, originalmente por Alex Dias Ribeiro, José Luis da Fonseca, José Alvaro Vassalo e Helladio (esqueci o sobrenome). Piquet se juntou à troupe em 1970 (acho que o Helladio já tinha saido), quando passou da oficina para o balcão de peças. Roberto Moreno correu junto com o Piquet numa equipe de kart, a Ideal-Induspina, mas isso já foi lá por 72. Acho que é isso aí…