Grande Leo, grande Barão.

SÃO PAULO (palmas) – Não posso deixar de registrar a linda matéria levada ao ar pela Globo depois da corrida, no “Esporte Espetacular”, com Leo Batista entrevistando o Barão Wilson Fittipaldi.

Amanhã completam-se 35 anos do título de Emerson em Monza e a Globo teve a sensibilidade de mandar o veterano narrador e apresentador para conversar com um surpreendentemente bem disposto Barão.

Matéria bacana, sem as babaquices globais tradicionais (tirando a sacal musiquinha, mas nem tudo é perfeito), Leo à vontade como repórter, boas imagens de arquivo, quase nenhum erro de informação (o José Emilio Aguiar, que coordenou tudo, entende do assunto como poucos), faltou apenas citar a rádio Jovem Pan, emissora para a qual seu Wilson transmitia as corridas.

Mas ficou ótimo. No mar de “tonterias” que assola a TV do país, foi um refresco.

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Vermeulen
Vermeulen
16 anos atrás

É muito comum fazer críticas à Globo, na maioria da vezes com razão, por todas as tentativas de fazer do Brasil uma potência esportiva, coisa que o Brasil nunca foi, não é e, lamentavelmente, não será.

Mas a matéria ficou espetacular. Quando se quer fazer algo sério, é feito. A Globo não é um mar de incompetência. Seus profissionais só precisam ter liberdade, sem censura. É só isso que peço. A matéria não merece nenhuma contestação.

Arnaldo
Arnaldo
16 anos atrás

Cuca Fresca, já que vc não gosta de F1, o que vc está fazendo neste Blog ?
A F1 atual é muito diferente da F1 da década de 70, mas foi justamente com Emerson que começou uma tradição de acompanhar a F1 para milhões de brasileiros .

Paulo Henrique
Paulo Henrique
16 anos atrás

Flávio, assisti com minha mulher, que não é muito chegada a corridas, ficamos os dois muito emocionados pela forma e pelo orgulho do Barão com sua família. Mais do que corridas, o que ficou foi o orgulho que ele tem de sua família.

CUCA FRESCA
CUCA FRESCA
16 anos atrás

ESSE PAPO DE F1 É UMA FURADA ISSO E COISA DA GLOBO SOMENTE PARA FATURAR, NOSSO NEGOCIO É O FUTEBOL, DUNGA E CIA

Ultraman Grand Prix
Ultraman Grand Prix
16 anos atrás

Assisti a entrevista do Barão Wilson Fittipaldi, muito bacana. Não tive a oportunidade de ouvir a narração dele, mas pelo que eu vi, é INFINITAMENTE melhor que o Galvão Bueno. Gosto muito de narrações imparciais e sem grandes enrolações. Hoje gosto muito da narração do José Silvério.

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
16 anos atrás

Não costumo assistir ao programa, mas ontem fiz questão de esperar pela entrevista. Longe de ser um saudosista, gostei pela simpatia dos protagonistas e pelo conteúdo histórico, parabéns Emerson!

Gregório
Gregório
16 anos atrás

Teu sonho é a rede BOBO FG.

matra cinco
matra cinco
16 anos atrás

A coisa vai bem até que a musica deprime no fim, nao tem muito a ver com a época do rato. mas é a assinatura… da rede MALA de televisao que acha que é mais importante que o fato.

Humberto Corradi
Humberto Corradi
16 anos atrás

Quando a Globo quer faz as coisas direito. Foi realmente emocionante e um dos melhores momentos do ano na TV.
Tá desculpada pelas bobagens do ano todo.

Edison Guerra
Edison Guerra
16 anos atrás

Adorei a entrevista com o Barão.Revivi a emoção do dia da conquista,e ainda de ver a revista apresentada na reportagem.Tenho esta edição especial da revista Manchete,acompanhada de um Compacto Simples em vinil(mini LP),com a narração dos principais momentos.
Gostei muito da sua lucidez,e dos comentários à respeito do Barrichello,que chora muito,e sua crítica ao Massa,que além de também ser chorão,nas entrevistas parece ser o professor da matéria.

jose
jose
16 anos atrás

Nada melhor que uma entrevista com alguem que não tem o rabo preso com ninguem.Simplesmente sensacional.
Como é bom ouvir a verdade,a opinião sem bajulação,a crítica de quem sabe o que fala sem medo e o elogio dado a quem merece.
Parabens a Familia Fitipaldi,a todos eles.

Romeu
Romeu
16 anos atrás

Aí é que está:
Quando a Globo acerta, tem que elogiar.
Quando erra (maioria das vezes) pau neles.
A matéria com o velho Barão, foi irretocável.
Sem exageros, sem ôba ôba, sem ufanismos.
O velho Léo, muito comedido, fazendo perguntas pertinentes e interferindo na entrevista com muito respeito e conhecimento.
Deu gosto de ver o Barão do alto dos seus 87 anos, muito lúcido, bem disposto e gozando de ótima saude.
Comentou todas as passagens da carreira (e até da vida particular dos filhos) com a maior simplicidade do mundo.
Caracteristica essa, comum a todos os membros dessa gloriosa e tradicional familia de automobilistas, que tantas alegrias nos proporcionou ontem e com certeza hoje, alegrou a todos nós, que fomos testemunhas desses fatos.
Barão, voce continua a nos emocionar, como sempre fazia há mais de trinta anos atrás.
Viva a familia Fittipaldi, que repito, é a principal responsavel, por estarmos aqui neste espaço, conversando sobre automobilismo.

Alan Magalhaes
Alan Magalhaes
16 anos atrás

Um verdadeiro show de entrevista. E mais uma vez precisa alguém dizer com simplicidade, apenas o óbvio. Explicar demais, analisar demais, falar demais só piora a situação.
Valeu Barão, uma aula em poucos minutos que vale por dezenas de quadros negros lotados.

Theodoro Rovatti
Theodoro Rovatti
16 anos atrás

Meu DEUSSSSS!!!!!!! aquela musiquinha ….. nao aguento mais ouvir …… quase puseram tudo a perder ….. bem que podiam tomar um chá de SIFRAGOL … e colocar o tema de abertura do esporte espetacular … esse sim …. MATA A PAU !!!!!

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
16 anos atrás

Também gostei muito da matéria e da sinceridade da entrevista.
Ouvindo o Barão, da mesma forma que Claudio Ceregatti, voltei no tempo.

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
16 anos atrás

Claro que eles não iriam deixar de tocar a musiquinha,eu querendo ver e ouvir e aquela musiquinha irrritando ao fundo como se fosse pernilongo no meio da noite.

Fowler T. Braga Filh
Fowler T. Braga Filh
16 anos atrás

Aplaudo também, e tive a mesmíssima sensação. Até fiz um comentário na comunidade F1 Anos 70 no Orkut. Uma edição primorosa que conseguiu fazer um retrospecto da carreira dos Fittipaldi, e dando o valor no peso certo ( para o hoje execrado Ron Dennis) para seu primeiro chefe de equipe. E o Barão está ótimo ! De saúde, espírito e humor. E para quem, como eu, sou da época, foi muito agradável revê-lo em plena forma física e mental.

pilha
pilha
16 anos atrás

Eu não assisti a entrevista completa mas por um acaso ele explicou o enorme sucesso do seu neto?

jucabala
jucabala
16 anos atrás

Não vi, o galvinha falou tanto na orelha que desanimei… perdi…

carlo paolucci
carlo paolucci
16 anos atrás

Buana-black aí de baixo, que musiquinha você prefere, mambo?

Black Mamba
Black Mamba
16 anos atrás

Sacal musiquinha, é? Isso é comentario de gente despeitada que só gosta ser do contra.

Alexandre Ribeiro
Alexandre Ribeiro
16 anos atrás

Só me pergunto uma coisa: POR QUE AS EMISSORAS DE TV BRASILEIRAS DÃO TÃO POUCO VALOR ÀS NOSSA CONQUISTAS? São muito raros os documentários sobre F1 na tv brasileira. E com essa reportagem ficou provado que competência e sensibilidade não faltam aos produtores.A MATÉRIA FOI DE ARREPIAR!!!

Jorge Pezzolo
Jorge Pezzolo
16 anos atrás

o video já se encontra no meu blog

plogdopezzolo.blogspot.com

Carlos Tavares
Carlos Tavares
16 anos atrás

Muito boa a matéria. Nem achei ruim a musiquinha. Pra mim veio à calhar.

Francisco Neiva
Francisco Neiva
16 anos atrás

Minha torcida sempre foi para Piquet, pois o título de 81 é a primeira lembrança que tenho da F1, que já acompanhava com meu pai. Mas, Emerson, sem dúvida, foi o maior dos brasileiros. além do bi na F1 (poderia ter sido, no mínimo, tri), ganhou duas vezes Indianápolis. Não se trata de gostar de FIndy, tem que se reconhecer o valor da prova. O Rato é o cara. Além de tudo, um cara humilde, humano (o sobrinho é um metido, sem nunca ter feito nada). Parabéns a Emerson, um grande campeão.

JackSpeed
JackSpeed
16 anos atrás

materia irretocavel!mas o melhor mesmo foi quando o barao meteu a boca nos nossos pilotos,disse tudo!e a parte que ele disse que o emerson pegava as ferramentinhas e era o mecanico do wilson e que depois deu pau no irmao?demais!espero que essa geracao nunca acabe,venha outro fittipaldi para a F1 futuramente!o brasil merece!parabens a toda familia fittipaldi!

lauro
lauro
16 anos atrás

Este teu ódio a Globo e outros que tu expõe. Você é petista né?

Du
Du
16 anos atrás

E o velho Barão ainda chamou o chorão de coitado. Só faltou falar das pancadarias entre o Rubão e o Wilsinho. Dna. Clotilde, mãe do Piquet faleceu dias atrás.

Sérgio Barros
Sérgio Barros
16 anos atrás

Flávio, foi emocionante mesmo a matéria, como também foi a com o Sérgio Dias em busca do se Lorena, no Auto Esporte.

O pessoal deste programa é muito competente, eu não achava que eles iam segurar a onda mas normalmente os programas estão imperdíveis, e a Sílvia provou ser do ramo, muito competente.

E você chefe, acha que ele consegue achar o Lorena que já foi dele?

Thiago Pereira
Thiago Pereira
16 anos atrás

Ótima reportagem!!!

Zé Dirceu
Zé Dirceu
16 anos atrás

Gostei demais da reportagem, ainda bem que a Globo não esqueceu esses momento da história do automobilismo.
O chato mesmo foi a tal musiquinha, mas foi tolerável.

Umberto
Umberto
16 anos atrás

De fato muito interessante. A omissão do nome da rádio era de se esperar, afinal a emissora tampa até nome de patrocinador e marca de camisas em entrevistas.

P.S.: para onde remeto-lhe material interessante(links) para uso no blog? Não o sei fazer.

Julio Vinicius
Julio Vinicius
16 anos atrás

Pois é, a entrevista foi muito bacana!Juro que meus olhos marejaram naquela hora que o Wilsão chamava a esposa pra falar sobre a conquista do filho deles. Imagina a emoção da pessoa de narrar o título mundial do seu próprio filho? O Wilsão fez isso de uma forma muito linda, legal ver como era diferente narrar corridas naquela época.

Eduardo Guerrero
Eduardo Guerrero
16 anos atrás

Realmente muito boa, a pergunta que fica é : por que a globo não cita algumas coisas? Não é a primeira vez que isso acontece.Custa informar de forma correta?

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
16 anos atrás

Lembro muito bem desse dia…
Ouvi no rádio toda a narração, e tive uma emoção quase tão grande quanto a do Barão, lá do alto dos meus 15 anos…
Como leitor voraz das 4 Rodas e Auto Esporte desde a mais tenra idade, sabia bem o valor daquele título, que para mim parecia um sonho…
Saí pela rua logo depois, conversei com amigos – O Sergio Lourenço, seu irmão Celso e o Anderson – e ninguem ligou, não tavam nem aí pra façanha que o Emerson acabava de realizar.
Só eu, doido apaixonado, olhei ao redor naquele domingo de sol e me senti meio campeão tambem…