Carros que eu gosto: Passat Iraque
SÃO PAULO (ainda tem) – História bem conhecida, nos anos 80 a Volkswagen vendeu um lote de Passat para o Iraque. Saddam Hussein pagou em petróleo para a Petrobras, que repassava a grana para a montadora.
Um dia o negócio estancou e sobraram alguns (muitos, mas não tantos assim) por aqui. Tinham cores diferentes, padrão de tecido dos bancos também, ar-condicionado que gelava pacas, algumas mudanças mecânicas… Carro feito para árabes do deserto.
É um lindo Passat.
Um GP às 10 sobre o Passat Iraque cairia bem hoje… abraços!
Ai esta um carro que valera muito no futuro… por ter muita historia, quem comprar agora e esperar os anos 2020-2030, pode ter certeza que o carro passara a valer o dobro ou mais;
Eu conheci um cidadão Iraquiano na espanha ele era natural de Mosul,no Iraque e me disse que o passat matou mais gente que a guerra! Não porque era ruim senão porque era um carro fora do seu tempo e quem tinha o “pé” pesado ja era… era acidente certo.
Realmente, o este Passat é lindo!
Olha um Passat Iraquiano 1986 Vermelho à venda em SP: http://www.carromotors.com.br/autos/volkswagen/passat/lse/passat-iraquiano-r-11.000-usado-199.html
Otimo carro o passar iraque tenho meu e otimo mais edtou vendendo se alguem se interessa so me procura no meu email.
[email protected]
por algum acaso o velocimetro que marca só os números impares é uma caracteristica do Passat Iraque ???
Eu sou doido pelo Passat LSE, tenho o meu companheiro inseparável que me traz todos os dias para o serviço todinho original, exceto as rodas, o cambio 5m e as 2 Solex 40…. Mas é melhor que muito carro zero, é um guerreiro! E olha que viajo pra todo canto com ele, já viajei 600km num dia, tocando diretão.
No tempo do Sarney, a Petrobrás, através de sua subsidiária Interbrás fez o seguinte negócio.Se comprava do já então falido Iraque, petróleo a preços hiperfaturados.Por dia;repito POR DIA se gastava nesta brincadeira US$2 milhões.Tem quem diga que nisto se perdia US$4 milhões repetindo, POR DIA.Em troca, o Iraque receberia estas “carroças” da VW.Ganharam a VW, o Saddam e os marajás/bandidos da Interbrás.Perdeu todo o povo brasileiro.Tudo como sempre, pelo tal “interesse nacional”E por falar em carroças e maracutaias, no site http://blog.estadao.com.br/blog/jc/?title=adeus_genio&more=1&c=1&tb=1&pb=1#comments alguém escreveu:
“Comentário de: Conhecedor [Visitante]
04.02.09 @ 08:49
É interessante como o Gurgel conseguiu criar essa aura de semi-deus sendo como foi. Pelos posts aqui, as pessoas tem a imagem que o Gurgel foi um injustiçado, um empresário espetacular e um homem que não teve nenhum apoio. Repetindo, eu convivi com ele por 40 anos. Não é nada disso. Ele era um engenheiro genial. Disso não há dúvida. Suas soluções técnicas eram apreciadas por todos, incluindo as montadoras. Fora isso, ele foi um empresário lamentável.
Gurgel mantinha a famosa casa de hóspedes em seu sítio próximo da fábrica. Aquilo vivia lotado de políticos de todos os tipos, todos muito bem agraciados para garantir vantagens fiscais e financeiras à Gurgel. Nunca houve falta de dinheiro público. O próprio BNDES colocou dinheiro a fundo perdido (FUNDO PERDIDO) para financiar as pesquisas da fábrica. Hoje falam aqui que havia falta de dinheiro público. O Sr. Gurgel prosperou na fase do regime militar, anos 70 e 80, regime este que adorava apoiar empresários brasileiros. O Sr. Gurgel foi um desses empresários.
Gurgel não prosperou porque era impossível trabalhar com ele. Ele era extremamente centralizador. Nunca nada o que as pessoas faziam estava certo. Cansei de ver ótimos engenheiros serem contratados e pedirem a conta no mês seguinte porque o Gurgel os tratava mal, não lhes dava liberdade para nada e interferia o tempo todo no que estivessem fazendo. Dessa forma, os bons iam embora e Gurgel ficava cercado de bajuladores e puxa-sacos incompetentes, que era o que de fato o agradava.
Não existia custos na Gurgel e não foi feito projeto de viabilidade econômica para o 0800. Se fosse nos dias de hoje, a Gurgel Motores não teria como ter aberto o capital na bolsa. O objetivo do Sr. Gurgel era que o 0800 custasse 60% do preço do Fusca. De onde ele tirou esses 60% ninguém sabe. Era impossível fabricar, com a escala pretendida de 50.000 veículos anuais, algum carro mais barato do que o Fusca. Mas custo não importava ao Sr. Gurgel, apenas a notoriedade.
As montadoras gostavam do Sr. Gurgel, ao contrário do que muitos dizem aqui. Ele nunca foi competidor de montadora nenhuma e nem o seria com o carro popular. Todos o consideravam mais um visionário capaz de fazer muita articulação política e incapaz de administrar qualquer empresa. E era isso mesmo. Ele era amigo pessoal do Sr. Wolfgang Sauer, presidente da Volks, que vendia muitos chassis e motores para a Gurgel.
Tem muito mais mas chega… vamos deixar Gurgel descansar em paz e os amigos aqui, que acompanharam tudo pela mídia, acreditar que ele foi um gênio injustiçado. Parte de sua família, entretanto, continuará morando nos EUA, onde estão os recursos patrimoniais e onde os processos criminais que correm na justiça brasileira não poderão alcançá-los.”
Parabéns Dalton, belas palavras sobre o outro lado da história não contada.
Preciso encontrar a ventarola do iraquiano 4 portas do lado do motorista, pois a minha quebrou a armação e o vidro.
Favor enviar para meu e-mail quem souber onde posso encontrar.
[email protected]
Eu tenho um passat village GL (duas portas), mas todo acabamento interno é do LSE vinho (iraquiano). Sou apaixonado por ele. O carro fica na porta da casa da minha mãe (na rua literalmente), quando vou até minha cidade natal gosto de andar nele, é simplesmente o máximo. Tenho um Gol Bola GLI 1.8, e estou louco para vendê-lo já fiz até promessa e ninguém quer, mas o passat, todo dia que chego recebo ofertas (olha que ele nem está perfeito, tem alguns detalhes pra catar). até mais.
Caso alguém queira receber mais fotos dos meus Iraques, é só mandar um mail: [email protected]
O Passat da foto é mais um brinquedo de Fernando Almeida, que tem outro Passat Iraque e uma coleção linda de Gols GTi´s.
Abraços,
Rodrigo.
ps. Será que ele gosta de VW ? rs.
Beleza André
É que eu vi o teu Passat no evento do Museu do Exército e ele tinha 5 marchas e volante do Santana CD, ou do Pointer, de 4 bolas e achei que o motor fosse 1.8 tb.
Verdade… Nem radiador de óleo do câmbio (existe?), muito menos modelos movidos a diesel. Convenhamos, ter carros a diesel em um país onde a gasolina era mais barata que água não tinha qualquer vantagem.
A VW produzia Passat diesel sim (a Kombi diesel usava este motor), porém não era para o Iraque.
Carlos, meu LSE é vermelho sim mas não tem mecânica do Pointer. Usa o mesmo motor 1.6 MD-270 dos Iraque, só o câmbio que foi trocado pelo antigo proprietário por um de 5 marchas.
Radiador de óleo no câmbio????
De diferente eles vinham com radiador (do motor ) em cobre, mas nada de radiador de câmbio…
Engraçado como nessas histórias do pessoal surgem ilusões
Eles tinham até radiador de óleo do câmbio, por causa do calor, e alguns eram movido a diese, por isso que fizeram algumas saveiros à diesel. Meu tio levou muitos deles para o Iraque, chevaram a dormir dentro do carro de tanto frio que fazia a noite..
Ainda monto um azul desses com o interior cinza (contrariando o colega abaixo, acho que o azul nunca teve interior vermelho) com a mecânica do Pointer…
Caretinha por fora e o capeta por baixo…
Acho que o do André Passatovski tá assim mas é vermelho…
Tenho um branco .
Quebrei a ventarola dianteira do lado do caroneiro , e nâo consigo encontrar em lugar nenhum outra para trocar .
Se alguém souber de uma(pode ser usada em bom estado), peço a gentileza de me informar .
Meu e-mail é:[email protected]
Grato
FG, eu tive um azul igual da foto com o interior na cor bordo…..
Eu tive um TS 79. Foi meu primeiro carro, que comprei em 1990 do meu irmão mais velho. Aquele carro tinha história pra contar que daria um livro. Motor era 1.5 de outro passat. Mas andava pra caramba. Foi nele que eu aprendi algo que sei sobre mecânica automotiva.
Tive um, bege com interior caramelo, lindo.
Um carrão, tenho saudades!
Eu tive um vermelho por dentro e por fora. O motor era o MD 270 com cambio longo com 4 marchas. Coloquei um de 5 e ocarro ficou maravilhoso.
Eu tive uma vizinha que teve um branco.
Lindo mesmo!!!
Meu pai teve 2, mas nenhum era iraquiano, um 79 e outro 82, olha era um carro, e sem duvida o melhor motor da época AP.
É triste, liga a Tv, todos os dias existem atentados que vitimam centenas de pessoas no iraque, e sempre a um passat espatifato pelas bombas.
Estes Passat chegaram ao mercado brasileiro porque em 86, com o plano cruzado e a estabilidade (???), a classe média se atirou a comprar carro, pagando ágio adoidado, então o que as fábricas largassem nas concessionárias era venda certa. Aí a VW resolveu destinar alguns (muitos) para o mercado interno, que é melhor do que fazer todo um processo de exportação. O azul era o único que não tinha interior vermelho, ocâmbio era 4 marchas e o motor era a geração anterior do usado naquele ano na linha VW.
Sei onde tem um, na mesma cor desse da foto, nunca reformado, com 120 mil km, mas quilômetros mais feitos nas costas do dono que no asfalto, pois do jeito que o senhor cuida dele deve carregar no colo.
Está todo perfeito, principalmente o interior, mas enquanto me mostrava, nem falei sobre comprar, pois não tenho grana nem para sonhar com isso.
Duvido que venda, deviam ver o brilho nos olhos do velho ao falar do carro. Fez capa para não estragar os bancos, cuida muito, mas usa sempre.
André,
O LSE 83 da minha mãe era de exportação, cheio de decalques com inscrições em Inglês ou Alemão, nem me lembro direito. Mas era um carro sensacional, simplesmente um TS de 4 portas. Deveríamos ter guardado o carro. Eu acho os 83 mais bonitos que os seguintes que tinham parachoques integrais de plástico.
O carro foi adquirido diretamente da VW através de um parente que era amigo de um diretor.
Tive um Passat TS 81, verde abacate, %!@$&@#carro!!!! Tinha marcador de pressão do oleo, amperimetro e outras cossitas mas….no painel tinha as argolas da Audi (Isso em 1981)
O mais raro desses Iraque é o cinza prata, poucos foram produzidos, já no final do contrato, vi um desses já meio judiado pelo subúrbio do Rio dia desses.
É um ótimo carro, pra quem não sabe ele tem um aquecedor interno digno de forno de padaria, pois no deserto faz frio também, o trocador de calor dele costuma dar problema pois por aqui se usa pouco o acessório, geralmente vazando líquido de arrefecimento pra dentro do carro.
No mais um carro robusto e eficiente, estranho não terem virado táxi na época, pois a relação custoXbenefício era bem interessante, será porque ainda não existiam as isenções fiscais?
Realmente um carro inesquessível; meu pai teve um LSE 79 branco, era igual ao TS até o console com 3 instrumentos (relógio, amperímetro e voltímetro; o vacuometro veio nos modelos posteriores). Acho que foi o 1º carro nacional com encosto para cabeça nos bancos trazeiros. Ar condicionado de série. O motor tinha um carburador alemão com uma boca em forma de elipse, eram poucos os heróis que sabiam sua regulagem; quando afinadinho, era muito econômico, mas andava demais (mesmo em comparação aos dias de hoje). A caixa de 4 marchas era perfeita. Bons tempos estes que a VW jamais repetirá.
é o carro bomba preferido nos dias de hoje por lá….reparem nas noticias….brincadeira gente!!!!
Certamente não sou eu que virei aqui pra dizer que não gosto desse carro, hehehe…
Já tive um Iraque 86, que infelizmente tive que vender há quase 10 anos, e atualmente um dos meus Passat é outro Iraque, porém 1987, vermelho, que é meu carro de uso diário e me leva todo canto. Foi o Passat mais “pesadão” que a VW produziu, porém o mais confortável para o uso frequente.
Apenas mais um pequeno comentário. Foram cerca de 160 mil unidades do Passat exportadas para o Iraque, desde 1983 (modelo ainda com pára-choques cromados e painel antigo) até 1988. Alguns desses carros atravessaram as fronteiras iraquianas e foram parar em outros países do Oriente Médio.
A “sobrevivência” de tantos Passat no Iraque mesmo estes carros tendo entre 19 e 24 anos e sofrendo todas as adversidades daquele país (não só climáticas ou da guerra, mas certamente a falta de manutenção adequada) demonstra a resistência e a qualidade que estes carros tem…
Faltou indicar o site do Passatovski, mas eu indico:
http://www.hpdopassat.com.br
e
http://www.hpdopassat.com.br/forum
Foram 100.000 Passats versão Iraque, trocados por Wolfgang Sauer por Petroleo de Saddam que a VW vendeu a Interbrás, subsidiária de Comércio Exterior da Petrobrás, numa grande negociata onde todos ganharam e nós mais uma vaz, pagamos a conta
Olá Flávio, isso me lembra meu GTS Pointer 86. Tinha até um emblema no painel, que não sei se era original de fábrica, com a inscrição Shalom. E o relógio no console com a pressão do óleo então. Coisa rara hoje em dia. Ah, parabéns pelo Limite. Uma rara opção de ouvir comentários não “Globais”.
Minha mãe teve um LSE 4 portas 1983 – imediatamente anterior à série Iraque -, parachoques cromados com polainas de plástico preto, motor idêntico ao do TS, 4 marchas, . O carro era lindo, azul marinho com interior cinza-prata, e foi comprado direto da VW. Era carro de diretoria. Vendemos porque não tínhamos espaço para guardá-lo.
Bonito mesmo eram os bancos em couro na cor vinho… Tempos atrás, vi na Internet um desses a venda… E em ótimo estado!
Meu pai teve um vermelho, era melhor do que os “outros” nacionais, meu velho era louco por Passat teve 4 incluindo o Iraque.
Tive uma namorada que teve um “sheikinho” (carro, não amante, seus tontos) . Vermelho, com estofamento bordô, que o cachorro dela rasgou inteiro. Nào andava muito, mas tinha um ar condicionado que produzia frio siberiano. Era bom pra namorar !
Assisti a uma palestra do Wolfgang Sauer qdo presidente da VW, e ele contando como fazia para vender ni Iraque, o cara ia pra lá de pasta na mão. Qto será que custa um lá no Iraque hj.? FG, nenhum conecido colecionador naquelas bandas?
O mais lindo era o branco com interior vermelho.
A Bomba vinha opcional ou como ítem de série???
Credo !!!
A Bomba vinha opcional ou como ítem de série???
Credo !!!
reza a lenda que os Iraquianos tombavam o Passat para trocar os pneus. não sabiam da utilidade do macaco…. e pensar que lá é o berço da civilização.. o terrinha amaldiçoada
Um colega de trabalho teve um: a pintura queimou toda (era este azul da foto). E não dá para comparar o sol de Brasília com o do Iraque
Certa vez você comentou aqui sobre este Passat e ainda havia colocado uma foto que veio de lá. Muito legal.!!
Bons tempos. Pena que a VW não faça mais carros bons antigamente. Quando a TV passa imagens do Iraque, ainda hoje aparecerem os nossos Passats. E lá a vida é dura, atentado a bomba, bombardeios, guerra civil, etc..
Eu tive um branco, até hoje guardo excelentes lembranças dele. Otimo carro.
tive um 86 com motor 1.6 que ao ligar o ar o motor perdia aprox 50 por cento da eficiencia
agora o acabamento interno era digno de fusion
jose carlos
sete lagoas