Emerson em Buenos Aires
SÃO PAULO (correu ou não correu?) – Desafio para a velha guarda do blog. Cacá Vita manda as fotos escaneadas de antiga “Quatro Rodas”. É o Emerson, todos notaram. Num Porsche 917, todos também notaram.
Mas a participação dele nessa prova, 1.000 Km de Buenos Aires, 1971, foi polêmica. Quem souber que conte. Se ninguém souber, depois eu conto.
Apenas confirmando, o companheiro de equipe do Emerson na Alfa P33 da Autodelta teria sido o Andrea De Adamich.
Alô Ubaldo e Pediatra, vão lá na matéria Ladaland dar uma força pro FG, ou pro Oscar.Definan-se
nao sei que polemica hubo en esta corrida, lo unico que digo, es que éste 917, fue alugado a una scuadra española, y que en carrera el porsche solo aguantó pocas voltas.
O Emerson acabou com esse carro,lá em Buenos Aires.
Acho que,depois,ele acabou comprando esse 917.Que ele teve um,teve.Só não sei se foi esse.
O Porsche 917 dos Fittipaldi – chassis 917-025 foi comprado da Equipe Zitro e correu em Interlagos na Copa Brasil de 1972 com Wilsinho, pintado de amarelo com patrocínio da Motoradio e com o chassis renumerado 917-024, chegando em 1º na classificação final. O carro esta na coleção Miles Collier (no Colorado, USA) pintado de azul com detalhes brancos como as pinturas do Team Salzburg. Se não me engano, o 917 verde era o 917-10 chassis 917-10-001 que o Wilsinho correu em algumas provas do do campeonato Intersérie de 1973 patrocinado pela Uniroyal.
Só complementando, tenho certeza quase que absoluta de que os irmãos Fittipaldi chegaram a ser proprietários de um 917 que chegou inclusive a andar no antigo Interlagos, por ocasião da Copa Brasil, acho que em 1972. O carro era verde claro e foi nele que dª Juze desmaiou conforme citado por alguém aí em baixo. Caso alguém saiba qual o fim do mesmo, favor informar!
Bom Dia.
Zé Maria
Caique,
Só relembrando: o Berta LR havia sofrido dois sérios acidentes: um, duas semanas antes, com o próprio Orestes Berta ao volante. Outro, uma semana antes dos Mil Km, com o co-piloto de Luis di Palma, Oscar Mauricio Franco, que luxou uma clavícula, impedindo-o de correr. O jornal La Razón, patrocinador e principal financiador do projeto Berta LR, sugeriu Carlos Marincovich ou Edoardo Copello, pilotos de Turismo Carretera. Berta optou por Marincovich.
Escolha acertada: nos três dias oficiais de treino a dupla Di Palma-Marincovich duelou mano-a-mano com o 917 de Brian Redman-David Piper e a Alfa T-33 de Andrea de Adamich-Piers Courage. Carlos Marincovich chegou a virar o segundo melhor tempo mas foi superado nos momentos finais pela Alfa T-33. Na corrida, largou Di Palma em terceiro, à frente da Matra MS 650 de Beltoise/Pescarolo, mas logo nas voltas iniciais abandonou por vazamento de combustível.
Grande corrida fez a dupla uma semana nas 200 MIlhas de Buenos Aires, um duelo épico entre Marincovich e Rolf Stommelen (Alfa T-33) na primeira bateria. Marincovich coloca o carro em segundo na primeira classificatória. Di Palma larga e mesmo perdendo uma marcha, termina em terceiro, depois de violento combate com o 908 de Masten Gregory e a Alfa T-33 de Nani Galli. Na segunda bateria, Marincovich foi vítima do train violento de Di Palma na bateria anterior, o carro apresentou problemas, terminando por sofrer um acidente. Outra coisa interessante nesta corrida: foi o primeiro triunfo da Alfa T-33 no Mundial de Marcas com De Adamich-Piers Courage, desde as vitórias no início dos anos 50.
Sds.
Em tempo: O Jornal era o La Razon, por isso o LR …Berta LR.
Juca e Ike,
O Berta Protótipo, quando arrebentou fazendo um grande treino tinha como piloto o Luis Di Palma e era patrocinado pelo jornal de maior circulação na Argentina naquela época, o qual não me lembro o nome…La Nacion, La Republica ou algo parecido.
Ike, grande lembrança!
Mas creio que a participação do Berta LR-Cosworth foi nos Mil Km de 1970, quando Carlos Marincovich fez o terceiro tempo e não o primeiro. O carro ficou algumas voltas na pista, mas abandonou logo por vazamento do tanque de combustível.
Um abraço,
Em muitas mudanças de endereço, perdi muitas Quatro Rodas mas, ainda tenho um bom número delas, inclusive as de número 1 e 2.
Pessoal.
Aprendi mais uma com vocês dessa estória do Emerson em 71. Mas até agora não vi o porquê do flávio ter denominada a participação como ” polêmica”…
Será que foi porque ele debulhou a alfa ?
Ou pelo acidente do beltoise?
Abraços.
Aos mestres da memória,
Eu tinha esta revista e se não me engano quem fêz a pole nesta prova foi um protótipo do Berta, quem se lembra?
Polêmico, por favor , continua a tomar o seu todinho e deixa quem sabe falar.
prova do mundial de marcas de 71 grupo 5 da fia…….acibente fatal de inazio giunti numa ferrari 312, e jean pierre beltoise com matra…..esse carro que o emmo correu era de propriedade do espanhol principe de bragation……..
abraços…….artur
Cara, a única coisa que você conseguiu foi passar recibo de panaca. Ninguém precisa te aguardar, não. Vaza!
Viu porque uso nome Polêmico.É para agitar.Consegui e todos ganhamos com isso..Senão é aquela mesmisse de babação e puxa saquismo.Me aguardem.
Grande Juca,
Bem lembrado, Alex Soler Roig, sócio do Jorge de Bragation na Scuderia Nacional e ambos participantes da Copa Brasil de 70,ambos de Porsche, um de 910 e outro de 908. O Soler Roig ainda andou de F1 na Marlboro BRM em 71, num dos 4 carros que as vezes eles, BRM, alinhavam num GP, se lembra?
Chiii Marquinho, foram mexer com os ômi.
Se esse cara visse Mestre Joa desfiando de cabeça corridas e carros dos anos 60 e 70, Rodrigo Mattar e seu conhecimento enciclopédico de sport-protótipos, o Pandini enumerar chassis e corridas de Fórmula Um dos anos 80 e 90, isso sem falar do Romeu Nardini, Caique, Ceregatti, Jonny´O, Brandão, Ibsen, entre outros matuzas daqui, pensaria duas vezes antes de dizer tal asneira.
Já se vê que o cara não é do ramo…
O Emerson bateu com a Alfa P33 com que correria nos treinos e então foi convidado para correr com o Porsche 917 junto com “El Lole Reutemann”.
Polêmico,
Sem querer causar polêmica, não é muita memória não, é so gostar do assunto e ter a informação correta. Livros, revistas, internet. Só pesquisar. Como já foi dito, as fotos vem de uma matéria da Quatro Rodas nº 128 de Março de 1971, páginas 130 a 133. Sobre a Alfa e o acidente do Emerson a Quatro Rodas nº 130 de Maio de 1971 páginas 122 a 126 fala tudo. É só ler. Você vai ver que não é invenção. Matamos a cobra e mostramos o pau.
Essa turma aí em baixo ta escrevendo inventando ou repassando de alguma revista ou tem memória fabulosa ou o que é que é.Acho muito detalhe para algo ocorido em 1970.A menos que tenham participado do evento.
Parabéns a todos pela verdade ou pela criatividade.
Vi uma vez um depoimento do Emerson, num programa do Discovery Channel, falando sobre o 917.
Ele disse que levou a mãe para “passear” no carro numa pista (se não me engano Interlagos) querendo assustá-la um pouquinho com a performance, e por mais que ele acelerasse ela seguia quieta… Quando ele parou o carro descobriu o porquê: ela havia desmaiado !(risos)
Minha paixão pelo 917 se solidificou nessa época: Emerson escreveu para a 4Rodas sobre esta experiência e descreve o carro de uma maneira que não tinha como achar menos que maravilhoso.
Para quem ainda guarda suas 4Rodas, é ali por Março de 1971.
A Alfa seria dividida com Toine Hezemans, pai do Mike Hezemans que eu e Mestre Joca vimos correr de Spyker nas Mil Milhas este ano.
Lembrou errado Ceregatti.
Só complemantando as informações da rapaziada: Emerson havia sido convidado pelo Team Autodellta, como uma peparação para uma posssível participação na temporada de 1971. Nos treinos, bateu devido a um pneu dianteiro furado, quase no mesmo local em que Peterson havia batido outra T-33/3, também por um pneu furado. Motivo: farpas de aço, deixadas pelas escovas idem utilizadas para limpeza da pista. Sem carro para correr, seus patrocinadores (Banco do Com. e Ind. do Est. de SP) negociaram a participação de Emerosn no 917 de Alex Soler Roig, em dupla com Reuteman.; O argentino, que viria a se sagrar vice-campeão mundial em 1981, em 1971 era um mero pretendente ao cenário mundial, tendo disputado o Europeu de F-2 com um Brabham. Nesta corrida largaram em nono lugar (coisa de uns quatro segundos atrás do pole) e chegaram a andar em quarto,até quebrarem. Tenho a foto do momento da quebra em algum lugar, basta encontrar…
um acidente nos treinos, a Alfa 33 destruída e a participação com um 917. O destaque maior foi o horroroso e fatal acidente com a Ferrari de Ignazio Giunti e o Matra de Beltoise que estava sendo empurrado na pista perigosamente pelo francês.
Falou bem i Ibsen. O Emerson iria de Alfa Romeo e nos treinos de Sexta destrui a Alfa, aliás não sei coimo não sifu, porque não sobrou nada do protótipo, aí foi convidado a correr com o Lole num Carro da Scuderia Nacional do Jorge de Bragation, Chegaram a andar em 6º durante a prova, mas tiveram problemas.
O Fittipaldi participou dos 1000 Kms de Buenos Aires de 1971 com este Porsche 917 chassis 917-018 da Escuderia Nacional CS (espanhola) junto com o Reutemann – largaram em 11º e abandonaram a prova com a embreagem quebrada na volta 43. O carro está muito bem conservado nos USA e participou do III Rennsport Reunion em Daytona no princípio de novembro todo branco com o Nº 7. O carro que o Emmo bateu nos treinos foi uma Alfa Romeo T33/3 da Equipe Autodelta, se não me engano por causa de um pneu estourado. Iria correr em dupla com Toine Hezemans.
Eu tenho essa revista por aqui, depois tenho que procurar… Eu acho que foi nessa corrida aquele lance famoso do Beltoise de seguir empurrando sua Matra de um lado para outro da pista para chegar aos pits e foi acertado pela Ferrari do Giunti que veio a falecer com o carro em chamas.
Curioso também é que o livro do Beltoise vem com uma foto dele dessa corrida.
Eu lembro, eu lembro !!! Nos treinos o Emerson bateu e destruiu a 917, foi uma panca daquelas.
Não sei como participou da prova, ou se pagou a conta da bagaça…
Errei, FG?