MotoArt – 3

SÃO PAULO (e terá 3 cilindros) – Mais uma da série de motos campeãs de design, enviada por Mestre Mahar, com legenda original de fábrica. Enjoy.


Esta moto foi guiada por praticamente todos os grandes pilotos ingleses dos anos 50 e 60. Mesmo sendo da série produzida entre 1948 e 1963, este modelo chegou a vencer a competição de Supeprix de 1989 em Brands Hatch.

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Eurivaldo Junior
7 anos atrás

Ao Amigo Cristiano,sim sei do destino da 7R do Florençe o motor original está com uma pessoa e a moto com o motor 500 que estava nela com outra,seu nome não me é estranho talvez te conheça. abraço

Vicente Miranda
Vicente Miranda
16 anos atrás

AJS-7R – Boy Racer – 350 cm3, 1 comando de válvulas no cabeçote acionando 2 válvulas, na sua versão inicial. Comando acionado por corrente, como pode ser visto na foto.

Outras versões especiais foram construídas apenas para a equipe de fábrica, como a que levou Rod Coleman à vitória no Juniot TT (350 cm3) da Ilha de Man em 1954, que tinha 3 válvulas por cilindro (2 de descarga e 1 de admissão), cada uma acionada por um comando independente, o da admissão acionado por corrente, que por sua vez acionava os dois das válvulas de descarga. Uma outra versão foi construída mas nunca participou de competições, em que o acionamento por corrente foi substituído por um eixo vertical e engrenagens cônicas, como nas Norton Manx.

O quadro era de tubos de cromo-molibdênio de seção oval buscando leveza e rigidez. Os tambores de freios eram de liga de magnésio.

Era a mais competitiva da categoria em sua época, preferida por pilotos particulares. Sua performance superava as Norton Manx 350 cm3.

E para informação dos blogueiros de plantão, havia uma aí em SP, de propriedade do piloto-mecânico inglês Edwin Florence (na verdade sul-africano de nascimento), cuja oficina minúscula próximo à Av. do Estado era “o point” de reunião dos aficcionados por motos inglesas todos os Sábados. Só que Florence retirou o motor 350 (estava com balancim quebrado) e instalou um de AJS 500 (idêntico ao da Matchless 500) de comando embaixo, brabíssimo, que andava mais que minha Triumph Bonneville 650.

Florence não vendia a moto por dinheiro algum e dizia querer ser enterrado junto com sua 7R. Soube-se que teria ido morar na Austrália junto com sua única filha.

Eurivaldo C. Junior
Reply to  Vicente Miranda
10 anos atrás

Caro amigo só hoje vi este comentário.muito poucos se lembram do Florence. fui o unico que teve o prazer de trabalhar com ele e o ultimo a correr com uma moto ingleza em interlagos. na época preparamos ela eu e o Florence na oficina dêle ,já na Rua João Leite. não na antiga na Visconde de Parnaiba.Florence tem o meu respeito e admiração até hoje (êle faleceu aqui mesmo no Brasil) quanto a filha Marlem, ainda mora na mesma casa. Florence realmente nasceu no Cairo filho de Escoceses da cidade de Aberdin. morou na Escócia por muitos anos antes de voltar ao Cairo e vir para o Brasil após a guerra. em minha ultima visita a Inglaterra estive na cidade em que a familia dele vivia alias ainda tem parentes vivos.Foi uma pessoa que tinha um conhecimento mecânico prático e tecnico impressionantes devo muito a êle. um abraço Eurivaldo Junior

Marcelo
Marcelo
Reply to  Eurivaldo C. Junior
8 anos atrás

Eu vi a AJS do inglês funcionando. Ele dizia que dava pra contar as explosões do motor em marcha lenta. Tive uma Triumph TT 250 de 1969, em 1980. Na época o inglês tinha um fusca vermelho que por falha do freio de estacionamento lhe machucou a perna. Em sua oficina estava recusando serviços mas disse que iria consertar minha moto ( que estava funcionando sem uma guia de válvula) pois quando eu passasse na rua as pessoas veriam como funcionava bem um “motorçaiclo fabricado no meu Pátria”. Saudades.

Cristiano R. da Luz
Cristiano R. da Luz
Reply to  Eurivaldo C. Junior
8 anos atrás

Salve Flávio. Achei hoje o comentário do Eurivaldo C. Junior. Eu tenho uma Norton Dominator 500cc 50, uma Norton Comando 750cc 74 e uma Panther 600cc 49. Eu também conheci bem o Mr. Edwin Florence, com quem conversei muito. Sempre que precisei ele me ajudou. Ele era ótima pessoa, excelente piloto de motocicleta, mecânico aplicado, e com estórias incríveis. Eu tinha idéia que depois que ele saiu da Visconde de Parnaíba tinha ido para outro local, antes da João Leite. Viajei durante anos e acabei perdendo o contato com ele. Será que o Eurivaldo sabe que fim levou a AJS do Mr. Florence? E o vasto material que o “Inglês” tinha em sua oficina? Será que sua filha Marlen não vendeu para alguém? Tenho saudade do tempo em que o visitava para bater papo, pedir orientações, comprar alguma peça usada, etc. Ele foi a pessoa que melhor conhecia motocicleta inglesa que já encontrei.
Cristiano R. da Luz

Bianchini
Bianchini
16 anos atrás

A pintura lembra as clássicas Lotus JPS.

Eric
Eric
16 anos atrás

Legitima “cafe racer”.

José Luiz
José Luiz
16 anos atrás

Até hoje ela inspira motos modernas de estilo “retrô”.

Será que foi daí que tiraram a inspiração para a pintura da Lotus preta do Emerson?

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
16 anos atrás

Gomes, vai ser 380, 550 ou 750? Minha predileta é a 550, talvez por nunca ter visto uma 750 ao vivo, talvez por não ter aquele radiador um tanto dissonante escondendo o motor…