MOTOLAND (QUARTA)
SÃO PAULO (o que se come na Javari?) – De volta com a velha e boa “Motoland”, abastecida pelo Veloz-HP, que conta, sobre a Puch aí embaixo (aqui no Brasil, era só motoneta…):
Ela retrata a moto com a qual um dos maiores pilotos da história do motociclismo de velocidade despontou no cenário mundial, em meados dos anos 60: o finlandês Jarno Saarinen. É uma Puch 250 primorosamente conservada e restaurada. É interessante dizer que o próprio Jarno fazia toda a preparação da máquina, pois, além de magnífico piloto, era também um exímio mecânico.
ACosta concordo com vc,quero andar de esportiva prasempre,Custom nem pensar!Começei em 77 com uma PUCH azul,e naquele mes estava saindo a resolução da CACEX q proibia a importação de motosnoBrasil,e,de uma hora pra outra as importadas,mesmo sendo modelo 76,passaram a ter ágio pq o preço era tabelado!
Vocês me fizeram lembrar de tanta coisa, vou ver se consigo todas.
Da primeira Gareli 3 marchas 50, AT3E 125 Yam, RD 125 (duas seguidas), RD 200, RD 350 (essa foi demais, a turma teve que tirar a fera do porta malas de um opala onde entrei com tudo, usando serra, eu (?) duas costelas e braço esquerdo quebrado), GT 380, CB550….acabou só voltei alguns anos depois em nova seqüência , RDZ 125, CBR 450, CBX, ZX7 (1998 acidente realmente grave, queda a …muito rápido, operação pinos arames e 2 meses no estaleiro e muitos outros fisioterapia) , ZX11 (não tava pronto ainda, dai … queda graças a deus sem grandes conseqüências, meu medico quase desiste de mim), GSXR 750 e agora …
Vou andar de esportiva ate não agüentar mais, desculpem, mas Custom nunca.
Obrigado por me fazer lembrar de tanta coisa.
ACosta
Putz, o Paulo Franco mandou legal. Paulo, olha isso. Outro dia, numa etapa do Paulista de Motocross, juntou, Scateninha, Roque Calmon, Negretti, e cia limitada. Imagina! Conversando com o Scateninha, lembrávamos do tempo do Ibira de quando ele tinha uma Suzuki TS 185 e do doido do Scatena com sua Suzuki 250 que encheu um poste uma semana depois que o Jacaré morreu. Nossa, essa da Puch amarela tirou do baú! E falamos tbm. do chupetinha, filho do Adalberto Ayres, que tinha as GT 750, o Chupeta Filho morreu outro dia.
Eu tive uma Maxi Puch, foi minha primeira moto (motoneta… ou qualquer coisa parecida).
Meu pai tinha as peças na oficina dele a muitos anos, mas tava sem o chassi, aí em meados dos 80 um amigo dele conseguiu nao sei como um chassi e meu pai montou a “poderosa” para mim… Infelizmente naquela mania descuidada das crianças não cuidei dela como deveria, e ela acabou se perdendo. É uma pena… tenho saudades dela.
O que se come na Javari? hehehehehe… tomaram um nabo do muleque….
O grande Jarno Saarinen começou
em corridas de moto no gêlo. Aquelas com pneus com “spikes”.
No ano em que êle pilotou as Yamahas de fábrica, detonou o Giácomo Agostini nas 350 e 500cc.
Nas 500cc, ele e o Hideo Kanaya
foram os primeiros pilotos das 500
4 cilindros 2t , da série que o King
Kenny foi campeão. Eu acho que os
melhores pilotos do mundo das décadas de 60 e 70, foram Agostini,
Hailwood, Saarinen , Roberts e Freddie Spencer
Pois é, Gustavo, tinha um cara da turma dos irmãos Scatena, que tinha uma motocross Puch 250 amarelona linda.
Ele ia sempre no Ibirapuera, quando dava para andar de moto por todo o parque e ficava empinando no gramadão ao lado das ruínas do Café Concerto.
A nossa turminha moleques, a dos ciclomotores fuçados, babava…
Isso, se eu me lembro bem, foi entre a Idade Média e o Renascimento.
Mas, aquela Puch era inesquecível!!
Paulo Franco
O grande Jarno Saarinen eu conheço bem!
É simplesmente o meu Anjo da Guarda, a quase uns trinta anos mais ou menos.
Sempre livrou a minha barra, quando eu, ainda moleque, esperava dar seis horas da tarde para andar como um débil mental nos congestionamentos de São Paulo pelo “corredor” entre os carros ou no circuitinho do relógio da USP, enfim, quando eu mesmo me perguntava “como foi que eu escapei dessa!”
E o meu Anjo de Custódia fez muito, mas muito mesmo nas pistas.
O tri campeão mundial das 500cc (sem controle de tração!) Kenny Roberts Sr., tido como o inventor da moderna posição de pilotagem, declarou no seu livro “Techniques of Motorcycle Road Racing” que ele só observou bem e simplesmente imitava o estilo de Saarinen.
Caro Dado Andrade, no início dos anos 2000, eu corri com um piloto de Curitiba chamado Oswaldo Ercole Jr. na cat. Superbike, aqui no Paraná.
Este que vc citou, deve ser o seu pai.
Não o tenho visto tanto, pois não corremos mais, mas assim que encontrá-lo, vou perguntar se correr era uma paixão de família.
Abraço,
Paulo Franco
Bonita a magrela… e na mão de quem entendia, mais linda ainda… sem contar que a combinação de cores (o verde do círculo e aquele vermelho na frente) ganha ainda mais pontos…
Agora, essa reserva de mercado de canoli (que é aquilo mais tradicional que se vende na Javari) só para os juventinos é sacanagem… bem que os caras podiam ter montado uma filial lá do outro lado, onde estávamos todos nós, lusitanos…
Jarno tinha a melhor patroa dos boxes da época, a linda e gostosésima Soili.
Um amigo do meu pai tinha uma Puch Cross amarela com o tanque de combustível mais ou menos nesse formato… interessante era que o tanque era de fibra de vidro.
Flavio, reforço o que já foi dito sobre a esfiha Juventus. Ótima !
Gostou do “canole” que levaram do Juventus?
Perto da Javari tem o Di Cunto. Imperdível!
Para quem quiser saber mais sobre JARNO SAARINEN e RENZO PASOLINI, dois dos maiores pilotos que o mundo do motociclismo já viu, basta acessar o site irmão http://www.gptotal.com.br, e na ferramenta de busca, digitar o nome do piloto e irá aparecer uma matéria muito boa que o pessoal do GEPETO fez. Alí dá para entender o quê o descaso com algo sério pode fazer. Ah, com certeza, RENZO PASOLINI, é o piloto favorito do FLÁVIO GOMES ( basta ver o perfil do piloto italiano).
Agora vai? TopGear dirigindo uma Renault… F1… acho que vale a pena postar ne http://uk.youtube.com/watch?v=digzhGl-xo8
Eu sonhava mesmo com a “maxi puch” quando era criança.
No Brasil Puch nao era so motoneta nao.No meu tempo de moleque aqui em Curitiba tinha um piloto chamado Oswaldo Ercole que andava incomodando os caras da 500cc,com uma Jawa 250cc,na Forca *Livre,ate que ele importou uma PUCH igual a da foto e Sumiu dos caras.Note-se que o Velodromo era em .Vou revirar meu bau na captura de fotos.Encontrando mando . Estou falando dos anos 50.SDS
Galera…nego bão era aquele que já venceu várias vezes a Isle of Man,corrida de rua que só com 3 bolas no saco para andar daquele jeito.
Não era o Mike Hailwood???
Conhecido como “O FINLANDÊS VOADOR”
No GP da Itália, em Monza, dia 20 de maio 1973, veio a fatalidade !!!
Na prova das 350 cc, a Benelli de Walter Villa vaza óleo na pista. A organização da prova, não deu importância ao fato, e além de não limpar a pista, não sinalizou o local !
A largada das 250 foi logo em seguida… Na primeira curva, aconteceria a tragédia !!
Renzo Pasolini liderava o grupo, com Saarinen colado ! Pasolini derrapa e cai … Saarinen não consegue fazer nada e acerta em cheio o italiano !
Dezenas de pilotos vão para o chão … motos em chamas … um tumulto !
Pasolini e Saarinen tem morte instantânea !! Muitos pilotos feridos gravemente !
Era o fim de uma carreira … de um campeão …
Foi o 1º piloto oficial Yamaha a morrer numa corrida ! A Yamaha, em luto, retira-se da competição ! E Monza nunca mais veria uma competição de motociclismo !
Obs: Anos depois o motociclismo voltou em Monza, após uma rigorosa vistoria.
http://www.motosclassicas70.com.br/
Sorry, é Visconde de Laguna, travessa da rua da Mooca. É pertinho
Na rua Visconde de Inhaúma, coma qualquer coisa no Esfiha Juventus, é bão demais.
PS: Tem algo errado no novo blig. Não da mais para rolar a página com o teclado, mas o visual ficou show.
Pra quem já está entre os 40 e 50, e respirava motos nos anos 70, Jarno foi uma inspiração…
ficou bem mais legal essa nova cara do blog, hein? parabéns!
Para mim o maior ao lado do Doohan.
Este sujeito revolucionou a forma de pilotar as motocas com uma abordagem mais racional primando pelo aproveitamento do conjunto, lembrando muito a atitude do grande Ruan Manuel Fangio.
Sem contar que ele era engenheiro de motores formado pela Universidade de Helsink, salvo engano.
Bela Foto, parabéns…
hehehe
Fui a SP no dia 24, e, lendo a Folha, tinha uma matéria sobre o CANOLI, canudinho italiano vendido na rua Javari.
Parece que só tem lá…
Ô inveja!
Veloz, meu querido amigo.
Que oportuna e justa lembrança!!!
O engenheiro Jarno Saarinen, um dos maiores nomes do motociclismo mundial.
Aquele que rivalizou com o inesquecível Giacomo Agostini.
Aquele cujo um aficcionado italiano lhe rendeu homenagem, dando o seu nome ao filho, que veio a ser piloto de F1 (dos fraquinhos, é verdade).
Aquele que morreu tragicamente junto com o saudoso Renzo Pasolini, num acidente terrivel em Monza-73.
Enfim, Jarno Saarinen: Um mito que merece todas as lembranças e homenagens.
Abraços.
Nick B.
Grande Jarno Saarinen, que deu seu nome ao não tão grande assim Jarno Trulli.
Na Javari se come um treco italiano, doce, com aqueles nomes típicos, que é bem gostoso.
Corrigindo…a Bichinha….
Também na ladeira era 80 KM/H fácil!!!!!
hahahahaha
O eximio mecanico aqui colocou uma coroa de Puch na extinta Mobilette e a bichina não subia mais ladeiras…..que m…..!!!!!!