Mundo de papel

SÃO PAULO (chama o martelinho) – Carrinhos de papel, vocês sabem, eu adoro. Porque dá para montar e colocar na estante. E se resgar, imprime e faz outro. Mas carrinho é troco de ônibus quando a gente vê miniaturas de cidades inteiras feitas de papel. Como neste museu alemão, dica de Fábio Ponciano Pappel.

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Viih ♥
Viih ♥
15 anos atrás

Linha de Produção do papel.

Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos.
Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, e assim produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado.
O principal processo químico é o Kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e sulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste processo é que o licor escuro também conhecido como licor negro que é produzido pela dissolução da lignina da madeira. Este licor deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e mal-cheirosos e grande carga orgânica. O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica. O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inglês “elemental chlorine free” (usam dióxido de cloro) ou totalmente livres de cloro conhecido como TCF do inglês “total chlorine free” (usam peróxidos, ozônio, etc.). Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar quanto a qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebra um grande paradigma no setor que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.

Jackie
Jackie
16 anos atrás

Fabrício valeu a dica, visitei o site e vi tds as animações, e adorei ” Era uma Vez “, trabalho fantástico !

Fabrício Passos
Fabrício Passos
16 anos atrás

Pessoal, conheço um ótimo escultor em papel. O cara é professor na Escola de Design da UEMG em BH. Esse é o blog do cara: http://marcelobicalho.blogspot.com/

Jackie
Jackie
16 anos atrás

Origami é arte ” Japonesa ” de dobrar o papel.
A origem da palavra advém do Japonês:
ORI ( DOBRAR )
KAMI ( PAPEL )
Conforme foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi tornando-se menos caro, e o Origami, cada vez mais uma arte popular. Contudo, os japoneses sempre foram muito cuidadosos em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.
Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses.
Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar-se-ia para a América do Sul. Com as rotas comerciais marítimas, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Origami na Alemanha
Friedrich Froebel (1782-1852) foi o fundador do Movimento Kindergarten que iria introduzir as dobragens de papel nas actividades pré-escolares. Porém, estas seriam desenvolvidas principalmente pelos seus seguidores, após a sua morte.
O Movimento Kindergarten foi levado para o Japão por uma senhora alemã, obtendo considerável aceitação. As dobragens de papel eram ensinadas às crianças e fundiram-se com o tradicional Origami. Com efeito, muitos dos modelos eram semelhantes e o Origami foi trazido de casa para a escola.
Froebel nunca conheceu o termo “Origami” nem este foi alguma vez usado pelo Movimento Kindergarten.

Nowhere Man
Nowhere Man
16 anos atrás

Quando era criança, fazia naves de papel do seriado Galáctica. O papel, quando dobrado ou enrolado domodo certo, ganha uma resistência incrível. Certa vez os japoneses construíram casas provisórias após um terremoto, com tubos de papel enrolado, atados um no outro, formando assoalhos, paredes e forros – tudo suspenso em palafitas. Mas foram os chineses que inventaram o negócio.

Jackie
Jackie
16 anos atrás

A capacidade do ser humano é sensacional.
Muita perfeição, dedicação e paciência, uma verdadeira obra de arte.