ALGUMA COISA ERRADA
SÃO PAULO (não fiz nada!) – A foto é do blogueiro Rafael Ramos, que colocou mais em seu blog. Foi sua primeira vez em Interlagos para ver os carros antigos.
No fim do ano passado, largamos com 38 na última etapa da Superclassic. Na abertura deste ano, foram 25, um bom grid, ainda assim. Agora olhem para as arquibancadas.
Não tem alguma coisa de errado num automobilismo que tem mais carro na pista do que gente na arquibancada?
Roberto Brandão
Desculpe-me só estar te respondendo hoje, fiquei sem internet.
Entendi e assino embaixo tudo que falou.
Abração.
Pelo que o Rafael disse, não duvido, mas olhando, se não me falassem, acreditaria que o público estava no padock. Essa categoria é massa e se minha mãe não enfartasse eu correria com um Fusca ou Vemaget. Tambem sou fãm desses carros e agor sou seu fãm Gomes. Desejo dias melhores para a Superclassic.
Gostaria de complementar meu comentario abaixo . com mais nitidez ,sobre uma das possiveis causas do vazio do lado de fora da pista
Nos dias de hoje com tantas portas abertas para o interesse do ser humano ,a formação de opinião ou melhor o despertar do interesse das novas gerações para um esporte que como bem comentou o Dino abaixo as pessoas tem que ter algumas noções de entendimento, precisa ser fomentado de alguma maneira.Como exemplo ,programas de qualidade feitos por que gosta e entende do assunto transmitindo assim o “virus”.
Olhar os carros passando rápido na pista de corrida para quem não entende nada pode ser tão tedioso como ficar vendo os carros passando rapido numa marginal.
N minha opinião ,parece que tudo tem varias origens parecidas.
Amigo repórter.
Você deve ter acredito muitos projetos televisivos para programas sobre automobilismo.Alguém tem que tirar das gavetas
Salvem o futuro então.
Por exemplo
Programa Auto Esporte (rede Platinada) um repórter que se diz do ramo ,e que demonstra todo aquele entusiasmo e conhecimento para apresentar maravilhas como fez hoje com o Bugatti EB 110,e que eu na ausência de um programa melhor na manha de domingo resolvi conferir .
Comentários técnicos:
O motor “traseiro” ocupa toda a traseira, e se você também quiser guardar a sua mala no compartimento da frente não vai ter lugar…
Amigo , era pra falar meia hora ao lado de um bólido como este Bugatti, historia, tradição técnica resgate da marca ,é lamentavel .
No fundo acho que tudo é a mesma causa que deixa autódromos vazios.A molecada agora ao olhar para um Bugatti EB 110 , já sabe que já foi o carro mais rápido do mundo mas deve ser uma @96%#4 pois não tem lugar para colocar as malas.
Apenas como mais um exemplo que logicamente avalio com conhecimento de causa quando fizeram uma reportagem com meu Short EX que ainda estava em desenvolvimento ,e que expliquei bastante durante o briefing que o carro havia sido dimensionado assim pequeno pois sua proposta era para desempenho, menor área frontal, o mais compacto possível como um racer como por exemplo os Alpine … reportagem criticou o espaço interno.. .Alem de criticarem a aceleração e o espaço de frenagem num carro que eu havia levado apenas para filmar estava totalmente desregulado eles gastaram quase um tanque na pista de teste ,e frearam continuamente o carro até atingir o fandig e derrubar os números.
O único elogio foi quanto a estabilidade pois a Alan Kodair deu este testemunho continuamente então não teve jeito teve de sair na reportagem.
No fundo parece que autódromos vazios
Tem diversas “raízes”.
Pessoal, gostaria de fazer um relato.
Apesar de aficionado, frequentador do Grande Prêmio, do GP Total e dos Blogs correlatos, não sou do meio automobilístico. Mas tenho várias histórias e situações envolvendo realizadores X público X “dirigentes”. Só que o meu meio (música/rock independente) exige, comparativamente, muito menos recursos técnicos/financeiros/infra-estruturais para que o que produzimos (discos, shows, festivais, etc). Não digo que nossa situação está boa, mas temos ótimos exmplos a serem seguidos em alguns estados (a “Monstro Discos”, de Goiânia, é um exemplo de iniciativa bem sucedida, não dou os detalhes porque a história é longa. Muito interessante, mas não vou encher o saco de vocês). Esse pessoal tem conseguido fazer grandes eventos e reunir ótimos públicos sem o apoio oficial dos nossos “dirigentes” e da grande mídia. Isso eu digo no Brasil todo (Goiás, Mato Grosso, Acre, vários estados no nordeste ). Alguns (não são todos, sejamos realistas) tem alcançado sucesso e longevidade tais que obrigaram a mídia convencional, patrocinadores, os “dirigentes” e o poder público a tomar conhecimento, noticiar (que é diferente de divulgar, mas já ajuda), apoiar oficialente. Talvez algum colega aqui do blog tenha conhecimento do volume e qualidade de música que se produz à margem do mercado oficial de rock/música brasileiros.
Mas acho que pro automobilismo o caminho é outro. Vocês, que são os realizadores de fato dos eventos a motor, não têm condição de comer pelas beiradas, como o povo da música independente tem. Pelo que tenho percebido nesses anos de visitas aos nosso sites sobre corridas de automóveis, vocês precisam do apoio das respecivas confederações, precisam da chancela oficial, precisam de patrocinadores.
Vocês precisam quebrar essa continuidade nas federações de automobilismo. E vocês sabem o trabalho que isso demanda, os riscos envolvidos, e a dificuldade de conseguir pessoas dispostas a isso tudo.
Caramba, toda a sorte do mundo pra vocês.
Sidney,
Em momento algum você discordou do meu comentário. Tenho a mesma opinião que você.
Acho que me expressei mal, da forma como coloquei as palavras.
As coloquei com o pensamento dos atuais mandatários do automobilismo de quem ouvi EXATAMENTe o que coloquei.
Público exige cumprimento às normas do Estatuto do Torcedor;
Público demanda mais serviços;
Público demanda mais despesas;
Público dá trabalho.
Se a inscrição dos pilotos e alguns patrocinadores cobrem os custos, para quê público?
Só para dar mais trabalho!
Juro que ouvi isto do vice presidente da federação!
E foi isto que tentei passar no comentário anterior.
A mentalidade dos caras é absurda!
Por isso, não fazem muita promoção, pois gera “despesa” sem garantia de retorno.
Então, ficamos assim que está bom.
Ah! E tem mais : público pode começar a exigir melhorias e questionar fórmulas e campeonatos. Para quê arriscar isto?
Você que foi um dos ícones de nosso automobilismo, quando fazia-se fila e pagava-se cambista para se assistir a uma corrida, cujo valor do ingresso era igual ao de um jogo de futebol (cerca de 10 dólares, à época), pode estranhar estes desmandos.
Mas, sendo a pessoa culta e preparada que é, sabe muito bem que não existe a menor vontade de se promover o esporte, a não ser que a Vênus Platinada lhe dê destaque, nos termos dela.
Enquanto isso, segue o cortejo…
Como a TV transmite uma corrida de bicicleta e não transmite a mil milhas ou uma etapa do paulista de velocidade??? , se alquem duvida do facínio que um carro de corrida exerce sobre aspessoas experimente fazer um desfile com meia duzia estes carros na rua e tera a resposta Asprovas não tem divulgação por que isto favorece de algun modo os donos da situação , só isto. E respondendo ao amigo ai embaixo que disse que automobilismo é um esporte de “velhos ” .Eu digo a ele que automobilismo é um esporte de gente inteligente pois vc precisa ter noçoes basica de fisica e quimica por exemplo para entede-lo melhor pois perceber quando uma bola passa por uma risca e toca numa enorme rede é facil e qualquer criancinha sabe disto . Nós escolhemos o automobilismo não fomos escolhidos por ele Uma pergunta pra o “amigo” ai embaixo :Se não gosta de automobilismo o que esta fazendo aqui no blog? pois não sei se percebeu o assunto que predomina por aqui é automobilismo.
Tragam a “bagaça” para o RS que lotamos Tarumã e Guaporé…
A entrada grátis tem um propósito. Se cobrarem vão ter que fazer a contabilidade e a prefeitura vai descobrir a merreca que pagam de aluguel. É dez vezes menos do que para uma empresa.
Automobilismo virou esporte de velhos. Não sei o que aconteceu, mas só tem velharada nos boxes. Isso é péssimo, mostra uma atividade doente, virou jogo de bocha.
fórmula perfeita :anuncia que todos que forem ao autódromo poderão dar umas voltinhas pelo circuito em pequena velocidade depois da corrida….vcs já tem todo o aparato de segurança ,não custa nada tentar
Faltam estrutura, planejamento, organização e divulgação, só isso…
Estamos no Brasil, Bom Dia.
Minha leitura:
Incompetencia contumaz.
Falta de visão.
Zero de paixão.
Notória má fé.
Malversação do poder.
Essa mistura de fatos se arrasta por todo o sempre.
Sejamos realistas: Essa triste realidade não vai mudar, definitivamente. Não nas mãos de quem está, e como está.
Criemos portanto nossa nova realidade, com Independencia.
A Formula 500 está dentro, contem conosco para tudo.
A muitos motivos ,como já foi muito discutido por todos aqui.
Mas acho que a cultura automobilistica no Brasil acabou.
Só restou uma meia duzia de pessoas ,lembro que quando o disse que nos haviamos chegado em um numero limite no farnel muita gente achou um absurdo ,mas é a realidade.
Já disse em outro post dias atrás .
Com a morte do automobilismo amador morreu junto uma cultura que procuramos sem uma resposta.
Vejam só ,qualquer revista especializada em carros hoje em dia não tem mais espaço para o automobilismo .
E perguntem ao jornaleiro se uma revista especializada em automobilismo vende muito?
Aqui em minha cidade ,Andradas MG ,com quarenta mil pessoas ,a banca só vende três unidades da Racing regularmente .
Brandão
Permita-me dessa vez discordar de você.
Penso exatamente o contrário.
Creio que entrada grátis é ficar enxugando gelo, igual cavalinho de carrossel que gira gira e não sai do mesmo lugar.
Acho que a situação está a pedir uma mudança de segunda ordem, ou seja, uma mudança de paradigma.
É sabido que quanto mais consumidores uma firma tiver mais baixo podem ficar seus produtos.
O número de seguranças não é de um segurança pra um espectador, portanto se você tivesse lá uns 7.000 espectadores teria um pouco mais de segurança, mas a proporção continuaria sendo a mesma, mais espectadores do que seguranças.
Acho que se os cartolas resolvessem levantar o buzanfã de suas cadeiras, arregaçar as mangas e trabalhar divulgando os eventos ter-se-ia mais público. Pra mim o problema está ai.
Parece que eles se acostumaram com isso. Sabia que se você pegar uma rã e jogá-la numa panela com água fervendo ela dá um pulo pra sair?
Agora se você colocá-la numa panela e for esquentando a água lentamente ela vai se acostumando, seus músculos vão enfraquecendo e quando ela quiser sair já é tarde.
Em épocas de mudança acomodação é suicídio.
Quanto mais pagantes tiver menor será o valor da inscrição, este valor da inscrição está neste absurdo porque acaba sendo meia dúzia pra pagar médico, bombeiro, bandeirinha,etc. Ora se tivesse bastante público pagante o valor seria bem menor.
Continuo achando que está faltando divulgação, como bem disse Rodrigo Ruiz, as pessoas de fora não sabem que tem corrida lá dentro.
vergonha…
Interlagos não está doente. Está quase para virar um necrotério. Lembrei agora de corrida de Gordinis. Puxa, faz muito tempo isso, muito mesmo. Tinha gente na arquibancada. F1 nessa época era uma corrida da qual eu lia nas ultimas páginas da 4R. Sempre li a 4R de trás para frente porque queria ver a parte esportiva primeiro.
Já vi arquibancada lotada em corrida noturna tambem.
Para resumir, entre tantas outras coisas a F1 detonou o autodromo. Ninguem ve nada de nenhum lugar. Nenhum cara que hoje tenha uns 30 anos viu faróis iluminando o retão da pista. Hoje nem ao menos durante o dia se vê a pista a não ser o que está ali na frente do naso.
Abre a curva hum e dois de novo, destrói aquele heliponto imbecil que pode com muito proveito ficar em outro lugar e eu tenho certeza que assim que souberem que tem carro passando de pé no toco ali na reta com uma curva de alta na frente para disputar freada, vai ter muito cara querendo ver como é isso que a gente via antigamente.
Hoje Interlagos é o túmulo do automobilismo.
Impressionante !!!
Concordei com absolutamente todos os comentarios da galera, e vou incluir o seguinte;
Corridas de automóveis, no Brasil, estão nas mãos sinistras de “um poder” que não diz pra que veio e já produziu muito mais estrago do que todos seus antecessores juntos. Na minha opinião, enquanto TODA (sorry) essa “corja incompetente” não for defenestrada…Esquece !!!
A verdade, é que fazem questão do anonimato, para assim terem pleno controle da situação. Enviar Release para a Mídia antes das provas? Trabalho demais. Enviar os resultados e uma matéria de como foram as provas? Cansativo. Publicar o resultados da prova no site? Nossa, depois eu faço. Exemplo, até hj. não inseriram os resultados das provas do fim de semana passado. / http://www.faspnet.com.br/index_geral_categorias.php?modalidade=1 / Como um piloto vai arrumar patrocínio se nem tem como montar um folder sequer. Se vc. sai de casa, fala para a família. Vou para Interlagos treinar que amanhã tem corrida. Corre o risco de ser taxado de mentiroso. Imaginem com entrada gratuita, a coisa começa a virar, 5, 10 mil pessoas nas arquibancadas, carros encostados no setor c, churrasqueira, a galera se divertindo. Na prova seguinte cobram 30 reais. Até o Fidel renunciou, e aqui……. .Só quando, desde a faxineira até o presidente sairem, ou, uma intervenção…. .
Ai,ai,ai, erro de digitação, onde está prucurá-las, procurá-las.
Flavio
Tá na cara que tem muita coisa errada.
Olha,o que vou narrar aqui falei para o Ferreirinha na minha volta a Interlagos depois de 31 anos – fiz minha última corrida ai em 1971 voltei em 2006 a convite seu e dos companheiros de seu blog.
Em 71 as arquibancadas estavam cheias, alegria pra todos os lados, em 2006 apenas o frio concreto.
Quando cheguei e vi aquilo minha mente teimava em duvidar da visão. Senti um profundo desgosto com o que fizeram com este que foi por muito tempo O templo Sagrado. Interlagos era lugar alegre festivo, jovens e velhos entusiasmados, sabiam os nomes dos pilotos e carros, quando estes iam chegando eles apontavam pra seus filhos e falavam alguma coisa que sabiam deles.
Hoje, tirando a turma do Farnel que fica do lado de dentro, Interlagos está doente como muitos pacientes de hospital implorando um médico.
Falei, caramba! Que é isso? Interlagos vazio? O paulista sempre adorou automobilismo, como pode?
Ouvi muitas explicações de uns, de outros, concordava com algumas, outras um pouco, algumas não.
Ainda hoje André Buriti vendo o filme de 68 no Autódromo do Rio, deixou um comentário lá dizendo mais ou menos assim:
Espera ai, mais ou menos assim não, vou lá pegar o original e colar aqui.
Parte do que falou: É muito bonito ver essas imagens, o autódromo na época tinha um acesso muito pior que hoje e muita gente ia, nesse final de semana teremos a abertura do campeonato carioca e creio que não teremos nem 20 pessoas nas arquibancadas.
Passei parte do dia pensando: O que mudou?
Deixo ressalva que minhas conclusões podem estar erradas, mas como vivi aquela época e assisti esta, creio que tenho alguns alguns dados pra comparar.
1- Naquela época as TVs faziam divulgação das corridas com uma semana de antecedência. Mesmo as que não eram a patrocinadora oficial, mas tinham programas especializados em automobilismo faziam suas chamadas.
Por exemplo, muitas vezes a TV Globo era a que iria fazer a filmagem AO VIVO (sei que você não gosta de letras maiúsculas, mas é pra enfatizar que fazia ao vivo sim).
A TV Rio que tinha o pograma Carro É Notícia, sob comando de André Queiroz e Denis Miranda, da mesma forma fazia chamadas em seus programas, eles iam pra lá com cinegrafistas, (saudades do “Touro Sentado”), filmavam as partes mais importantes das corridas, entrevistavam pilotos e muitas vezes passavam a matéria nais tarde naquele mesmo dia, digo com certeza, mais de uma vez sai do autódromo almocei e fui pra TV.
Idem TV Tupi, Programa Grand Prix com Fernando Calmon.
2 – Os jornais a mesma coisa. Todos tinham jornalistas especializados.
Olha, para os novos que irão estranhar, pois não vendo isso nos tempos atuais, podem, pensar que estou viajando na maionese, vou citar não apenas os jornais que iam, como nomear seus jornalistas.
Como sei? Memória boa?
Não, minha memória ultimamente anda falhando, mas você não esquece daquelas pessoas que conviveu assiduamente durante seis anos em quase todos finais de semana. Pessoas que como você adoram automobilismo.
Correio da Manhã, Roberto Bonfim; Jornal do Brasil, Roberto Figueiredo; O Jornal, Álvaro da Costa Filho, Varô; O Globo, Jorge da Silva Ramos; Gazeta de Notícias, Milton.S Paio. Bem e por ai vai.
3 -Revistas:
Auto Esporte, Mauro Forjaz – Editor-Chefe – mais uns dois repórteres e uns dois fotógrafos; O Cruzeiro, Fernando Calmon de repórter e Waldir Braga, “Estrela” de fotógrafo, muitas vezes levavam mais dois; Quatro Rodas, esta não me lembro o nome dos jornalistas, pois não davam bola para os cariocas, nos discriminavam bastante e a recíproca se estabeleceu;
4 – Federação de Automobilismo do Estado da Guanabara:
Sempre que íamos fazer a inscrição víamos a Mariana, secretária do Amadeu Girão, mais uns três auxiliares ligando para os jornalistas, recebendo-os, distribuindo credencias para cobrirem o evento. As salas estavam sempre pululando de jornalistas.
5 – Confederação Brasileira de Automobilismo, teve vários presidentes, vou citar só um Charles Nacache, o trabalho era parecidíssimo com o da anterior, ou seja, enviando releases para a imprensa e lá também vivia cheio de jornalistas.
E nos dias atuais?
Alguém vê chamadas nas TVs?
Quando fui tinha TV lá? Jornais? Rádios? Revistas? Havia jornalistas em Interlagos? Se tinha, não os vi.
No Rio a mesma coisa, só fui saber que a abertura do Campeonato Carioca será neste sábado em seu blog, através de André Buriti. E olha que tenho o hábito de escutar rádio AM.
Portanto meus amigos, se eu que sou do meio não sabia, imagina o meu vizinho.
Fechando: Creio que enquanto as federações de automobilismo dos estados e a Confederação Brasileira de Automobilismo não se preocuparem em divulgar os eventos, não serão os meio de comunicação que irão prucurá-las.
HM,
A entrada para assistir as provas do campeonato paulista (tem umas 4 ou cinco categorias) é … GRÁTIS!
Basta chegar, entrar no autódromo e assistir.
E tem todo esse público.
Já disse aqui que, quando tiver público, vai aumentar os custos com segurança, manutenção dos banheiros, conservação etc.
Então, melhor aliviar esta dor de cabeça toda e deixar que os pilotos paguem a conta, não é?
Eu já cansei de falar….
Passem na frente do autódromo em um final de semana do Paulista ou de qq outra categoria sem seus “paitrocinadores”..
1 – Nas entradas da Arquibancada A, todos os portões estão fechados e nenhum movimento mostrando que tem algo acontecendo além daqueles muros. O único portão aberto é o 7, dos boxes.
2 – Pergunte para qualquer pessoa que passar a frente do autódromo se ela tentaria entrar no autódromo pelo portão 7. Com certeza não, pois vai achar que é impossível entrar sem convite ou credencial..
Ou seja.. ninguém vai pq não sabe que tem evento. Se passa na frente tb não sabe, e se olhar o portão 7 aberto não vai entrar de vergonha de tomar um NÃO….
Falta um pouco de tudo, mas se os portões estivessem abertos com algumas faixas sobre eles falando sobre as corridas e entrada GRATUITA, podem estar certos de que apareceria um pouco de gente na primeira etapa, um pouco mais na segunda, e assim a coisa iria melhorando aos poucos, mas quem está preocupado com público? Pra quem organiza, ter público só significa ter mais despesa, afinal tem que ter mais segurança, infraestrutura, etc…. então deixa assim mesmo. Só que há alguns anos eram mais de 200 pilotos no final de semana, hoje não passam de 80, e amanhã???
Como seria bom rever na pista às Alfas da escuderia gancya, os Kaman porche, a velha BMW do Paulão e o DKW do Flávio etc…
FG,
Que tem algo de errado tem. Eu já morei em São Paulo no início dos anos 80 e me lembro que o Campeonato Paulista de Divisão 3 teve provas noturnas com as arquibancadas cheias nas noites de Sábado. Grid de mais de 40 carros! Saía-se de lá para os bares de Moema ou da Henrique Schaumann onde os papos rolavam noite adentro.
Falta divulgação, e programas mais completos, é duro assistir uma bateria e esperar umas tres horas para a segunda, na GT3 em Curitiba assisti metade da primeira, graças aos Deuses o nhãnha que fica berrando no serviço de som calou-se e pode-se ouvir o som dos carros, mas quando ficou aquele desfile de 7 carros fui embora, bem que podia ter uma prova de estreantes e novatos(saudades) ou clássicos, ou corrida de mulas, qualquer coisa menos um cara berrando besteira no som do autódromo
Pra mim, é falta de divulgação. Comecei a trabalhar em São Paulo e, aqui no serviço, ninguém sabe o que acontece em interlagos.
quanto custa a entrada?
o evento tem ALGUMA divulgação?
uma pena interlagos ficar a mais de 600km de casa, uma vaga nessa arquibancada seria minha com certeza.
Pra que ver da arquibancada? Pô, se pode ter toda essa mamata de ver a corrida do paddock! hehehe
Flávio, você já está de implicancia com a cartolagem. Você está deixando aflorar seu espírito subversivo e reacionário. Afinal, eles sabem organizar e fomentar competições e campeonatos, dar amparo à todos os pilotos, imprensa, torcedores….
E em relação às arquibancadas vazias, você queria o quê, esse tal de CARNAVAL é muito desleal……
A família do presidente da Federação foi?
Daí eu pergunto:
Porque não divulgam???Po.r.ra em um dia o cara assiste umas tres corridas e sai feliz da vida do autódromo.
Acho que não tem dinheiro para divulgar,pois cobram somente R$ 700 contos dos pilotos….que eu já acho caro para ca.c.e.te!!!!!!!!!!!!!
Aliás, o presidente da Federação foi?
Tem muita coisa errada a começar e encerrar pelos seus dirigentes, essa gente que não entende nada de automobilismo e que se perpetra no poder.
Não tem do que vangloriar, não criaram uma unica categoria que desse certo, ao contrário são os responsáveis pela morte da maioria delas e hoje basta olhar para o seu legado para perceber o quão incompetentes foram e são.
Gente sem visão que olha para a unica série de categoria que existe atualmente como se fosse ela o retrato fiel do esporte.
E tome inscrições, e tome taxas e tome o que os outros criaram e levem o descaso o desinteresse, arquibancadas vazias, categorias idem e novos pilotos cada vez mais distante.
O fim está próximo, só não enxerga quem não quer.
Mas olha o #96 lá no fundo, gente !!
Caraca. Quiéisso??? Estava muito afim de ir, mas não deu.
Mas é só dizer quando será o próximo que irei com certeza.
Como que eu iria, se não tem Farnél?????
Brincadeiras a parte, achei que com a mudança do regulamento, não ia ter carro nenhum, mas já vou me programar…..
Preparem o bornel para o Farnél
Ora,ora se tem alguma coisa de errado num automobilismo que tem mais carro na pista do que gente na arquibancada é só perguntar ao Dr Stock.Converse com o Belmiro e veja se ele pode se transformar no Dr Classic.
Com certeza ela terá muita coisa para falar de automóveis,visto a diversidade de modelos e anos de fabricação existentes na categoria.
Eu acho o automobilismo decadente.
Vejo os moleques de hoje brincando muito mais com bonequinhos de guerra e outras coisas mais modernas do que brincando de carrinho. Eu, na minha época, só brincava de carrinho. Porém já tinha colegas que passavam bem longe do gosto que eu tinha.
O automobilismo é um vírus que costuma ser transmissível. Normalmente é de pai pra filho. No meu caso, foi de irmão pra irmão. Se a nova geração não gosta de carros, como vai passar o gosto por carros e corridas para as gerações seguintes?
É uma pena.
Faz tempo que tem coisa errad, FG.
Já disse aqui que minha carteira de piloto, com 34 anos, foi assinada pelos mesmos caras que estão no comando da Federação ainda hoje.
Na época, chamava-se FPA (federação Paulista de Automobilismo) e hoje em dia chama-se FASP (Federação de Automobilismo de São Paulo). Só mudou o nome, mas os nomes…
Petrolhead : na stock TODOS os ingressos vendidos são entregues a convidados, uma vez que são pagos pelos mesmos patrocinadores dos carros e da transmissão de TV. Na Truck o fenômeno era mais espontâneo, porém ultimamente vem apelando para os métodos da Stock.
Funciona assim: você patrocina com centenas de milhares de reais, com placas no autódromo, ou os carros, e tem direito a x mil ingressos. Então, há bilheteria (paga pelo patrocinador) e público (convidados do patrocinador).
O duro é arrumar os tocentos mil reais para cada etapa.
Basta ir um dia para ver quem é o público, devidamente uniformizado, com camiseta, boné etc.
Por outro lado, tanto as Mil Milhas, com Peugeot e tudo, quanto a GT3, com lambrghinis, Corvettes, Ferraris, Aston Martin, Porsche, etc, levaram ao autódromo um público reduzidíssimo, de fazer vergonha.
A explicação é mai funda e mais longe…
E eu morrendo de vontade de me mudar para São Paulo só para poder ver mais corridas.
Gente, aproveita!!
Vamos resolver isso, chama um monte de laboratórios que faturam Bilhões ao ano, contratem agências para divulgação, canalizem todos os recursos possíveis de patrocínio para a sua categoria, convida o filho do Galvão prá correr (na melhor equipe claro), distribui um zilhão de convites com direito a boné, camiseta, empadinha, voltinha no box, etc, trás um monte de gostosas pra passear de shortinho pelo evento, aí a coisa enche.
Ah, manda o meu convite hein!
Sim, há algo errado. Mas, com todo o respeito pelos que fazem a dita categoria, será que é a própria que não atrai público? Não me entendam mal, acho que esporte é sempre legal, principalmente para quem participa com coração e entusiasmo, mas, vejam bem… as arquibancadas não ficam vazias na Fórmula 1, não ficam vazias na Stock(da qual eu, particularmente, não gosto), não ficam vazias na Truck(da qual gosto menos ainda), enfim…
O que quero dizer é que o grande público é leigo, e vai onde a promoção é melhor, e não necessariamente onde o espetáculo é melhor.
Aparentemente, a categoria em questão não desperta ainda o interesse da maioria do público, seja por suas próprias características, seja por falta de divulgação.
Outras categorias, como a GT3(que eu particularmente acho muito interessante, com grandes carros e pilotos), até agora padecem do mesmo mal. Sem dúvida, há muito a ser feito, principalmente quanto à divulgação. Inclusive da Superclassic. Este blog tem grande audiência, mas onde mais o calendário desta prestigiosa categoria era divulgado? Algum meio de comunicação de massa?
É mesmo bem estranho constatar que o público que vi na 1a Etapa do Paulista de Velocidade era beeeem menor que o que normalmente vejo durante as etapas dos campeonatos regionais lá em Fortaleza.