O MELHOR DE SENNA
SÃO PAULO (alegria, alegria) – Marcelo Augusto escreve do meio da floresta amazônica para indicar, neste sábado em que só eu trabalho, a entrevista de Ayrton Senna ao Roda Viva em 1986. Nesse link estão as cinco partes do vídeo.
Senna tinha 26 anos e estava prestes a colocar a mão na Lotus com motor Honda, no ano seguinte. O que se vê em quase uma hora de programa é um rapaz alegre, feliz, descontraído, simpático, muito diferente do Senna carrancudo e quase sempre incomodado por alguma coisa de 1988 em diante, quando entrou para valer na briga por títulos. Quando deixou de ser um menino que corria por prazer.
São ótimas as respostas e ótimas as perguntas. E é um barato ver o Reginaldo, o Galvão, o Marcelo Rezende, o Gamberini (que foi meu professor na faculdade), o Carsughi e o Calmon mais de duas décadas atrás.
Esse programa é um clássico, já, porque Senna dava poucas entrevistas tão longas. E é muito legal.
Mas quem seria o segundo piloto?
Muito legal mas o mais incrivel e ver o Galvão na época ele devia ser um pouco pobre pois está com uma caneta BIC na mão hoje ele só aparece com Montblanc e com umas roupas menos cafona
já que lhe faltou a tão insuflada e solicitada isenção jornalística ao não publicar meus comentários desairosos ao senna, talvez o vídeo postado pelo Seixas justifique um pouco da minha ojeriza do famoso assassino.
http://fabioseixas.folha.blog.uol.com.br/arch2008-02-03_2008-02-09.html#2008_02-04_18_26_10-11074102-27
Pessoal, este é um compacto exibido em forma de um programa especial em 95, a entrevista original de 86 tem cerca de 80 minutos. Vocês podem ver que no final aparece 1960-1994.
Em 1987 o Senn ateve problemas, nos quais ele decidiu sair do time antes de estrear com o motor Honda. Resultado foi que não conseguiu os resultados esperados, e mudou de mala, cuia e motor Honda pra McLaren
Nessa época o Senna era feliz e simpático e o Galvão já era malão .
putz o carsughi ja era velho nesse video
Reginaldo: O quê um piloto precisa p/ ser campeão?
Senna: … precisa ter calma p/ controlar seu ímpeto e também assessoria.”
Gomes, será que o pessoal da McLaren acessa o Blig?!…rs
Abraço
Estou vendo a segunda parte. A pergunta do Barrichelo (pronunciado com som de X) foi muito engraçada.
Melhor ainda e a pergunta feita pelo Bussunda, em um outro video.
Senna era mais feliz nessa época porque estava na Lotus ;)
Na Mclaren esse senta saudade.
Eu também tô trabalhando.
O cara deu post em tudo, tá perdendo no Ibest ? Seguinte, pode paracer mentira, ontem estava assistindo ao live video da A1GP e fuçando na Internet, no Roda Viva, e escutando a entrevista. Ia postar do único momento que me marcou. Quando perguntaram da obrigação de ser campeão em 87. E pronto na língua, Ayrton responde que era de Prost, e do Nélson que fazia tempo que não ganhava mais nada! Ainda bem que aqui, nunca houve papo de viúvas, mas sim de amantes do Automobilismo. Ia postar me lembrando do dia que o Jacaré morreu, e do dia do Ayrton, como são fatalidades distintas e tristes. Mas enviei ao Flavio a foto da noiva canadiana!!!!
A F1 tem disso: como é um esporte extremamente exigente e midiático, acaba colocando os pilotos (os top, principalmente) a uma exposição e pressão que um ser humano não agüentaria. Não com bom humor e felicidade.
Muitos pilotos ditos gente-boa acabaram tendo seu comportamento mudado com o sucesso: o próprio Senna, Alonso, Hamilton, etc. Já ouvi dizer que, por exemplo, o Nico Rosberg (um piloto que ainda é do meio do grid) de hoje é muito mais fechado e tenso do que o da F3 ou GP2. O Schumacher, que muita gente diz que é fechado, diz que ficou assim para evitar aborrecimentos e comportamentos invasivos por parte da F1 e da mídia a partir do momento em que ele virou piloto top.
Pena que o Senna se deixou contaminar com as picuinhas bobas que faziam. Deu para ver que ele tinha muito mais o que dizer e era muito mais simpático que a imagem pasteurizada que criou. E no vídeo fica bem claro quem mais fomentava as tais picuinhas.
Parabéns por ter nos resgatado esta maravilhosa entrevista FG!
Impressionante como o Senna mudou (para pior) seu comportamento quando amadureceu. O cara era até simpático.
Bom, eu não conheço o Stephan, mas já gosto dele.
Corre de Alfa-Romeo, trabalha numa empresa de ponta, mora nos EUA e gosta do Senna.
Quer mais ou já está bom?
Grande entrevista mesmo. Eu não tinha assistido ainda. Mostra que uma pessoa ou piloto, pode ser esperta e competente sem ter que faltar com o respeito para com os outros. Mostra também, quando o Senna indica os três melhores pilotos naquele momento como sendo o Prost o Piquet e o Lauda, que não há mérito em vencer à quem você não demostra respeito.
Muito legal
(continuando)
Piquet, me parece, não tinha paciência pra essas coisas, que queira ou não, fazem parte da vida de qualquer pessoa pública.
Pra mim ele acabou perdendo com isso pois ficou com uma imagem ruim com o público em geral.
Mas aprendeu a lição, disse algumas vezes, e a repassou a Nelsinho para que este não cometa o mesmo erro.
Já tinha visto e é ótima a entrevista como registro histórico de um período legal do nosso automobilismo.
Piquet não tinha , me parece, paciência pra essas coisas, q
Bem, existem coisas que marcam pelo resto da vida.
Gosto muito de F1, até assisti a algumas corridas (duas no Rio, uma na Áustria e uma na Itália; uma eu não assisti mas caminhei o circuito todo com um mapinha na mão, que foi a de Mônaco), freqüentei alguns eventos ligados ao esporte (Salão do Automóvel de Genebra, Motorshow de Bolonha, etc.), mas nunca tive muita proximidade com o ambiente em si, nunca trabalhei como jornalista nem em nada ligado ao esporte.
Mas, assim como o Flávio teve seu momento de grandeza ao cunprimentar alguém como George Harrison, eu também tive o meu ou assim o considero.
Foi no Salão de Motociclismo de Milão em dezembro de 1.985, no stand da Piaggio, onde acontecia a premiação do concurso Vespa Pole Position.
Ali tive a oportunidade de me aproximar de Ayrton Senna (até então apenas Sena) e trocar duas ou três palavras, cumprimentando-o pelo grande campenato e pela primeira vitória conseguida com a Lótus negra em Portugal.
Com certeza não é grande coisa para quem lê outras experiências aqui relata, mas para esse simples “tiffoso” que aqui escreve, foi uma coisa marcante, uma experiência inesquecível…
Lembro-me perfeitamente desse programa, até tentei ligar para a Cultura naquela noite para fazer uma pergunta, parece que foi ontem!
Realmente o clima era outro, uma descontração rara de se ver em um programa televisivo com aquele formato.
http://i235.photobucket.com/albums/ee51/StephanAlfa/senna1.jpg
Testei o oturo link e nao funcionou. Talvez este seja melhor.
Bons tempos aquele do Ayrton com a Louts, sem duvida.
Flavinho: eu estou trabalhando hoje tambem, nao se preocupe :-))
Eu tenho uma foto com Ayrton no GP do Canada: ele dentro da Lotus, eu do lado. Guardo esta com muito carinho.
Eu me lembro tambem de um GP no Canada que ele fez a melhor volta mas nao terminou. Sua mao (a do cambio) cheio de bolhas, eu sentado do lado dele, ele pensando o que houve com o carro e eu falando: puxa, pelos menos voce deixou historia neste GP, recorde da pista, melhor volta… ele me falou “obrigado, eu nao sabia que tinho feito a melhor volta”… é bom saber destas coisas mesmo nao ganhando.
Foto com o Senna pra voces: [IMG]http://i235.photobucket.com/albums/ee51/StephanAlfa/senna1.jpg[/IMG]
Foto cortesia de Reinaldo Bouzan (ele sempre me pediu para colocar isto…)
Essa entrevista é muito legal mesmo, mostra como o Senna era esperto para escapar de perguntas que não podia responder, também fica evidente a proximidade dele com o Gavião, suas perguntas eram um pouco pessoais, ou perguntas de quem conhecia o cara mais que os outros, boa entrevista, faltou o Flavio ali, hein?!!