Gente como a gente
SÃO PAULO (memórias, memórias…) – Volta em grande estilo a coluna Apex do Andre Jung. As lembranças de um encontro com Nelson Piquet, o pai, 13 anos atrás num avião da ponte aérea…
SÃO PAULO (memórias, memórias…) – Volta em grande estilo a coluna Apex do Andre Jung. As lembranças de um encontro com Nelson Piquet, o pai, 13 anos atrás num avião da ponte aérea…
A coluna do Jung, muito boa realmente. Também fui grande fã do Piquet, tenho até hoje os posters da extinta revista Grid, com Piquet e a Willians. E os comentários, sem rivalidades, mostra que há fãs de ambos os lados que sabem o que é respeito.
Ótima coluna.
Parabéns
O Dú…..
Quando mando o scooter para a adaptação????
pode ser hoje ainda!!!!!!!!!!
Sensacional coluna!
Isto aqui está uma rasgação de sêda braba! É Piquet pra um lado, Ayrton para outro, os artistas da arte musical, Jung e Rodrigo sempre com pitacos precisos, causos que viram casos e histórias. Ainda faço do Eric um Two Stroke Forever, para colocar naquele scooter dele um motor de yz 125! Que Lancer que nada.
Nunca vi o Piquet Jr. correr, mas dá para perceber na foto que o garoto foi preparado desde cedo para levar o clã Piquet ao lugar mais alto do pódio por mais uma geração. Aliás o clã Piquet em 2008 aparecerá em várias manchetes: Piquet 1 na GT3, Piquet 2 na Truck e Piquet 3 na F1.
Putz, o que vou dizer em casa?
‘alcoólico’ ?, e eu mal bebo uma taça de vinho pô !
Estou negociando o alvará, acho que vai dar certo. O mandato de segurança foi devidamente impetrado, junto a quem de direito.
Obrigado Belair pela figuraça!!!!
Tenho um prazer enorme de conversar com vcs e sinto falta disso,pois vários amigos meus não aguentam falar de carros e acabo ficando meio carente de assuntos.
Vcs são demais,espero que sempre possamos nos encontrar nos eventos esportivos-alcoolicos-saudosistas como diria Nat rock.
Prima facie é ótima. Arisco não, tímido, e a gente tem preferido ouvir a figuraca Eric.
Obrigado irmão, e vê se vai sábado. Espero te ver lá p/ apresentar o “tio”
à molecada.
ouvi de prima facie essa história direto do Belair com alguns acepipes a mais. Realmente emocionante o relato escrito.
Quando eu lembro que vc estava bem arisco para se enturmar por aqui, acabo dando risada. Não foi muito diferente de mim e de tantos outros por aqui, receosos em comparecer.
Vc, também, é um ‘poço’ de assuntos e conhecimento.
Vale muito a pena ouvi-lo.
Pô , é uma honra André. Se eu fosse mulher com certeza teria desmaiado com seu comentário,mas fiquei firme. Quando eu crescer, vou tentar chegar à alguns anos luz (só) perto do que voce escreve.
bacana sua história belair, a vida prega muitas surpresas, e vc teve uma das grandes.
abraçø a todos que postaram aqui.
P.Q.P Belair!!!!!!!!!!!
Essa foi de arrepiar até os pelos das partes baixas!!!!!!!
Show de bola e pode esperar que um dia vou pedir mais detalhes da história!!!!!!
Gente como a gente…Não sou dos maiores fãs da “pessoa”, mas a bem da verdade ele merece que eu conte essa;
Maio de 88? 89?. Sei lá , tô ficando velho, mas não importa agora. Vôo da British, Londres/ São Paulo. Estou me acomodando na executiva ( a empresa pagava) e olho pela cortininha para a 1a. classe ; só um passageiro. Olho de novo. É o próprio. Senna. É uma 2a. feira,logo após o GP de Monaco. O cara lidera com uma folga absurda, se desconcentra, bate SÓZINHO no guard rail da entrada do túnel e abandona. Uma daquelas vitórias jogadas literalmente fora . Eu, idiotamente, chego perto ,cumprimento e mando um “não esquenta não cara, acontece, voce não precisa provar nada pra ninguem”. Ele me olha sorrindo, diz pois é, e olha para a purser,chefe dos comissários. Ela entende na hora,me cutuca por trás se desculpando e me diz: acho que agora ele quer descansar.
Todo sem jeito, me recolho à minha insignificancia e volto para o meu assento.Nem olhei mais para a 1a..
Cumbica; recolho minha mala na esteira e me encaminho para passar pela alfandega e sair. Alguem me cutuca no ombro. Me viro e é ele de novo.Penso : po##a, o cara ainda vai me dar uma bronca aqui ?
– Me desculpe, lá no avião, mas eu realmente estou vindo de um péssimo fim de semana.
– Eu sei, e como eu disse antes, nem esquenta.
– Como é teu nome ?
– Armando.
O cara ainda me dá uma encarada triste e emenda : quem sabe um dia ainda a gente bate um papão numa viagem dessas.
– Tudo bem, quem sabe um dia…
A tristeza ,ainda hoje acho que foi porque naquela época ele tinha acabado de perder seu grande amigo, meu xará, Armando Botelho.
Dois anos antes de Senna morrer, reecontro um velho amigo e vizinho de infancia , João (zinho ,na época), e descubro durante o papo e minhas perguntas sobre os outros amigos e vizinhos , em quem o meu vizinho de frente da minha casa tinha se transformado, depois de eu ter deixado a vizinhanca aos 12 anos,exilado pelo meu pai, porque queria ser piloto. Mas essa é outra história.
Meu amigo, vizinho de frente, eu reencontrei num avião, e não nos reconhecemos, já adultos. Lá atrás,na minha infancia, o nome dele era apenas Beco. Nunca soube que seu nome era Airton. Era só Beco…
Vai ser muito emocionante ver o nome Nelson Piquet novamente no grid. É um privilégio muito grande termos um piloto com o mesmo sangue e, também, com o mesmo nome do nosso ídolo. Neste primeiro ano, dadas as circunstâncias, não vamos esperar grandes resultados, mas a partir de 2009 não haverá como evitar: o nome e o sobrenome que nasceram para ser campeões, pesarão a favor e o menino cumprirá o seu destino.
Então Dú….a ultima Bohemia ontem fui eu que paguei….hahahahahahahah
Estamos quites!!!!!!
Como fã incondicional do Piquet, também fiquei emocionado. Hoje vivo em Brasília e dias desses vi o Piquet no saguão do aeroporto, fiquei meio bobo e bati com a cabeça no vidro, isto com quase 40 anos, fã é bobo mesmo.
Que coluna !!!!
O Jung escreve bem, mas dessa vez ele se superou …
Soberbo !
Legal a coluna. O Piquet tem esse estilo mais natural do que o Senna, que era mais “intocável”.
Nada como termos os nossos ídolos,mesmo que sejam simples mortais, simplismente fantástica a história.parabéns
Muito Boa! Também vou torcer para o Nelsinho ser uma pessoa boa na F1 e fora dela, como é seu pai.
Parabéns pelo texto magnífico. Emoção na dose certa.
Flávio,
Achei muito interessante a coluna do
André Jung,legal você divulgar.
Parabéns
Carlos
Muito legal a história, pena que a coluna chegou no fim…deveria ter mais umas três páginas…hehehe. É sempre legal ler algo que fala de um dos seus grandes ídolos do esporte o qual eu acompanhei, da mesma forma que o André…pena que sempre tem alguém levando pro lado das comparações com outras pessoas…como sempre, aparece alguém para comentar coisas que não tem nada a ver com o assunto…
Fantástica história, na boa, da vontade de tar junto numa mesa só ouvindo dessas histórias que vocês tem pra contar. Coluna muito boa
A gente fica muito feliz de ler histórias como essa.
Eu frequentei assiduamente os camarins do Ira! durante o final dos anos 90, início dos 00, quando eles tocavam aqui em Belo Horizonte.
E sempre fui extremamente bem tratado por todo mundo da banda.
Mas puxava mais assunto com o Gaspa, que tinha uma banda de surf music (primeiro se chamava Alquimistas, depois Huntington Bitches – nome bem mais legal, por sinal). E com o Edgard, que estava descobrindo a música eletrônica na época. E me lembro do André me explicando como foi tirado o som das baterias do disco “Você Não Sabe Quem Eu Sou” (um dos meus preferidos da banda).
Mas se soubesse que o André era uma aficcionado por corridas, putz, como iria encher o saco do cara!
Mas o principal é isso mesmo: sejamos atencioso com as pessoas.
André, fique sabendo que tem muita gente com histórias parecidas com a sua. Mas com vc no lugar do Piquet, como o cara que a gente admira, e ainda por cima é um sujeito legal pacas.
Esse foi meu testemunho de fé (hehehe…)
um abraço pra todo mundo.
Cara, ficou muito legal a coluna.
Caramba, já faz 13 anos!?
Trabalhava com o André nesta época. Esta “coluna” eu ouvi narrada pelo André no dia seguinte à viajem. Há 13 anos. Velhos e bons tempos!
Andre,
Muito boa a coluna, o Nelson merece.
Tambem já tive o previlegio de encontra-lo em um momento descontraido, e foi um papo bom e muito divertido.
Grande Nelson, não é a toa que é o que é.
Ancioso para a proxima coluna
Sensacional a coluna do André, me levou ao longinquo ano de 1979, ou 78, sei la, fui a Cascavel pela FPA para ser fiscal de pista, achoque era Div.3, com meu possante Fiat 147, a meu lado Pierre Bes, diretor técnico da Federação, o carrinho falhou de Guarapuava à Cascavel, sabado Pierre me mandou leva-lo atraz do Box da Equipe que o irmão dele era preparador, o Claude, que prontamente mandou um mecânico desmontar o carburador e limpa-lo, enquanto eu esperava fiquei perto do piloto da equipe, sentadão em uma cadeira tipo de praia , ao lado do Opalão, óculos escuros, bigodão, nem olhava para o lado, apesar da vontade não tive a coragem do André, pena , ele ja tinha as histórias maravilhosas que fui escutar algum tempo depois em sua casa, e espero ele venha a conta-las aqui, né Dado (Andrade)
Parabéns ao André pelo ótimo texto. Enquanto a maioria da população se deixa levar pela “plim-plim”, outros brasileiros, com um poder de discernimento um pouco maior, não se deixam levar pelo ufanismo ou pelo modelito bom menino. Aconteceu com o Piquet. O imortante é que o cara matou a pau. Bravo,. Abraços
Esse Piquet é %!@$&@#
O cara conhece tudo de automobilismo e ainda é humilde pra caramba.
Bem diferente da imagem que a Globo e os fanáticos por um certo piloto brasileiro fazem do Nélson.
Da mesma forma que o Ângelo gostaria de sugerir a participação do Nélson nas Grandes Entrevistas.
Mas com você mesmo entrevistando ele Flávio.
Nossa!!!
Da até arrepios quando vejo uma reportagem com o Nelson Piquet.
A saga continua com Nelsinho!
Fanstástico a Famila Piquet !
Linda coluna.
Vai fazer com que eu aumente minha torcida pelo Nelson Ângelo, já que estava um pouco pessimista com os privilégios que o espanhol deve receber.
Nelson Piquet, apesar de ídolo, era um cara assim como nós. Apaixonado, brincalhão e afável, quando não lhe faziam perguntas bobas.
É um grande cara.
Se eu já estava ansioso antes, agora estou mais ainda.
Eu não estou conseguindo me aguentar só de pensar no dia em que poderei gritar novamente: “VAI PIQUET!”
Parabéns André pela coluna, e o que fico mais contente em saber que mais gente conhece o Nelson Piquet como eu também conheci.
Eu tinha 13 para 14 anos, quando meus pais resolveram passar o final do ano em Búzios.
Fomos todos para lá para ficar uma Pousada que único grande luxo era uma quadra de tenis, que para mim não tinha a menor graça, porque eu queria jogar era futebol. Mas no dia 30 de dezembro de 1992 ela justificou o preço da diária mais cara. Aparece o cara que mais gostava de ver correr na F-1; senhor Nelson Piquet.
Ainda em fase de recuperação do acidente de Indianopolis, ele foi jogar tenis. Eu fiquei lá, vendo ele jogar por uma hora. Consegui uma foto que guardo até hoje e também troquei uma meia duzia de palavras. Mas o melhor estava por acontecer no festa de final ano. Passei as festa na praia de Maguinhos e quem fala feliz ano novo sorridente e lembra do meu nome, o Nelson Piquet que estava acompanhada da mulher e das muletas.
Acho que isso resume, o porquê quem o conhecia sempre torceu mais por ele do que pelo Senna.
Pessoal do GP, que tal fazer a série de grandes entrevistas com ele?
Abraços
grande piquet. o maior das américas
Ótima coluna . Oportunidade única na vida de um Fã – Jornalista .
Flavio, e o carro da superleague andou hein? agora soh falta a lusinha lançar seu carro!
SENSACIONAL! O André deve guardar isso como um papo de botequim, coisas normais da vida. Vou contar uma coisa, piloto diferente, categoria diferente, mas um Grande Cara. Em sua última corrida oficial, passamos o fds. em João Pessoa, saimos de carro, viemos de Recife à Sampa, Transbrasil, eu no maior tipo fã, e ao mesmo tempo funcionário da Fábrica que o patrocinava. Histórias mil, causos e acasos. Creio já ter dito, mas Nivanor Bernardi foi o cara tbm.! Que venha o Pedro Piquet, imaginem o Nélson negociando com as filhas do Bernie, o Briatore playboy louco, e a F1 como estará? Falando em boteco……. Hj. tem!
Eric, cada erro seu vai valer uma breja. Se cuida e até mais!
Acabei de ler , magnífico!!!
André , e muito bom ter vc de volta,
retornou em grande estilo,
estavamos anciosos sobre seus pitacos.
Parabéns!!
Fantástica coluna!! E tem quem diga que o Piquet é mal educado, chato, sem caráter etc…
Gomes, aproveito e faço aqui um pedido: Piquet na série Grandes Entrevistas. Com o filho estreando esse ano, seria uma ótima oportunidade para uma entrevista histórica (como a do Reginaldo Leme) em humildes 10 partes…
Meu dia de glória foi numa manhã no parque do Ibirapuera e de repente vi Ayrton correndo.Tinha 11 anos.
Saí correndo também,peguei uma folha e caneta de um carinha que estudava e pedi o autógrafo que enfeita minha casa.
“Ao Eric,um abração do Ayrton”1988.Ainda não tinha sido campeão do mundo.Mais tarde o reencontrei meio forçadamente na reta oposta,quando eu e mais uns 100 pulamos a cerca do setor G e tivemos aquela comemoração espetacular com o Senna nos ombros(do meu ladinho).
Fiquei realmente emocionado e não queria que aquilo acabasse,pois não era sempre que poderiamos ter a presença do idolo tão perto.Depois,fui correndo até os boxes por tras dos guard-rails e ainda deu tempo de ver o cara abrir a champagne.
Foi inesquecível.Infelizmente quem viu,viu.
Poxa, que privilégio!
adoraria encontrar um dia Nelson, Emerson…..quem sabe um dia!
parabéns André, belo texto!
Bela coluna. Só não gosta do Piquet os alienados que só tem a Globo como fonte de conhecimento.
Bem legal e sensata a coluna, apontando uma verdade que para muitos idólotras nunca existirá: aquele cara que conquistou tanta coisa e tem tanta histórias é um sujeito como você, uma pessoa cheia de erros, de talentos que tem milhares de pensamentos por dia como o mais humilde dos mortais, aliás, mortais somos todos e não semi-deuses como alguns não percebem. Somos todos iguais na essência, as condições conquistadas ou herdadas que nos diferenciam como singularidade de pessoa…por isso nunca curti esse negócio de ídolos e tal, são indivíduos abençoados sim com o dom para a velocidade (ou para música, política, escrita), mas são tão fáliveis como nós , anônimos, que não raro, temos vidas mais interessantes e divertidas que estes “zênites” da condição humana em suas respectivas áreas. E o Piquet sabe disso, nunca deixará de ser “um dos nossos”…..que bom!
Me lembro muito bem desse dia, você ficou radiante. Depois de longos e bons pits que tinhamos, naquela época em que frequetávamos, ainda como amigos, o autódromo, eu torcedora apaixonada pelo Ayrton e vc pelo Nelson, sei como foi importante para você esse dia. Eu tinha esperanças que um dia, quando o Ayrton não fosse mais o Principe Brasileiro, mais assediado e cobiçado, eu pudesse ter um momento como esse com ele. Mas infelizmente ele se foi antes de eu te-lo conhecido. Você sabe, durante anos andei com o passaporte no bolso, para o caso de encontrá-lo e ele me convidar para fugir, eu já estaria com o passaporte e não precisaria passar em casa o que poderia me fazer refletir e mudar de ideia. Do dia de sua morte em diante nunca mais andei com o passaporte. è bom realizar sonhos. Emocionante a coluna
Pois é André:
Esses pequenos privilégios, concedidos pelo acaso, meio que sem querer – querendo, não tem preço.
Pequenos acontecimentos de nossas vidas,que ganham enorme relevancia em nossa alma,sempre ávida de encontrar gente como a gente.
Valeu pela lembrança.
Ô Flávio.
O povo aqui tá bom de lembranças boas hein? esse video aí de baixo, esse relasto, as crônicas do Brandão, as histórias do Joaquim, Os pitacos do Lua….
Tem mais é que enquadrar a tchurma e intima-los a escrever dia sim outro também….
Esse menino aí parece ser o Geraldo,não o Nelsinho.
O que vocês acham???
Afinal,quem era o dono da Arisco na época???