Era caro, desconfortável, esquentava demais, vidros não abriam o suficiente e mais um monte de defeitos. èra muito melhor comprar um Uno.
Mas tem gente que elogia? Claro que sim, pois tem muita gente que não leva em conta estas coisas e compra o carro por razões do coração.
Marcelo
16 anos atrás
ok, mas o detalhe do para-choque é problema do carro ou do fotografo?
Thiago Pereira
16 anos atrás
Assista o documentário, Sonhos Enferrujam. Já te mandei o link, mas o senhor parece que nem viu. Agora não sei mais onde encontrar o filme.
Rodrigo Moraes
16 anos atrás
Esse da foto é “moderno”. Eu tive o primeiro modelo. Não era barato de tudo, não. Tinha que comprar US$ 7,500 de ações da Gurgel e depois pagar US$ 7,500 no carro. Ou seja, US$ 15,000, já que todo mundo morreu com as ações no bolso.
Minha primeira viagem dirigindo foi com esse carrinho, em 89. Ele veio desalinhado (convergente) e com o amortecedor dianteiro direito sem ação. Então, quando se passava sobre qualquer mínimo defeito na pista, ele saía pro acostamento da direita… Um pavor, pra quem estava viajando pela primeira vez. Chegando à praia, no segundo dia, pegamos umas chaves philips e tiramos as portas fora. O carro tinha o teto cinza fosco (“chupa” o calor do sol) e as janelas eram de correr, abriam um terço, mais ou menos.
Eu costumava empinar com o carrinho. Era uma manobra famosa nas festas aqui em Campinas. “Passa empinando”, o pessoal dizia. Era só esticar bem a 1a, deixar o giro subir antes de soltar segunda e nesse ínterim dar uma cotucada no freio. A frente subia bem uns 30 cm, era muito engraçado.
Andei muito em estrada de terra também com o carrinho. Tração traseira é uma delícia.
Afora as pisadas na bola do projeto incipiente (janelas que não abriam, falta da porta do porta-malas, teto cinza fosco, colchonete em vez de banco, na traseira), o carrinho nunca deu um problema mecânico. Foi vendido com dor no coração!
Luiz D
16 anos atrás
Nos primeiros modelos, a planta do motor copiado de um modelo alemão foi erroneamente traduzida e ao fabricarem o comando de válvulas trocaram os cames de admissão pelo de escape. Resultado, a coisa não saia do lugar.
Sou mais a Romi Isetta
Alexandre Ozorio
16 anos atrás
Eu que já tive um BR 800, posso falar do carro com conhecimento de causa: é um ótimo carro, desde que entenda-se a proposta de um carro urbano, e principalmente, que era o primeiro carro totalmente nacional. Que com mais alguns anos estaria em ótimo nível de desenvolvimento.
Me arrependi de tê-lo vendido.
Este foi o Tata Nano brasileiro… que gosta é de Corolla insufilmado (mesmo não tendo grana para mantê-lo como muitos por aí!!!). Mania de grandeza.
Victor
16 anos atrás
Mal projetado, mal feito, anda mal, quebra, mas é a prova que para cada sádico sempre tem uns masoquistas de plantão.
Tudo não passou de uma tentativa de golpe num governo do nordeste, como o objeto misterioso não correu, o projeto acabou.
Rogério Magalhães
16 anos atrás
Essa dica do Eric eu conheço, passava à pé todo dia tanto na ida quanto na volta quando trabalhava na Vila Olímpia, coisa de 3, 4 anos atrás… realmente tinham vários, de todos os modelos praticamente… bom que ainda está lá…
Nos tempos de estudante de 2° grau técnico, lembro de uma concessionária na Paes de Barros, perto do Juventus (o clube, não o estádio) que só vendia BR-800, todo dia passava em frente no ônibus elétrico e ficava lá olhando da janela, pensando no dia que teria um…
Daniel Stima
16 anos atrás
Faço parte da turma q vendeu contrariado. Tinha um Supermini azul. Ainda vou comprar um de volta
Mr. Ioso
16 anos atrás
Essa coisa, foi uma verdadeira
marcha ré automobilistica. Por isso não vingou.
Quando todos procuram melhorar, fabricaram uma coisa retrogada, não é tecnologia de ponta, mas sim do lado oposto, tecnologia de cabo.
Jaison
16 anos atrás
Tenho um BR-800 vermelho 91…
chega a fazer 20km por litro!
é o queridinho aqui em casa!
Cesar Costa
16 anos atrás
Doido ponto! Vitão finalmente resumiu Tio Gomes… Vá gostar de esquisitice assim em São Paulo!
BURGÃO
16 anos atrás
amo BR 800…mas, ágil não….ai não
Eric
16 anos atrás
Gomes
Vai até a Cardoso de Melo(uma quadra antes da Rua Alvorada,lado esquerdo) ali na V.Olimpia….tem um Sr que só mexe com Gurgel.
As vezes,tem um filé ali para vender.
Marco
16 anos atrás
Eu adoro esses carrinhos. Um amigo meu tinha um vermelho lindo.
Com esse transito caotico de hoje, com carroes que levam somente uma pessoa, quando muito duas, eles seriam a soluçao ideal.O governo deria ter um politica para esses mini carros, favorecendo o transito nas grandes cidades.
Fábio Aguilera
16 anos atrás
Quem tem não vende. Quem vende, vende contrariado. Quem vendeu contrariado tem vontade de comprar outro. Por isso tudo custa mto mais do que se imagina. Carrinho fantástico, empresa fantástica. O Gurgel só teve o azar de nascer no Brasil… Isso explica pq não vingou.
É lindo mesmo. Adoro o Br-800. Só tem uma coisa que eu não entendo, como é que esse carro não virou febre mundial!?!?
É ajeitadinho, pequeno, gasta que nem moto, cabem até quatro pessoas – dependendo, é claro, de quem for a pessoa -, enfim, tiraria vários kms do congestionamento diário!!!!!
Jegue do Pantano
16 anos atrás
Ainda vou ter um desses!!!!! E bem original…
vitão
16 anos atrás
Você é doido, ponto.
Rogério Magalhães
16 anos atrás
Taí, o BR-800 é o meu sonho de consumo desde os tempos de adolescente, rivaliza com os ônibus que tanto amamos, hehehehe… ainda vou ter o meu um dia…
Esse sim tinha (e tem) o conceito de carro popular, não essas coisas que empurram por 20 ou 30 mil dinheiros e querem dizer que é precinho camarada… e tinha BR-800 de tudo quanto era cor, não essa coisa branco-cinza-preto de hoje em dia…
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Era caro, desconfortável, esquentava demais, vidros não abriam o suficiente e mais um monte de defeitos. èra muito melhor comprar um Uno.
Mas tem gente que elogia? Claro que sim, pois tem muita gente que não leva em conta estas coisas e compra o carro por razões do coração.
ok, mas o detalhe do para-choque é problema do carro ou do fotografo?
Assista o documentário, Sonhos Enferrujam. Já te mandei o link, mas o senhor parece que nem viu. Agora não sei mais onde encontrar o filme.
Esse da foto é “moderno”. Eu tive o primeiro modelo. Não era barato de tudo, não. Tinha que comprar US$ 7,500 de ações da Gurgel e depois pagar US$ 7,500 no carro. Ou seja, US$ 15,000, já que todo mundo morreu com as ações no bolso.
Minha primeira viagem dirigindo foi com esse carrinho, em 89. Ele veio desalinhado (convergente) e com o amortecedor dianteiro direito sem ação. Então, quando se passava sobre qualquer mínimo defeito na pista, ele saía pro acostamento da direita… Um pavor, pra quem estava viajando pela primeira vez. Chegando à praia, no segundo dia, pegamos umas chaves philips e tiramos as portas fora. O carro tinha o teto cinza fosco (“chupa” o calor do sol) e as janelas eram de correr, abriam um terço, mais ou menos.
Eu costumava empinar com o carrinho. Era uma manobra famosa nas festas aqui em Campinas. “Passa empinando”, o pessoal dizia. Era só esticar bem a 1a, deixar o giro subir antes de soltar segunda e nesse ínterim dar uma cotucada no freio. A frente subia bem uns 30 cm, era muito engraçado.
Andei muito em estrada de terra também com o carrinho. Tração traseira é uma delícia.
Afora as pisadas na bola do projeto incipiente (janelas que não abriam, falta da porta do porta-malas, teto cinza fosco, colchonete em vez de banco, na traseira), o carrinho nunca deu um problema mecânico. Foi vendido com dor no coração!
Nos primeiros modelos, a planta do motor copiado de um modelo alemão foi erroneamente traduzida e ao fabricarem o comando de válvulas trocaram os cames de admissão pelo de escape. Resultado, a coisa não saia do lugar.
Sou mais a Romi Isetta
Eu que já tive um BR 800, posso falar do carro com conhecimento de causa: é um ótimo carro, desde que entenda-se a proposta de um carro urbano, e principalmente, que era o primeiro carro totalmente nacional. Que com mais alguns anos estaria em ótimo nível de desenvolvimento.
Me arrependi de tê-lo vendido.
Este foi o Tata Nano brasileiro… que gosta é de Corolla insufilmado (mesmo não tendo grana para mantê-lo como muitos por aí!!!). Mania de grandeza.
Mal projetado, mal feito, anda mal, quebra, mas é a prova que para cada sádico sempre tem uns masoquistas de plantão.
Tudo não passou de uma tentativa de golpe num governo do nordeste, como o objeto misterioso não correu, o projeto acabou.
Essa dica do Eric eu conheço, passava à pé todo dia tanto na ida quanto na volta quando trabalhava na Vila Olímpia, coisa de 3, 4 anos atrás… realmente tinham vários, de todos os modelos praticamente… bom que ainda está lá…
Nos tempos de estudante de 2° grau técnico, lembro de uma concessionária na Paes de Barros, perto do Juventus (o clube, não o estádio) que só vendia BR-800, todo dia passava em frente no ônibus elétrico e ficava lá olhando da janela, pensando no dia que teria um…
Faço parte da turma q vendeu contrariado. Tinha um Supermini azul. Ainda vou comprar um de volta
Essa coisa, foi uma verdadeira
marcha ré automobilistica. Por isso não vingou.
Quando todos procuram melhorar, fabricaram uma coisa retrogada, não é tecnologia de ponta, mas sim do lado oposto, tecnologia de cabo.
Tenho um BR-800 vermelho 91…
chega a fazer 20km por litro!
é o queridinho aqui em casa!
Doido ponto! Vitão finalmente resumiu Tio Gomes… Vá gostar de esquisitice assim em São Paulo!
amo BR 800…mas, ágil não….ai não
Gomes
Vai até a Cardoso de Melo(uma quadra antes da Rua Alvorada,lado esquerdo) ali na V.Olimpia….tem um Sr que só mexe com Gurgel.
As vezes,tem um filé ali para vender.
Eu adoro esses carrinhos. Um amigo meu tinha um vermelho lindo.
Com esse transito caotico de hoje, com carroes que levam somente uma pessoa, quando muito duas, eles seriam a soluçao ideal.O governo deria ter um politica para esses mini carros, favorecendo o transito nas grandes cidades.
Quem tem não vende. Quem vende, vende contrariado. Quem vendeu contrariado tem vontade de comprar outro. Por isso tudo custa mto mais do que se imagina. Carrinho fantástico, empresa fantástica. O Gurgel só teve o azar de nascer no Brasil… Isso explica pq não vingou.
o BR-800 é uma churrasqueira ambulante…
É lindo mesmo. Adoro o Br-800. Só tem uma coisa que eu não entendo, como é que esse carro não virou febre mundial!?!?
É ajeitadinho, pequeno, gasta que nem moto, cabem até quatro pessoas – dependendo, é claro, de quem for a pessoa -, enfim, tiraria vários kms do congestionamento diário!!!!!
Ainda vou ter um desses!!!!! E bem original…
Você é doido, ponto.
Taí, o BR-800 é o meu sonho de consumo desde os tempos de adolescente, rivaliza com os ônibus que tanto amamos, hehehehe… ainda vou ter o meu um dia…
Esse sim tinha (e tem) o conceito de carro popular, não essas coisas que empurram por 20 ou 30 mil dinheiros e querem dizer que é precinho camarada… e tinha BR-800 de tudo quanto era cor, não essa coisa branco-cinza-preto de hoje em dia…