Os 3
SÃO PAULO (belo encontro) – “Até quando o automobilismo brasileiro vai ficar vivendo do que fizeram Emerson, Piquet e Senna?”, pergunta Flavio Gomes, que sou eu, em sua coluna de hoje.
Quem quiser responder, aqui é o lugar!
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Boa tarde!
O Brasil vai continuar a falar de nossos 3 grandes campeões….sim!
Juntos faturaram nada menos que 8 titulos mundias…..recorde mundial por país!
Por este motivo, enquanto não aparecer outros Fitis, Piquets e Sennas…não adianta…….nunca vão deixá-los em Paz!
Abs
Esta é fácil!
Até que algum outro piloto brazuca fature um tricampeonato de F1. Aí ficaremos vivendo de Emerson, Piquet, Senna e O Outro.
Manda outra!
Pelo visto, para sempre. Massa (tudo bem, foi pole, mas vai terminar em quarto) já foi relegado pelo destino à condição de escudeiro de luxo. Piquet, se engrenar, não vai ser agora. A mídia e a torcida vão exigir resultados imediatos, vão fritar o garoto por conta do sobrenome imponente. Na família Barrichello, ainda tenho esperança de estar vivo para ver o que o Dudu poderá fazer…
Tá ótimo ! Um país como o nosso, em que as mães precisam ficar por dias em filas para matricularem seus filhos em escolas públicas, em que pacientes são esquecidos nos corredores de hospitais, ter tido Emerson, Piquet e Senna é um verdadeiro milagre. A toda poderosa Espanha se vangloria do Alonso e a Argentina do Fangio. Não precisa de mais ninguém ! Só precisam avisar para a Globo que nem sempre tem pão quente na padaria…
eu tenho certeza que massa e piquet serão campeões!!! piquet será várias vezes campeão
mas a gente tem que se lembrar que automobilismo não se resume à fórmula 1,temos que ver tambem outras como a indy por exemplo.
o que é certo é que o que passou nos parece mais valoroso porque aí entra a saudade tb.e alem disso,se houverem dois ótimos pilotos disputando um campeonato,somente um ótimo piloto será campeão.e o outro?não será mais ótimo?
Com esses ruinzinhos aí, Massa, Barrichelo e Nelsinho, por hora só dá para viver de passado mesmo.
Como diria o Hino Nacional, o passado é glorioso. Mas o presente… ô turminha ruim, vão se lascar.
Fernando ( primeiro comentário) falou uma coisa importante. Categoria de base. Se analisarmos os últimos grandes campeões, encontraremos um ponto em comum : kart e suas evoluções.
Nenhum destes grandes “despencou” na F1 sem ter passado pelas categorias menores. Tentamos fazer algo por aqui nos anos 70 com as fórmulas V e Super V, mas não rolou.
E não será acabando com autódromos ( Jacarepaguá) que vamos melhorar as oportunidades para que novos talentos possam surgir. Precisamos de mais autódromos, mais categorias de acesso e uma nova CBA.
E os brasileiros nos Estados Unidos? E os que estao nas categorias menores na Europa ?
Tem até “gentleman drivers” ganhando corridas na Italia. Porque nao valorizar também este pessoal que sempre brasileiro é.
Lembrem-se que a F1 jà encheu o saco de muitos e hoje é discutivel pelos conchavos e a pouca seriedade. Apesar de, sem duvida estar tecnologicamente muito avançada.
abs
Helio
Embora tenha o maior respeito ao FG, a coluna é bem fraquinha no que tange ao seu foco.
Nosso automobilismo nunca produziu pilotos excepcionais como foram Emerson, Moco, Piquet e Senna, eles que se preoduziram, independente do nosso automobilismo, eles abriram seus espaços com muito mais garra e lutaram por vitórias e títulos de uma maneira que os os outros brasileiros não fizeram e não estão fazendo.
Uns fugiram pros US onde era mais fácil, outros desistiram.
Nosso automobilismo e nosso ufanismo sempre foram os mesmos, ou seja: ridículos.
Nossos heróicos pilotos sempre foram heróis, alguns conseguiram a glória, outros não, apenas isso.
Esquecer de Emerson, Moco, Piquet e Senna?
É mais fácil esquecer quem escreveu a coluna!
Infelizmente ainda vai demorar muito para o Brasil dar a sorte de ter um piloto fora-de-serie novamente. Enquanto isso vamos invejando a Inglaterra e seu INCRIVEL Hamilton!!!! Hoje o melhor piloto do grid disparado!
Flávio, meu filho nasceu em 1991, portanto no último ano de um título brasileiro na F1. Ontem, depois que li sua coluna, olhei para ele e vi como ele está grande, vai prestar vestibular e aí me dei conta de quanto tempo que não ganhamos um título. Meu filho é a imagem disso.
Ainda é muito cedo para dizer que o Massa é carta fora do baralho.
Mas se comparar o automobilismo com futebol a diferença é simples .
Praticar futebol no Brasil é simples ,barato e está ao alcance de todos ,uma enorme peneira de malha fina ,é questão matematica ,tem milhares de garotos todo ano brigando por uma vaga .
No Automobilismo é tudo muito diferente , e achar um genio em um pouco mais de meia duzia de jovens … só o acaso mesmo.
Pô, a seleção de 82 era genial. Era como o nosso Gilles. Espetáculo.
Eu acho que, assim como a seleção brasileira que tu citaste na coluna, o Brasil só vai voltar a ter um campeão do mundo na F-1 quando aparecer algum piloto bem pragmático, fazendo corridas “pelo resultado” e comendo pelas beiradas enquanto a patriotada só quer espetáculo… a seleção queria fazer espetáculo e se lascava por achar que só a genialidade levaria… na F-1, Barrica e Massa não avançam justamente por essa coisa de que têm que abafar, ser os showman como foram merecidamente Emerson, Piquet pai e Senna… pilotagem fria e calculista é o que vai precisar hoje para voltar a fazer um campeão nacional… uma coisa meio Di Grassi ano passado na GP2, sempre somando mesmo que o Glock fosse o espetaculoso da coisa. Quase levou…
É isso, eu acho…
O texto de nosso amigo escriba nos faz refletir sobre um ponto, piloto bom é somente o que ganha campeonato? E o que ganha campeonato, é realmente bom? Acredito que na cabeça de todos nós leitores surgem nomes que desmentem essa frase.
Que realmente muita gente vive o glamour dessa época de ouro que tivemos, isso sim, mas falar que nunca mais tivemos mais pilotos em condição de título, é no mínimo uma injustiça com quem correu e/ou está correndo atualmente. Uma coisa é certa, hoje o carro tem um peso muito maior no resultado do que há anos atrás, isso faz com que somente a genialidade do piloto não consiga garantir um título, exemplo recente foram os dois campeonatos do Alsonso em cima do Schumi, não que o Alonso fosse ruim, longe disso, mas o Schumi é o maior piloto de todos os tempos, muito melhor que o Alonso, então para ser campeão, primeiramente o piloto tem que ser bom o bastante para estar na F-1, sim, pré-requesito no. 1, e tb tem que ter a estrela de estar na equipe certa, com o companheiro certo na hora certa…. pois esses desencontro são tão comuns, que tem muita gente que merecia ser campeão e não foi, e muita gente que foi mas não merecia, mas voltando aos brasileiros, incluino o Piquet e o Rubens, todos eles têm ou tiveram chance de ser capeão e fizeram no mínimo um bom trabalho na F-1, se não forem campeões, será mais por circustâncias dvs do que a falta de qualidade deles.
Acabou de passar esse tempo. Temos um “N. Piquet” novamente lá. Pode escrever que vai dar caldo!
:-)
É, FG… a coisa tá feia! Bom, esse jejum de títulos seria bem menor se o melhor piloto brasileiro de todos os tempos, Maurício Gugelmin, tivesse tido uma oportunidade num time grande da F1. Infelizmente, o networking dele nunca foi tão eficiente como o dos outros… Uma pena. Aliás, bem q vc podia fazer uma coluna com sua opinião sobre pilotos brasileiros “injustiçados”, como o próprio Gugelmin e o Roberto Pupo Moreno, dentre outros.
Já desistiu do Felipe? Há alguns anos atrás você havia escrito que ele era o futuro e botava fé no garoto.
Mas enfim, pra se libertar dos três grandes só quando aparecer algum piloto capaz de conquistar pelo menos uns dois títulos e botar pra quebrar na categoria.
Vivemos dos 3 “on” , emerson,ayrton e nelson
Só vai acabar quando deixarem o espírito do Senna subir.
Enquanto tiver essa pressão para termos um novo Senna vai dar nisso.
O Barrichello caiu nessa, o Massa está entrando e se deixar o Nelsinho entra também.
É só chamar um pai de santo que resolve.
Jornalista não tem que torcer. Quem tem que torcer é torcedor. Se eu quiser na TV alguém que se comporte como torcedor é melhor abaixar o volume e ficar escutando os meus amigos. A torcida dos caras da globo pelos brasileiros é ridícula. Parece que não tem mais ninguém correndo e só eles importam.
vc tá certo flávio embora não ache errado que o galvão bueno e o reginaldo leme torçam pelos pilotos nacionais isso acontece em qualquer pais os narradores da bbc de londres vão torcer pelo hamilton o problema é o exagero fabricado pelo senhor malão bueno
Vai durar até o dia em que não nos sentiremos mais incapazes de tomar atitudes para transformarmos estas reclamações rabugentas em ações incisivas.
Depende de cada um de nós.
Críticas de cafezinho não servem para nada. Os grandes não lêem isto aqui. Apenas nós.
Quando nós seremos capazes de mostrar a realidade do automobilismo brasileiro para quem realmente tem condições de fazer alguma coisa?
Espero que alguém saiba me responder…
A gente também tem culpa.
É como se revoltar contra a guerrilha na África e depois dar à esposa um anel de diamantes.
É a minha opinião.
com essa CBA viveremos só de saudades
Não sou do tempo de Emerson nem de Lauda. Ouvi apenas relatos de meu pai quando o Emerson precisou ultrapassar uma Ferrari e, na última volta, aliás, na linha de chegada, Emerson passou com seu carro riscado de vermelho na frente do que sobrou da Ferarri.
Eram tempos diferentes de Nelson Piquet pai.
Louco era eu de faltar nas aulas dominicais de catecismo para assistir às transmissões da Fórmula 1 pela TV. Nessa época, o Brasil torcia por Nelson Piquet, o pai. Surgia então, em meio a Lauda no fim da carreira, Prost, Keke Rosberg. Mansell, entre outros, a Toleman trazendo mais um brasileiro: Ayrton Senna.
A ótima lembrança que tenho de Senna é a Lotus preta, lindona. Depois cismaram da pintá-la de amarelo e acabou a graça. Aí, Senna foi para a McLaren.
Nesse caldeirão, outros pilotos brasileiros se aventuravam junto a Senna. Cristian Fittipaldi, Mauricio Guggelmin,… O que mais chamou a atenção foi Rubens Barrichello.
Assim que Senna parou de correr, no auge de sua carreira e com um carro considerado dos sonhos, o Brasil ficou sedento por um novo herói nacional.
Menos de três meses depois, o Brasil se sagrou Tetra-campeão. Pelo futebol. Serviu de consolo, mas o país se apoio em Barrichello para tentar ser o novo ás.
Até hoje aguardamos um piloto, preferencialmente brasileiro, capaz de ganhar uma prova com a sexta marcha apenas. Um piloto que risque o seu carro da cor do adversário para vencer ou chegar na frente.
Força de contrato? Espirito negativo de equipe? Computadores que guiam o carro sozinho?
Dias melhores. Afinal, depois de uma tempestade, uma grande calmaria e sol reinam.
Acho que por um bom tempo ainda ao menos na F1..em outras categorias pelo mundo acho mais facil isso acontecer.
Boa a coluna. Só acho que em relação ao Piquet é preciso esperar um pouco. Pelo menos até metade da temporada.
Grande Flávio e pessoal:
Não acho nossos resultados ruins, que pilotos bons tem a Espanha? Nos últimos 15 anos, só o Alonso.
Ficamos 24 anos sem conquistar títulos de copas do mundo e nem por isso tinhamos o pior futebol.
Talvez nenhum piloto brasileiro atual tenha o perfll de um fenônemo, como Hamilton, Schumacher, Senna, Piquet, Prost, Jackie Stewart…. Apenas isso.
Massa com um pouco mais de calma e menos afobação pode ser campeão do mundo.
Piquet tem potencial, tem muito a conquistar, e apenas disputou uma corrida e já vão sacrificar o garoto que sempre andou colado com o vencedor da última prova.
Rubinho, espera um bom carro da Honda, não terá em menos de 3 anos, provavelmente se aposentará antes disso, tem seu valor, carregou esperanças de um povo e mais difícil, do principal veículo de comunicaçào do país, que esse sim precisa de campeões. Cumpriu um belo papel na F-1 e ainda pode apontar das suas.
Quanto ao sinal vermelho, só faço uma pergunta: Alguém já parou em algum sinal vermelho na F-1? Acho um exagero cruxificar Massa e Rubinho pelo mesmo erro.
E que venha o Treino em Sepang, e Graças a Deus que acabaram com o controle de tração!
Saudações
Diego
Infelizmente por muito tempo, acho que massa está com um peso enorme nas costas, por causa do ultimo campeonato se kimi, e o nelsinho, temos um ano inteiro pra ver ainda. Infelizmente, temos que esperar muito ainda….
É isso ai, pau na globo. Gomes o Galvão é obrigado a ser tão ridículo ou ele não enxerga este tipo de crítica?
Olá Flavinho só p/começar eu sou torcedor da LUSA,adoro automobilismo mas não sou fera como você.Mas você não acha que Massa tem chance de um título?Eu acho e torço que sim,ainda tem quase certeza que ele nunca chegue a um patamar de Piquet,Senna e cia.
Abs
Julio Mattar.
Putz Flávio, por isso que acompanho seu blog, nós pensamos parecido.
Acho que você também andou lendo meu blog né? Dá uma olhada –> http://www.miguel.blog.br/?p=335
Parabéns pela coluna e pelo trabalho. Quem sabe um dia nos encontremos na Classic, por enquanto estou em outra categoria.
Abs
Miguel
Há o costume de considerar “bom piloto” apenas aqueles que foram campeões. Eu gosto e admiro os pilotos brasileiros. Seguir esta profissão no Brasil deve ser difícil em parte por que as pessoas ficam esperando um novo Senna ou Piquet, e o cara tem que ficar dando desculpas por não ser. É bobagem querer “endeusar” as pessoas. Nem Schumacher merece isso, acho difícil determinar o quanto as vitórias dele se deram em razão da sua genialidade e não da diferença de qualidade entre o seu e o carro dos outros. Mas uma coisa é verdade, a FIA poderia ceder os direitos de transmissão para outra emissora.
Gomes põe novamente o bode na sala. Tá certo que o Brasil não faz um campeão mundial desde Senna. Mas Inglaterra, França e Argentina também estão neste patamar.Tiveram gênios nas pistas mas, e hoje?
Ou será que somente por causa do Schumi a Alemanha é a boa?
F1 é cruel.
Pô Flavinho, sempre te acompanho na ESPN e faz tempo que queria comentar isso: eu acho que hoje o “campeão” é feito mais pela ocasião do que pela habilidade. Se Hamilton tivesse começado em outra equipe, teria feito o mesmo sucesso? O cara é muito bom, eu não discuto isso, mas a prova tá aí: o Alonso tem esperança de fazer algo esse ano? Claro que não. E é bicampeão mundial, já foi ovacionado como grande piloto e blablabla. Os brasileiros de hoje são ruins ou será que na F1 de hoje o que você precisa é dar sorte? E dar sorte é estar na equipe certa na temporada certa e, de preferência, ser piloto n°1. Quando não é piloto n° 1 tem que peitar. Isso o Hamilton fez e, pra mim, é o que faz dele o grande piloto de hoje. É claro que a nacionalidade dele ajudou em muito, mas Alonso era o campeão mundial recém contratado a peso de ouro e ele mesmo assim não se intimidou. Acho que os brasileiros têm é uma atitude passiva nessas horas, uma atitude de não querer entrar em confronto. Foi isso que fez com que o Rubinho passasse a ser ridicularizado por todos nós, um verdadeiro banana. Acho que moralmente, no dia a dia de uma pessoa, é bacana essa atitude, mas profissionalmente em um esporte como a F1 é burrice. Você está num JOGO em que é cada um por sí. Se é preciso um confronto pra você conquistar o que merece, isso é válido. Não é preciso agredir ou atrair a inimizade de ninguém, mas tá todo mundo ali pra ganhar. Falta entender isso, Rubinho, Massa, Piquet: vocês estão ali pra ganhar. Não é pra ajudar companheiro nem fazer amizades a troco de derrotas. É a regra do jogo e os brasileiros simplesmente perderam a noção disso.
[]’s
Acho que para não termos mais saudades dos feitos de Emerson, Piquet e Senna seria necessário uma pessoa que levasse mais a sério o automobilismo nacional. Já deu um certo cansaço da eterna stock bolha, Não temos mais categorias de base e nenhuma categoria que retorne a nós fãs do automobilismo aquela vontade de ir a pista assistir as corridas. Tirando o fato de que nossas pistas estão sumindo, como ocorreu no Rio de Janeiro e aqui em goiânia.
Na minha opinião, tá muito cedo para malhar o Piquet, o Barrichello já deu o que tinha que dar: nada e o Massa tá com cara de que vai perder o bonde sem fazer muito. Sem categoria de base o automobilismo não vai melhorar nunca.