De pernas pro ar

SÃO PAULO (quem não fez?) – Bob Brands conta em sua Retrovisor de hoje algumas peripécias da juventude que terminaram com o mundo de cabeça para baixo.

E, se bem conheço o pedaço, foi bem aí…

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Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Então vá lá, meu amigo:
9688-0555
Amanhã tô lá, pra variar.

Roberto Brandão
Roberto Brandão
15 anos atrás

Caríssimo amigo Comendatore Cerega,
Braço duro é a $#$$!
Pelo menos não joguei nenhuma Dino branca para fora do S do Senna ou causei comoção ao diretor de prova!
Vê se se emenda, homem!
Beijos carinhosos de alguém que perdeu o número de seu celular novo e sente saudades das conversas.

Victor
Victor
15 anos atrás

Tem dois Victor, mas acho que sou o primeiro.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Meu caríssimo Bob Brands:
És um grandecíssimo braço-duro.
Com carinho, hífen e nenhum fundo musical.

Victor
Victor
15 anos atrás

Pô! Agora que eu ia ler a discussão está tudo limpo…

Victor
Victor
15 anos atrás

Qual é o problema de ser burguês? Burguês é trabalhador, tem dinheiro porque é competente, trabalha e ganha a grana.
Nasci burguês, fui playboy, corri no ibirapuera, de moto na faria lima do rick store, na 9 de julho no deck, em interlagos, nas estradas, no postinho do pacaembú.
Sempre tive carros e motos bons dados pelo meu pai ou comprados depois que me formei e comecei a trabalhar. Aproveitei a oportunidade de me educar e continuar nessa vida.
Qual o mal nisso? Reclama que não teve essa sorte ou não soube aproveitar a oportunidade de se educar.
Uma grande parcela dos cincoentões que gostam de corridas teve vida igual e não devemos nos envergonhar.
Os trabalhos sociais e lutas políticas em que me envolvi foram apenas por achar a causa justa, jamais fiz nada por complexo de culpa. Não tenho a menor obrigação de nada e de devolver nada.
Faria tudo novamente e de certa forma o faço até hoje.
Vamos parar de demagogia besta. Os que aqui estão gostam de corridas, carros e motos. Qualquer pessoa sabe que essa atividade não é coisa de proletários, só acessar este espaço já demonstra que todos são burgueses de forma ou outra.

Zé Maria
Zé Maria
15 anos atrás

Belair

Eu sou apenas “mais um”, não um “megastar” como o Roberto Brandão, não tenho direito a tréplica (kkkk), apenas que assino embaixo e reconheço em cartório tudo o que foi dito pelo nobre escriba, ok!!!

Valeu pela “pedida”, sinto-me envaidecido, afinal você também é um dos “grandes” do pedaço!!

Bom feriado.

Zé Maria

Reginaldo nat rock
Reginaldo nat rock
15 anos atrás

Pois é Brandão.
Esse comentário ridículo e desnecessário, me remete aquela conversa que tivemos até o começo da madrugada no Mac.
Tudo a ver né?
Relaxa amigão e segue em frente…

Perguntei pra minha mulher se ela lembrava do fumaça, mas não é do tempo dela. Ela ia de jipe pra facu e largava na rua.
Nem as grades tinham ainda.
Engraçado que eu, que nem estudei lá, conhecia o figura.

vitão
vitão
15 anos atrás

Brands, parabéns pela sua resposta. Nào liga não , tem gente que sofre de uma crônica desconexão dos dedos e língua com o cérebro, então, só fala e escreve besteria.

Belair
Belair
15 anos atrás

Noooossa , troquei todas as bolas, desculpem. Era a fome. Já jantei e agora lí o que cometí. Caramba.

Belair
Belair
15 anos atrás

Cadê a tréplica do Zé Maria ao Fast ? Tambem queremos ler .

Zé Maria
Zé Maria
15 anos atrás

Roberto Brandão
Apenas para dizer que sua tréplica para o Fast foi simplesmente irrepreensível!!
Parabéns pela clareza e objetividade.
Abraços.
Zé Maria

Belair
Belair
15 anos atrás

Obrigado pessoal, mas eu conhecí o Fumaça. Só coloquei a pergunta Que Fumaça? indicando que eu não me utilizava dos serviços dele, apesar de ter falado c/ ele várias vezes,pois algum amigo/a sempre acabava precisando dele. Figuraça mesmo, e povoa as memórias de muita gente que passou pela FAAP. Mais isso que compartilho com muitos aqui. Por isso acho que esse é o blog mais bem frequentado do Brasil.

Eric
Eric
15 anos atrás

Noticia meio chata…porém….
Alguém aí conhece o Zé Ricardo,restaurador de VW diversos,cujo Fusca 55 Azul Bugatti parava o transito???
Então,infelizmente deu uma porrada com o mesmo e está hospitalizado…inclusive com o falecimento de sua namorada.
Triste demais,porém quem o conhece e sabe o quanto o cara é bacana…
Meus sentimentos a familia da moça…e ao Zé para que se recupere logo!!!

Tex
Tex
15 anos atrás

Também ia pro Mackenzie com meu Fusca 1.500, (motor bem carburado e com comando), cortando o Pacaembú e chegando nesta mesma curva, mas vindo da Cardoso de Almeida. Uma escorregadinha numa destas curvas do Pacaembú teve como consequencia uma roda de magnesio (bem polida) quebrada, além de um leve aumento dos batimentos cardiacos.

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
15 anos atrás

Caraca, tinha já um Nakajima pelo caminho naquele tempo, Brandão? hehehehe…

Agora, realmente Fusca é forte como rocha, lembro de ter visto uma vez, na avenida principal do meu bairro, um Fusca sair capotando no retão, depois de perder o controle, e depois que parou, foi só isso mesmo como na história: bota no chão que tá inteiro, só umas escoriações… aliás, nessa mesma avenida, também nos tempos de garoto, vi outras capotagens animalescas, até mesmo de um Belcar esticando tudo e mais um pouco no “pó pó pó pó…”

Mas bela história, Brandão, de tempos em que até as irresponsabilidades pareciam mais responsáveis do que as irresponsabilidades de hoje…

Nick B.
Nick B.
15 anos atrás

Puxa, Brandão!
Sinceramente e sem pieguice, fiquei emocionado.

Este espaço é tão especial para mim por vários motivos.
Um deles (motivos) é desfrutar da companhia de pessoas inteligentes, bom astral e de bem com a vida como você e tantos outros ilustres blogueiros.

Obrigado mesmo. De coração.

Abraços.

Nick B.
(ao som de George Benson, Shiver).

Roberto Brandão
Roberto Brandão
15 anos atrás

Fast,
Claro que nasci filhinho de papai. Só que tive uma educação um pouco diferente do que as dos burgueses estereotipados.
Lutei muito, literalmente, contra a ditadura e a imposição burguesa de direita;
Minha família construiu, na PUC, o Tuca, o prédio novo e o Colégio São Domingos, investindo na educação deste país.
Invisto tempo, dedicação e dinheiro em educação para os excluídos de nossa sociedade, visando uma igualidade sempre dsejada e nunca alcançada;
Passeei no chiqueirinho das Veraneio de polícia muitas vezes, por participar manifestações ou em atividades contra o regime militar;
Perdi amigos e parentes durante os anos de ferro;
Continuo envolvido em projetos sociais;
E faço tudo isso anonimamente (até agora), sem vaidades ou procurando recompensas pessoais futuras. Faço porque acredito e porque acho correto.
No entanto, gosto de alguns confortos e privilégios que minha origem me proporcionou. Não escondo isso e não nego minha condição.
Qualquer um que queira me julgar como burguês ou burguesinho que traga um curriculum melhor. Caso contrário, é apenas mais um que julga os outros mas, na verdade, gostaria de estar na posição do outro.
Não perca seu tempo com isso, faça algo pelos seus vizinhos, por desconhecidos, doe a si mesmo por uma causa que ache justa. É bobagem querer viver ou julgar a vida alheia. Melhore as condições dos outros. Aí, me julgue.

Renato RRE
Renato RRE
15 anos atrás

Fumaça era um flanelinha gente boa que costumava aterrorizar os calouros… ele dominava a frente (antes das grades) e aquela curva. Tambem nunca dei grana para ele, mas todo fim de ano levava uma cesta bacana que servia pelo ano todo.
O pessoal da noite costumava deixar as chaves dos carros com ele, tanto que bebendo no Dada, ja vi ele passar dirigindo até BMW (uns 15… 20 anos atras).
abs

Mário Buzian
15 anos atrás

Belair,

O Fumaça era uma figura lendária nas ruas da FAAP.com o seu jeito amalucado,divertia todo mundo…E tinha uns loucos que chegavam atrasados (pra variar),e acabavam dando as chaves pro cara achar uma vaguinha (mal sabiam eles que o xarope não tinha sequer carta,e era morador de rua…mas vivia bem vestido,graças à bondade dos vizinhos e das moçoilas estudantes).
Sim,eu me lembro da rua em L,mas era difícil arrumar vaga por á,eu sempre cheguei cedo pra barganhar as minhas,normalmente estacionava em frente ao bar do Seu Saad (o famoooso Bar do Dadá).
Isso foi de 1987 a 1990,ano que me formei,eita saudades !!!!!

Andre
Andre
15 anos atrás

???????????????? aah..conheço td mundo…. ???????????? q q isso???

Belair
Belair
15 anos atrás

Brands, só estou lendo agora, quase duas da manhã. Deliciosa história. Me deu uma saudade danada da Faap. Pelo menos voce não estampou o muro da casa rosada,né?
Fumaça? Que Fumaça ,pessoal? Eu sempre arrumei uma vaguinha alí na vielinha em L ,entrando alí ao lado do pastel, onde tinha a casa de muro alto e hoje é um posto de gasolina. Servia até como drive-in improvisado às vezes.Eita vida,viu ….

Rodolpho
Rodolpho
15 anos atrás

Oi Virgo.

Turbinar era uma cuba , e droga uma guria chata que não deixava por a mão.(e tinha)

Caca
Caca
15 anos atrás

Saudades dos meus tempos de FAAP tb.

Pegava o Santanão 90 da minha mãe e saía testando os limites do carro. E os meus, claro!

Mas desde que o saudoso AP 2000 carburado e movido a álcool já estivesse bem quente!

Fast
Fast
15 anos atrás

Confesso que minha primeira reação ia ser a de criticar. Ao ler essa coisa de “o motorista” e “os outros empregados” pensei: coisa de burguês, filhinho de papai hoje ou antigamente é a mesma coisa.
Depois repensei, riquinho também tem o direito de ser feliz e ter boas memórias.
E vamos lá camaradas, a luta continua.

vitão
vitão
15 anos atrás

Grande Brands, quem nunca “encarnerou” um fusca que atire a primeira pedra; e também quem nunca teve um japonês , com ou sem kombi, na vida? como diz o Cerega, somos sobreviventes.

virgo
virgo
15 anos atrás

Mestre Brands, beleza de coluna. Brilhante final.
Outros tempos, em que pais eram pais, e não essa frescura de “amigo” que inventaram hoje em dia.
Como naquele tempo não tinha turbo, o máximo que podia acontecer com um fusca de 46 HP era dar uma encarneirada, tombar de lado e sair arrastando sem nem mesmo quebrar os vidros; compare esse acidente com qualquer acidente de um carro de boy de hoje, em que frequentemente a estampada assassina não deixa nem os cacos e muito menos os motoristas vivos.
Briga era na mão. E convencer a menina a deixar botar a mão era uma façanha a ser lembrada e contada aos amigos muitas vezes. Era divertido..Aprontávamos, mas éramos inocentes por comparação a esse mundo de violência gratuita e sem sentido de hoje.
Abraço, Mestre Brands. Aqueles tempos sobrevivem mesmo em nossas mentes e em nossos corações.

pedro arnaldo
pedro arnaldo
15 anos atrás

Encarneirou ? ? ? ?
Aqui no Rio essa peripécia tem outo nome…que claro não lembro…réguas T, nanquim, etc…para quem fez arquitetura, e teve fusca nos anos 70….é uma saudade e um sentimento indescritível…
boa FG

Mário Buzian
15 anos atrás

Eita Brandão,agora me deu saudades dos meus áureos tempos de FAAP !!!!!
Conheço tudo aquilo com a palma da minha mão,comecei a andar forte de TL,depois de Brasa,aí vieram os Passat,Corcel II,Opala e Dodge…Cada vez mais testando a aderência dos danados,rsrsrs !!!
Grandes memórias…
Renato,o Fumaça já tava lá no meu tempo…Nunca dei um centavo a ele( e sempre parei os bólidos na rua),hahahahaha !!!!!

Sergio SP
Sergio SP
15 anos atrás

Entendo que não é o caso do relato desta coluna, mas os comentários aqui postados me deixaram com uma dúvida: qual a diferença entre os rachas de rua de 30, 40 anos atrás e os rachas de hoje?

reginaldo nat rock
reginaldo nat rock
15 anos atrás

Comentar? não há o que comentar. Só rir imaginando a cena pictórica .
O nanquim pegava legal……
Esse trecho aí é bem conhecido pelos matusas. Lugarzinho bom para testar torque em subida e freio (?) em descida.
Mais divertido era fugir da polícia com aquelas tranqueiras que usavam.
Eita tempo irresponsável, danado de bom e , inocente, comparativamente aos de hoje.
Valeu Brands.
Delicia de reminiscência

Roberto Brandão
Roberto Brandão
15 anos atrás

Flávio,
Exatamente no lugar apontado pelo seu GPS. O CET agora colocou lá uma ilha de tijolo de baiano, provavelmente para reduzir barbáries como a minha.

Romeu : Angatuba e Itápolis?
Lá Mesmo!!! A casa dos meus pais é lá (minha mãe ainda mora lá) e tudo continua igual.
Pelo jeito você era um daqueles que rachavam no circuito.

Essa coluna foi especial para o NIck B., a quem admiro muitíssimo pelos comentários inteligentes, o gosto musical e a bela escrita.

Guerrando Palei Juni
Guerrando Palei Juni
15 anos atrás

” M A R A V I L H A “. Esta com certeza foi a melhor coluna do Brandão. Me fez relembrar as minhas peripécias da juventude como quando fiquei dependurado no Morro do Maluf em Guarujá/SP. Ai, ai, ai, ai,ai,ai !!!!!!!!!!!

Sérgio Hingel
Sérgio Hingel
15 anos atrás

Só quem teve fusca pode contar histórias como essa . Tenho algumas.

Renato RRE
Renato RRE
15 anos atrás

Cara,

que saudade da Faap…

quem dominava essa curva ai era o fumaça (flanelinha).
abs

Nick B.
Nick B.
15 anos atrás

Maravilhoso texto, Brandão!
Desculpe-me, mas não pude conter os risos.
Hilário!
Ainda mais com as citações das letras de músicas.

Parabéns pela deliciosa história.

Abraços.

Nick B.

Maximo
Maximo
15 anos atrás

Inoxidável Bob Brands…
hilário (agora que o tempo passou)…

Romeu
Romeu
15 anos atrás

Boa Brands!
Muito boa a sua tragicomica aventura.
Muito bom relembrar das musicas, do Fusca 1500, do Veglia, e das curvas do Pacaembu.
Principalmente para quem “treinou” muito pelas ruas Itápolis e Angatuba.
Aquilo era um festa!

Vantoil Lima Jr.
Vantoil Lima Jr.
15 anos atrás

Você tem certeza que foi aí?

Porque se ele entrasse duas ruas antes (no começo do estádio) ele podia entrar na rua Bahia e pegaria menos trânsito (mas tinha trânsito naquela época?).

Se bem que pouco importa, eu acho as curvas entre a Av. Angélica e o estádio muito legais.

Valeu o aviso para a galera ficar esperta lá…

Não teve um cara que capotou uma Ferrari lá, caiu lá embaixo?

Victor
Victor
15 anos atrás

Ah Pacaembu ingrato… Lá estava eu, derrapando, quando a polícia levou meu carro pela primeira vez…

Zé Maria
Zé Maria
15 anos atrás

Brandão, beleza!!

Eric, valeu pelo complemento, “Eruíbe” ficou muito engraçado como final de festa!!

Também tive um japonês na minha vida, já deve ser falecido, sei lá, a coisa aconteceu em 1977, tava descendo aquela ladeirona de quem vem do Colégio Dante Alighieri para a rua Oscar Freire, acho que é a Peixoto Gomide, me corrijam caso esteja errado, numa Brasília 77 azul escura novinha novinha e o dito cujo, que se chamava Tomoni Suzuki, não esqueci do nome até hoje, afocinhou a sua kombosa numa das transversais para ver se podia cruzar e aí já viu né, pimba na lateral direita da brasa inocente e indefesa, foi porta, coluna, lateral traseira!!
Nem carta tinha nessa época!!
Depois de resolvida a contenda e de enganar (ops) enrolar o guarda de trânsito com um amigo meu, que morava lá perto por sorte, passando por motorista, toca prá Marcas Famosas com a coitada toda torta para providenciar o conserto!!
Ainda bem que ficou bom, tanto que meu irmão mais novo “herdou” a bichinha (desculpe, Nick, não houve intenção de ofendê-lo, ok!!) quando eu ganhei uma 79 marrom asteca zerinho zerinho em Janeiro daquele ano.

Abraços a todos.

Zé Maria

Eric
Eric
15 anos atrás

Genial a história Brandão!!!!!
Engraçadissima…..imagino as musicas no rádio da Fusqueta,juntamente com a tocada esportiva do miliquina…
Um amigo meu em 1995 comprou um Itamar 0km e foi para Peruibe na vespera de Natal pois a familia estava lá.
Ele dormiu no volante e passou por cima da ilha e saiu capotando.Voou na pista inclusive um belo frango assado…e naquele dia a cidade passou a se chamar ERUIBE pois o P da ilha ele arrancou.