foto do dia
SÃO PAULO (saga africana) – Esta imagem é tão significativa, e tão carregada de história, que vou pedir a quem ma mandou, Roberto Fróes, que conte um pouco mais.
SÃO PAULO (saga africana) – Esta imagem é tão significativa, e tão carregada de história, que vou pedir a quem ma mandou, Roberto Fróes, que conte um pouco mais.
Assim como Froes/Joaquim & Cia sabem exatamente o final desta Lola T70, parece que muitos desconhecem que virou cinza mesmo! Quem não sabe que na Europa existe uma tentativa de dublar e ou ressucitar esse número de chassis? Estou mandando para o Blig uma foto definitiva e que demonstra como terminou o carro em Interlagos. O arquivo de fotos do Norman Casari, assim como uma das rodas extras (aquela da mesa), estão comigo e foram transferidas para o acervo do Museu do Automobilismo Brasileiro pela filha Isadora Casari Sheer.
O Roberto Froes- sempre ele lembrando as coisas boas do Norman com fotos ineditas.
Parabéns
Quanto ao livro ainda restam pouquissimas unidades na Av. Viatal Brasil 150 – Loja do video 100%.
abração ao pessoal do Blog
Jan Balder
Caro Roberto Fróes, duas correções:
A oficina do Casari não ficava na R. Pedro Américo com a Bento Lisboa, não longe dalí? Reza a lenda que o portugues vizinho de cima da oficina ficava desesperado quando “os miúdos” ligavam os motores e a TV deixava de funcionar …
O local onde está estacionada a carreta é do posto de gasolina, e a mesma está indo do Largo do Machado para o Cosme Velho, subindo a R. das Laranjeiras, que nesta época já era mão única.
Algumas coisas mais a esclarecer aos blogueiros:
O carro ia para a Praça Mauá, onde embarcou num navio para a África. E acho que descia a Rua das Laranjeiras, que na época dava mão, em direção ao Largo do Machado, Catete, praia do Russel, Presidente Antonio Carlos ou Praça XV de Novembro, até a Praça Mauá, onde embarcou.
Para o Juca:
O livro do Jan Balder é o “Nos bastidores do automobilismo Brasileiro: Por quê tantas vezes campeão?”, Editora Tempo e Memória, 2005.
Para o Claudio Arantes:
Esta, infelizmente, pegou fogo sim, em 6 de setembro de 1971, ao ralar o guard-rail da antiga curva 3, no final do retão de Interlagos. Quem pilotava era o próprio Norman. Vi muitas fotos em casa dele dos escombros (cinzas) do carro. Ele quase chorava ao falar no assunto, mesmo mais de 30 anos passados.
Restaram inteiras as duas rodas traseiras: uma era uma mesinha de centro em sua casa de Petrópolis, e a outra foi dada de presente à esposa de um grande amigo comum nosso.
Tenho certeza que o FG vai colocar aqui mais fotos interessantes dessa 96, inspiradora – pelo # – da carretera DKW.
E por quê o # 96?, perguntei certa vez ao Norman? A resposta, risível: “Ora, Fróes, ia ficar esquisito se fosse 69…”
Uma pequena correção: não foi a primeira vez que uma equipe brasileira se fez representar no exterior. Em 66, a Willys já corera com suas berlinetas em El Pinar, no Uruguay, com vitória de Bird Clemente. A mesma Willys, no mesmo ano, já participara da temporada argentina de F-3 com o projeto Gávea. A Simca participou oficialmente do Rali Argentino com cinco carros Emi-Sul, creio que no mesmo ano.
A grande virtude da equipe Casari foi ter formatado o primeiro patrocínio realmente profissional no Brasil, obra e graça de Marcelo Aguinaga, empresário do ramo de seguros, que descolou a verba da Brahma para a equipe Casari.
Destaque-se ainda que a primeira empresa a vincular seu nome profissionalmente num carro de corridas no Brasil (fora as ligadas ao ramo automobilístico) foi a Hollywood no Porsche 910 de Mário Olivetti, início de 1970, na Subida de Montanha de Petrópolis.
Ouvi muito esta Lola despejar sua cavalaria no autódromo do rio…isso no início dos anos 70. Eu era sócio do Floresta Contry Club em jacarépagua e como ele fica num local alto, dava para ouvir muito bem o ronco das bagaças em treinos e corridas, mesmo estando a alguns kilometros da pista. È incrível imaginar que nunca vi este carro, mas com certeza ouvi muito o som da melhor sinfonia que o século XX pode compor para amantes do verdadeiro autmobilismo…
Juca
Se você for de São Paulo, comprei o dito cujo em uma livraria na Av. Vital Brasil, aquela que dá acesso ao Instituto Butantã.
Falei com o próprio Jan (figuraça!!) via telefone e foi êle quem indicou o local.
Aguardo comentários.
Boa sorte.
Zé Maria
Vamos lá à foto:
Foi um dos presentes que recebi de meu amigo Norman (deixou saudades…).
Trata-se da Lola T-70 Mk III da equipe Casari/Brahma, sobre a carreta, estacionada na Rua das Laranjeiras, em frente ao Mercado São José, zona sul do Rio de Janeiro, junto à oficina do Norman Casari.
A foto foi obtida em julho de 1971, no dia em que o carro foi embarcado para Angola, na África, convidado que foi para participar das “6 horas de Nova Lisboa”, a 400 km de Luanda.
Note-se que foi a 1ª vez na historia do automobilismo brasileiro que uma equipe nacional foi representar o País no exterior.
Infelizmente, a apresentação não foi das melhores – apesar de ter sido o carro de maior destaque – pois na véspera da corrida, na tomada de tempos, pilotado por Jan Balder, companheiro de Norman na empreitada, o motor Chevrolet V8 abriu o bico na entrada da curva de 180º, empenando uma biela, para a qual não havia peça de reposição disponível.
A única foto – minúscula – desse abandono foi publicada numa revista local, (mal) restaurada por mim, e também enviada a você.
A dupla ainda conseguiu alugar um Ford GT 40 de um piloto local que não se inscrevera para a prova, mas as inscrições já estavam encerradas e o regulamento da FIA não admitia exceções.
Restou ao Norman pilotar o carro madrinha da prova, e prestar um curso de pilotagem para os candidatos a pilotos locais, com seus próprios carros.
Ainda foram convidados a permanecer na África por mais algum tempo, para participar de mais 3 corridas em Benguela, Bandeira de Sá e Lobito, mas havia o contrato com a Brahma, que previa a participação nos 500 km de Interlagos, a serem corridos menos de 1 mês depois.
Antes não houvessem cumprido o contrato!
Mas aí já é outra história…
Só mais uma coisinha: o # da fera aí é…………………………………96″
Como tudo já foi esclarecido só me resta comentar a beleza do carro. Acompanhei somente por revistras e jornais da época e infelizmente não tive a oportunidade de vê-la em ação ao vivo. Abraços
Mais uma fantástica foto, Flávio!! Mas, agora o grande mistério é: o que ela tava fazendo subindo a R. das Laranjeiras??? Parece que ia pegar o Túnel Rebouças em direção ao autódromo na Barra. Mas, tava vindo de onde, do Santos Dumont?
Flávio, voçê não gosta mas esta foto merece ir no maiúsculo.
M A R A V I L H O S A.
Aguardamos a história do Fróes.
Livro do Jan? Aonde? Quero comprar. Quem me ajudaria com a dica do tipo…aonde tem pra vender?
Grato!
Caramba!!!
Lola na frente do Mercadinho São José! Sensacional o registro!
Será que o Norman deu uma paradinha para tomar um chope?
Inesquecível, tive o prazer de vê-la correndo em Interlagos e sucumbindo …uma pena.
Foi sim. Não só esta, como também a do Marinho Antunes, comprada do Avallone, que foi lambida após uma capotagem nos treinos para os 500 km de Interlagos, 1972.
Amigos.Trabalhei no box em Interlagos ( sem remuneração, por puro prazer pois éramos estudantes da FEI )numa prova que não me recordo o nome.Talvez tenha sido 500km de Interlagos(ajudem-me).Nos treinos de sábado o piloto Marinho Antunes com uma Lola derrapou em frente a entrada do box,capotou,ficou de cabeça para baixo e o carro começou a pegar fogo.Corremos com extintores(poucos)e quase deu para apagar,mas acabaram-se os extintores e o fogo voltou forte e queimou o carro todo.Quando os bombeiros chegaram não deu tempo de fazer nada.Lembro que cobriram o carro de espuma e as rodas de magnésio embaixo borbulhavam pois são autoinflaméveis.O mais importante felizmente foi que Marinho deu um chute na porta e conseguiu sair antes do fogo.Disse que tentou uma tangência diferente.
Abraços
Essa não foi a que pegou fogo.
FG,
esqueci de dizer que o bairro das Laranjeiras fica na cidade do Rio de Janeiro.
abraço.
Caro FG,
a história da foto não sei contar, mas posso dizer, com certeza, que a o registro foi feito no bairro das Laranjeiras, em uma rua com o mesmo nome.
Pouco, né?
forte abraço.
…poxa…significativa mesmo…nessa época eu tinha uma monareta como essa da foto…e lia a revista Grand Prix…que cobria corridas de carros como este….
Lola T 70 do Norman Casari. O carro era lindo,pena que acabou incendiado em Interlagos.
Lolas e Monaretas!! tempo bom!!!
Lola, Porsche 917, Ferrari P4 330 ou GT40 MKIV?
O carro é a Lola T70 do Norman Casari, cor de laranja, da Equipe Brahma. A foto foi tirada em frente ao Mercado São José, na Rua das Laranjeiras, nº 90, no Rio. Hoje ali é um conjunto de bares, mas a fachada é a mesma.
Uau! O que fazia o Lola T70 na Rua das Laranjeiras, pertinho lá de casa?!? Que foto!
Ah… reconheci em razão do Mercadinho São José…
A Lola T70 do Casari, que foi dos irmãos De Paoli e virou churrasquinho em Interlagos, em frente ao Mercado São José, aqui no Rio.
Datajoaquim: postei uma foto da temporada de F2 aqui no Brasil no meu Fotolog. Será que você consegue identificar os caras?
Com certeza é bem significativo ter uma equipe de competição da Brahma.
Brahma Chop só depois de ganhar a corrida! Senão tônica da Brahma neles!
não sei detalhes do carro, mas a foto é na Rua das Laranjeiras – RJ, proximo do campo do Fluminenese, em frente ao Mercado São José.
Pilotei uma dessas até quebrar…
Quê? não é da Monareta que cê tá falando?
A bike é uma Monark Shazan 68!
Posso dar uma ajudazinha, Mr. Gomes?
Lola T 70 Equipe Brahma – Norman Casari.
Ex- irmãos de Paoli (RJ).
Foi participar de uma prova em Angola, mas acho que foi DNS devido a um problema mecânico, o Jan Balder conta no livro dêle um pouco dessas aventuras africanas!!
Grande abraço e boa tarde!!