GOSTEI
SÃO PAULO (assim sim) – Acabo de receber nota do Rodolpho Siqueira, que faz a assessoria de imprensa para a GT3, informando que Interlagos recebeu 14 mil pessoas nas duas corridas da categoria no último fim de semana. Vejam bem: nos dois dias, incluindo camarotes e áreas para convidados. É um cálculo bem realista, pelos relatos que tenho de quem foi e pelas imagens que pude ver em vídeos e fotos.
Tal público não é monstruoso. Mas é um alento, apesar do descaso dos organizadores registrado por vários blogueiros que deixaram seus testemunhos por aqui. Descaso com banheiros, alimentação, falta de informação (pequenos guias impressos sobre os carros, os pilotos e os campeonatos, por exemplo, são mimos dos mais úteis), ausência de barraquinhas com lembranças, tudo aquilo que a gente está cansado de pedir. Mas tudo dá para corrigir, desde que o público passe a ser tratado como verdadeiro dono do espetáculo, e não um estorvo.
Mas gostei da franqueza na divulgação do total de espectadores que, como disse, não é monstruoso, mas é bom para um autódromo e um automobilismo que vivem às moscas. Bem melhor essa franqueza do que os públicos divulgados pela Stock, que costuma ter mais gente nas suas corridas do que cabe nas arquibancadas… Já repararam que toda corrida da Stock tem de 30 mil a 50 mil pessoas? Me mostre um autódromo em que caiba tanta gente no Brasil, que te dou uma paçoca.
Oficialmente, Interlagos tem capacidade para 15.000 pessoas. E com a arquibancada nova. São 5.000 lugares cobertos e o resto é na antiga arquibancada A.
A Formula 1, com suas inúmeras arquibancadas montadas, tem capacidade nominal para 60 mil.
Onde fica o público alardeado na Stock?
Nos motor-home?
Que bom seria se em BH tivesse um bom autodromo, iria ser cliente de carteirinha.
Ainda sobre a etapa em Brasília, não tivemos problema com estacionamento, pois foi permitido entrar com o carro dentro do autódromo, e quem tem carro com caçamba pôde fazer sua própria “arquibancada”.
Estive na etapa de Brasília e, apesar de todas as deficiências, foram distribuídos os tais folhetos, no momento da compra do ingresso na bilheteria, folheto esse bem feito.
Também pudemos entrar com caixas de isopor com bebidas, e foi possível também entrar com churrasqueira pra fazer churrasco lá.
Porém, quem não levasse, passava fome mesmo.
E o Campeonato paulista tem dado quantas pessoas mais ou menos??? depois q entrou o Trofeu Maserati, melhorou muito, mas não sei quanto é….
A Truck lota sempre, tem muito convidado, mas tb tem muito público, alêm de eles mesmo fazerem as arquibancadas, aí sim cabe bastante gente, mas a stock é a maior mentira q existe…..
Estive só no sábado. Domingo, assisti pela Sportv (aliás, corrida excelente!). Acho que, justamente por se tratar de início da categoria no Brasil, deveriam investir em folhetos com fotos dos carros, números, pilotos, nome das equipes etc. Deveria haver, também, um placar (tipo Indianápolis), com a classificação volta a volta – com as paradas de box o público fica “vendido”, sem saber quem está aonde. E, por favor, eliminem as caixas de som que ficam azucrinando os ouvidos da gente com informações quase que inaudíveis (o som de uma caixa embaralha com o das outras!). Outra coisa: tentei comprar ingresso “automóvel”, para estacionar dentro do autódromo e não havia essa possibilidade. Resultado: 10 paus para o flanelinha!
Flávio, aproveitando (não tem nada a ver com a GT3): no programa Limite de ontem, vocês não sabiam o porquê da vaia para o vencedor da prova, Kyle Busch. Como ótimos profissionais que são, aqui vai uma crítica (construtiva); vocês teriam a obrigação de saber que êle é considerado o vilão da categoria, depois de ter tirado da prova de Richmond, o “queridinho” Dale Earnhardt, Jr. e, de lá p/ cá, é sempre vaiado pela galera.
Forte abraço – espero poder comparecer na despedida do 96. Também tenho uma “queda” pelos dekas – afinal, o mecânico dos três que tive na década de 60 era, nada mais nada menos, que o lendário Marinho.
O Saulo matou a pau: corrida com trilha sonora no último volume não dá!
estádios e autódromos estão infelizmente morrendo abraçados – está sendo cada vez mais dificultoso ir e ficar nestes lugares.
excessão farei este sábado, por um motivo nobre, na verdade, 96 motivos…
abraço a todos
Flavio,
E quanto a tão esperada estreia de Piquet? A nota não falou nada?
Eu como fã de corridas de carro e do Nelson Piquet estou aguardando essa estreia…
Também estive na Stock em 2006, fui no setor das “cobertas” (está com aspas porque só cobre menos da metade da arquibancada) e estava lotada. Pensei que todas as arquibancadas estavam assim (não vi a corrida pela tv depois em casa). Em 2007 fui nas descobertas, sentei lá em cima no último degrau e não fiquei espremido, assim pude ver toda e pista e também ver que das 4 descobertas, se colocassem todos juntos encheriam 2. E outra coisa, realmente o som que colocam é irritante, além de atrapalhar o som dos motores, você não entende o que sai no alto-falante. E os preços cobrados pelos ambulantes são um assalto a mão armada (o que aqui no Rio é normal em qualquer esquina).
Eu não fui nessa corrida, mas fui na GT3 passada em Interlagos há uns dois ou três meses e, logo na entrada, eles distribuiram um guia com fotos dos carros, dados básicos de desempenho e nomes dos pilotos.
A Parada é o seguinte, antigamente, e não longe, havia divulgação e tal, o Eloi fazia de tudo para a coisa virar.
Hoje, a Fasp, o Interlagos Motor Clube, estão pagando pelo que plantaram. Pagando não, colhendo, pois quem pagou foram os Pilotos.
Vitão, lembra do Chess Alfonso?
Para quem acha que 14 mil nos dois dias é público, estão enganados.
Este fim de semana passado teve Latino Americano de Motocross em Indaiatuba, 35 mil nos dois dias, e sem contar os 3 mil das equipes.
São quadrilhas montadas lá dentro, quer comprar agua e cerveja? Saia e vá até o boteco, pois os isopor que ficam na porta tem de dar comissão para a galera, uma merda.
Uma lata de cerveja custar 4 reais no bar dos boxes é um roubo, e a trupe ainda pensa que são os bam bam bam da coisa. Colocam a culpa na SPtur.
E para a galera do Rio e quem mais vier a Interlagos, postem aqui antes, pois damos as coordenadas.
FG, 14 mil nos dois dias? Qual foi então a proporção de “credenciados” e público? 3 para 1?
Flávio,
Estive no domingo em Interlagos e gostei muito do que vi. Acesso às arquibancadas cobertas aos meros “mortais descorporativados” é um mimo considerável naquele sol.
A corrida foi ótima, afinal eram carros de verdade e não bolhas. O ronco do Ford GT é incrível! Pena que ainda são poucos, mas faço votos para que mais carros alinhem no grid. Pilotos de verdade: Fittipaldi e quem sabe, Piquet!
Estacionar nos arredores de Interlagos ainda é uma facada. Quanto à alimentação, confesso que não reparei. Acho que o guia realmente poderia ter sido distribuído, mas julgo que a categoria ainda não é grande o suficiente para pensarem em lucrar com a banquinha de merchandise. Mas chegarão lá!
E apesar do pessoal reclamar, na Stock foi pior. Na última etapa em SP cheguei ao autódromo cedo e no meio da corrida já tinham acabado os refrigerantes (aposto que nos camarotes genéricos, não!). Ainda fiquei lá para a Stock Light e a “Stock Picape” com a garganta seca, pq não tomo cerveja. Ainda consegui salvar uma garrafinha de água a “módicos” 4 reais, mas esgotou logo também, não deu para repetir.
Realmente devia ter mais ou menos isso de gente no autódromo durante o final de semana. As arquibancadas não estavam lotadas, mas até que tinha muito mais gente do que esperava.
Gostei de ver. Categoria divertida, carrões bonitos e o publico aparecendo.
Basta a GT3 melhorar algumas coisas que a Stock vai se sentir ameaçada.
Lembrando outros incômodos: Flanelinhas achacando quem estaciona fora do autódromo. Onde está a polícia?
Outra coisa que detesto e espero que a GT3 não tenha e nunca venha a ter são as malditas caixas de som que ficam urrando em nossos ouvidos. Não dá nem para conversar com quem está do seu lado e muito menos ouvir o barulho dos carros que é essencial em uma corrida. Aliás, o ronco dos motores deveria ser a única música.
Sem arquibancadas provisórias? Acredito que só Jacarepaguá chegue perto. Mesmo tendo sido desmontada uma parte das arquibancadas. Na última vez que a Motogp esteve no Rio o público apenas no domingo foi de quase 56 mil pessoas. Umas 50 mil deviam estar nas arquibancadas. Já na Stock não acredito, não. Não sei quantas pessoas estiveram na etapa de 2006 da Stock no Rio que eu assisti lá em Jacarépagua mesmo, mas nem de longe estava lotado. Alguns lances estavam completamente vazios. As “semi cobertas”, que são três lances( uns 15 mil lugares segundo o site ofiial ;www.riogp.com.br), estavam destinadas as torcidas uniformizadas.
lembrando que já na década de 70 , em cada corrida, na blilheteria era distribuído um folheto, impresso em papel de pão , com patrocínio de lanchonete ( matuzas, me ajudem, era aquela que patrocinou o Ingo, qual o nome mesmo?) , dando o grid e a pontuação do campeonato. o folheto era impresso de noite e no domingo de manhã já estava disponível. Isso no tempo do linotipo .
hoje deveria ser mais simples (embora ouvi a versão que o pessoal cancelou o folheto porque o povo faz aviãozinho e joga na pista, podenod provocar um acidente) .
hum paçoca!
pena que ninguem vai ganhar…
Faz todo o sentido o número. A impressão que tive no domingo, olhando apenas para as arquibancadas, era de 5 ou 6 mil pessoas. Somando os dois dias e a turma que fica no bem-bom…