INTERLAGOS EM PINGOS (31)

SÃO PAULO (tá escorregando um pouco) – Mais uma de pai de blogueiro, desta vez do Fernando Carmona, para fazer par com o teste aí embaixo, da Ferrari (chegaram a alguma conclusão?). Só que essa aqui não deixa dúvidas: GP do Brasil de 1984, estréia de Ayrton Senna na F-1, pela Toleman. A carenagem me parece estar nos fundos dos boxes de Jacarepaguá. Seria isso? Não, não… Está na contramão, mesmo.

Eu fui a essa corrida. Na arquibancada. Um calor dos diabos, mas é uma daquelas corridas inesquecíveis que vi, pela farra com os amigos, pela viagem, pela prova em si.

Falando em GPs do Brasil, qual é o seu inesquecível? Conte aqui, uai.

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Cesar
Cesar
14 anos atrás

Foi o GP Brasil de 1990, Senna não venceu. Mas fez a Pole position e eu não consigo esquecer o grito da torcida: “EU! EU! EU! O PROST SE FODEU!”.

A Pole position e aqueles gritos nos lavavam a alma pelo título desavergonhadamente ROUBADO por Jean Marie Ballestre.

Infelizmente Senna bateu no retardatário Nakajima, quando liderava com larga vantagem e quem venceu foi Prost. Mas aqueles gritos já eram o prenúncio de como terminaria a temporada.

Marilia Compagnoni
Marilia Compagnoni
15 anos atrás

teve vários, citarei 3:
o ano que Senna venceu, e parou o carro no S, na nossa frente
2006- a aposentadoria do Schumi, título do Alonso
2007 – Alonso com cara de realizado no pódio, mesmo perdendo o campeonato

e esse ano não vou :(

Lucimara
Lucimara
15 anos atrás

Acompanhei o GP Brasil 5 vezes, sempre no setor B, em frente à largada (99, 2000,2002, 2004 e 2006).
A primeira, especial, por todo o encanto. 2000 e 2002 especiais por causa das vitórias de Schumacher (meu ídolo). Em 2002 era domingo de páscoa e eu, nervosa, devorando chocolates no setor B nas últimas voltas, em que o Ralf se aproximava do irmão. Contava as voltas para o final, até que falei “acabou”….mas o Pelé não deu a bandeirada….é, bem na minha frente, hehehe.
Em 2006, é claro, não deixaria de ir. Apesar de ter mudado para Florianópolis (até 2005 morava em SP), como sempre, na semana do GP, larguei a vida aqui e me mandei pro ~mundo da F1. Fiquei de frente para o carro dele, no setor B, gravando tudo na câmera digital.
Dava uma dor no coração vê-lo entrar no carro, os mecânicos indo apertar a mão dele, o Mika Hakkinen, já aposentado, deu um abraço forte…..foi emocionante…fora o show que ele deu na corrida. Em 2006, a vitória do Massa foi sensacional…..nos meus vídeos do pódio, arrepia de ouvir o povo cantando o hino nacional.
Quando morava em SP, mês de GP Brasil eu ficava só voltada à corrida, tanta ansiedade, e depois, aquela dorzinha de saudade.
ô tempo bom!!!

Marcos Micheletti
Marcos Micheletti
15 anos atrás

Flávio: Pela foto que você estampou está claro que sua corrida inesquecível foi Jacarepagua 84. Como Sennista juramentado (admita…) você se denuciou…

Marcos Micheletti
Marcos Micheletti
15 anos atrás

2004. Treino de sábado, pole do Rubinho, pois o Rubinho é merecedor de tudo de bom e, principalmente pelo fato de eu ter assistido junto do meu filho, na época com 7 anos.

Eduardo Reis
Eduardo Reis
15 anos atrás

O primeiro a gente nunca esquece, e foi o primeiro no Brasil também: 1972. Não contava pontos para o campeonato (só a partir de 73). Emerson vinha em primeiro quando a suspensão traseira do seu Lotus Jonh Player Special “foi pro vinagre” e ele rodou em frente a arquibancada, próximo à linha de chegada. Carlos Reutemann herdou a posição e dava inicio às suas 4 vitórias em Interlagos. Eu tinha 16 anos …

Pedro de Souza Nandi
Pedro de Souza Nandi
15 anos atrás

Na realidade, eu diria o GP do Brasil de 1991sem menor dúvida , mas como éo inesquecível e eu estava prestes a nascer, não é válida a resposta. Bem no meu caso eu digo que a resposta seria o GP do Brasil com a vitória do Massa que assiti e quase morri de tanto fazer festa, foi um dos melhores fins de semana do automobilismo brasileiro em toda história na F-1.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
15 anos atrás

O GP inesquecivel meu foi o de 1975, com Pace em primeiro e Emerson em segundo. Naquela epoca de tanto chiar por causa do calor, os bombeiros davam banho na torcida na arquibancada em frenet aos boxes, com carro pipa. Era o maior barato. A gente podia dormir no autodromo, levar cerveja e ate entrar nos boxes. Bons tempos aqueles!

nilton "boca"
nilton "boca"
15 anos atrás

interlagos 1980, rene arnoux vence de renault (a tampa de válvulas tinha a inscriçao “gordini”) no retorno ao box depois da bandeirada final falta gasolina, na cerca tinha enorme buracos na tela onde muitos passaram e fomos visitar os box a revista 4 rodas publicou foto ta torcida invadindo e acompanhando a renaut sendo recolhida no braço !!!

Marcelo Mesquita
Marcelo Mesquita
15 anos atrás

GP do Brasil marcante foi o de 1991! Primeira vitória do Grande Ayrton! McLaren só com a sexta marcha! Saudades daquele belo dia…..

Carlos Trivellato
Carlos Trivellato
15 anos atrás

Pois é, Flávio, eu também estava lá, meu segundo GP do Brasil de F1.
O primeiro foi no ano anterior, também em Jacarepaguá. Que saudades daquela aventura, assistir a essas corridas no Rio tinha um sabor muito especial, bem melhor que o “buraco” de Interlagos, o tempo passa…

Luiz Dahlem
Luiz Dahlem
15 anos atrás

Caro FG.
Estive nos boxes nos treinos deste GP (1984) e estava conversando com o Ayrton Senna no final da seção de sexta quando a Globo o entrevistou.( o papagaio de pirata aqui saiu do lado) A entrevista foi ao ar no Jornal Nacional. Tu sabes se tem alguma maneira de eu conseguir cópia dela?
Abraços.
Alemão

Harry
15 anos atrás

FG,

Meu inesquecivel foi Jacarepagua 88, onde Piquet tinha acabado de se tornar trri e o Senna foi pole, mas deu um piripaque no carro e ele largou dos boxes…

Sai de SP com grupo de amigos e foi uma farra só também

Harry

Dú
15 anos atrás

Luis Antonio, fazem 36 anos esta, fui tbm. E este March Vermelho foi alugado, tendo o Luisinho Pereira Bueno como piloto.
Domingo passado, estávamos com Luisinho, e ele contando com se fosse hoje o sexto lugar e a prova de 73 com Surtees.
Graças a uma trupe, o Flavio e muitos outros, nomes como Luisinho, Bird Clemente e outros, estão cada vez mais sendo lembrados e menos esquecidos.

JEPeres
JEPeres
15 anos atrás

FG, Jacarepaguá 1984, eu estava lá, essa Toleman do Senna quebrou e êle encostou no retão bem à minha frente. Lembro que os carros raspavam muito no piso do retão nas primeiras voltas. Era época dos motores Renault Turbo e ganhou o Prost. Lembro que por sorte minha estava sentado numa fileira de cima e uns zé-manés (sempre existiram e têm em todo lugar!) atiravam sacos de urina no pessoal lá de baixo. Mas foi uma bela corrida.

Gabriel Lima
15 anos atrás

1999
estava na arquibancada D e comemorei o “gol” que foi a ultrapassagem de Barrichello em cima de Hakkinen no fim da reta oposta.

inesquecível!!!

do Amaral
do Amaral
15 anos atrás

ainda dos carros em 75: as Tyrrell 007, esguias e ágeis, ótimas de se ver nas pilotagens de Depailler e Sheckter, e as Ferrari B3 (tudo 312 naquela época), ágeis e poderosas, transbordando de raça motorizada.(Lauda e Rega)

Aliandro Miranda
15 anos atrás

Foi o único que consegui ir, o de 2006. Vitória de Massa, despedida da Michelin, fim do controle de tração, campeonato de Alonso e, claro, a despedida “dele”.

Luiz Antonio Rocco
Luiz Antonio Rocco
15 anos atrás

Só fui no primeiro GP em Interlagos (72?) ainda não fazia parte do calendário, uns 11 carros na pista e o Emerson quebra no finzinho da prova bem em frente das arquibancadas, estava em primeiro com a Lotus preta. Me lembro do STP March, aquele com uma asa esquisita na frente, trouxeram para cá para alugar. E tinha os Surtees (patrocinados pela Matchbox), com Pace pilotando um deles.

Ze Ruela
Ze Ruela
15 anos atrás

GP Brasil de 2003

Estive de convidado ViP da renault que contava com o futuro campeao Alonso e Trulli. Fotos do lado de Schummi e tudo. Inesquecivel

Larissa G. Oliveira
15 anos atrás

Nossa! Muita gente apareceu na despedida do Schumacher, eu também fui. Não poderia perder isso. Fiquei na arquibancada de frente para os boxes, e foi emocionante. Tudo mundo ao meu redor torcia por ele, mas não eram seus fãs de carteirinha como eu. Simplesmente estavam maravilhados com o show que ele estava dando em sua última corrida.

Z.H.É.H.
Z.H.É.H.
15 anos atrás

Jacarepaguá 86, arquibancada A (final da reta oposta, só Deus sabe o quanto me custou), motores turbos (quem ouviu, jamais esquece)!!!!!! Um sonho realizado!!!!!
Resultado: dois brasileiros nos lugares mais alto do pódio!!!!! (Piquet-Senna). Ai que tempo bão!!!! Que Saudades!!!!!

um abraço!!!!!

Ronald
Ronald
15 anos atrás

Senna, em 1991, pilotando só com a sexta marcha no final…..foi talvez a mais dramática que já vi na F1!!! Deu até dó do cara, pois não conseguia segurar o prêmio

Julio
Julio
15 anos atrás

Gomes, vez por outra você provoca meus adormecidos instintos automobilísticos. O mais marcante de todos os GPs de F1 da minha vida foi o primeiro no Brasil, aqui em Interlagos em março de 1972. Tinha 19 anos, vivia em Valença, Rio de Janeiro, minha terra natal onde automobilismo só chegava pelas páginas da “4 Rodas”, embora com informação suficiente para acalentar os sonhos de qualquer jovem. Conversei com cinco colegas/amigos da época, combinamos uma vaquinha (o termo é da época, vale pra despesas rachadas), convenci meu pai de emprestar a Kombi 71, quase nova e partimos na quinta-feira à noite. Chegamos na sexta cedo sem conhecer S.Paulo e fomos direto à rua Pamplona onde nos aguardava um conterrâneo que aqui vivia e que nos guiaria dali pra frente.Acessamos o portão 7 e comprados os ingressos (sim era na hora) seguimos por dentro até nos alojarmos de frente pra curva 1 já entre muitos carros e barracas estacionados há mais tempo. Não havia experiência nem históricos de corridas assim com horários sexta, sábado e domingo, de modo que os paulistanos (que época fantástica) decidiram montar acampamento por ali até domingo, sem maiores preocupações. Não havia banheiros, nem mesmo esses modulares de hoje, ninguém trouxe suprimentos de nenhuma espécie, pelo menos a maioria, de modo que todo mundo se acomodou àquela improvisação sem maiores traumas. Ali ficamos até domingo à tarde. Foi um clima tão intenso, tão diverso de circunstâncias que marcou sobretudo por isso, como uma verdadeira aventura onde a alimentação era à base de coxinhas e hot dogs e muita, mas muita cerveja. Dali, do primeiro momento em que a pista foi liberada para os treinos livres de sexta-feira guardo aquele que foi o mais marcante momento da F1 em minha vida. Foi quando vi surgir na saída dos boxes de Interlagos que na época era ali antes da curva 1 o que o Washington Olivetto definiu bem como “o primeiro” F1 da minha vida. Era um March vermelho pilotado pelo Ronie Peterson. Foi tal o susto que levei diante daquela imagem da leveza do carro que parecia uma casquinha de ovo, rodas de uma dimensão assustadora, a dianteira oscilando lateralmente como um potro indomável, a impressão de uma cola no chão com um barulho ensurdecedor de motor que mais parecia um choro que não tive opção senão a de chorar como criança. De resto passamos até domingo numa puta confraternização com paulistanos e estrangeiros como nós e até com conforto já que a Kombi nos proporcionava a possibilidade de dormir pelo menos algumas horas entre uma cerveja e outra e muitas mijadas no gramado da área. Só pra citar um cara famoso, o Antônio Marcos estava lá entre nós num Dodge Charger RT amarelo acompanhado de umas três gatas muito tesudas.Antes da largada, durante a ida dos carros para o alinhamento subi no teto da Kombi e gostei da posição, no que fui seguido pela turma sem poder reclamar e criando um problema que seguiu adiante na vida daquela Kombi. O teto ficou flácido e sempre que ultrapassava os 90 por hora começava a oscilar pra baixo e pra cima com aquele barulho característico de lata e meu pai sempre dizia intrigado que a Volkswagen cometera uma falha naquele projeto. A corrida foi vencida pelo Carlos Reuteman de Brabham que até 4 voltas do final vinha em segundo do Emerson de Lotus que quebrou uma peça de suspensão em frente à mureta dos boxes com uma rodada tão sensacional e perigosa que foi uma puta sorte não haver conseqüências mais graves. Aliás nesta corrida a Ferrari não veio porque não contava pontos para o mundial. Lembrei-me disso quando li um post sobre sua possível ausência da F1 e acho que naquele dia, embora não tivéssemos experiência no assunto, com uma mídia mais restrita, mesmo assim sentimos sua ausência. Imagino a falta que faria a Ferrari em um corpo do qual ela certamente é parte integrante. A propósito, há poucos dias, no casamento de um sobrinho em Niterói ao encontrar um dos parceiros daquela aventura ele lembrou de algo de que nem eu mesmo lembrava. Ali do teto da Kombi, extasiado pelo que assistia eu disse :” Um dia ainda corro nesta pista”. Os anos se passaram, a vida correu, e de fato, ali corri. Após a corrida, ao percorrer a Av. Interlagos e a 23 de Maio para sair de S. Paulo cumprimos uma maratona tão absurda de trânsito que começou ali a experiência da Prefeitura com a necessidade de disciplinar o acesso mas também a saída de Interlagos dentre muitas outras coisas que nenhum de nós conhecia na época.
Um abraço
Júlio

Guilas
Guilas
15 anos atrás

Pela virada (e pq estava lá pra conferir de perto, pela primeira vez), o GP Brasil de 2007.

Pela saga, o GP Brasil de 1991.

Por ter sido a última vitória do Ayrton em solo nacional, o GP Brasil de 1993.

Pela frustração (quase um coito interrompido eheh), o GP Brasil de 2003.

Pela alegria de ver o Schumacher parar, o GP Brasil de 2006.

Abração.

milton sabbag jr.
milton sabbag jr.
15 anos atrás

Flávio, você imagina assistir ao vivo Jacky Ickx, Stewart, Cevert, Dennis Hulme,Emerson,Lauda estreando, Chapman e seu boné, Forghieri, Ken tyrrell, que puta saudades e, antes disso tomar um banho de mar junto deles na Praia de Pernambuco, Guarujá.??
Dá vontade de chorar hoje com esta coisa pasteurizada, dizem que nostalgia é a saudade com dor, Pois é!!!
Abraços

guilherme
15 anos atrás

Foi pela TV, o de 93. Tinha 6 anos na época. O temporal que caiu, o Prost rodando e batendo no Christian, o Senna engolindo o Hill, e depois o público invadindo a pista e levando ele nos braços.

Estevão
Estevão
15 anos atrás

O meu foi em 2005, a primeira vez que fui para Interlagos. Já velho de idade, diga-se. 31 anos. Comprei uma camisa pólo falsificada da Renault (aquela azul e amarela, coisa linda) aqui em Curitiba, porque a original custava os bofes. No autódromo comprei um boné original no quiosque da escuderia e, na saída, outra camisa falsificada que dei prá minha esposa… Uma lembrancinha prá não dizer que passou em branco.

Meu irmão (que tinha 29 anos) comprou um boné da Lucky Strike e que veio com duas carteiras de cigarro junto. “Fumemo” os bicho o final de semana inteiro. Ele mais que eu.

Eu estava torcendo pro Alonso, como aliás o faço até hoje. Êita “caboco feroz” esse, hein?

Madrugar na fila, ser chamado de pobre (tinha um cara engraçado que passava gritando: “Aí seus pobre!!!! Não tem dinheiro prá ficar no setor ‘A’ tem que levantar cedo e pegar fila no ‘G’!!!!! Seus poooooooobre!!!!!!” . Detalhe: o ingresso custa 300tão e a gente ainda é chamado de pobre…hehehe), comer enlatado. Nunca pensei que isso fosse tão maravilhoso.

A atmosfera no autódromo é uma coisa linda. Pena que só fui descobrir isso aos 31 anos de idade. Pelo menos nos anos seguintes nunca mais deixei de ir à Interlagos. Me apaixonei pela coisa.

Abs.

do Amaral
do Amaral
15 anos atrás

O GP de 1975.

na mordomia, carteirada do meu velho que rendeu entrarmos no paddock (espaço atrás dos boxes), meu irmão e eu.

Assisti a largada colado no alambrado de dentro da pista, em frente à saída de box, começo da curva 1.
A shadow preta, as brabham brancas, e uma enorme nuvem de poeira, com todos os caras q sabia de cor, nome e carro, passando embolados, tudo ao mesmo tempo.
Minhas pernas ficaram tremendo por duas ou três voltas, nunca tinha experimentado adrenalina daquele jeito, mesmo em outras corridas.
E Wilsinho e seu próprio F1, heróicos, passando tranquilamente depois do estouro da boiada, q ele não era nem besta – foi até o fim da corrida. Tomou duas voltas do vencedor mas recebeu a bandeirada.

E vitória do meu ídolo Carlos Pace, no carro que eu acho que rivaliza com a Ferrari do post abaixo em beleza anos 70 – o BT44, e com entrada de ar acima da cabeça.

No final entramos na parte de trás dos boxes, vi a cena do Pace erguendo o troféu e derramando a champanhe q tinham jogado dentro, nas próprias costas. Saiu uma foto belíssima dessa cena na revista GrandPrix brasileira, foto de página inteira abrindo a reportagem da corrida.

E que carros…Shadow DN5, as BT44, a novíssima e interessante Ligier (a chaleira).
Pena q o Chapman desautorizou a ida do Ronnie Peterson para a Shadow. Teria sido animal, nu mínimis,

Dú
15 anos atrás

Ceréga, se aquele muro do kartódromo falasse!
A minha primeira foi no estacionamento interno, 1972. Não entendiamos como o Reutmann ganhou, pois havia mais uma vez quebrado a suspensão da Lotus.

Ricardo Soares
Ricardo Soares
15 anos atrás

Pô, apesar de algumas corridas (e vitórias) bem emocionantes da dupla Piquet-Senna, fico com a de 78, no Rio, em que o Emerson, com o Copersucar, chegou em 2° atrás do Reutemann. Como eu torci para “aquele argentino” parar, quebrar alguma coisa no carro…sei lá. Foi uma emoção muito grande ver o Emerson (de novo) e, principalmente, com o “seu carro” (pela primeira vez), ser competitivo contra Ferraris, Lotus, Mc Larens e outras. Este resultado, como já disseram, foi comemorado como uma vitória e, para nós, valeu mesmo.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
15 anos atrás

Putz, eu fui em apenas duas corridas, em 1999 e na despedida do Schumacher. A despedida foi uma corrida inesquecível. Mas, de tudo, acho que o mais legal foi um treino que eu assisti em Jerez de la Fronteira, em dezembro de 1999. Cheguei às 5 ou 6 da manhã (ví o nascer do Sol naquela região bonita, árida) e acho que eu era o único na arquibancada do autódromo (pelo menos em uma boa parte do tempo). Por não ter ninguém, o silêncio era grande, quer dizer, só os carros faziam barulho. Dava para ouvir o som do ar, dos freios, o motor… foi realmente diferente! Lembro que a Williams, com o Ralf Schumacher, estava testando os motores BMW e o som dela era bem grave, muito diferente dos outros motores. Estava o Alesi, de Ligier (será que era Ligier?) com sua pilotagem agressiva, o Coulthard (que rodou a Mclaren), o Truli (cujo carro, uma Jordan, quebrou). Não sei se tem mais pilotos e carros… vou ver se me lembro! Na realidade, eu tava louco pra ver o Rubinho, que estava fazendo os primeiros testes com a Ferrari, mas isso foi na Itália, então não deu pra vê-lo!

Dr. Koroiva
Dr. Koroiva
15 anos atrás

O melhor de todos para mim, foi a vitória do Piquet em Jacarepagua em 1982. Só que acabou desclassificado uns dias depois.

Teve outras corridas emocionantes também, como o segundo lugar do Emerson com Copersucar em 1978, que foi comemorado como vitória.

Ou a dobradinha Pace, Fittipaldi em 1975, quando o Emerson perdeu por ter largado tão mal da 1a. fila. Depois no final, foi passando todos, mas não deu tempo de chegar no Pace.. Azar do Jarier também.

E também a vitória do Senna em 91, apesar do teatro no pódio, com direito a careta para levantar a taça.

antonio
antonio
15 anos atrás

A estréia do carro do Emerson e do Wilsinho em interlagos,o som da ferrari……………….

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Todo mundo aqui é novinho, mesmo.
Falam dos anos 80 pra frente. O meu GP é anterior.
Interlagos 1975. Emerson um e Pace dois.
O maior público da história de Interlagos, tenho certeza.
Acampei no retão, o velho morro da Bardhal na quinta-feira, só a gente e uns argentinos ainda mais doidos. E assistimos aquela corrida inesquecível, com direito a banho no lago (aquele mais raso do lado de dentro da curva, que secaram), madrugadas nos boxes, andanças pela noite e a companhia de uma multidão que jamais vou esquecer… Dentre outras barbaridades inconfessáveis nas dependencias do Templo.
Meninos, eu vi. E já se vão 33 anos.

Vinnicius Vieira
15 anos atrás

1993, vitória de Senna depois do Prost rodar em um dilúvio de 5 minutos, sai do autodromo com uma parte do carro do Andretti.

fe
fe
15 anos atrás

Eu fui para Interlagos!!

Foi meu primeiro GP ao vivo, e fui com meu pai. Na sexta começaram os preparativos: comida, bebida (ok, não pode, mas eu levei – e me salvei da dor de barriga do colega acima). E um sonho que se tornou realidade: ali, na minha frente, estavam os “caras”! Aqueles que sabem mais do muita gente, a elite dos pilotos! O coração batendo a mil, adrenalina no alto! E eu ali, um pontinho no meio de um monte de gente feliz de estar acompanhando o GP Brasil. O clima de felicidade é contagiante.

De repente (parece que se passaram alguns segundos ou mesmo muitas horas) comecei a ouvir o som dos motores… o coração começa a bater no rítmo dos carros.. ai, e quando eles passam voando por nós! que lindo! que espetáculo!

E estar dividindo tudo isso com meu pai… Não teve preço!

Renato Serra
Renato Serra
15 anos atrás

É capaz da gente ter se cruzado na arquibancada, pois eu também fui assistir a este GP…só os treinos, pois no domingo eu fui mesmo foi para o posto 9…solzão, praia, mar e mulheres lindas…Ah! A corrida eu assisti pela Tv depois da praia.

walter
walter
15 anos atrás

para sempre na memória o primeiro GP ao vivo, meu e do Brasil, 1972, Interlagos. Fui, eu e um amigo, de Porto Alegre à São Paulo, numa Variant. O primeiro ninguém, esquece.
Depois teve um em Buenos Aires, Fittipaldi, quebrou e Carlo Reutman ficou sem gasolina na metade da última volta.
Abraços

Dú
15 anos atrás

Renato Muniz, é o próprio.Tirou férias do Motonline, passou por um projeto de revista, de mulher pelada, dai apareceu no sapo de Portugal.
Encontramos com ele tempos atrás, é só o blog que é de Portugal, ele tá aqui. Grande Tite.
renato, dá uma olhada no blog do Saloma neste link se identifica algo!
http://www.interney.net/blogs/saloma?cat=2557

Aurélio, pianinho?
Acho sim que:
http://1.bp.blogspot.com/_yX-rhDii8FU/SQfefg_12OI/AAAAAAAAAgw/ufyxJkBEzBs/s320/lemyr.PNG

Palmieri
Palmieri
15 anos atrás

Em 2006 como a vitória do Massa e o show que o Schumacher deu na sua aposentadoria e tudo isso no meu primeiro GP ao vivo simplesmente inesquecível.

Smirkoff
Smirkoff
15 anos atrás

Apesar de ver F1 desde 1973, só fui a um GP, o do Rio em 89. Estávamos em quatro amigos, o que dirigia acordou tarde, chegamos tarde na pista e tivemos que assistir com a cara na grade, no retão. Não vi nada, só escutei, e só fiquei sabendo da vitória do Mansell uma hora depois do fim da corrida. Em suma: um digno programa “Irmãos Villas-Boas”. Nos últimos dez anos fui a três qualificações de sábado, a última no ano passado; a melhor foi em 99, porque deram-me um ingresso que dava direito à visita aos boxes, aspecto que sempre me interessou mais. É irônico gostar tanto do negócio e nunca ver de perto, quando tem gente que vai ao GP nem sabendo quem vai correr naquele dia.

Jeba
Jeba
15 anos atrás

Melhor GP Brasil foi o único que vi ao vivo… 2006, despedida do alemão, frio rasgante no setor M pra classificação de sábado, pole e vitória do Massa, jantar de sábado no Filé do Moraes, não sem antes dar uma passada pra ver as máquinas e aviões do Salão do Automóvel, enfim, tudo show de bola!

Emerson Figueira
Emerson Figueira
15 anos atrás

O meu foi o de 2001, quando fui pela primeira vez com meu irmão. Ele nunca tinha ido e não tinha noção de como era um GP de Formula 1. E teve de tudo (drama do Rubinho, Montoya X Schumacher, chuva…). Realmente, foi uma corrida inesquecivel.

Roberto Martinez
Roberto Martinez
15 anos atrás

Acho que foram quatro: Aos mais velhos, o inesquecível 1975 com Pace e Emerson (eu tinha 11 anos)…Depois no Rio, em 1986 (Piquet e Senna) , teve o de 1991 (Senna só de sexta marcha) e o de 1993 (Senna dando pau no Prost e Cia)…

Felipe Mazorca
Felipe Mazorca
15 anos atrás

2006 não foi inesquecível, mas a atuação de Schumacher realmente merece aplausos. Eu lembro que ele saiu dos boxes em último, exatamente na frente do Massa. E chegou lá na frente, em 4º. Pilotagem de gala na despedida.

Guzz
Guzz
15 anos atrás

1991

ouvir o Senna gritando “puta que o paril” foi maravilhoso….

Rodrigo Ruiz
15 anos atrás

Isso já comentei aqui e tb no blog no Vicária…

O inesquecível pra mim foi o primeiro, em 89. Eu tinha 17 anos e desde os 11 já era doido por automobilismo. Essa paixão começou por causa de um amigo que era mais doido que eu e acompanhava F1 desde 77 e todo ano assistia a F1, e em 89 queria que eu fosse com ele, mas eu não tinha grana. Ele bancou um trecho da ponte aérea e minha mãe bancou o outro trecho (maravilhos Electras). Ficamos na casa de uma prima da minha mãe na Barra.
Chegamos lá, ela, o marido e a filha estavam de saída para Petrópolis e falaram “Esta é a chave do carro. Não tem seguro então tomem cuidado. A geladeira está cheia e a casa é de vocês. Até domingo”…… quase não acreditamos. Tinha vista ela 2 vezes na vida e ela larga um apartamento, um carro sem seguro e vai viajar…. carioca é mesmo sossegado… hehehe

Bom, nos treinos foi tudo lindo, ouvir o barulho, ver os carros ao vivo. Aquilo era um sonho!!!!
No domingo a coisa pegou. Chegamos às 3 da manhã e não existia fila. Existia um amontoado de gente que quando abriu o portão você não precisava andar, a galera levava você…. mas blz.. nos acomodamos lá em cima da arquibancada no retão. Tava tudo beleza até que perto das 11 da manhã um cara resolve subir e mijar lá de cima…..
Logo depois sobem uns 4 PM’s dando cacetada em todo mundo e vem bem na nossa direção. Um deles pega meu amigo, outro dá umas cacetadas em mim e eu saio rolando pela arquibancada abaixo e quando paro consigo me esconder enre as pessoas e só vejo a polícia levando meu amigo embora.
Nessa hora entrei em desespero. Todo mundo conhecia a fama da polícia do Rio, ai um pai que estava lá resolveu me ajudar e desceu comigo pra tentar fazer alguma coisa. Rodamos praticamente todo o autódromo o um empurrava pra outro e ninguém falava nada de concreto, até que encontramos um PM que disse que sabia que ele não tinha feito nada mas que não poderia trazer ele de volta, então no final da corrida deixaria ele no portão e tudo bem.
Fiquei por um lado tranquilo por saber que ele estava bem, mas por outro lado super chateado, afinal ele pagou pra eu ir com ele e ele não iria ver a corrida…

Fiquei lá e quando faltavam 5 minutos para a largada ele aparece lá embaixo na escada e o povo começa a fazer a maior gritaria e ele pede pra fazer silêncio…. ele sobe, senta e começa a contar….
Falou que a hora que levaram ele lá pra baixo, colocaram ele no camburão junto com outro cara que tava machucado e rodaram por mais de 1/2 hora até parar em um hospital. Levaram o outro cara pra ser atendido e deixaram ele descer do camburão por causa do calor e ai começaram a conversar com ele e viram que ele não tinha feito nada… ai quando voltaram pro autódromo falaram pra ele subir e ficar quietinho no lugar dele e nem levantar o braço pra pedir uma água, pq senão iam pegar ele e ai iam sumir com ele…..

E pra fechar com chave de ouro, a volta atrasou e o Electra teve que pousar em Cumbica, e minha mãe esperando a gente em Congonhas sem ninguém da Varig saber de nada….

E foi essa a minha primeira aventura na F1…..

Jailson Silva
Jailson Silva
15 anos atrás

Sem dúvida, a dobradinha Piquet-Senna em 1986 no autódromo de Jacarepaguá. Dois gênios do automobilismo dividindo o degrau mais alto do pódio com bandeira nacional. Cena inesquecível.

Rodrigo Meira - Niterói RJ
15 anos atrás

GP Brasil 2002. Sai de Niterói de Busão 1001 Double Class em direção ao terminal Tietê apenas com um mapa retirado da Web impresso em A4, minhas tralhas e meu ingresso setor A. Lá me informei como chegar ao Autódromo. No terminal Jabaquara conheci o Schubber com sua esposa. Papo vai, papo vem e eles viraram meus “primos”. Apelido: lógico, Carioca !!!Bem, no final da sexta, eu ia dormir ou de Barraca de Camoping na Calçada ou num motel porximo ao setor B. Então surgiu o convite e fui dormir na casa dos “Schubbers” – que por sinal era longe pra K-ralho. No dia seguinte a tradicional após as atividasdes e por volta das 17h, pegamos uma carona numa Kombi da Globo para o outro lado do autódromo. Conseguimos ficar proximos ao estacionamento e lá foi festa. Fotos com diversos pilotos (MASSA, SCHUMMI, RUBENS… Menos os pilotos da Minardi na época) Enfim… apos esse sonho e de sermos expulsos de Interlagos pela segurança, isso era umas 21h30, fomo para a famosa fila do setror A regada a muito churrasco e cerveja. Corrida razoável no domingo. MAs inesquecível mesmo foi o GP brasil de 2006, onde Shummy se despediu da F1 e o Massa, bem… esculachou!!!