GIRA MONDO, GIRA
SÃO PAULO (parar, pensar, mudar) – Em semana tensa, pesada, triste, de tragédia em Santa Catarina, de atentados na Índia, leia a coluna de Mair Pena Neto no “Direto da Redação” (dica do Pandini). Mair é um velho amigo, cobrimos F-1 juntos por anos. Uma das melhores penas do país, com o perdão do trocadilho infame.
Ele cita Saramago e aquilo que Saramago acha que está faltando no mundo: bondade.
É isso aí.
As pessoas não mergulham em suas carreiras por falta de bondade, mas por falta de equilíbrio. Nem todo mundo que passa 90% de seu tempo trabalhando ou pensando em trabalho o faz por dinheiro, mas para preencher uma lacuna interior, que geralmente as pessoas confundem com o reflexo de uma paixão.
As vezes me pego com uma ponta de orgulho quando digo o quanto minha rotina é ocupada, mas na verdade deveria passar mais tempo me ocupando com as coisas que realmente importam.
Talvez seja isso o que se entende por bondade: conversar com alguém com quem você não tem interesse prático. Ou talvez parar por 43 minutos para ouvir um disco de vinil sem interrupções, sentado no sofá ao lado de uma pessoa querida, e deixar a música falar por você.
O colapso de um modo de vida não me preocupa. Se o mundo quebrar por causa de qualquer motivo, será apenas o começo de uma nova era. A história se move como um pêndulo, alternando épocas de intolerância com períodos de compreensão. Por isso ainda acredito que as coisas vão melhorar.
Sinceramente, o texto é muito bom, e diz verdades inapeláveis. Só que aponta como causa de tudo o capitalismo, o que na minha opinião é uma conclusão equivocada.
O capitalismo é uma consequência do que é o ser humano, talvez a espécie mais daninha existente sobre a face da terra. Desde sempre os humanos, em sua imensa maioria, são seres individualistas, que se importam basicamente só com seus próprios sentimento e parecem agir como se todos os outros a sua volta fossem objetos, se esquecendo que o próximo tem sentimentos como os seus.
Não sei, mas não vejo com bons olhos o que o futuro reserva para a humanidade. O socialismo não deu certo. Não que seja uma doutrina estapafúrdia, o que não é. Em sua essência é muito bonito e atraente. Só que há uma falha incorrigível no mesmo: ele se baseia numa sociedade em que todos fossem repletos de bondade e se importessem com o próximo assim como consigo próprio. Por isso costumo ser avesso às doutrinas de esquerda. Por mais que possa haver uma intenção de se implantar um regime belo em sua essência, o ser humano não foi feito pra viver assim, e para ser submetido a tal, só com uma violência exacerbada que sempre permeia os regimes socialistas. Me parece que os fins não justificam os meios.
Olá Flávio,
Estou no meio da tragédia, Brusque. Cidade ordeira, com povo trabalhador, honesto e muito religioso. Mas tem um pequeno defeito. Soberba. Eu posso, eu faço, eu tenho, tu não tens, e isso Flávio, por incrível que pareça, atinge praticamente todos os níveis sociais, dadas, claro, suas devidas proporções. Porque te falo isto. Porque no meio disso, não existe bondade. Existe bondade agora, com a desgraça alheia. Recalque, rancor? Pode ser. Mas o ser humano está mal, muito mal. Não é a sociedade. O problema é uni, esperar pelo outro, esperar que alguém comece. Começar o que? “Bem aventurados os pobres de espírito que estes terão os reino dos céus!” .Muitos vão achar coroquice, mas mora ali o problema. Achar que o que faço é certo e pronto. O outro está errado. Veio alguém neste mundo mostrar o caminho e o que aconteceu? Mataram. Os grandes pensadores e os outros menos pensadores e mais convenientes preferem acreditar na teoria da bola de fogo de Tonto e não querem enxergar a simplicidade de ser simples. Respeito, humildade, bondade, honestidade, sinceridade, amor, oração. Convicções que vão pelo ralo em prol de dinheiro e poder. Que grande merda Flávio. E o pior que isto aflora nos piores momentos. Falei para o meu pai que a geração dele foi péssima para humanidade. Ele tem 58 anos. Não concorda comigo mas tudo bem. Mas hoje, é unanimidade que todos devemos pensar quando jogamos lixo fora, quando derrubamos uma árvore, quando maltratamos algo, desperdiçamos água. Ficou para nós, a geração da força do trabalho essa responsabilidade. E ficou também as “benesses” do falso prazer, da traição, da mentira, do mau caratismo, da confusão. Porque essa confusão se somos os mesmos. Porque não se entendemos? Porque várias verdades? Caminho, verdade, vida. Se todos Flávio, e ai digo todos, soubessem a força de suas palavras (Jesus), com certeza as coisas estariam bem melhor. Por enquanto, fica a esperança.
Abraços Flávio
Bela coluna. Resume bem o que vivemos e com o que convivemos atualmente. Em busca dos lucros, promoções, poder e status muitos confundem ambição com ganância. Vale tudo. Respeito, bondade e honestidade é coisa rara no mundo corporativo. Se alguém se mostra competente, os invejosos tentam “derrubá-lo” com humilhações, fofocas e mentiras.
Preocupação com meio ambiente/sustentabilidade. segurança e saúde dos trabalhadores, bem estar da comunidade, educação e cultura… Bondade, respeito às pessoas, obrigação social? Não, ferramentas de marketing! Aumenta o valor das ações na bolsa de valores, ou seja, lucros.
Se esquecem essas pessoas que eles próprios ou suas famílias podem ser alvo de seus atos e condutas…
“Bondade, respeito, compaixão, honestidade, amor… pra que? isso dá lucro ou quanto vou ganhar com isso?”
O duro e a realidade é que a tendência é piorar…
Valeu Adam!
Saramago tem toda razão!
Se no mundo tivesse, um pouquinho de bondade, respeito, compreensão, tolerância, discernimento…
Tudo seria muito diferente.
Acho que dá tempo de mudar, só depende exclusivamente de nós.
Complementando o esforçado e louvável post do Ricardo Labajos:
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/sos-sc/conteudo/detalhe/Como-ajudar.html
Flavio, eu adoro tudo que você posta aqui, mas quando você decide entrar um pouco em questões diferentes como essa do sistema capitalismo moderno e da crise financeira mundial eu fico muito feliz. Feliz pois é uma oportunidade para todos nós refletirmos sobre até que ponto fazer tudo por dinheiro vale a pena, até que ponto vale a pena ignorar e fingir que não existem pessoas com fome no Brasil, atropelar o próximo por dinheiro ou ver um morador de rua e pensar: “Isso não é problema meu”. Eu faço faculdade de História, estou no terceiro ano e tudo isso é muito discutido entre professores e alunos. Justo História que, financeiramente, não compensa muito.
Sobre o assunto dá pra ficar conversando sobre ele por vários dias, mas aqui isto seria inviável, portanto vou me limitar a dizer o seguinte, a desigualdade social é a principal veia do capitalismo, sem o pobre, é impossível pensar no rico. A riqueza não existe sem a pobreza, então não adianta a gente pensar em um capitalismo justo e igual para todos, é impossível. Outro pilar do Capitalismo é a propriedade privada, só um exemplo, se você pisar no jardim de uma propriedade privada nos Estados Unidos, uma casa normal, e o dono da casa te der um tiro e você morrer, não acontece nada e a legislação de lá permite isso, pois você estava dentro de uma propriedade privada sem autorização para isso.
Pra terminar, José Saramago é nota 1000, não existem palavras para descrevê-lo, se para ganhar o prêmio Nobel de literatura muita gente achou ser necessário abandonar suas convicções políticas e ideológicas (Saramago é comunista de carteirinha e já defendeu o governo de Fidel em Cuba, apesar de hoje não defender mais), Saramago não mudou uma vírgula, manteve suas convicções e mesmo assim ganhou o Prêmio, o primeiro para um escritor de língua portuguesa. Merecido, muito merecido.
Flavio, boa tarde
Estou botando comentários semelhantes ou mensagens parecidas nos blogs que leio normalmente. E o seu é um deles. Moro em Balneário Camboriú mas trabalho em Itajaí. Como sabes, e vens comentando, a situação no meu estado não está na da fácil. Em Balneário Camboriu a situação foi grave, mas como a cidade é territorialmente pequena, os desabrigados foram rapidamente assistidos e cuidados até o presente momento. Mas Itajaí está um caos. Itajaí tem cerca de 180.000 habitantes e até terça feira, estava com 80% de sua área urbana ocupada pela água. Desde ontem, embora chova em algun momentos, a água vem baixando gradativamente. Mas é agora que se vê o tamanho do estrago. Flavio, está falatando água, alimentos, alimentos especificos para bebês e tudo que vc possa pensar que careça numa hora dessas. A população (alguns por desespero, outros por safadeza) estão saqueando os supermercados. Tem pessoas até buscando comida no lixo. Tenho que destacar que a mobilização do voluntariado e, pq não, do prórpio governo tem sido de se louvar, mas o problema é que o número de atingidos de alguma forma é muito elevado.
Muitos estados estão enviando donativos para cá. Posto abaixo como a população de alguns outros estados podem ajudar de alguma forma.
Doações em São Paulo:
Defesa Civil:
A Defesa Civil na capital paulista monta postos de arrecadação de doações às vítimas das chuvas em Santa Catarina.
A partir de hoje, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil/SP (COMDEC), em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira, receberá doações para as vítimas das chuvas em Santa Catarina.
Serão aceitas doações de roupas, calçados, cobertores, fraldas, água potável, material de higiene, alimentos não perecíveis, entre outros.
Os postos de arrecadação nas sedes do COMDEC (R. Afonso Pena, 130 – Bom Retiro) e da Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado de São Paulo (Av. Moreira Guimarães, 699 – Saúde) funcionarão 24 horas.
As defesas civis das subprefeituras receberão as doações em horário comercial.
Mais informações pelo telefone (11) 3313-5726, ramal 210.
Serviço:
Coordenadoria Municipal de Defesa Civil – SP
Telefone : 199
Cruz Vermelha Brasileira Filial do Estado de São Paulo (CVB-FESP)
Telefones: (11) 5056-8665 / 5056-8664 / 5056-8667
http://diarinhonachuva.blogspot.com/
Corinthians
Timão arrecada mantimentos para vítimas catarinenses
Por Corinthians.com.br
26/11/08 – 16h48
O Corinthians se solidariza com as vítimas dos temporais que têm assolado o Estado de Santa Catarina nos últimos dias e disponibiliza o mini-ginásio do clube para a arrecadação de alimentos não-perecíveis, roupas e colchonetes.
Os itens arrecadados serão enviados para os catarinenses. A diretoria corinthiana estuda ainda a possibilidade de realização de outras ações em prol das vítimas do estado vizinho e estas serão divulgadas conforme viabilizadas.
São Paulo
São Paulo Social mobiliza campanha para desabrigados em Santa Catarina
Doações poderão ser feitas no portão 1 do Morumbi entre os dias 27 (quinta-feira) e 29 (sábado). No dia do jogo arrecadações serão em todos os portões
SPFC – 27/11/2008
O São Paulo FC, com o apoio da Defesa Civil, promoverá, como parte das ações desenvolvidas pelo “São Paulo Social”, uma campanha de arrecadação de materiais com o objetivo de auxiliar as vítimas das chuvas que atingiram o estado de Santa Catarina.
A arrecadação acontecerá no portão 1 do Estádio do Morumbi, de quinta (27) a sábado (29) das 8 às 20 horas. No domingo (30), dia da partida entre São Paulo e Fluminense, as doações poderão ser feitas nos portões de acesso desde a abertura dos mesmos até o intervalo do jogo.
As doações serão encaminhadas para Santa Catarina através da Granero Transportes, parceira do clube.
A Defesa Civil recomenda cuidados para quem pretende fazer as doações:
– Os alimentos devem estar dentro do prazo de validade e com a embalagem intacta. De preferência, devem ser não-perecíveis;
– Colchões e roupas de cama devem estar em bom estado de conservação, limpos e prontos para utilização;
– Roupas e calçados também devem estar limpos e em condições de uso. Sapatos devem estar amarrados entre si (pé direito com esquerdo) e a numeração deve ser marcada do lado externo com caneta;
– Utensílios domésticos devem estar funcionando e bem conservados.
Doações no RJ
Defesa Civil envia duas toneladas de roupas a Santa Catarina
Publicada em: 26/11/2008 às 19:50 – Editoria: Cidade
A Defesa Civil, órgão da Secretaria Municipal de Governo, enviou na tarde de hoje, dia 26, a Santa Catarina uma carreta com cerca de duas toneladas de roupas, principalmente agasalhos, doadas pela população do Rio para os desabrigados pelas chuvas.
Outro carregamento será enviado na sexta-feira, dia 28, com cerca de quatro toneladas de material, incluindo colchonetes. A carreta deverá sair às 9h, da sede da Defesa Civil, na Rua Visconde de Santa Isabel, 32, em Vila Isabel.
Quem quiser fazer doações de alimentos, roupas e colchonetes pode procurar a sede da Defesa Civil, a Brigada de Incêndio do prédio da Prefeitura (Rua Afonso Cavalcanti, 455, subsolo, na Cidade Nova) ou os postos de arrecadação, conforme relação abaixo:
– Núcleo da Defesa Civil em Irajá (XIV R.A.)
Avenida Monsenhor Félix, 512
– Núcleo da Defesa Civil no Méier (XIII R.A.)
Rua Vinte e Quatro de Maio, 931
– Núcleo da Defesa Civil em Pedra de Guaratiba
Rua Belchior da Fonseca, s/nº
– Núcleo de Defesa Civil na Barra da Tijuca (XXIV R.A.)
Avenida Ayrton Senna, 2.001
– Coordenadoria de Área da Zona Norte
Rua Luiz Coutinho Cavalcanti, 576 – Guadalupe
– Coordenadoria de Área (Subprefeitura) – Copacabana
Avenida Epitácio Pessoa, 3.000 (Parque da Catacumba), na Lagoa
– Coordenadoria de Área (Subprefeitura) – Ilha do Governador
Rua Orçadas, 435
– Administração Regional de Inhaúma
Estrada Adhemar Bebiano, 3.151
Doações no PR:
A pedido do governador Roberto Requião, a presidente do Provopar Ação Social, Lucia Arruda, determinou o envio de ajuda para as vítimas das intensas chuvas que castigam o Estado de Santa Catarina, desde a semana passada. Já são 67 vítimas fatais, 52 mil desabrigados e oito municípios completamente isolados, por causa de queda de barreiras e afundamento de pista nas rodovias. “O momento é de solidariedade”, afirma Lucia Arruda, que espera o apoio da população paranaense para enviar mais ajuda aos catarinenses.
“Quem quiser fazer alguma doação, basta discar para o Provopar, no 41 3234 1118, que mandamos buscar no local”, diz Lucia Arruda. Segundo ela, num primeiro momento, o Provopar está enviando um caminhão carregado com mil cestas básicas, 22 sacas de feijão, 2 mil cobertores e 4,5 mil quilos de roupas, além de lonas plásticas cedidas pela Defesa Civil.
“Ao doar para o Provopar, a pessoa tem a certeza de que aquilo que doou vai chegar aos desabrigados, porque mantemos parceria com a Defesa Civil, que por sua vez vai ao local da calamidade. Portanto, o contato é direto. Não passa por nenhuma outra organização. O risco de que esta doação seja desviada é mínimo”, destacou.
Lucia Arruda disse que as pessoas que desejarem contribuir com os desabrigados de Santa Catarina poderão fazê-lo através da doação de alimentos não perecíveis, roupas, agasalhos, colchões. “Toda doação é bem vinda e temos certeza que a população paranaense, que sempre foi solidária, não vai deixar de socorrer nossos irmãos catarinenses”, concluiu.
Flavio, para outros estados peço que a pessoe consulte a Defesa Civil, pois é possivel que tenha algum mecanismo de ajuda.
Cara, desculpa me alongar e se fuji do tema do blog. Mas acho que é para um bom motivo.
Obrigado Flavio
Abraço
Flávio sempre fui socialista , trabalhei por anos na ambev e Nestlé ,cansei de ver diretor idiota que gritava que colocava a empresa acima de tudo , um diretor meu um dia numa convensão perguntado o que ela mais importante na sua vida ordenou dessa forma: 1. trabalho,2. familia,3seu carro,isso pela ordem,resultado hoje este cara está divorsiado levou pe´na bunda de um monte de empresa ,não ve os filhos mora de favor , infelizmente os executivos formados hoje em dia não sabem o valor da etica da honra e da honestidade.
Más este mundo ultracapitalista está no fim ,uma nova era uma nova doutrina econômica vai ressurgir desta crise.
detalhe hoje possuo minha pr´pria empresa ,sou meu pátrão ,meu empregado ,faço meus horários não preciso ouvir merda de diretor alucinado , e o mai importante ganho bem mais que na época da ambev e nestlé.
abraços, henrique.
Muit bom, site e texto. Saramago tem toda razão, nada mais tem valor nesta vida que não seja o dinheiro, nada de familia, irmãos…nada…as pessoas são cifras.
Pois, é. Hoje em dia a gente só pensa no meu. Subtrair, ganhar. Ninguem que somar.
Que estoria é essa não não poder ir de carro a Doningtom Part no ano que vem? Só de busão ou trem?
Não me deixaram entrar de bicicleta no treino, sábado, em Interlagos? Que diferença entre lá e aqui, heim?
Belo artigo, que exige muita reflexão por parte dos “capitalistas selvagens” e, não do capitalista ciente dos seus deveres.
Coisa linda esse texto.
Complicado tudo isso. Imaginem se o Tratado de Tordesilhas tivesse rolado!
Neguinho tira grana para cobrir rombos, o Brasil abre linha de crédito para as Multinacionais venderem seu carros aqui, a Pétro pega grana para capital de giro.
Tudo louco.
Então pergunto: não está faltando bondade recíprioca nessa treta com o Passat#50?
É verdade, falta bondade nesse mundo.
Espero que a próxima etapa da Super Classi, seja cheia de bondade e que nenhum pai desaforado chegue no box 21 atrás de encrenca…
E Saramago é fera demais! Idade avançada e pensamentos tão atuais. Aqui em Portugal, ele é um semi-deus.
FG,
há um tempo li um livro chamado A Banalização da Injustiça Social do francês Christophe Dejours. Ele fala justamente sobre como pessoas de bem são impelidas (sem perceber) a atitudes mesquinhas e maldosas pelas cias.
Fica a sugestão. Assunto interessantíssimo!!
Alguém já assistiu esta entrevista?
http://www.roberthappe.net/port/video.htm
Confesso que quando assisti pela primeira vez (sim, já assisti algumas dezenas…..) fiquei realmente impressionado.
Tudo em teoria é muito lindo, mas a realidade é cruel.
Quem de nós está realmente disposto a tirar a própria camisa pra dar ao menos favorecido, com tanta injustiça que se vê por aí???
Os valores da humanidade sofre mutações, e as empresas enaltecem o crescimento econômico , financeiro e ganhos de produtividade , de forma totalmente independente dos valores humanos e sociais que deveriam acompanhar uma administração conceitualmente correta; A cerca de 20 anos,uma empresa de aviação inglesa, se não me engano ,publicava uma propaganda mostrando a foto de uma rosa e e uma ferramenta,( uma chave de boca) fazendo analogia entre o carinho e respeito que ela tinha por seus passageiros e usuários, e os cuidados com a manutenção de suas aeronaves, o que , sem dúvida é o respeito pela vida. Hoje em dia, chegam a autorisar aviões modernos a voarem com conversor travado ,desde que continuem faturando. Aonde iremos chegar se os valores continuarem a se deteriorar desta forma? Por isso, parabeniso o sr. Mair Pena Neto por lembrar de pontos que devem ser considerados, e os jornalistas que tem espaço como formadores de opinião devem sempre tentar corrigir a rota de comportamento da sociedade. Parabens tambem para o FG por ajudar a manter esse espaço.
Muito boa a dica!!
Flávio, as vezes me sinto deslocado do mundo exatamente por isso, as vezes acho que a minha visão de mundo e mercado é samaritana demais. Tudo que meus pais me ensinaram parece sem valor hoje…não quero e nem tento ser piegas e melodramático, mas sinto que tenho um “coração muito mole” perto de muitas pessoas. Me ponho muito no lugar dos outros.Meu ponto de vista é muito humanitário, mas no fundo tenho certeza que vale a pena, sofro mais do que o normal com um monte de situações…mas me sinto vivo por isso…
Olá, gostei muito do seu blog. Ele é muito bom.
Parabéns!
Um abraço
Legal, FG.
Não conhecia esse site. Li outros artigos muito bons também.
Valeu.