UM DIA ACABA
SÃO PAULO (ninguém faz nada, nem eu) – Dia desses o brother Matsubara-san, que trabalhou aqui no Grande Prêmio e hoje está na “Quatro Rodas”, me pediu algumas fotos antigas da fábrica da Vemag, não sei bem para qual matéria. Entre as que encontrei no meu acervo está essa aí debaixo, provavelmente de 1958, 1959 ou 1960, pelo modelo das peruinhas (que só viriam a se chamar Vemaguet em 1961).
A fábrica da Vemag ficava no Ipiranga, numa região da cidade hoje meio decrépita, ao lado da linha de trem. Como se sabe, a VW concluiu a compra da Vemag na passagem de 1966 para 1967, prometendo que os DKWs não iriam ser descontinuados. Mas em 1967 fechou a Vemag e azar de quem tinha DKW.
Durante alguns anos as instalações foram usadas pela VW para montar não sei o quê, ou como depósito, sei lá. E, muitos anos depois, a área foi comprada por um desses grupos que constroem (isso tem acento?) coisas grandes, e ergueram um shopping no local, cujo nome também já esqueci.
O shopping foi construído onde ficava a linha de montagem da Vemag, a área maior. Entre esse enorme galpão e o prédio que continha a administração, o refeitório e o departamento médico, entre outras seções da empresa, ficava a rua Vemag, que ainda está lá. E o que restou da Vemag, a fábrica, foi justamente essa parte administrativa, que costumo visitar de vez em quando.
Na prática, sobraram apenas paredes. O teto já foi, o mato tomou conta, não sei direito o que querem fazer ali. Sei que quatro anos atrás fizemos um encontro de DKWs lá, nessas ruínas. E voltamos em 2006. Na época, descobri o telefone da administradora do shopping, dona do terreno. E me passaram os contatos e o e-mail de algum pica grossa a quem telefonei e escrevi, pedindo uma reunião para tratar de assunto que, ao meu ver, era importante.
Pena que não lembro o nome do cabra, nem guardei os telefones, e se tiver ainda a troca de e-mails, jamais vou encontrar nessas centenas de pastas da minha caixa de mensagens. Aqui devo assumir minha culpa e admitir que sou muito desorganizado e caótico, porque não levo as coisas adiante quando percebo que vão me dar muito trabalho, mais do que eu possa administrar. Não é desculpa, é admissão de culpa, mesmo.
Enfim… Liguei para os caras e mandei e-mails porque em 2006 a indústria automobilística nacional completaria 50 anos, e foi dessa fábrica aí que saíram os primeiros carros fabricados no Brasil. Eu sugeri que os donos do shopping preservassem pelo menos uma parede, essa da fachada que na foto antiga tem o logotipo da Vemag no alto. Seria fácil restaurá-la, colocar o emblema no alto, refazer essas janelas simples com vitrôs e os toldos (que eram metálicos e verdes, se não me equivoco). Nem precisava ser a parede inteira; apenas a porta principal e uma janela de cada lado. Um pequeno memorial, com uma placa dizendo que dali, em 19 de novembro de 1956, saiu o primeiro automóvel do Brasil (dispenso a polêmica sobre a Romi-Isetta, que veio à luz dois meses antes, mas não era propriamente um automóvel).
Era algo barato, eu até me ofereci para fazer uma vaquinha entre os vemagueiros que conheço, em um mês teríamos o memorial para marcar a passagem da data, no ano seguinte. Bem, cagaram na minha cabeça, nunca retornaram um telefonema, nem os e-mails. Em 2006 voltamos lá, os vemagueiros (são de 2006, as fotos coloridas). E em 2007 eu e o Salomão fomos até as ruínas para catar uns tijolos, pastilhas de revestimento de parede, azulejos, tacos, ladrilhos, enchemos dois tambores de entulho, mas era entulho da Vemag, e com isso fizemos as lembrancinhas do Blue Cloud de 2007, que entregamos aos donos de DKWs que foram ao encontro em Pouso Alto, Minas. Cada um recebeu um pedacinho da fábrica com uma miniatura de Belcar e uma plaquinha colados, e isso é o que sobrou da Vemag, porque estive lá outro dia e taparam as janelas, a essa altura não dá nem para reconhecer a fachada do prédio, pode ser até que já tenham derrubado.
Contei tudo isso só para mostrar as fotos.
Solicito a gentileza de informar quem é Domingos Fernandes Alonso. Tenho uma apólice de seguro expedida em 1940 pela Novo Mundo Companhia de Seguros de Accidentes do Trabalho. Nesta apólice assina como agente autorizado.
Está Seguradora estava situada na época na Rua Boa Vista, 57 – 61 – São Paulo e Rua do Carmo,65 – 69 – Rio de Janeiro.Grato – Joel
Um dos donos da Vemag.
boa noite. Hoje,18 fev 2013 como está esse prédio da VEMAG ? Foi possível algum entendimento para preservar algo. Tem fotos recentes ?
Ricardo, com sou bobão em informática, te responsdo por ser a maneira mais fácil.
Em janeiro de 2012 estive com um amigo na rua VEMAG e tirei a foto em frente à entrada deste pavilhão.
Hoje, 2014 não sei como está a fachada, se ainda existe.
Como anexar a foto, não sei.
Dois dos meus tios trabalharam na fabrica ate 1967, e até hoje lembram da rua Vemag e ali foi o primeiro emprego de quando chegaram no Brasil em 1962, hoje conservo um BELCAR RIO – 65, que hoje é usado apenas para levar noivas para Igreja e temos uma agenda cheia.
Rafael-BSB
Eu sou um fanatico para poder possuir um carro deste pois ele é muito confortaveivel, e tambem gostaria de saber se tem algum deste do ano de 1967 carro a venda ,
Gostraria de saber o preço deste DKV ANO 1.967
Essas vemaguettis são chiques demais… não sei porquê, me lembram o mini cooper…vc não acha, Flávio?
Abç
e isto:
http://1.bp.blogspot.com/_MPhlEnKCONM/SV-4klH5JOI/AAAAAAAACbM/1u-vrYOkLGM/s400/DSC00403.JPG
http://blogsportbrasil.blogspot.com/2009/04/um-pouco-mais-de-vemag.html
achei isto:
Nosso amigo Claudio Bassi me dá a grata noticia da transformação do antigo Cine Olido em uma Galeria de Arte. Fico feliz com a notícia. Passei toda a minha infância e adolescência nas cercanias desse local, Rua Dom José de Barros, Avenida São João e Largo Paissandu e muito antes de ser o lindo e elegante Cine Olido, era um prédio baixo e onde havia também um cinema: o Cine Avenida, apelidado de pulgueiro por causa da má qualidade dos filmes e também por sua péssima freqüência.
O espírito empreendedor de Domingos Fernandes Alonso, um espanhol da Galicia, nos deu aquela magnífica obra, que durante anos foi, já no decadente centro da cidade, um lugar bonito, elegante e fino.
Domingos Fernandes foi durante a décadas de 20 e 30, dono de uma rede de casas lotéricas, chamadas também chalés, onde se jogava a então novidade que era o jogo do bicho.
Criou o Banco Novo Mundo, um dos maiores bancos da época e promoveu o desenvolvimento de grande parte da Praia Grande e de alguns bairros da capital.
Em 1945 a Vemag surgiu no Brasil, como Distribuidora de Automóveis Studebaker. Domingos Fernandes Alonso, foi o fundador da empresa, que montava e distribuía, além dos carros Studebaker, caminhões Scania-Vabis e Kenworth e tratores e máquinas agrícolas Massey-Harris e Fergusson. Em 1955 o nome da empresa mudou para Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas S/A.
Em 1958, a Vemag lançou o sedan quatro portas já com a “cara” do Belcar, nome que seria adotado em 1961, assim como Vemaguet para a perua. Foi um marco histórico: pela primeira vez um carro saía da linha de montagem com um bloco de motor fundido no Brasil, pela Sofunge.
De 1958 a 1962, a Vemag também produziu o jipe Candango, derivado do Munga alemão, em versões com tração nas quatro rodas ou nas duas dianteiras. O nome homenageava os trabalhadores que participaram da construção de Brasília. A produção foi escassa: apenas 7.848 unidades, já que a empresa perdeu uma concorrência do Exército Brasileiro para a Willys e sua fabricação acabou-se tornando inviável economicamente.
No final dos anos 60, já doente e com muita idade, entrega a direção de seus negócios para seu genro, Lélio de Toledo Pisa.
Cara,
há muito procuro alguma historia do Sr Domingos Fernandes Alonso que em ultima analise foi meu primeiro patrão, embora nunca tenhamos nos visto pessoalmente. Fui funcionario do banco novo mundo do qual tenho evidentemente muitas (boas) lembranças. lembro ainda da imobiliaria novo mundoque deu origem ao parque novo mundo em são paulo, zona norte. obrigado pelo resumo que voce fez. Abraço
Eu também fui funcionário do Grupo Novo Mundo na Rua João Bricola, 39 Centro, SP , meu primeiro emprego. Comecei lá em 1975 como office boy da secretária do presidente : Sr. José Pereira Fernandez que era filho do patriarca Sr. Domingos. Nesta época o banco já tinha sido vendido para o Banco Econômico, mas o grupo ainda era grande. Com o tempo aquele império foi sendo dissolvido. Boas lembranças. Uma pequena não terem preservado pelo menos parte da área da Vemag. Abraços.
Desculpem a ignorância, mas embora eu conheça bem muitos lugares de S Paulo, na região do Ipiranga e Vila Prudente eu sou um pouco perdido.
Depois de ler este tópico fui no Google Earth tentar “ver” essa parede, mas não consegui me localizar.
A Rua Vemag tem vários quarteirões, e ela é cortada pela linha do trem.
Entendi que a fábrica da Vemag fica perto dessa linha de trem.
A pergunta é: fica no lado da Av Presidente Wilson ou do outro lado, da Av. do Estado?
Qual é a área útil por detrás dessa parede?
Não seria o caso de criar uma área para eventos de antigos de todas as marcas?
Como disseram aqui, é um local originalmente industrial, então não se pode esperar muito de urbanização ali mas, a exemplo da Estação da Luz, trazer atividades diferentes para aquele espço pode ajudar a revitalizar um pouco a região.
Será que a Prefeitura não ajudaria com isso? Porquê os antigos começaram a se reunir no Pacaembú, foram transferidos para o Sambódromo e sabe-se lá aonde será o próximo ponto (Sambóbromo já não dá mais porquê ou tem sucata ou “tuning”).
Não temos hoje um espaço para encontros e eventos, e temos que ficar inventando lugares para reunir os clubes – já fui em encontro de Opala em uma praça no Alto de Pinheiros e existe um encontro de Passat na Praça Alberto Lyon no Ipiranga.
Enfim, não seria uma idéia interessante? Preserva-se a parede que serviria como porta de entrada para o local.
Carro antigo no Brasil é lembrado assim…
Me cortou o coração esta matéria que o abençoado FÁVIO GOMES escreveu e com fotos, pois em 1.967 mês de junho desenbarque na Estação da Luiz e pegamos um TAXI que por sorte era um desses VEMAG, nunca tinha andado de Automovel, foi maravilhoso. Parabens ´FÁVIO, VOLTEI AO MEU TEMPO DE GAROTO 12ANOS.
FG, quem passou o contato da empresa proprietária, especializada em áreas industriais e comerciais , fui eu. O escrotiório deles fica no prédio da esquina da Paulista com a Al. Campinas, na calçada da Gazeta . Se você quiser o retomar os contatos eu envio novamente.
Ao JP.
Não acredito em orgãos Públicos, porém a responsabilidade de manutenção continua sendo do dono do terreno. Se ele não à fizer, o CONDEPHAT que o multe. O que também já seria uma outra etapa do processo. No momento gostaria apenas que essa única parede que sobrou continuasse de pé.
Flávio, sei como você se sente. Multiplique isso por 856 (numero de estações ferroviárias no estado de SP) e dá pra ter uma idéia como os fãs ferroviários se sentem.
Flávio,
Ao lado deste terreno está sendo construída a estação Tamanduateí da Linha 2 – Verde do Metrô. O problema é que, perpendicularmente a ela, será feito o Pátio Tamanduateí, o que, possivelmente, pode atingir a fachada.
Creio que todo o terreno seja, agora, de propriedade do Metrô. Talvez eles sejam mais palpáveis para negociar do que o antigo proprietário.
O e-mail deles é [email protected]
Fotos deste trecho da obra:
http://www.metro.sp.gov.br/expansao/verde/fotos_obras/2009/marco/patio_tamanduatei.shtml
Abraços!
O bairro é Ipiranga, numa área conhecida como Vila Carioca. Vila Prudente é do outro lado do rio Tamanduateí, que está a uma quadra da Rua Vemag.
Não tem como eu estar enganado nisso, a famíla nasceu e cresceu no Ipiranga, e meu pai jogava bola na várzea desse pedaço antes de existir indústria automotiva no Brasil.
Só pra saber: alguém pode informar como está o prédio que foi a fábrica da Puma na Av. Presidente Wilson, em São Paulo ?
Coincidentemente passei por lá ontem, pois utilizaria a estação de trem que fica nos fundos da fábrica.
Lembrei-me que neste blog você já havia dito que passara lá há algum tempo.
Pois bem, algumas paredes ainda estão em pé, mas quase que totalmente desfiguradas e um prédio já está construído numa boa parte do terreno.
É realmente lamentável.
Igualmente lamentável foi fer a fábrica da Ford, que fica ali nas proximidades, à lateral do Viaduto Capitão Pacheco Chaves.
Depois do fechamento da fábrica, ela simplesmente desapareceu. Há apenas um grande e inútil espaço vazio esperando o próximo dono. Outro shopping? Provável.
“Não seria o caso de tentar o tombamento do local?”
Você acredita nesse CONDEPHAT ou órgãos do gênero?
Todo mundo sabe do estado de abandono de construções que se encontram nas mãos desses órgãos.
Não seria o caso de tentar o tombamento do local? A solicitação de tombamento de um bem cultural, nos âmbitos municipal, estadual ou federal, pode ser feita por qualquer cidadão, entidade, associação e/ou indicada pelo órgão de preservação. O pedido de tombamento é estudado e o parecer, que definirá o nível de tombamento, será fundamentado na importância cultural do bem.
Perdeste tempo com as pessoas erradas caro Gomes. Ainda é tempo! Ou não?
Existem alguns empresários da PILANTROPIA, tentando colocar projetos socias dentro do espaço, como neste pais é isto que prevalece, captação do público para o privado, vai tudo para a privada.
Dizia um grande amigo: “só se esquece de onde veio quem não sabe para aonde vai”. Lamentável.
Bom, a situação ainda está melhor do que onde foi a fábrica da Chrysler, em frente a VW na Rod Anchieta, e hoje é um depósito das Casas Bahia.
Nem um mísero tijolo sobrou da fábrica original.
Temos mais uma “vítima” da VW, aliás pelo post abaixo sobre os advogados da VW a empresa realmente está se superando no quisito babaquice.
Mandem embora os que cuidam da imagem da empresa, além dos advogados….
Da última vez que passei de trem por ali (e faço isso quando saio do trabalho em SBC direto para algum outro evento em Sampa, tipo jogos da Lusa), lembro que a parede da fachada da Vemag está lá ainda… resistente, como todo DKW que se preze!
Ainda há alguma esperança de que algo rolasse para ser aquilo um memorial, poderia – se os caras do shopping fossem espertos e não daqueles engravatados que sentam suas bundas gordas numa sala com ar-condicionado, tipo os tais advogados babacas da VW – até mesmo virar um anexo do shopping, um museu aberto para os freqüentadores do local, até para muitos avós mostrarem aos seus filhos e netos um pouco da história daquele lugar.
Mas esperar respeito à história nesse Brasil é querer um pouco demais, infelizmente…
Ainda bem que a estação do metrô, pelo que aparenta nas obras, vai ficar do outro lado da estação Tamanduateí do trem. Senão acho que realmente essas paredes estariam “na chon”, como dizia a Dona Armênia…
Flávio, tenho algumas fotos de uma Vemaguet abandonada que eu encontrei numa viagem. Gostaria de enviá-las para você, mas não sei para qual e-mail envio. Se não for público, pode me passar através do meu e-mail, caso as fotos interessem.
um abraço
Horácio
É uma pena a história não ser preservada…..eu me importo muito com isso…fico todo saudoso quando vejo a Ford também abandonada no Ipiranga…..
Que pena….
Trabalho aqui na rua Vemag, na antiga fábrica da matarazzo ( hj comprada pela Braskem que atua na area de PVC ) . Vivemos aqui em um monte de pantanos e entulhos. Grandes áreas da antiga fabrica da Matarazzo esta contaminada com HCL ( antiga matéria -prima para para fabricação de incetsida) e ninguem pode mexer………em frente estão as torres da Eletropaulo q tb ninguem pode por a mão…. Do outro lado esta a antiga Vemag.. …….construiram o shopping, ……um prédio gigante da receita federal e agora esta o canteiro de obra e a construção das vigas para a futura estação Vila Prudente do Metrô……………Passei la hj de manhã….ainda existem algumas paredes……….O lugar virou depósito de entulho dessas caçambas de entulhos q vivem no meio da rua………………..Temos um relacionamento bom com a sub-prefeitura da vila prudente………..ja fizemos muros, plantamos árvores pra ver se param de jogar esse monte de merda aqui do lado, mas ñ adianta…. quem sabe essa idéia de preservar o prédio, virar um ponto turístico com o metro passando por cima ñ vinga………………….com o material q vc tem FG, daria até pra virar um museu, pq espaço ainda tem……..
Que tôsco, né? Tão simples, tão venerável e nada.
Eu acho que pela própria beleza e a história, daria uma fachada de uma linda concessionária. Não conheço nada à volta, mas dependendo o carro lá vendesse e com trem perto, se Brasil fosse funcional, valeria fazer até uma viagem pra comprar lá um carrinho dos sonhos.
Viajei?
Burros estúpidos. Se fosse eu arrumava a fachada que nem a original e fazia um café lá dentro com uns carros nacionais antigos em exposição, estilo o que faz o Graal no NYC. Ainda colocava umas fotos da parede com a linha de produção, textos com a história da marca, etc.
Será que é tão difícil enxergar que dá para ganhar dinheiro com a história? E deixar muita gente feliz?
Palmas para aquele Vereador de Tupã.
Falando em 4 Rodas, saiu este mês uma matéria do encontro do Nobres do Grid.
O Thiago Arantes que assinou, também já trabalhou no GP.
Fazendo escola heim FG.
gostei muito da reportagem acho fantastico ver uma ruina dessas e saber que ali aconteceu algo historico no que se refere a historia do automovel no Brasil.
Lembrou algumas reportagens que eu vi no passado falando de fabricas de carros que não existem mais e hj estão em ruinas como a industria de automoveis Presidente no Brasil o qual se sobrou alguma coisa hj deve ser só uma parede.
onde fica essa fachada em são paulo alguem conhece de que cores era aquele predio??? vou fazer uma maquete do predio e pinta-la como era na epoca e gostaria de saber onde consigo miniaturas dos carros da dkw pra comprar.
[email protected]
País predador!
Muito legal, FG
gostei do texto, pois sabia pouco sobre aquela região…
o Shopping que você não lembra o nome é o Central Plaza, e o bairro não é Ipiranga, mas Vila Prudente.
A rua Vemag é um lamaçal e o entorno do shopping é um pântano, pra não dizer que é uma selva mesmo… já o shopping, por dentro, é o mais bacaninha que um shopping que não fica em bairro de rico pode ser…
outra coisa que você me fez lembrar foi de umas casas de vila operária ali próximas à entrada de São Caetano, em que no telhado ficava uma pintura com a propaganda de um sabonete das Indústrias Matarazzo… não sei se esse telhado ainda existe…
voltando à fábrica da Vemag, naquele lado da rua está sendo construída uma estação da linha verde do Metrô, mas não faço idéia se a estação ocupará o terreno da fábrica…
Nossa, quanto popopopopo!!! A Jackie deve estar em extase!!
Vocês esperavam o quê? Isso é Brasil, onde se tem dinheiro pra pagar viagem de avião de EX-deputado, mas falta cultura, saúde, educação e respeito.
Não seria a proprietária do imóvel a Imobiliária Savoy e seu interlocutor o Sr. Eneas Salomone?
A parede ainda está lá. Eu passo todo dia de trem naquela rua e todo dia eu lembro daquela reportagem… rsrsrs
Agora pra piorar, ainda tem uma obra gigante do metrô. Espero que a parede aguente.
Adilson
Na época que trabalhava prestanto serviço de transportes para uma firma de bancos automobilísticos ao lado do shoping (Central Plaza),costumava ficar perambulando em frente deste
prédio enquanto aguardava a vez para carregar, imaginando
como deveria ter sido maravilhoso todo aquele lugar. O Ventre
da Pequena Maravilha.
É triste ver parte da história automobilística do nosso país se acabar assim….
Eu sempre passo na R Vemag e sempre iagino como deveria ser akela região nos anos 60, se hj em dia com todo o abandono ainda se pode observar muitas firmas imagino só como deveria ser nakelae tempo com várais fábricas a todo vapor.
Moro em SBC próximo a fábrica da Ford e tbm me dá uma baita tristeza ao ver o abandono da Ford do Ipiranga fico imaginando qntas pessoas não trabalharam lá e construiram suas vidas e hj só restam ruínas…..
Abraço
Infelizmente, vivemos em um País sem memória! (O que, aliás, faz com que também venhamos a esquecer em quem não devemos votar…)
O texto eh de emocionar, as fotos sao chocantes, e perfeito nao mostrar fotos das paredes derrubadas. Nao queria ver mesmo.
Lamentavel.Não preservar a historia da industria,da marca,do carro,da cidade,etc.Mais lamentável porque seria um custo pequeno com grande retorno para todos inclusive do “grande” emprendedor.
Antonio
Brasil dos desesperados por dinheiro… país sem memória.
Puxa, eu q tantas vezes passei por lá, sempre me perguntava que histórias traziam aquelas ruínas. E sempre dava uma pontinha de dor ao ver, sem saber direito o porquê.
Pois saiba que este texto é maravilhoso. Sim, você deve mostrar todo o carinho pela esta história chamada Vemag, e todo o seu desconforto em relação ao esquecimento do amor pelas coisas, por causa deste maldito sentimento de ganância das pessoas.
Chamei um colega meu do skype, um amigo que ama carros como eu. E comecei a NARRAR, isso mesmo, “bonitinho”, com voz lúcida, respeitando toda a acentuação do texto. Achei legal isso e este amigo meu adorou a narração porque demonstrou a forma carinhosa de como o seu texto foi escrito e eternizado no mundo eletrônico.
Eu acho a vida mais bonita, neste mundo babaca, porque existe a pessoa que eu amo e o entusiasta que eu sou, muito modestamente, e por este mundo ter a galera que gosta de coisas antigas, com motores de sei lá, 45, 60 ou 79 cavalos.
Como eu disse num comentário anterior, quero ter um passat alemão 2001 turbo. Possa ser teimosia minha porque eu coloco uma coisa na cabeça só sai quando eu conquisto. É SÓ ESTE O CARRO QUE EU QUERO TER. MAIS NENHUM.
Meu! A vida é bela… com certeza… Apesar de toda esta loucura mundial!!!
Pena que eu só desabafo essas coisas quando eu estou bêbado!
por que este cara abaixo teria batizado sua empresa de Vemag?
http://www.vemag.com.br/
E o maluco-mor do Daniel Granja, pai recente de seu primeiro rebento, roubou a placa da rua…
“Rua Vemag”, diz a dita cuja, já meio enferrujada… Que orgulhosamente mostrou pra blogaiada em um de nossos últimos farnéis.
Depois dizem que eu que sou maluco…
Flávio, vc fez uma reportagem pra ESPN, em 2006, e visitou essa fábrica na reportagem, ou tô enganado?