QUERIDO CARRINHO…
SÃO PAULO (cuidem deles) – Está no ar no site da ESPN Brasil a matéria que foi ao ar ontem no “Limite”, para quem não assistiu.
O que faz de um modesto Corcel II um item de coleção? É o tema da reportagem, que vai um pouco além das questões ligadas à raridade de um modelo específico. Um carro sempre tem uma história muito particular, a dele e a de seu dono, e conseguir desvendar ambas, através da preservação do carrinho, é um dos grandes baratos de quem coleciona.
Flavião, só uma correção atrasada sobre a reportagem. Aliás, excelente aquisição, parabéns. O interior do seu carro não é monocromático como você comentou na reportagem, pois pra ser chamado assim o carro teria que ser ou na cor marrom, ou interior branco. O meu Comodoro tem interior marrom e a cor da lataria é dourado imperial, neste caso trate-se de um carro monocromático.
Agora se você quis se referir específicamente ao interior como sendo monocromático e todas as peças são da mesma cor aí sim estaria correto. É um erro muito comum que a maioria das pessoas cometem hehehe.
Grande abraço
Iberá Jr.
Olá amigo Iberá Jr, o Flavio está correto ao afirmar que o corcel é monocromático. Os carros monocromáticos pouco tem a ver com a cor externa e sim com os itens internos. São chamados de monocromáticos por terem o interior de uma mesma cor com exceção da cor preta, que aliás também é monocromático só que não recebe esta denominação por ser simples. As cores diferentes da preta vinham sempre em séries mais luxuosas como as ldo, lse, gls etc…e portanto ganhavam a denominação de monocromático. Então é certo afirmar que o corcel em questão tem a interna monocromática. Em especial a linha ford lançou muitos carros de várias cores com a interna monocromática marrom, tais como vermelho, marrom, branco, verde, amarelo, prata etc…etc.. Nesta lógica é certo afirmar que o interior monocromático não tem nada a ver com a cor exterior. Grande abraço.
Tenho um 78 STd com 26.000Km na minha garagem de casa. Meu Avô Comprou zero .
Flávio,
Meu Pai teve 3 desses quando eu era criança. Que saudade dos carros dessa época. Lembro do emblema que tinha no para-lamas, umas gotinhas azuis que tinha no modelo movido a cachaça, do cheiro do interior, igual nos três e do conforto que era viajar nele, apesar do motor 1.6 fraco.
Quanto vale uma jóia como essa hoje em dia?
Abraços!
Rosalvo Neto
Editor Motorpasion.com.br
Ei FG, vc sabia que o LDO 80 tinha como opcional ” lavador de faróis” ?
Meu pai teve uma belina LDO 80 que era carro de frota dele na ford, adquirindo-a no ano seguinte, que contava com esse opcional!
quanto quer nele? rsrsr
Adorava o Corcel II ! Os preferidos eram o LDO e GT. Esse da reportagem está perfeito, porém um detalhe me intrigou. O estepe estava sem a calotinha central. Que pena! Outro detalhe, o pneu do estepe pareceu-me ser diagonal. Confere?
Parabéns FG, fantástico este seu Corcel II!!!!!!!
Tive um LDO 78 4 marchas, foi o carro da minha lua de mel, ai não da para esquecer.
Hoje eu prefiro o Corcel I, acho mais esportivo, o Corcel II é memorável, mas nunca foi grande coisa, era uma banheira de grande e absolutamente sem espaço algum para as pernas de quem senta atras, sem contar aquela desgraça de porta enorme e pesada, coisa do passado
Inteiraço hein! Meu pai teve um, se não me engano 1981, LDO, prata, lindão. Pena que foi albaroado na lateral por uma Variant, com uma véia que estava aprendendo a dirigir.
Daí meu pai comprou um Passat TS 1982. Lindão também.
Tenho uma história parecida com a sua, só que com um Maverick 75 verde Itanhangá que comprei de um senhor de 90 anos. Com nota fiscal, manual do rádio e notas fiscais de revisão em concessionária de 75 a 82.
Eu queria achar um Corcel (1 mesmo, não sou muito fã desse visual “passat”) que tivesse a carroceria em bom estado, passíve de recuperação, mais nada.
É bem complicado.
Minha mãe comprou um 1975 zero (já apareceu aqui nesse blog), vendeu em 1981, antes de eu nascer, por que o carro estava todo podre, a estrutura dele é muito frágil pra ferrugem, dai quando acho um ou é raridade caríssima e original ou é consertado em cima de vários consertos, virando coxinha.
Inclusive, procuro um sem nada por que quero deixar igual ao dela, que era meio modificado. Tenho esse plano faz anos, e ainda vou realizar.
Nem todo antigomobilista pensa assim. Muitos compram carros com história e a primeira coisa que fazem é mandar desmontar para restaurar tudo, preferem ter carro novo, mas compram antigo, vai entender.
Aqui em Curitiba, rodei bastante num fusca de uma senhora, 1968, 6 volts 1300, com 39 mil km rodados apenas. Todo original, incluindo aí molas, calotas. Só tinha um paralama que a senhora tinha batido, mas perfeitamente consertado com tinta original.
Vendeu por 8 mil reais. O novo dono desmontou tudo, não dá pra reconhecer o carro. Veio falar comigo, orgulhoso “gastei 10 paus com o carro”, dai eu falei pra ele que com 10- paus podia ter pego um fusca feinho e restaurado, ele deu de ombros “só paguei 8 mil”, falou, triunfante. Quase bati nele, se safou por ser genro da senhora.
Em geral as antigomobilistas buscam status quando compram algo. Daí essa fixação por restaurações caríssimas em carros que não precisavam (o fusca da velhinha brilhava sem ela nunca ter encerado!) ainda teve o mal gosto de colocar aquelas pálpebras no farol. Eu não reconheci o carro, o carro da velhinha, que me pedia pra levar ela no mercado por que não conseguia mais dirigir, acho que o carro que me deu mais prazer de dirigir na vida, tinha tido perda total, e com as peças que sobraram construiram um fusca zero.
Juro que senti o cheiro do carro vendo a foto do interior. Tive uma Belina 84 e sem bem o que é esse carro!
Um automóvel só é um produto, no caminho entre o final da linha de montagem e a vitrine da loja. Quando sai de lá, nas mãos de seu primeiro proprietário, passa a fazer parte da história de vida de alguém. Ou de alguns. Aí começa seu verdadeiro valor.
Asisti ao programa ontem, foi disparado o meu episódio favorito do “Indiana Gomes”. Acho impressionante o modo como vc “personifica” os carros ao falar deles. Me fez lembrar dos seus textos sobre o Gerd.
Flavio, “corcelzinho” foi de matar, “corcelzinho” é o primeiro modelo !!! E, incrível, muita gente acha que o Corcel II é muito maior que o Corcel original, mas na verdade ele tem poucos centimetros a mais de comprimento.
É um puta carro, e eu acho mais bonito que o Del Rey. A traseira caída é um charme, e o volante de Landau nesse LDO ficaram lindos.
Porém o Corcel II, mesmo o LDO, sempre ficou faltando uns opcionais, como Ar Condicionado e Vidros elétricos, que nunca estiveram disponíveis.
Seria medo do Landau, ou do DelRey comer as vendas do irmão do meio?
Mas enfim, parabéns pela aquisição! E troque o borrachão do parachoques!
não troque o borrachão do parachoque! Isso tem que ficar assim pra sempre!
Outra, pelo que sei, as medidas estruturais do Corcel, Corcel II e Del Rey são exatamente as mesmas, não tem essa de poucos centímetros a mais.
Tanto que peças como o assoalho são intercambiáveis.
Finalmente alguém aqui para revelar que o atual proprietário deste Corcel II chama-se Flavio Gomes !!! rsrsrs
Eu mesmo já vi o Flavio saindo da Pizzaria Speranza, em Moema, e entrando nesta maravilhosa preciosidade !!!
eu, como vou revelar alguma coisa que não sei?
Não conheço o gomes, acha que ele iria me revelar e não pros outros blogueiros?
Só deduzi como muitos aqui, o carro parece ser dele, ele sempre mostrou gosto pelo corcel II.
Meu sogro teve um 83 LDO branco. Bancos de couro….tocafitas Roadstar, rodas originais. O Carro parava
o transito. Mas ai roubaram o carro…e no dia seguinte foi encontrado sem o o toca fitas…bateria e um retoviso LD quebrado. Desgostou-se…. e vendeu ….que pena…
do caramba esse corcel, hein… eu teria um facil! rs…
Muito perfeito, me fez lembrar o Corcel que meu avô pegou zero, mesma cor e tambem um LDO, pena que conheci só por fotos o carro avô.
Massa!
Meu pai teve um LDO 81, já com encosto de cabeça na frente. Era bege, e tambem monocromatico marrom. Era lindo, na minha adolescencia fiz algumas molecagens nesse carro. Gosto muito dessa linha, depois dele meu pai teve uma Belina GLX. Adorava o reloginho no teto e o painel cheeeeio de reloginho!
ooo tendel !!!
carro de p”/@ é corcel …..
Brincadeira . FG aqui em Palmital, um bancário aposentado tem um Fusca 77 Original, único dono e com manual de proprietário. Se interessar, me contate
É o segundo Corcel ll mais bonito que já vi!
Só fica atrás do meu #84, em fase final de restauração….rsrs
Tive uma LDO prata com interior igual a este.
A direção era diferente.
Com 80.000 km o motor foi pro saco, tinha que reformar e a ferrugem estava tomando conta, a coluna do meio estava enferrujada por dentro, eu mandava arrumar por fora a ferrugem volta. em 81 troquei por um passat.
Corcel do caralho! E o interior então? E durante a reportagem fui vendo algumas semelhanças na história do Corcel II com algumas coisas que já passei, como ter a nota fiscal da compra do veículo 0km, ou ter, por exemplo, um termo de quitação do financiamento registrado em cartório (no meu caso, um termo de financiamento exclusivo para funcionários da Petrobrás, pois foi como o primeiro dono de um dos meus Passat comprou o carro). É demais também quando podemos ainda sentar e conversar com o primeiro dono do carro, ou com a familia do primeiro proprietário. Ouvir histórias passadas com o carro, saber como foi o dia em que ele foi retirado da concessionária… Pequenas coisas que fazem uma grande diferença pra quem gosta.
Mas sobre o Corcel II, aqui em casa não tivemos nenhum, mas passaram dois Del Rey que deixaram saudades: um 84 básico e um GL 88 (que também não tinha grandes opcionais). E mesmo sendo carros sem grandes luxos como ar-condicionado ou direção hidráulica, eram extremamente bem acabados. Foi impossível não lembrar deles ao ver o Corcel.
Só quem chama um carro de “brinquedinho” é o próprio dono.
Você comprou este Corcelzão? Se for, prepare-se para entrar na lista dos meus Heróis.
Flavião… Pô cara, “Corcelzinho”? O carro é uma lenda, revolucionou um monte de coisas na industria automobislistica nacional num tempo de Fuscas Brasilias e Variants… Mais respeito com meu saudoso Corcel II! hehehehehehhe…
Tive um 82/83, que foi comprado por meu pai de segunda mão. Meu pai não era aquele sujeito que cuidava de carro, malemá completava a água e trocava o óleo. Já minha mãe esmerilhou o coitado o quanto pôde, foram inúmeras batidas. Eu cuidei dele o quanto pude, mas os estragos que minha mãe causou praticamente acabaram com o carro. Um dia ainda comprarei outro denovo!
Ah! Quanto ao encosto do banco trazeiro, não tem jeito, estraga mesmo! Cansei de trocar o estofamento do meu.
Quase morrí do coração quando vc derrubou o papel. Fiquei imaginando “será que caiu na sarjeta? Flávio maldito, se fosse meu esfolava ele!” hehehehehehhe….
flávio, não consigo assistir a nenhum video do site do limite. nem aqui em casa nem no trabalho.
quando clico em play, nada acontece.
algum outro blogueiro esta passando por esse problema tambem?
sabem como solucionar?
obg. abc.
Tive um Corcel II 83, motor CHT, 5 marchas. Era um carro muito bom. O que me faz a cabeça é um GT…
Tenho um corcel I vermelho jambo 1974 todo original a coisa mais linda.
P mim um dos melhores carros da ford…
pelo que vi nos comentários vc foi o sortudo
parabens pelo carro
não precisa fazer nada
em toda a minha curta existência nunca vi um corcel tão inteiro como esse
fuiiiiiii
Belo Corcel, mas só uma coisinha. Troca o borrachão do pára-choques, fita isolante não vai te dar placa preta.
Corcel II foi meu primeiro carro e o me ensinou a dirigir.
O meu era um L 83 1.6 a alcool original 5 marchas. Eu achava que aquela luzinha no cofre do motor tinha sido instalada por alguem.
Eu comprei este carro da minha mãe em 96 e fiquei 2 anos com ele. Era excelente… um carrão, literalmente. Era frouxo que era uma barbaridade, mas super economico.
Acho lindas as linhas dele, pois lembram um “pony-car”… quem dera tivesse um motorzinho melhor!
Corcel II LDO 1982 preto alcool rodas pintada na cor grafite com arinhos cromados Roadstar auto reverse e amplificador Tojo por incrivel que pareça era o sonho de muito jovem naquela época.
Um dos melhores carros que já tive. Comprei da frota da Ford, preto com filetes dourados, da série Campeões, lembra? Eles fizeram um derby de demolição com eles num GP de F1 do Rio, em 84, tenho fotos disso. O meu não era um desses, que acabram o final de semana destruídos. O meu fazia 10 km/h de álcool, era silencioso, confortável e espaçoso. E andava bem, não fazia feio não. Bem legal, parabéns pela matéria.
Assistindo o programa, fiquei com muitas saudades do meu (81) e de sua incrível qtde de ferrugem que tinha !!! Coisas de Corcel II, certo ? Mas, era bom…
Chic Demais
Obs : Alquem tem aquele texto que o Flavinho Gomes escreveu no final do ano ( não lembro qual site que ele publicou ) se alquem tiver cola ele aqui
Abração a todos
Flávio, sou frequentador assíduo do seu blog e espectador fiel do Limite, mas a materia de ontem me tocou de uma maneira especial.
Meu avô que hoje está com 83 anos, possui um corcel 2 1979 em estado impecável, muito parecido com o seu, porém o motor´é 1.4 e o interior não é monocromático, alternando entre estofados pretos e detalhes em marrom, o carro nunca teve outro dono, e meu avô cuida dele como se fosse um de seus filhos e netos. Ri bastante ontem quando você citou que a “bunda” do Corsel costumava ficar fora da garagem sujeita as açoes do tempo, pois com o do meu avô acontecia a mesma coisa, mas ele sempre cobria com uma colcha a traseira nos fins de tarde e posteriormente chegou a reformar a garagem somente com o propósito de conservar o carrinho, que modéstia a parte é uma gracinha.
Tenho 20 anos e sou apaixonado por carros antigos originais desde a infância, sempre cobiçando a caranga do velho, quando fiz 18 e tirei carteira uma das coisas que mais me deu prazer na vida foi pegar o Corsel e sentir a emoção, cair an estrada com ele foi algo inenarrável. Gostaria de saber um endereço eletrônico para que pudesse lhe enviar algumas fotos do carro, muito lindo, a sensação que tenho quando sento no confortabilíssimo banco é de estar em um carro do ano, realmente de apaixonar.
Por estes e outros motivos adoramos a matéria de ontem , digo adoramos pois meu pai, filho do dono do carro, divide as mesmas opiniões que eu.
Bom , parabens e um grande abraço!
Na boa.. Não tem carro do ano que se compare no quesito conforto. Tudo duro, fora o visual de plástico no painel.
A chave reserva naquela bolsinha me fez voltar uns 30 anos no tempo. Me lembrei ate dos sobre aros que vinham em algumas versoes do Corcel II.
E avisa o Mauro que a franja dele tava uns 6 graus fora de posicao, lamentavel isso.
Tive um Corcel II 1979 adaptado para o uso de alcool. Andava muito, no plano alcançava 160 km/h (velocimetro) e tinha um elo de cada mola cortado, o que melhorou muito a estabilidade. Uma vez a PRF me pegou a 142km/h na Dutra.Fiquei aprox. um ano e meio com ele e rodei 80.000km daí vendi para um vendedor da Lacta que também gostou muito do carro. Na época era o carro mais economico que tinha, fazia em media 11km/l na estrada.
aprendi a dirigir numa Belina II 77/78 standard.
me lembro dos catálogos de concessionária e encartes de revistas com propaganda da Ford sobre a linha Corcel II.
bons tempos de viagens pelo interior de SP e MS com o motorzinho 1.4 em quarta marcha, na época em que viajar era cair no mundão mesmo, e sair da cidade para pegar uma estrada significava ver paisagem – não como hoje, em que se anda milhares de km sem deixar de se ver construções, shoppings, armazéns, tudo grudado um no outro.
Parabéns pelo carro muito lindo e conservadíssimo!!!!
vc poderia fazer um dia uma matéria sobre a sua garagem…
fica aí uma dica!!!
parabéns pelo o programa e pelo blog
É possível perceber o seu entusiasmo ao falar de carros antigos.
Acho muito legal isso.
E o Corcel tá muito bonito!
Parabéns!!
Só gostaria de saber quem é o seu “olheiro” que fica garimpando estas preciosidades por aí. É incrível como vc só tem filé….
Loas a Gomov e para sua nova aquisição capitalista! Lindão o “Corcelão”, Flavinho! Que tu e os Gominhos desfrutem! Mas sem fita isolante, né? Credo! Haja mão de vaca!
Flavio Gomes uma sugestao poderia criar um especial sobre Interlagos como fez com o Ayrton Senna?
Este autodromo tem muita historia e momentos unicos mas quase nao e falado
Ja andei em um Corcel II otimo carro
Então é você o feliz proprietário do Corcel???Parabéns por essa aquisição….
Foi o que eu entendi também.
Flávio,
Demais a reportagem, só fiquei um pouco tenso quando você deixou cair o papel do Dr. Darwin. Outra coisa, me manda o e-mail da Alessandra para eu comprar o seu livro (tem que rolar um autógrafo!!)
um abraço e Parabéns.
Haaaa Corcel II… faz o meu coração bater. FG, meu pai teve a vida dele inteira vários Corcel II. Um dia ainda ressucito um!