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Terça-feira faz 15 anos que Renato Russo morreu. Gozado que eu nunca fui a nenhum show do Legião. E vocês?
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
fui a dois shows, memoraveis, o primeiro no festival alternativa nativa, no maracanazinho…o outro no metrpolitan hoje…city bank hall., na verdade 03, o primeiro foi um play back no clube do meu bairro, numa época em que poucas pessoas conheciam a legião..deu pra ir no camarim e trocar uma idéia com os caras…que agradeceram a nossa presença…meia duzia de gatos pingados
eu fui no ibirapuera em agosto de 1988… entraram cantando que pais é esse…. 3 min de show , uma garrafa quebrou na cabeça do baterista….
meia hora , quarenta minutos.. Renatos sobe ao palco e manda…
Filhos das Putas! não vou deixar de fazer um show por causa de um… mas preparem-se pro maior show de suas vidas…
e tocou 2 horas!
Não tive o prazer de assistir um show do Legião Urbana, mas assisti um show do Dado Villa Lobos. Essa apresentação foi numa tenda que havia no Sesc em Sorocaba/SP, na qual cabia apenas 300 pessoas. Acho que foi em 2008. No repertório muitas músicas do Legião.
É impressionante como, 15 anos após a morte do Renato Russo, suas músicas ainda são conhecidas e tocadas e seus discos ainda são campeões de venda. Talvez a resposta esteja na baixa qualidade musical dos dias atuais, mas acredito que pessoas como Renato Russo deixam uma marca tão forte nas vidas das pessoas que, mesmo o tempo, não consegue apagar.
Ainda hoje suas letras são atuais pois tratam de sentimentos inerentes a qualquer pessoa. O Legião Urbana não foi um produto da mídia, como tantos vemos por aí. Foi a marca de uma geração.
Te garanto uma coisa: não perdeu nada. A banda era ruim, desafinada. Eles escreviam uma redação e cantavam. Não tinha poesia. Eles poderiam pegar algum texto seu FG e cantar.
Outra coisa era que as letras eram mal escritas. Veja só uma parte delas: “Já vi gente sã ficar louca” . Cara, só gente sã fica louca! Tem muitas outras letras assim. Eram muito ruins, os pobres.
Nossa, parabéns, se vc acha fácil escrever uma “redação”, escreva uma ai de 168 versos(Faroeste caboclo) e canta ai pra gente ouvir, pq vc deve ser muito foda né.
E cara, o Renato colocou “Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã”, pra ficar legal de ouvir, pra entrar em harmonia com a melodia, já pensou como ficaria, sem o ‘gente sã’? como ficaria feio de se ouvir, e cara, as músicas dele era tão “ruins”, sem poesia, que ainda hoje quase 15 anos depois de ter acabado, a banda é a terceira que mais vende discos no mundo todo, pela sua gravadora a EMI.
Enfim, quando escrever ai a música, deixa ela ai nos comentários, pra vermos, aliás, deve ficar 100 vezes melhor que as do Renato né.
Abraço
Romero, bom mesmo é Parangole, mulher Melão, Bruno e Marrone. Todas as músicas atuais tem poesia, digo mais tem ideologia, como por exemplo… Me desculpe, não consegui lembrar de nenhuma, mas lembro muito bem das músicas que a banda ruim cantava, inclusive de uma chamada Que País é Esse? E é isso que me pergunto, que país é esse em que pessoas como você tentam dizer alguma coisa, mas não sabem o que falam.
Fui ao do quebra-quebra no Mané Garrincha. Mas, já contei esta história aqui: conheci as músicas dos caras antes dos sucesso, em uma apresentação deles no Alojamento da UnB, onde eu morava na época (devia ser 1983 ou 84)…
Fui num show no antigo Metropolitan (atual Citibank Hall), em 94, aqui no Rio.
…em Maringá, em 1990 ou 89, na época do Quatro Estações…lá pelas tantas, meu primo, tacou um chinelo no palco…pegou no Bonfá…e, Renato, por conta disso, tirou Faroeste Caboclo do show…e acho que foi 94…O Descobrimento do Brasil, no Ginásio do Ibirapuera…incrível…um show com som horroroso…que eles mesmo comentaram…e ninguém reclamou….e ainda cantou junto. De curioso: eles não cantaram Faroeste Caboclo…dois shows…e não vi eles tocarem ao vivo Faroeste. Mas valeu!
O Renato Russo é o maior poeta da nossa música. infelizmente por ser roqueiro sofre preconceito, se fosse cantor de MPB seria idolatrado pelos intelectuais. Prestem atenção nas letras, como são lindas e tocantes. Assisti a banda quando ainda era o Aborto Elétrico no Teatro Rola pedra etc e tal em Taguatinga uma cidade de Brasilia. A voz quase identica ao do Jerry Adriane era marcante. Fui a outros shows inclusive na confusão do Mané Garrincha.
Eu nunca fui, e jamais vou me perdoar por isto. A Legião é a banda definitiva da minha geração, e hoje com a juventude se distanciando, coisas como “é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”, “todos os dias quando acordo não tenho mais o tempo que passou”, ou “se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que pra sempre sempre acaba” ganham um significado e uma leitura impossível de ser ter, quando se é mais jovem. Um verdadeiro direto no queixo, e sem luva.
Pra minha sorte, vi dois shows deles, acho que em 1990 ou talvez 1991, aqui mesmo em Taubaté. Eles fizeram dois shows na mesma semana,num na terça outro na quarta. Fui aos dois. Tinha 20 ou 21 anos… Foi sensacional.
Gigantinho,Porto Alegre, 1994, showzaço.
aprendi a gostar das letras do cara, ha bem usn 4 anos.
antes achava o cara um chato.
No Latitude, o barco da 23 de maio. Bons tempos !!
Fui a dois shows. Palestra Itália em agosto de 90 e Bruno José Daniel, acho que em 90 também. No show do Palestra Itália, o do sábado, o mundo estava em meio à “Guerra Santa”, assim chamada por Sadam Hussein e Renato Russo entra no palco, flores nas mãos e diz “Não existe Guerra Santa!”. A galera foi ao delírio. Depois, em determinado ponto do show, cantou uma música que tinha cara de improviso, falando sobre o então presidente Collor e seus escândalos. Foi ótimo. Pena que não tem isso gravado (pelo menos, eu nunca achei). Quanto aos discos, não consigo escolher entre o Dois e As Quatro Estações.
Dentre vários shows, alguns internacionais e Rock in Rio II, o maior show que vi na minha vida foi o da Legião no Jockey Club do Rio de Janeiro. Hoje a gente vê umas estrelinhas atormentadas que aparecem, pedem 450 toalhas brancas no camarim, cantam por uma hora e tchau. O Renato cantou todas, repito, todas as canções dos quatro primeiros discos em três horas e quinze minutos de show, sendo que a última música foi Faroeste Caboclo com nove minutos de duração. Quero ver alguém fazer isso. O cara era muito bom como artista, apesar dos questionamentos que fazem a respeito do seu estilo de vida.
Eu fui! No Gigantinho, em POA. Ele já tinha AIDS, já sabia, e matou a pau. E eu já sabia também. Fui punk pela sensação do “não vou poder ver de novo”. Valeu cada real.
Fui em dois, inclusive o do quebra quebra no Mané Garrincha. Muito bom. Perdeu ótimos shows.
A Legião Urbana foi a melhor banda de rock que o Brasil conheceu e o Renato Russo o maior compositor que já existiu no planeta. O triste disso tudo é saber que nunca existirá no Brasil uma banda como a Legião e nunca existirá no mundo um compositor como o Renato Russo.
Rose Bom Bom, 1986.
Fui num show deles em Campinas no estádio do Guarani… Ótimo Show. Deve ter sido por volta de … 1991. Tenho seus CD’s. Gosto de todos, mas o “DOIS” realmente é muito bacana. O Renato escrevia muita coisa que passavam na cabeça das pessoas e por isso, muitas se identificavam com a música do grupo. Foi sim, um dos grandes grupos brasileiros.
Então Flávio, vc perdeu d ver a melhor banda brasileira….
Lembro que no dia que ele morreu, eu e um amigo chamado Bruno estávamos conversando no intervalo da aula sobre a Legião Urbana, e passamos o intervalo todo da aula metendo o pau na Legião porque a gente considerava que as músicas deles tinham ficado depressivas demais, isso tudo sem saber de nada. Depois da aula (a gente estudava de manhã), ao chegar em casa vi na TV que o Renato Russo tinha morrido. No dia seguinte ao chegar na escola, a primeira coisa que o Bruno me falou quando nos cumprimentamos foi um “caralho, secamos o cara”.
Era uma época que não tinha celular, smartphone, e internet em casa era controlado para não gastar os pulsos telefonicos…. a gente não tinha acesso as notícias praticamente quando elas aconteciam. Se fosse hoje, durante a aula a gente saberia que o cara tinha empacotado.
O tempo passa rápido mesmo, na época, a gente só tinha 16…
Eu também estava na aula. Uma colega entrou na sala dizendo que “um tal de Renato Russo morreu”. Só fui ter certeza quando cheguei no pensionato para almoçar.
As músicas dele para mim, não fediam nem cheiravam, ele era só um filhinho de papai que gostava de Smiths e Joy Division.
O ruim era aguentar os fãs deles nos anos 80. São piores que fãs do Iron Maiden.
Nos anos 80 eu achava tudo isso dele também, bandinha ruinzinha de dar dó a Legião, hoje acho que ele escrevia pra caralho, tinha muito talento pra escrever, música zero. Nunca fui nos shows.
A mais superestimada banda dos 1980.
Bom é o quê? Sertanejo?