DESPEDIDA

SÃO PAULO (curta e sincera) – Muito boa esta entrevista feita por Eddie Jordan com Barrichello para a BBC no fim de semana do GP do Brasil do ano passado, que acabou sendo sua última corrida na F-1. O irlandês foi seu primeiro chefe na categoria e conhece profundamente a carreira do brasileiro. Escolheu alguns momentos-chave: a contratação, a primeira pole, o primeiro pódio, o acidente de Imola, a primeira vitória na Ferrari, a saída para a Honda, o contrato com a Brawn, a vitória em Valência. E o futuro, que àquela altura estava indefinido. Não houve uma despedida de Interlagos, porque realmente Rubens ainda lutava por uma vaga na Williams, que acabou ficando com Senna. No fim das contas, Barrichello não teve uma despedida à altura.

Quem mandou foi o blogueiro Paulo César Borin.

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Luis
Luis
11 anos atrás

Ninguém mencionou, mas o Eddie Jordan é o cara mais legal fazendo reportagens de F1 em todo o universo.

K.Lopes
K.Lopes
11 anos atrás

Sei lá: Barrichelo consegue ser: o nice guy (quando fala com sinceridade e com sorriso na cara), o ingênuo (sua história com a Ferrari), bobo (com essa história de brasileiro, Brasil, blá, blá), falastrao (quando dá declaraçoes desnecessárias, chorosas, como as últimas sobre a F1, Senna Jr, estando ele nos EUA).

Pedro Paiva
Pedro Paiva
11 anos atrás

O cara é um racer e eu adoro ele por isso. Ele tem 11 vitórias, 68 podiums, 2 vice-campeonatos mundiais de pilotos, contribuiu para vencer vários outros campeonatos de construtures com Ferrari e Brawn, enfim, é um dos melhores. E diga-se, na Ferrari contra o Schumacher ele nunca fez o papelão que o Massa está fazendo com o Alonso. Mesmo com todas as atenções voltadas ao Schumacher, ainda assim ele conseguia fazer um campeonato decente, com vários podiums e uma vitória aqui e outra ali.
Sim, a carreira dele foi afetada pela morte prematura do Senna. Sim, a imagem dele foi afetada pelo trato dele com a mídia. Sim, ele fala besteira até hoje. Mas é bom que se diga que a imagem dele fora é muito mais positiva do que no Brasil.

Maurício
Maurício
Reply to  Pedro Paiva
11 anos atrás

Onde assino?

Luis
Luis
Reply to  Maurício
11 anos atrás

Onde assino? [3]

Ramon
Ramon
Reply to  Pedro Paiva
11 anos atrás

Onde assino?

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Ramon
11 anos atrás

É abaixo-assinado?…

JP
JP
11 anos atrás

Não dá pra admirar um cara que corre em uma categoria (Indy) e não tira a cabeça da outra (F-1). Decida-se, ô homi!

fabio m.
fabio m.
11 anos atrás

ah é de partir o coração ele ter acabado saindo da F1 meio que pela porta dos fundos…mereceia uma corrida de despedida com festa!!

Leonardo
Leonardo
11 anos atrás

Muito boa entrevista, apesar de muitos vacilos e declarações erráticas, é um piloto injustamente desvalorizado a meu ver. A “trilha sonora” no final do vídeo é recomendável também.

hullington
hullington
11 anos atrás

Belas imagens de São Paulo.

George McCrae
George McCrae
11 anos atrás

O que faltou pro Rubinho ser campeão (principalmente na Ferrari) foi o fato dele não ter contado com o espírito do Didier Pironi, o único segundo piloto a desafiar o primeiro piloto Gilles Villeneuve, no famoso GP de San Marino de 1982. Talvez se ele tivesse coragem igual ao francês ele seria campeão algumas vezes. Poderia abrir uma crise na Ferrari, abalar a confiança do alemão, mas pelo menos seria campeão e teria mais respeito.

Lucas
Lucas
Reply to  George McCrae
11 anos atrás

Mas o Gilles que era o segundo piloto. O próprio Ferrari já tinha dito que ele era o “futuro” e o Pironi o “presente” (aliás o Todt usava o mesmo discurso com o Barrichello) O Pironi era tipo o Alonso ou Schumacher tendo chilique justamente por ser o piloto principal.

A diferença tá mais pra época. Naquele tempo, da Fórmula 1 mais romântica e menos profissional, briga entre pilotos era coisa aceitável. Hoje em dia o cara tem que fazer o que mandam, senão já perde o emprego e entra pra lista negra das equipes. Em 2002 o Massa perdeu o emprego na Sauber justamente por não ceder uma 5ª posição pro Heidfeld. Imagina em briga por vitória…

George McCrae
George McCrae
Reply to  Lucas
11 anos atrás

Na verdade a palavra “futuro” dito pelo Enzo Ferrari para o Gilles foi na época que ele era segundo piloto, tendo que acatar as ordens da equipe para fazer Jody Scheckter campeão de 1979. Ele disse que aquele ano era do Jody e ano seguinte a Ferrari trabalharia para ele ser campeão, o que acabou não acontecendo. De verdade mesmo Gilles seria primeiro piloto só em 1981.

Carlinhos Neves
Carlinhos Neves
11 anos atrás

Agora ele fica queimando a fita com esse mimimi sem fim.

Luiz Oliveira
Luiz Oliveira
11 anos atrás

Ninguém suportava o barrica com sua choradeira, chatice e muito mais….Saiu pelo buraco dos ratos como merecia.

Tiposseilá
Tiposseilá
11 anos atrás

Não teve porque não quis. Era público e notório que não haveria vaga e ele insistindo em não largar o osso. Melancólico.

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Rubinho me fez passar muito nervoso entre 2000/01, Deus que me livre, só uma vitória com um baita carro de ponta desenvolvido-acertado-emprestado pelo Schumacher, é muito pouco! Por causa disso, quase virei um alcoólatra de raiva, cada fez que passava nervoso(como bom ferrarista), bebia uma boa dose do famoso “cavalinho Rampante”, pra quem não conhece, a foto abaixo:

http://www.rum.cz/galery/sam/br/carmignani/img/br43.jpg

Em estado gravíssimo roxo de raiva, meu pisiquiatra até alertou:

“Marcelo, por experiencia própria faça como eu, torça para o alemão”

Nunca mais passei nervoso na vida, agora o Gomes sabe porque minha mãe gosta muito do Schumacher!

Igor
Igor
Reply to  Marcelo
11 anos atrás

PSIquiatra, vai tomar aula de portugues, depois vc fala do Rubinho!

Luis Fernando
Luis Fernando
Reply to  Igor
11 anos atrás

Apenas assisto a corrida e torço para o cara, se ganhar legal, mas se não, a minha vida segue estou puco me lixando.

Flávio Mendonça
Flávio Mendonça
11 anos atrás

Acho que a Fiat ou a vida retribuiu à altura a venda do carro no início da carreira. Muito boa a entrevista.

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Como ex-cavaleiro templário do século XII(tive um sonho, morram de inveja). Estou de mal com o Barrichello, enquanto ele não contar quem são os pseudos-jornalistas, vou ficar nessa posição radical.

Poxa, o mundo do jornalismo esportivo quer saber, a curiosidade é um ponto fraco de todo jornalista-profissional-liberal.

Eu mesmo estou aqui me “mordendo” por dentro, e nem tenho parente jornalista! Não é possível que o Gomes esteja nessa “medonha-lista-negra” do Rubinho. Eu pelo menos, acho o Flávio Gomes o maior jornalista de todos os tempos! E tem que ser de todos os tempos, senão não vale!

Desembucha logo Rubinho…

Carlos Pereira
Carlos Pereira
11 anos atrás

Ninguem neste pais dá o devido valor ao Rubens. Lastimavel. Deveria ter sido uma despedida a altura sim.

David Felix
David Felix
11 anos atrás

Sorry discordar Flavio…

Mas concordo com o Batiquebra… foi exatamente a altura do que o Rubinho sempre foi na F1 chorosa e patética, 14o. lugar uma volta atrás do líder, digna de um capacho humano do Dick Vigarista, especialmente depois de puxar o tapete do Senninha em 2009 na Brawn… maior homenagem só fazendo uma escultura de gelo dele fazendo uma sambadinha e chorando, com o sol vai derreter e esquecer completamente quem ele foi…

Célio Cunha
Célio Cunha
11 anos atrás

Não entendi nada não sei falar inglês. Poxa!

Carlos Tavares
Carlos Tavares
11 anos atrás

Segundo Rubens Barrichello, o “capítulo F1 não foi encerrado.”

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Carlos Tavares
11 anos atrás

Claro que não! Continua com Alonso, Hamilton, Vettel, etc. e etc.

André Almeida
André Almeida
11 anos atrás

A história do hamburguer vai fazer o Galvão e das viúvas melar as calcinhas…

Eugenio
Eugenio
11 anos atrás

Excelente entrevista!

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
11 anos atrás

Opa! Discordo veementemente! A despedida foi exatamente à altura:

Interlagos Final Results 2011

14º – Rubens Barrichello Williams a 1 volta

Batista Haddad
Batista Haddad
11 anos atrás

É por isso que eu sou Barrichelista

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
Reply to  Batista Haddad
11 anos atrás

É alguma linha de filosofia política que me escapou? Qual seria o método desta escola Barrichellista? Resuma em uma frase: “Os últimos serão os primeiros.” é a minha sugestão.

Danilo Cândido
Danilo Cândido
Reply to  Burrinho Batiquebra
11 anos atrás

“Meu coração ainda sangra…” é o mote.

Roberto Mota
Roberto Mota
Reply to  Burrinho Batiquebra
11 anos atrás

Vá la,senta num f1 e seja melhor que ele….bundão!!

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Roberto Mota
11 anos atrás

Vocês não entenderam. Barrichellista é perder metade de um domingo, para ver o Rubinho chegar em décimo-quarto!

Batista Haddad
Batista Haddad
Reply to  Paulo Pinto
11 anos atrás

Ei, eu ainda continuo sendo Barrichelista! hihihi

Batista Haddad
Batista Haddad
Reply to  Burrinho Batiquebra
11 anos atrás

Ainda continuo sendo Barrichelista, vc gostando ou não… hehehe

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Batista Haddad
11 anos atrás

E perder a outra metade do domingo, defendendo o título de “abandonada”… hohoho