IMOLA, 1994
SÃO PAULO (tudo ruim) – Amanhã faz 19 anos da morte de Senna. Hoje, 19 anos da morte de Ratzenberger. O Rodrigo Mattar escreveu sobre o austríaco, “O Esquecido”. Vale muito a leitura. Naquele sábado, tirei uma foto dos fundos dos boxes da Simtek no final da tarde.
The show must go on, como se diz. E é preciso lavar as rodas.
O grande circuito de Ímola não deveria ser excluído do calendário da Fórmula 1. Foi nesse circuito que mudou a história da Fórmula 1 atraves de Ayrton Senna, que era um Piloto de grande potencial, conhecia muito bem o circuito de Ímola, as curvas também e ele gostava de correr nesse circuito. a velocidade pra ele era tudo. O Ayrton Senna era uma pessoa muito simples e humilde também. eu não tive a oportunidade de conhece-la pessoalmente, mais dava para perceber que ele era diferente da outras pessoas. ele estava aqui nesse mundo para ajudar as pessoas, por tanto ele se foi e virou um mito até hoje. Mais tenho um grande interesse em conhecer um dia o circuito de Ímola e a estátua que foi feita em sua homenagem que fica atras da curva Tamburelo. Na época do acidente eu estava com 24 anos, não perdia uma corrida se quer. ele era bom demais naquilo que fazia, Piloto igual a ele não vai existir mais. só deixa saudades a cada dia que passa. parece que foi ontem que aconteceu.! deixo aqui o meu comentário.
Eu tinha 16 anos na época, assistia corridas desde pirralha e o acidente do Ratzemberger me deixou em estado de choque. Não tinha visto, até então, a morte de um piloto na F1. E se não me engano, a morte dele foi anunciada logo em seguida ao acidente. Não se passaram horas, como no caso do Senna, com o plantão da Globo aparecendo a toda hora com uma notícia pior que a outra.
O Rubinho morreu na sexta, Ratzemberger sabado, e Senna domingo. E Paul McCartney em 1966, sem procurar no Google
De fato todos esses anos sem acidentes fatais deve ser celebrado, mas lembremos que outro acidente recente só não foi fatal por milímetros e foi protagonizado por dois Brasileiros: A mola do Rubinho no Massa.
Naquele tempo choviam equips nanincas tentando a sorte ou azar na F1, como hoje também existem as mesmas escuderias. O problema naquele ano foram vários, mas o principal a mudança de regulamento quanto a electronica e pneus. O que deixou os carros muito instáveis. Ratzenberger pagou com a vida, seu cockpit partiu em depois depois da batida, depois tivemos o acidente com o Rubens Barrichelo. Não era para ocorrer o GP de Imola. Acidente na largada, relargada e morte de Airton Senna. Acho que nunca na F1 um final de semana foi tão ruim, fatídico. Na seqüência acidente quase fatal em Monaco e se existisse alguma seriedade na F1 e seus dirigentes a F1 teria fechado as portas por um tempo para entender o que estava acontecendo. Schumacher, e eu juro que ele tinha controle de tração em seu carro, disparou na frente.
“- Jura sobre a Bíblia?”
O finado piloto austríaco ainda é lembrado, por ser “vizinho de tragédia” de Ayrton Senna.
Só por isso. Infelizmente.
É… amanhã tem choradeira.
Que eu me lembre – sem pesquisar no Google -, Ratz sofreu o acidente fatal na sexta-feira; Rubinho voou com a Jordan no sábado e, no segundo dia depois da morte de Ratz, Senna acertou o muro da curva.
Foram três dias, três acidentes.
Sem contar o acidente da largada entre Lehto e Lamy que deixou 5 feridos e o acidentede Alboreto nos boxes quando o pneu traseiro direito do seu carro se soltou atingindo mecanicos da Ferrari.
Melhor você procurar no Google…
errado… o Ratz morreu no treino oficial… Rubinho na sexta… sem contar a porrada que deram na largada no domingo que machucou (e matou?) um monte de gente na arquibancada…
Pelo que me lembro foi Rubunho na sexta, Ratzenberger no sábado.
Sim, três dias três acidentes. Mas, Rubens bateu na sexta, Ratzenberger no sábado e Ayrton no domingo. Cê só errou a ordem…
Essas memórias de infância (7 anos) não somem: Rubinho voou na sexta (lembro da matéria do JN), Ratzenberger perdeu a vida no sábado (eu estava assistindo o treino) e não vi a corrida no domingo (fiquei sabendo ainda na igreja).
Leo,
foram sim três acidentes em três dias, mas o do Rubens foi na sexta e o do Ratzenberger no sábado.
Bem legal a postagem do Rodrigo mesmo. E é importante esse tipo de lembrança… Ainda mais o Roland. Que foi sim, um bom piloto – apesar de andar lá no fundão em sua única corrida na F1, por uma equipe como a Simtek.
Andou de F-Ford, F3, F3000, WTCC, BTCC, Le Mans… e acabou morrendo assim que chegou à F1. Andou com “gente grande”, como Irvine, Frentzen, Krosnoff, Salo… e não ficou devendo nada a nenhum deles.
Escrevi uma postagem especial sobre ele lá no blog. Um resumão de toda a sua trajetória. Estão todos convidados a passar por lá também: http://blogdoboueri.blogspot.com.br/2013/04/destino.html
E Flavio, mais uma vez parabéns pelas postagens. Palavras certas, citações certas a assuntos sempre muito bons.
O Krosnoff que morreu na CART em Toronto 1996?
Ele mesmo! Em um acidente feio pacas também, diga-se. O carro se decolou e atingiu a cerca de proteção, se dividindo em vários pedaços. Motor pra um lado, piloto do outro…
Eu estava vendo a corrida no SBT (acho que era lá mesmo) no dia.
Esse … pancada com o Johansson, quando tinha um poste num lugar ridículo.
Acompanho automobilismo desde o primeiro titulo do Emo, e as mortes eram comuns
porem desde este fatídico final de semana , a segurança melhorou muito e o post
do Rodrigo foi muito bom .
Eu tinha 12 anos, mas já era louco por carro, lembro desses dois detalhes: o acidente do Barrica, praticamente igual ao do Senna, e a morte do (para mim) até então desconhecido Ratzenberger… Lembro dos comentários dizendo que, se o “correto” fosse feito, não haveria corrida no Domingo, em respeito à morte do Ratzenberger e por questões de segurança, e o Senna não teria morrido… Talvez também (mas obviamente não só) por isso a morte do Senna chocou ainda mais…
Enfim, ambos se foram, fato que não pode ser mudado, mas que serviu para que a questão segurança fosse vista com mais cuidado, que resultou na F1 de hoje, sem acidentes fatais.
Mais uma infindável discussão “Sennistas vs. Schumacheristas” despontando em 5, 4, 3…
Lá vamos nós…
Se seu ídolo é o Michel Teló, você está no blog errado…
Que foi isso que tu bebeu, compaheiro…?
lembro que o ratzemberger perdeu um aerofólio, o que ocasionou o acidente.. falha humana na fixação?? falha técnica?? alguém se aprofundou no motivo??
O motivo real ninguém nunca falou qual foi. Dizem que, uma perda de asa dianteira , que ficou danificada por conta de uma passada na grama após uma fechada do Gachot na volta anterior.
A asa se desprendeu na saída da Tamburello e foi parar debaixo do carro. O que o fez perder o controle e acertar o muro na Villeneuve…
Abafaram a investigação e a data/hora da morte. Pois, se fosse confirmada morte na pista, o gepê deveria ser anulado pelas leis italianas.
Tem foto do carro dele, um pouco antes, com essa asa meio torta, provavelmente consequência dessa passagem por uma zebra como vc colocou.
esse blog do rodrigo mattar tem sempre matérias com assuntos fora dos grandes temas que são muito interessantes.
Pavorosa a foto no post do Rodrigo Mattar, uma coisa de outro mundo comparado ao que eu, que tenho 25 anos e acompanho F1 desde uns 10, estou acostumada.
Pavorosa, porém corresponde à verdade.
Imagina que nós mais “matusas”, que acompanhamos isto ao vivo…
É… Foi um fim de semana terrível.
Mas, me pergunto.
Se não fosse pela morte do Senna a F-1 teria se tornado tão mais segura…
Os dois acidentes foram batidas fortes no muro, feios de ver, ainda mais ao vivo. Mas o pior mesmo foi acompanhar o atendimento pela câmera. Massagem cardíaca, tentativa de ressucitação, sangue…
Repito aqui o que disse pro amigo Rodrigo no tuíter mais cedo: pavoroso MESMO foi o acidente do Tom Pryce. Não só pelo piloto, e mais pelo fiscal (ou, o que restou dele).
“Racing is dangerous”
O cara foi atopelado e fatiado a 300 Km/h e o extintor que carregava esmagou o capacete e o crânio do Tom Pryce.
Foi em Kyalami na Africa do Sul em 1976.
Exatamente. Fatiado não, ele praticamente se desintegrou… A coisa mais assustadora que já vi na F1.
O capacete não foi esmagado. Foi arrancado, tanto é que no vídeo do acidente, mostra o capacete inteirinho no chão. Mas a cabeça foi sim esmagada. Jacques Laffite, que Pryce bateu no final da reta já morto, desceu do carro para tirar satisfações e ao ver o piloto no estado que estava, entrou em choque.
1977, se me permite a correção.
Alem de ser triste uma tragédia assim, Tom era um que tinha tudo para ser campeão da F1.
1977.
Pra mim, sem querer comparar, pois essas coisas são bem delicadas, o mais pavoroso, desesperador mesmo, de assistir foi o do Williamson, o desespero do Purley, e tudo passando ao vivo. Aquilo é coisa que você não apaga nunca mais da memória. O acidente na largada do Canada em 1982, do Paletti, pegando fogo com o mundo assistindo impotente, também foi phoda. Pensar que foi nos anos 70 e 80, e mesmo assim, só depois do acidente do Senna é que começaram a tirar imagens dos acidentes, antes disso filmavam mesmo, não importando se tivesse gente morta ali ou não.