TRABI TOUR (2)

BERLIM (Ich bin ein) – É o Obama, disse o homem-salsicha quando, compreensivelmente, reclamei do abusivo aumento de 15 centavos de euro na bratwurst de ontem para hoje. Como assim, o Obama? Que história é essa? Custava um euro e 35 centavos e foi para um euro e 50 centavos? 11,1% de reajuste com dízima periódica, ainda, de terça pra quarta? Você está pensando que sou o quê, homem-salsicha? Algum tipo de cidadão apático, que só fica reclamando da vida pelo föiße-büch? (Agora que aprendi a fazer esse ß vocês estão fodidos.) Pois meu caro homem-salsicha, #verasqueumfilhoteunaofogealuta. Obama o cacete.

Claro que não disse tudo isso, é difícil verbalizar hashtags, inclusive, mas ao notar que desde a Alexanderplatz, ao longo de toda Unter den Linden e em outras praças e recantos da cidade onde os homens-salsicha atuam o aumento foi praticado, decidi que já estava mais do que na hora de realizar um protesto.

Paguei o euro e os 50 centavos, ergui o punho esquerdo — na mão direita a mostarda melecou meu dedo — e fui à luta. A adesão não foi das maiores, porém, e ainda estamos avaliando os resultados do movimento. Exceto por um bebum que bradava algo contra os Amerikanischen vestindo uma camisa preta com um mapa da África bordado no peito, ninguém se comoveu demais com minha manifestação solitária, que terminou assim que dei a última mordida na salsicha e lambi a mostarda no dedo.

Mas a semente estava plantada, e podem ter certeza que a Alemanha, depois de hoje, vai mudar. #agiganteacordou. Já desde domingo meus instintos revolucionários estavam à flor da pele, devido ao caos ferroviário no país, e essa Angela Merkel, muito bonitinha na foto pelada quando era jovem, não faz nada e se omite. Tudo começou quando deixei o hotel na cidade dos Trabis, e como tinha uma horinha de folga até sair o trem catei um táxi e fui ao Museu Horch para rever velhos amigos sobre rodas. Meu trem saía às 14h07 para Leipzig, dava tempo. Vi tudo meio na correria e pedi para a moça do museu chamar um táxi para me levar à estação, e veio o mesmo sujeito da perua Mercedes que tinha me deixado lá uma hora antes. Zwickau é pequenina e acho que deve ser comum pegar o mesmo táxi duas vezes no mesmo dia. Talvez ele seja o único taxista da cidade, o que explica o requinte do taxímetro embutido no espelho retrovisor.

Fünf minuten, disse ao motorista, velho conhecido. Estava em cima da hora, duas em ponto, sete para sair o trem. Ele entendeu o recado, disse um schacommingen, e em fünf minuten chegou à estação, e saí correndo, como de costume. Trem atrasa, mas não sai adiantado. Ia dar tempo. Mas quando entrei na estação vi no painel que a primeira partida estava marcada para 14h09, e meu trem para Leipzig ou já tinha ido embora, ou sei lá o quê.

No caso, era sei lá o quê. Voltei ao saguão da estação para ver se conseguia alguma informação, mas não tinha ninguém e o escritório da Deutsche Bahn estava fechado. Ninguém aguenta mais isso, pensei. Vou protestar contra essa pouca vergonha do transporte público alemão.

Mas antes disso vi que tinha um trem saindo para Dresden às 14h26 e pensei comigo: vou nesse. Corri para a plataforma de novo e finalmente apareceu um cabra da DB. O senhor fala inglês, cidadão? Um pouco, e mostrei meu bilhete e meu trem. Ele disse: flut. Como assim, flut? Sou fluente em algumas palavras em alemão, especialmente aquelas que se parecem com outras de idiomas que compreendo, e entendi que meu trem tinha sido cancelado por conta de alguma inundação, apesar do sol de rachar cuíca. Bom, meu senhor, se uma flut dos infernos cancelou meu trem, vou entrar nesse aí para Dresden, e se o senhor for o bilheteiro, faz o favor de aceitar. Ele riu, mas não era o bilheteiro, e entrei no trem mesmo assim. Chegando em Dresden eu decidiria o que fazer.

Sentei-me ao lado de uma moça muito bonita de meia-calça preta desfiada que estava estudando o Manifesto Futurista de 1909 num livro e em fichas escritas à mão em italiano, mas era alemã. Uma carbonária, certamente, e assim passei a chamá-la: Carbonária. Na nossa frente, John Lennon dormia na mochila e escutava música. Quando entrou um cara no vagão falando alto, mostrei meu bilhete e já fui explicando que o flut fodeu meu trem, que eu ia para Leipzig, que ia tentar salvar meu dia em Dresden, mas ele não deu bola e não era bilheteiro.

A Carbonária riu e, como boa carbonária, atenta, guardou a informação: o cara vai para Leipzig. Eu iria com ela até Dresden, Berlim, Cracóvia, Istambul, até a Mongólia, se ela quisesse, mas quando o trem se aproximava de Chemnitz Carbonária me cutucou e disse: melhor você descer aqui em vez de ir até Dresden. Tem um trem que sai daqui a pouco para Leipzig, para onde você ia. É mais perto e de lá você vai para Berlim.

Arrasado, com o coração despedaçado, obedeci a ordem e desci em Chemnitz, sem olhar para trás, sabendo que nunca mais na vida veria a Carbonária. John Lennon, à nossa frente, continuava dormindo. Ninguém mais testemunhou aquele intenso e trágico romance. Em Chemnitz, de fato, um trem estava saindo para Leipzig, mas tinha tempo, ainda, e o balcão da DB estava aberto, fui até ele, mostrei o bilhete para a senhora, apontei para meu trem original e disse: flut. Ela disse algo sobre os fluten, reemitiu meu bilhete e deu tudo certo, Leipzig, Berlim, finalmente.

Aluguei um pequeno apartamento no Leste, é mais barato que hotel, e tirando o fato de que fica no sexto andar e não tem elevador, é ótimo. Tinha jogo do Brasil, arrumei um bar por perto com telão, assisti à partida tomando caipirinha e comendo amendoim e fui dormir.

Estou há três dias aqui e tudo que faço é andar de bicicleta. Aluguei uma novinha de uma francesa simpática das redondezas, 10 euros no primeiro dia, 8 no segundo, 6 no terceiro e se eu ficasse mais uma semana era bem capaz que ela passasse a me pagar, e eu viveria o resto da vida em Berlim com dois euros a mais por dia, mas tenho de devolver amanhã porque vou embora de noite.

Obama começou a afetar meus dias tranquilos ontem, antes mesmo do episódio com o homem-salsicha, quando fui a Potsdamerplatz porque segunda-feira tinha visto um cara que carimbava passaporte com visto da DDR. Essas coisas para turistas, mas resolvi levar meu passaporte lá. Só que quanto estava chegando, notei barreiras policiais, carros blindados, centenas de agentes, tudo fechado. E nada do cara do visto da DDR, claro, porque a praça estava cercada e havia até uma barraca de campanha com detetor de metais. Que porra é essa, perguntei a uma senhora de bicicleta, e ela disse: é o Obama.

O cara ia chegar, ou tinha chegado, e em vez de se hospedar no Adlon, onde o Michael Jackson ameaçou jogar o filho pela janela, resolveu se meter no Carlton Ritz na Potsdamer Platz, o que é de um mau gosto atroz. Bem, foda-se o Obama, e segui meu caminho para o objetivo do dia que era o estádio Olímpico, gosto de visitar estádios.

E o Olímpico é impressionante mesmo, tem toda aquela história dos Jogos de 1936, do Hitler e do Jesse Owens, que estão todos carecas de saber. Mas eu não conhecia a parte de trás, Maifeld, onde o cara fazia discursos para, sei lá, 500 mil pessoas, a Torre do Sino, destruída na Guerra e reconstruída pelo mesmo arquiteto nos anos 60, a placa com os nomes dos ganhadores de medalhas, a pira olímpica, aquela coisa toda. De quebra, estava tendo um showzinho do Bom Jovi no anfiteatro que faz parte do complexo e quando subi na torre fiquei lá vendo e escutando de graça, até o zelador da dita cuja pegar o elevador para me dizer que estavam fechando, e foi minha segunda infração do dia, porque quando entrei no estádio subi no anel superior e um sujeito da Gestapo me expulsou porque ali era área de segurança.

Na hora de ir embora, o mesmo sujeito, também oficial da SS, teve de abrir o portão porque já tinham fechado e o que é que eu estava fazendo ali?

Na volta, notei que um helicóptero me seguia, obviamente do serviço secreto americano, porque àquela altura minhas três infrações — anel superior, Torre do Sino e portão fechado — já deviam ter sido reportadas ao FBI e à CIA, minha vida já tinha sido investigada desde os primeiros dias de infância na rua Divino Salvador, e portanto eu era um risco muito claro para o presidente. Mas como sou esperto, me enfiei numa rua arborizada e despistei o helicóptero, para ser novamente alcançado pelas autoridades no cruzamento da Bismarckstraße com a Ernst-Reuterplatz, onde o trânsito estava bloqueado, ninguém entrava, ninguém saía, polizei por todos os lados, agentes espalhados, atiradores de elite no alto dos prédios, cães farejadores, espiões fantasiados de mendigos e eu. De repente, vem o cortejo. Sem sacanagem, foram uns cinco minutos de carros, vans, motos e tanques de guerra disfarçados antes, duas limusines no meio (pensam que me enganam, estava na cara que era a segunda que valia), e mais cinco minutos de carros, vans, motos e tanques de guerra disfarçados depois.

Deve ser um saco ser presidente dos EUA, pensei comigo quando liberaram o trânsito e enquanto seguia com minha bicicleta pelo meio do Tiergarten pensando numa cerveja gelada. O cara não pode andar de bicicleta, nem pensar em cerveja gelada. Quando vi pela TV, mais tarde, ele saindo da limusine, fiquei espantado com a espessura da porta, coisa de um metro, quase a espessura das paredes do bunker de Hitler, cuja localização descobri meio sem querer perto do Memorial do Holocausto, um curioso estacionamento de pequenos prédios sem nenhuma indicação especial, apenas uma placa que atrai somente os mais curiosos como eu, que gostam de ler tudo que está escrito numa cidade como Berlim. Ali, naquele pequeno estacionamento, segundo os registros históricos, é que ficava o bunker onde Hitler passou os últimos dias, se matou e teve seu corpo queimado. Ali que eu digo é lá embaixo, uns bons metros em direção ao centro da Terra, mas o local foi todo explodido pelos aliados, coberto de entulho e cimento, e jamais se tornou, e acho que essa é a intenção desde sempre, um perigoso local de cultos secretos e romarias indesejáveis. Que o local da morte do maluco ensandecido fique assim, sem nenhum marco especial, sem nada que lembre sua infâmia, debaixo de um singelo estacionamento.

E nada mais aconteceu que seja muito digno de nota, talvez apenas o capote que tomei ao tentar passar com a bicicleta entre uma plataforma metálica e a mureta do Portão de Brandenburgo, que amassou o para-lama da magrela e inchou meu joelho, fora a vergonha, bem ali onde o Obama, coitado, discursou apenas para convidados VIP de pulseirinhas e, ainda por cima, atrás de um vidro à prova de balas. Deve ser realmente um saco ser presidente dos EUA, embora Kennedy e Reagan, até ele, o caubói, tenham se divertido mais em Berlim quando por aqui estiveram, dizendo inclusive algumas frases bonitas.

Amanhã é dia de seguir para o reino vizinho da França, mas antes vou à Alexanderplatz para conferir os preços praticados pelos homens-salsicha. Se a tarifa da bratwurst tiver voltado a um euro e 35 centavos, nada mais haverá a fazer e não terei mais nada para reclamar, nem com o Obama, nem com ninguém.

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Marlon Maestri
Marlon Maestri
10 anos atrás

Olá Flávio. Estou curioso sobre seus achômetros em relação ao que está acontecendo aqui no Brasil. Bom passeio.

Abraços

Renato Mattar
Renato Mattar
10 anos atrás

Olá Flávio!

Sou um admirador do seu trabalho e compartilhamos um gosto excêntrico em comum. Não, não é torcer para a Portuguesa, mas sim essa paixão inexplicável por carros comunistas.
Morei em Vilnius, Lituânia, por um semestre em 2010 e tive a chance de percorrer muitos países do leste europeu. Vi centenas de Ladas 2100, Trabis e Yugos. Bati algumas fotos e selecionei algumas para compartilhar com você.

Mando os links das fotos do facebook porém sem divulgar o meu perfil.

Aqui é um Trabant impecável que vi em Bratislava.
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Aqui um monumento ao Trabant que vi em Sofia.
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Aqui uma Van de uma marca que eu não soube identificar, também em estado excelente, em Minsk.
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Um lada da polícia Bielorrussa, em Minsk.
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Apesar de não ser “comunista”, foi curioso encontrar um Gol (muito provavelmente brasileiro) em Tirana.
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Yugos em Ohrid, Macedônia.
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E TransAms abandonados em Ohrid também.
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Um Lada bem malhado em Sighnagi, Geórgia.
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E outro lindo, na mesma cidade.
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São essas algumas das muitas fotos que bati e queria compartilhar com você.

Aliás, estou escrevendo um projeto que vou tentar captação via crowdfunding (ou recursos próprios mesmo) para rodar o leste num desses. Gostaria de saber se você tem interesse em me ajudar, nem que seja somente na divulgação.

Muito obrigado e um abraço.

Renato.

Martim
Martim
10 anos atrás

Leitura muito agradável. Schacommingen é ótimo, os puristas vão adorar;;.

Christian
Christian
10 anos atrás

Belo texto, como de costume, quanto ao maluco megalomaníaco responsável pela destruição da Alemanha e quase da Europa, de fato enlouqueceu com o passar dos anos, mas no começo, não tinha nada de maluco.

Antonio
Antonio
10 anos atrás

Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock’n’roll
Uns dias chove, noutros dias bate o sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

Ali Sakhr
Ali Sakhr
10 anos atrás

Que vidão. Bom texto, me leva a ter vontade de ir conhecer melhor a Alemanha.

Te envoi uma interessante, veja isso:

http://www.roadandtrack.com/go/car-culture/photos-racing-liveries-on-classic-prop-planes#slide-5

pedro afonso scucuglia
pedro afonso scucuglia
10 anos atrás

Eu ia comentar alguma coisa sobre esse povinho que fala de Berlim como se fosse ali, na Vila Carrão (“desce a Hummercloserplatz, vira à esquerda na Vurtubnghergulr, e ai tem um barzinho cujo dono de chama Hermann Thadeus e pede uma wurts”) mas deixa pra lá.

Egon Kniggendorf Jr.
Egon Kniggendorf Jr.
Reply to  pedro afonso scucuglia
10 anos atrás

Esse espaço em um texto que trata da Alemanha e alguns locais de seus tempos de chumbo, é extremamente democrático caro Pedro Afonso. Se afirmou que ” ia falar algo pra esse povinho”… etc… etc… Deve ficar à vontade e falar o que planejou aí. Sou Assessor de Imprensa do Flavio Gomes para assuntos ligados à Alemanha/Salsicha/Cerveja, (meu pai foi um fugitivo de guerra que acabou parando pelo Brasil, e deve-se a isso meu cargo para assuntos tão importantes) portanto te garanto: Ele te responderá com máxima presteza, e ficará perplexo com o conhecimento que demonstrará a você, sobre a geografia e roteiros da Terra adotada pelo Pequeno Ditador… Tudo baseado em revistas e leitura, visto ele ser auto-didata no assunto que tanto o encanta. Ele sempre leu tudo sobre o assunto e dará pinta de que é um “filho da terra”, mas na verdade é apenas um fanático pelo assunto. Escreva portanto e enquadre o fulano. Quem sabe ele perderá a mania de falar de lá, como quem já foi pra lá mais que uma única vez, com passagem financiada em 72 parcelas pela CVC… (Ops… escapou, mas não conte a ele, que abri pra voce!)

Julio
Julio
10 anos atrás

Diários de viagem 2???

Antonio
Antonio
10 anos atrás

Sumida providencial hein “jornalista isento”.

celsio
celsio
10 anos atrás

flavio QUANTO VOCE GANHA POR MES ????

GOSTARIA DE SABER PRA VER QUANTO PRECISO GANHAR PRA COMPRAR CARROS ANTIGOS CORRER COM CARRO ANTIGO E VIAJAR NAS FERIAS .

POR FAVOR FALE A VERDADE

carlos lima
carlos lima
10 anos atrás

Excelente texto, parabéns Flavio, não há como não lembrar dos diários de viagem, …do Boto do Reno. Bravo!

hullingtom
hullingtom
10 anos atrás

Volta não. Quando você voltar já vai ter ditadura no Brasil.

Marcelo
Marcelo
10 anos atrás

Nossa senhora, é bomba de efeito-imoral pra todos os lados! O gigante do “meu” Brasil acordou!!!

Leonardo Costa
Leonardo Costa
Reply to  Marcelo
10 anos atrás

Eu to sonhando ou o Marcelo escreveu um comentário de apenas uma linha?

Nelson
Nelson
Reply to  Leonardo Costa
10 anos atrás

Leonardo: Bem observado. Rsrsrsrsrs

JOANNIS LYKOUROPOULOS
JOANNIS LYKOUROPOULOS
10 anos atrás

FLAVIO

APROVEITE, CULTURA NUNCA E DEMAIS.

ABS

Théo do palavrão
Théo do palavrão
10 anos atrás

Texto bom pra caralh0, vai tomar no c* !!! :)

Luciano Balarotti
Luciano Balarotti
10 anos atrás

Flávio, mês passado passei cinco dias em Berlim, e fiquei na Bernauer. Visitei boa parte dps lugares que você mostra nas fotos. Já virou minha cidade preferida.

Marcelo Feitosa
Marcelo Feitosa
10 anos atrás

Parabéns!!!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
10 anos atrás

Aqui no Brasil a briga pela salsicha continua… agora o slogan é : “é muito mais que os R$0,20″… vem a PEC37… e muito mais.

Segue o jogo

Imperador

BernieO
BernieO
10 anos atrás

Adorei o texto e as fotos. Cade a foto da Carbonária???

Nelson Barreiros Neto
Nelson Barreiros Neto
Reply to  BernieO
10 anos atrás

Bem colocado…

E aí Flavinho, machão… Manda a foto pra nós e pra patroa…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Nelson Barreiros Neto
Nelson Barreiros Neto
10 anos atrás

Velho, vc é macho pra caralho ou completamente retardado…

Vc não é casado???.. E querendo graça com a tal carbonária??? Vais tomar porrada chegando em casa pequenino…

Sobre o texto, muito divertido.

Nelson
Nelson
10 anos atrás

O chato do Paulo Coelho que se cuide, FG vem aí !!!

Cristiano
Cristiano
10 anos atrás

“schacommingen”

kkkkkkkkkk to mijado de tanto dar risada…. muito boa!

Jader
Jader
10 anos atrás

Que legal a tua forma de escrever o relato de viagem. E teria ficado ainda mais bacana se em vez de helicóptero te perseguindo, tivesse colocado “Drone” a maquininha que tá na moda agora.

Eric
Eric
10 anos atrás

Tem papo para mais de hora no Koxixo…hahahahahhaa…se prepara!!!

Nostradamus de Castro
Nostradamus de Castro
10 anos atrás

Que inveja FG!!! Aproveite e curta bastante e nos mantenha informados.

Sergio
Sergio
10 anos atrás

Saudações Camarada e Companheiro Gomes!
O couro comendo solto aqui e o senhor camarada flanando aí pela Europa..?…!
Causa estranheza também, essa estranha fixação pelo preço da salsicha
Seriam os ares libertários presentes na Europa? Ou seriam ares libertinos?
Porém, o senhor trate de cumprir aí mesmo, a pena imposta a tamanha falta de sensibilidade:
assistir por duas horas seguidas, o vídeo com o Pelé se manifestando contra as
manifestações.
Saudações.
Sergio.

flavio cavaleiro
flavio cavaleiro
10 anos atrás

Voce não tem medo de falar “foda-se Obama”? Não tem medo de ser alvejado por um drone? Esqueceu que os caras sabem até dos movimentos do seu mouse?

rogerioV
rogerioV
10 anos atrás

Das Oreganém vaz fortemmm! Rsss
Alemanha é o BIXO!

Eder
Eder
10 anos atrás

Se vai pra Franca, aproveita e da uma passadinha em Le Mans, ja que neste fim-de-semana tem as 24h.

Williams Head
Williams Head
Reply to  Eder
10 anos atrás

nossa! Mais por fora do que mao de afogado. Que coincidencia, nao?

Nelson
Nelson
Reply to  Eder
10 anos atrás

Ainda bem que você o avisou, senão ele perdia esta. Rsrsrsrsrs

Tiago Oliveira
Tiago Oliveira
10 anos atrás

Alle Macht dem Volke!

E abaixo as maquinas de cortar currywurst que ceifam postos de trabalho!

Nao há direito que as maquinas automaticas de salsicha ganhem mais do que os criadores de porcos!

Jose Brabham
Jose Brabham
10 anos atrás

Putz… me deu vontade de voltar a Berlim…

peter von wartburg
10 anos atrás

Meu Frühstück ficou bem melhor lendo o relato de um infrator apaixonado na cidade única. O carimbo da DDR fica numa lojinha de Souvenir no final da east side gallery, aquele muro todo pintado que vc conhece bem. Uma vez um polizei de aeroporto checando meu passaporte se deteve alguns minutos naquele carimbo estranho e desconhecido. Falei o que era e ele se limitou a balançar a cabeça reprovando.

Fábio Mandrake
Fábio Mandrake
10 anos atrás

Muito legal sua viagem Flavio, você já visitou o museu da NSU?
O link é esse, acho que vale a pena ir nele também!

http://www.zweirad-museum.de/

Não vai fazer nenhum vídeo rodando de Trabi na Europa?

Grande abraço e boas férias!

Pedro Paiva
Pedro Paiva
10 anos atrás

Esse fim de semana é fête de la musique na França, tem eventos musicais para todos os lados. Tem também Cafe Racer Festival, motos antigas, no autodromo de Monthlery. Moro em Lamorlaye, ao norte de Paris, perto do Château de Chantilly e, imagino, região do melhor chantilly do mundo. Se precisar de lugar pra ficar, é muito bem vindo.

Marcelo
Marcelo
10 anos atrás

Gomes devia ter perguntado para o oficial da SS se ele já ouviu falar no pragmático SSargento Louzada:

Entrevista com SSargento Louzada
http://www.youtube.com/watch?v=yVggCB0G9xk

“helicóptero me seguia, obviamente do serviço secreto americano”.

Um infiltrado da ex-KGB(Komitet Gosudarstvennoi Bezopasnosti), sempre vai ser monitorado no mundo, ainda mais camuflado de jornalista verde-amarelo, não colou Flavinho…

Hitler deve estar rolando na tumba, um helicóptero espião do serviço secreto americano voando livremente em terras germânicaSS?

“E nada mais aconteceu que seja muito digno de nota”

Puta que Pariu, o infiltrado estava do lado onde o “Führer of Germany” se matou! Porra, já entrou pra a história da ex-União Soviética!!!

E nada mais aconteceu que seja muito digno de nota…

Faz assim Flavinho, vai para Hürth cidade natal de Michael Schumacher(segundo a minha mãe, o melhor de todos os tempos), em seguida segue a placa indicativa abaixo:

Cidade do “monstrinho”:
http://www.estadao.com.br/fotos/SebastianVettel_21112010_MichaelProbst_AP_292.jpg

Fico na torcida para que as férias pela “ORGANIZADA” Alemanha fique menos chata…

Bicho esta pegando aqui Gomes, dias atrás pensei que você estava no “olho do furacão”.

Boas férias!

Flávio
Flávio
10 anos atrás

Gomes só tenho a dizer sobre essa postagem: sensacional.

Rodrigo Assis
Rodrigo Assis
10 anos atrás

Meu caro, meus parabéns!!! ótimo texto…

Wellington Cunha
Wellington Cunha
10 anos atrás

Berlin é fantástica!!!! Ano que vem volto novamente para mais uma, infelizmente curta, temporada!

Rubergil Jr
Rubergil Jr
10 anos atrás

O viado do Obama quase me fez perder minha conexão em Zurich para voltar pra SP. Porra, fecharam o Tegel por 30 minutos pro Obama pousar. Justo na hora do meu vôo decolar!

Puta saudade, Berlim é demais.

Ed Kaefer
10 anos atrás

Berlim é a melhor cidade do mundo. De vez em quando vou à Alemanha a trabalho (mas faz tempo que não vou a Berlim) e sempre volto de lá melhor do que fui…

PS: a Bernauerstrasse é impressionante (pelo menos para mim, foi): dá para ter uma idéia exata de como era a vida de quem morava por lá nos tempos da Guerra fria….. e tem um museuzinho bem interessante, também…

Rubergil Jr
Rubergil Jr
Reply to  Ed Kaefer
10 anos atrás

A mim também, me marcou demais… O painel na Nordbanhof sobre as estações fantasmas do U-Bahn é muito legal também.