A FARSA DOS “PROTOCOLOS”
SÃO PAULO (ajudem) – Não sou de divulgar muitas campanhas de crowdfunding, porque ultimamente tem muita gente criando vaquinhas eletrônicas para coisas irrelevantes e desnecessárias — outro dia, mesmo, uma tal famosa que se apresenta como musa do empreendedorismo resolveu montar uma hamburgueria (!) com o vencedor do Masterchef usando o dinheiro dos outros; felizmente não deu certo e, envergonhados, os malandrões tiraram a campanha do ar.
Mas em alguns casos, faço questão de ajudar. Como neste aqui, da minha amiga jornalista Miriam Sanger — trabalhamos juntos na “Folha” nos anos 90.
A Miriam mora em Israel e virou escritora. Conheceu há alguns meses a juíza Hadassa Ben-Itto, nascida na Polônia, que acabou chegando à Suprema Corte israelense. Em 1991, aposentou-se para mergulhar fundo na história da maior farsa literária do século passado: “Os Protocolos dos Sábios de Sião”. O livro acabou disseminando pela Europa uma mensagem de ódio ao povo judeu que serviu como base do discurso político que levou ao nazismo na Alemanha da década de 30.
Ben-Itto estudou a origem do texto dos “Protocolos” e dessa extensa pesquisa nasceu o livro “The Lie That Wouldn´t Die”, que no Brasil se chamará “A Força da Mentira”. Miriam fará a tradução e pretende lançá-lo aqui no ano que vem, já que a obra tem tradução em 11 idiomas, mas não em português.
Não li os originais, mas a história dos “Protocolos” sempre me interessou muito e é uma das mais intrigantes da humanidade. Percam três minutinhos vendo o vídeo abaixo e, se puderem, contribuam com esse projeto clicando aqui. É algo muito relevante para não sair do papel.
“Crowdfunding” seria uma “vaquinha”?
Pegando um gancho no post…
O pessoal do portal MAXICAR , está com dificuldades e lançou uma campanha dessas para poder dar continuidade ao trabalho deles junto aos autos antigos…
Já postei sobre isso aqui, inclusive.
Flávio,
Caso não conheça sugiro a leitura do livro “O Cemitério de Praga”, um dos últimos livros o Umberto Eco, que narra história do antissemitismo moderno europeu, e destes Protocolos de maneira romanceada, com alguns personagens reais e em ações não tão falsas assim. O personagem central é um tipo de Forrest Gump das teorias conspiratórias do sec. XIX. Vale a pena.
Já li, claro.
Ótima iniciativa, parabéns! Infelizmente, os extremos políticos (à direita e à esquerda) ainda usam os Protocolos como “documento histórico”…
Flavio, como os coments sao moderados, nao precisa publicar o meu.
Cara.
Eu tenho o protocolo em uma versao de 1943 e outra garimpada na internet.
Ja comparei com uma de 1911 e sao todas identicas.
Como eu nao tenho odio de ninguem, nao li o livro com odio a ninguem, nem passei a ter odio no coracao depois de ter lido.
Mas cara… leia.
Tem coisas MUITO interessantes la… como a previsao do “Rock” e a derrocada do jornalismo…
Voce deve conseguir uma copia com certa facilidade.
O livro, enquanto estrategia, alem de fantastico e surpreendente pois tudo o que esta no livro, efetivamente aconteceu e esta acontecendo.
Se e, realmente, um protocolo de Judeus… sei la… nao me interessa.
Mas e um livro “interessante”.
Mas é baseado numa mentira.
Uma baita de uma mentira quase milenar, que ainda serve de pasto para alimentar jumentos antissemitas que se escondem (não muito) em sites e blogs da internet.
Eu tenho esse livro, PROTOCOLO, comecei a ler e parei, depois do seu post, vou voltar e terminar.
Eu recomendo, Os JUDEU O DINHEIRO E O MUNDO – Jacques Attali. Como surgiu Reuters, De Beers etc. Uma particularidade interessante, foi na 2ª Guerra. Onde havia parentesco entre ministro da Alemanha e Alto comando EUA.
A necessidade imposta aos Judeus, os levaram a se tornar mega-ultra-power-gold-master-platinum, financistas, e daí do ódio do 3º reich, ao ponto de colocar a frase O TRABALHO LIBERTA nos campos de concentração. Interessante
Eu tenho esse livro, comecei a ler e parei, depois do seu post, vou voltar e terminar.
Eu recomendo, Os JUDEU O DINHEIRO E O MUNDO – Jacques Attali. Como surgiu Reuters, De Beers etc. Uma particularidade interessante, foi na 2ª Guerra. Onde havia parentesco entre ministro da Alemanha e Alto comando EUA.
A necessidade os levaram a se tornar mega-ultra-power-gold-master-platinum, financistas, e daí do ódio do 3º reich, ao ponto de colocar a frase O TRABALHO LIBERTA nos campos de concentração. Interessante
Ótima dica. Iniciativas assim tem que ser divulgadas, sempre. Sobretudo nessa época sombria em que vivemos… Abraço
A Força da Mentira não deveria ser lançado só como livro, mas também como filme! Ou documentário. Ou melhor ainda: como série – já que estamos na era das séries. Para alcançar à todos e mostrar ao mundo que a disseminação do ódio através do preconceito e discriminação é coisa de um passado muito distante quando mal conseguíamos nos entender. Estamos em pleno 2016 e ainda tem gente que tem preconceito de cor, credo, raça ou opção sexual e que acredita em coisas escritas no século passado ou mais antigas ainda. Em mentiras que geralmente são mensagens de ódio. Uma lástima.
E nunca se esqueçam: “Quanto maior a mentira mais pessoas acreditarão nela!” Adolf Hitler.
A simplicidade de idésis dessa mulher e sua humildade, não se põe como juiza da suprema corte, mas como uma sábia procurando verdades. Sua casa, sua forma de falar, vestir e olhar seus tesouros ou melhor seus escritos lhe dá magnitude e credibilidade.
Bel Pesce? Musa? Bebeu e tomou sol, Flavio?
FG nem falou o nome dela e tu sabia, champs… ;)