ALONSO, ALONSO, ALONSO
SÃO PAULO (abalou) – Bem, era previsível que nas horas seguintes ao anúncio de Alonso sobre sua participação nas 500 Milhas de Indianápolis todo mundo tivesse uma opinião sobre o assunto. E, em geral, sua decisão foi recebida com muita simpatia por todos no automobilismo. Um misto de espanto com surpresa, admiração e respeito.
Como também previsto, foi o tema quase único da quinta-feira em Sakhir, na véspera da abertura dos treinos para o GP do Bahrein. Hamilton, por exemplo, rasgou elogios ao ex-companheiro de McLaren e disse que seria bom se os pilotos de hoje pudessem se dividir entre várias categorias, como antigamente. “Ele será o melhor daquele paddock”, falou.
Alonso participou da coletiva de hoje — agora são duas partes, cada uma com três pilotos — ao lado de Magnussen e Palmer, a quem ninguém fez pergunta alguma. Explicou os motivos de ter optado por abrir mão de Mônaco e falou que como é quase impossível ser o melhor piloto da história, porque precisaria ganhar oito títulos mundiais e superar Schumacher, tem a chance de ser o mais completo — numa referência ao sonho de conquistar a Tríplice Coroa, com Mônaco, Le Mans e Indianápolis na sala de troféus.
[bannergoogle]Falou também que se estivesse na briga na F-1, não deixaria de correr em Monte Carlo. “Mas já ganhei lá duas vezes, e chegar em quinto ou sétimo não mudaria minha vida.” Tem razão. Fernando também elogiou o novo chefe da McLaren, Zak Brown. “Ron Dennis não deixaria”, afirmou. E tratou de afastar qualquer possibilidade de deixar a F-1 por enquanto. “Meu objetivo é voltar a ser campeão.” Na McLaren? Para o espanhol, o fato de a equipe ter se envolvido apaixonadamente no projeto Indy 500 não o aproxima mais de uma possível renovação. “É uma ambição que eu tenho, já falei em correr em Le Mans com a Porsche no passado, uma coisa não tem relação com a outra.”
“Vai ser bom de ver”, resumiu Felipe Massa sobre o choque que tomou o paddock. Do lado de lá do Atlântico, a notícia também repercutiu, claro. “Ele é um demônio das corridas, vai se dar bem”, aposta Montoya, seu rival épico de F-1. “Ele pode ganhar, vai ser difícil, mas é possível”, falou Helio Castroneves. “Vai gostar tanto que vai querer voltar todo ano”, encerrou Tony Kanaan.
Enfim, essa história é o maior barato.
ficar por muito tempo longe de bons resultados como acontece com Alonso corrói a reputação (e a alma) de qualquer piloto mesmo que por um bom tempo esse mesmo piloto tenha sido considerado pela mídia especializada o melhor piloto do grid, como é o caso de alonso……outros pilotos que também tiveram resultados expressivos na f1, e depois debandaram para a Indy (emerson por exemplo) conseguiram excelentes resultados na nova categoria!! aposto que se Alonso for para a Indy e der show (ganhar um bom numero de corridas) as chances dele voltar para f1 em uma equipe de ponta não serão nada desprezíveis e acredito que esta seja a derradeira (e ultima) cartada do espanhol para tentar dar a volta por cima e retornar a f1 em grande estilo, em alguma equipe de ponta. .
Retornar à F-1 em grande estilo, com que idade?
verdade……esqueci desse pequeno (mas importante) detalhe….o cara já tem 35 anos….daqui a pouco tá na hora de se aposentar….piloto, principalmente em se tratando de f1, tem “prazo de validade”……
É só ver no que deu a volta de Schumacher à f1 aos 41 anos.
mas mesmo com aquela idade, o heptacampeão ainda conseguia dar um calor no cangote do resto da moçada… barrichelo que o diga….
E mostrou a velha categoria fazendo a pole (que não valeu, devido a um regulamento besta) em Mônaco, com uma Mercedes ainda em ascensão.
Bem que isso poderia acontecer mais vezes. Assim como Alonso correr em Indy, por exemplo, Dixon fazer uma corrida pela Mercedes. Sou totalmente a favor desse “intercâmbio automobilístico”. Claro que há contratos, patrocínios, restrições… Mas que poderiam ser mais flexíveis em prol da qualidade e da atratividade do espetáculo.
Engraçado que tem uma turminha que fala do Alonso igual fala do Barrichello. Alonso foi – e é – um dos maiores pilotos da história. Só a inveja e o despeito para vir somente malhar o cara.
E acredito que ele tenha três coisas que o motivem a empurrar a draga que o carro está hoje: Compromisso, grana e desafio. As duas primeiras são interligadas. Ele não tem papel de pão assinado, tem contrato e é muito bem pago. Não vai sair assim do nada. E o desafio se dá pelo fato de que ele ainda tem a esperança de fazer a equipe e o motor grandes de novo. Ele sabe que não tem amador com ele, e que ele também tem condições de fazer a sua parte. E ainda acredito.
Uma coisa é certa… as cifras de contrato dele que ja são imensas, ficarão maiores ainda… vai ser sempre o piloto mais bem pago do grid…
É o único cara “fodido e bem pago”.
conquistou logo no início de sua carreira uma boa reputação como piloto e até hoje sobrevive de seus dividendos…..
Com o carro que tem atualmente, briga para chegar nos pontos, muito pouco para um piloto competitivo como ele .Sabendo o excelente piloto que é, respeitado por todos no meio automobilístico ,nada mais natural que buscar desafios que valham a pena. Dinheiro já tem, para deixar várias gerações só vivendo dos seus feitos. Desejo sucesso a ele. Para aqueles que o criticam, no fundo por inveja, pois nunca chegarão nem na sombra do que ele é, meus pêsames. É fácil vc procurar defeitos e como já dizem por aí, por convicção achar que ele os têm, difícil são provas fundamentadas.
Como já dizia o grande Raul Seixas: “É mais fácil achar que a culpa é do outro, evita o aperto de mão de um possível aliado. Convence as paredes do quarto e dorme tranquilo.
ALONSO, ALONSO, ALONSO E VIVA FERNANDO ALONSO!!!
Uma coisa temos que registrar. O entusiasmo dos fãs de Alonso com mais de um década sem campeonato. É impressionante.
Continuo com dó do pessoal da Andretti…
Em tempo: Graham Hill venceu a tríplice coroa por ter corrido e vencido em Le Mans, Mônaco e Indianápolis em um mesmo ano, certo?
Acho quase impossível nos dias de hoje, que algum piloto consiga esse feito e. o Alonso já sai perdendo, por desistir de uma das provas – Mônaco.
Mas, acho muito válido esse desafio!
Não, Le Mans ele ganhou em 1972, quando já não era competitivo na F1. E tem outra coisa, não dá para ganhar Mônaco e Indianápolis no mesmo ano por que quase sempre são disputadas no mesmo dia…
Para ter a tríplice coroa basta ganhar as 3!
Engraçado, essa notícia me fez lembrar daquele filme “Talladega Nights”, onde o vilão do filme é um piloto francês que veio da F-1, e aí mostram imagens da Renault do Fernando Alonso. O Sacha Baron Cohen também é um pouco parecido com ele…
Viva Alonso! Depois de Senna o maior carisma da F1 sem dúvida. Personalidade, Irreverência e muito talento o tornam tbm genial. Isso independente do resultado lá em Indianápolis já é vitorioso!
Alonso cansou de “levar pau” da garotada na F-1. Daí, essa ideia maluca de correr em Indianápolis.
Lá, o espanhol vai ter a desculpa de que é estreante… hahahahahahaha!
Pinto……perca seu tempo fazendo menção ao schukrutezinho da Ferrada, ou então assuma de vez sua paixão por Alonso. E não fique envergonhado disso viu!
O schukrutezinho derrotou as duas Mercedes mais uma vez!
Aceita que dói menos, como diz o Matteoni.
vê como as coisas são.
a F1 está pouco interessante. a Indy 500 é mais do mesmo(já assisto há 30 anos).
Nunca gostei do alonso, acho ele mafioso.
juntaram tudo isso e agora estou curioso demais pra ver no que vai dar.
legal. imagina se alonso arrasa por lá.
cordiais saudações.
Ricardo.
Flavio, será que isso não tem o dedo do pessoal da Liberty Media? Talvez haja algum tipo de incentivo deles para tentar aumentar a popularidade da F1 nos EUA colocando um cara fodão como o Alonso pra disputar a prova de automobilismo mais popular de lá.
Se o Hamilton ou Vettel, digamos, cheguem a 6 titulos mundiais com, sei lá, 15 anos de F1, não seriam melhores pilotos que o Shumi. Mas, supondo que correndo 17 anos alcancem 8 títulos. Por causa de mais míseras 40 corridas tornam-se melhores ?
Schumacher chegou ao sétimo título no GP 208 de sua carreira (GP da Bélgica/2004). Hamilton já conta com 190 GPs disputados e Vettel soma 180 GPs.
Faltam míseras 18 corridas para Hamilton atingir a marca de 208 GPs e nesse período, o máximo que o inglês pode chegar é ao tetracampeonato. Vai ficar devendo, se ganhar este ano, 3 (TRÊS) títulos.
Faltam míseras 28 corridas para Vettel atingir a mesma marca e nesse período, o máximo que o alemão pode chegar é ao pentacampeonato. Vai ficar devendo, se ganhar este ano, 2 (DOIS) títulos.
Supondo, como você diz, que correndo mais tempo que Schumacher, alcancem 8 (OITO) títulos, serão melhores que o Maior do Mundo? Sim! Porque mostrarão que mesmo com mais idade, continuaram competitivos, o que eu duvido muito que aconteça.
Oi Paulo, entendi sua opinião. Você inclusive cita número de corridas, colocando ênfase na estatística vitórias x corridas.
Na minha opinião um piloto pode ser considerado ou não melhor que o Shumi, tendo 5, 6, 7 ou 8 títulos.
Exemplo disso é o Hamilton que tem 3 títulos e acho o Alonso melhor.
Kkkkkk…..Toma! E outra, o maior de todos teve “apenas” 3 títulos. E não foram os brasileiros que assim sacramentaram!!
Acorda, xará! O Maior do Mundo tem mais que o dobro disso.
A carreira do Schumacher também foi mais longa que daqueles que vieram décadas antes, que não eram tão atletas e se aposentavam mais cedo. Não acho que se possa medir quem foi o maior ou o melhor por aí. O Hamilton, por ótimo piloto que seja, e é, perdeu um título ganho em 2007 e tomou do Rosberg, que embora seja ótimo não é e nunca foi um piloto top. O Vettel tomou nabo do Ricciardo e sofreu com um fraco Raikkonen ano passado. O Alonso sofreu com um iniciante Hamilton. O Schumacher sempre amassou seus companheiros — embora, é verdade, nenhum deles tenha sido grande coisa também. Mas é também o que fica.
É mais um campeão de f1 tentando a sorte no maior evento do automobilismo. Tem é que tomar cuidado porque do mesmo modo que alguns acertaram, outros fracassaram.
Imagine-se no lugar do Alonso, tem mais dinheiro do que pode gastar em 5 gerações. A vida é uma só.
É sem dúvida alguma a notícia do ano no esporte mundial. Teve a suspensão do Messi das eliminatórias e tal, mas ficou nos portais de futebol. Não lembro outra de grande repercussão assim. Todos os portais do mundo, absolutamente todos, de automobilismo aos jornalões tradicionais deram destaque à informação.
E um ponto bacana pra gente que acompanha com mais afinco a Indy por aqui: o Grande Prêmio é um dos poucos portais em língua mãe que tem uma abordagem maior da Indy e tem um especialista, o Gabriel Curty — como tem a Tesser também pro povo da MotoGP. Quase todos os outros só têm especialistas de F1. E é bem legal poder acompanhar esse ressurgimento da Indy, com mais audiência nos EUA, enchendo arquibancadas — Long Beach deu 250 mil pessoas nos três dias, não é pouca coisa — e cativando caras especiais como Alonso e uma equipe histórica como a McLaren.
Viva o automobilismo. E vivam as várias formas de competição. Nos anos 2000 a F1 era muito foda, mas era uma época que ela reinava sozinha. Melhor nos anos 90 quando haviam mais boas opções. Que seja assim no futuro.
Concordo plenamente e vou além, com uma ideia “nova”. Essa corrida fantástica podia voltar ao calendário do Mundial, com um lugar de honra. Com os carros da Indy mesmo, e pontuando nos dois campeonatos! Seria lindo, impossível, mas bonito.