DICA DO DIA
SÃO PAULO (ainda) – Que maravilhosa a história da “Corrida dos Dois Mundos”, contada pelo Renan Martins Frade no GRANDE PREMIUM. É o relato das duas edições da prova disputada no oval de Monza, com carros da Indy versus europeus em geral. Desafio que aconteceu no final dos anos 50 e foi apelidado de “Monzanapolis”. Quem levou a melhor? Leiam e deliciem-se.
Que história incrível.
Quanto ao resultado, acho que iria se repetir hoje também, em ovais dá Indy fácil.
Lembro de ter lido quando jovem que os europeus alegaram que seu fracasso coletivo foi devido aos rolamentos de roda, não dimensionados para as cargas muito mais elevadas nos longos períodos nos trechos inclinados. Como todos, independente de marca fracassaram, acho pouco provável. Para mim foi um simples caso de falta de preparação, com a soberba européia achando que sua tecnologia mais refinada bastaria para superar a longa experiência dos americanos nos ovais. Tiveram tempo para construir boas máquinas, só não o fizeram.
Só na entrada dos anos 60 Brabham (Cooper) e Chapman ensinaram o caminho (inverso) e depois todos o seguiram, inclusive a McLaren, dominante nos ovais na década de 70.
Talvez se tivessem usado todos 10 Km da pista, a história seria outra,pois os Indy car desta,época eram assimétricos,e só faziam curvas de raios constantes e sempre para o mesmo lado.E presunção e arrogância está muito mais para americanos e anglo saxões.
Excelente reportagem com fotos melhores ainda.
Tinha visto no grandepremium e realmente é uma preciosidade essa história. E hoje quando muito se discute os rumos midiáticos da F-1, a turma da Globo, que nem exibe mais os treinos classificatórios, podia tirar um pouco mais de proveito do conhecimento dos profissionais que tem e da riqueza da história do automobilismo mundial.
– Corrida dos sonhos essa Monzanapolis. Ao mesmo tempo que eu lembro de um dia desses alguém reclamar aqui nos comentários sobre a barbaridade que fizeram com Jacarépaguá e com Interlagos. Foda! Covardia demais. Crime e por aí vai.
E que um bêbado se atreva a falar que Sr. Stirling Moss e companhia “só” viravam o volante pro lado esquerdo”. Verdadeiros heróis! Moss deveria ganhar um título-honorário da F1! Ainda dá, viu, Liberty?
Existe campeão sem títulos! Longa vida Moss!
https://www.youtube.com/watch?v=H_9QCDSzenY
https://www.youtube.com/watch?v=BHBoVrq4IeY
Stirling Moss foi talvez o maior prejudicado de seus melhores anos na F1 serem junto com Fangio. Quando pensava em dar a volta por cima, com uma Lotus moderna, a 24 (o carro tinha todos os componente do 25, exceto o monocoque) teve seu acidente em GoodWood e perdeu um pouco a confiança e reflexos.
No Rally da Copa do Mundo de 1974, seu carro quebrou e ele pediu que o brasileiro Claudio Mueller o levasse até o próximo ponto de parada, deixando seu companheiro ali, o que o piloto do VW Brasília (!!!!) não concordou, por considerar temerário abandonar o outro no meio do deserto e salvar o astro inglês. No final todos se salvaram.
Nunca ganhou nada de realmente importante e o povo ainda da moral para “Sir Mos”…
Outros merecem mais e não recebem o devido crédito no automobilismo. Moss é apenas um filho do marketing britânico.
– Ótimo relato! Até rali o homem disputou.
Óia aqui mais da Brasília amarela (!!!!):
https://www.youtube.com/watch?v=qOw4a25q-8I
Flávio, acredito que esse vídeo já deve ter sido postado aqui.
Mas em um final de semana de GP de Mônaco é legal recordar, é a conversa do Bianchi com a equipe naquele GP incrível pra Marussia onde ela conquistou seus primeiros pontos.
Vendo o vídeo lembrei do seu comentário pós GP da Espanha, dizendo que precisamos ouvir os ‘pequenos’ e acho que ele vem a calhar.
Segue link do youtube https://youtu.be/kr2HRbn3DKQ