O Hamilton estava destinado a ser vencedor desde a sua estreia na McLaren em 2007 onde foi Vice, e no ano seguinte Campeão. O Hexa não podia passar dos Estados Unidos, tudo já estava no esquema para festa até com uma vaga reservada.
Samuel Barrocas
4 anos atrás
Se não fosse pela “intromissão” do Rosberg em 2016, seriam apenas dois campeões em uma década inteira: Hamilton e Vettel. Isso nunca aconteceu na história da Fórmula-1. E mesmo assim, nesta década inteira, apenas duas equipes dominaram a Fórmula-1: Red Bull e Mercedes, duas equipes novas que sequer eram grandes na década anterior. Além disso, pela primeira vez na história, nem Ferrari, nem Mclaren e nem Williams tiveram pilotos campeões.
Definitivamente, os anos 2010 foram uma década muito peculiar na história da F1…
Pedro Moral
4 anos atrás
Concordo com o escriba, é um privilégio assistir aos principais atletas da história em atividade. Um pouco mais velho (mas não muito), vi inclusive Pelé em ação. E todos ao vivo, nos campos e/ou nos autodromos. Realmente Hamilton é diferenciado e torço para que alcance os números de Shumacher, não pq não gostasse do Dick, mas pelo simples efeito “raise the bar”, ou seja, o próximo a alcança-lo terá que ser “pica das galaxias”.
Joel Lima
4 anos atrás
As voltas que o mundo dá. A F1 era um dos poucos esportes de ponta se não o único que não boicotava a África do Sul nos anos 80, antes do fim do Aparthaid. Lembro até hoje dum JN o Cid Moreira lendo uma nota do governo pedindo que os pilotos não disputassem a prova, isso em 85, acho. E hoje a maior estrela da F1 e um dos melhores de todos os tempos é um piloto negro. Estou na casa dos 40 e gostaria de ver, antes de morrer, um piloto japonês campeão do mundo, como forma de retribuir a imensa contribuição do Japão a F1. Já imaginou esse piloto japonês conquistando o título em Susuka. Não haveria saquê que daria conta da festa deles.
Verdade, pouco destaque se dá às contribuições do Japão a F1. Já o racismo dos tempos do boicote (que a F1 nunca aderiu) ainda continua, velado, disfarçado, mas continua. A repercussão deste 6º título de Lewis esta sendo muito menor do que se fosse um piloto branco alemão.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
O Hamilton estava destinado a ser vencedor desde a sua estreia na McLaren em 2007 onde foi Vice, e no ano seguinte Campeão. O Hexa não podia passar dos Estados Unidos, tudo já estava no esquema para festa até com uma vaga reservada.
Se não fosse pela “intromissão” do Rosberg em 2016, seriam apenas dois campeões em uma década inteira: Hamilton e Vettel. Isso nunca aconteceu na história da Fórmula-1. E mesmo assim, nesta década inteira, apenas duas equipes dominaram a Fórmula-1: Red Bull e Mercedes, duas equipes novas que sequer eram grandes na década anterior. Além disso, pela primeira vez na história, nem Ferrari, nem Mclaren e nem Williams tiveram pilotos campeões.
Definitivamente, os anos 2010 foram uma década muito peculiar na história da F1…
Concordo com o escriba, é um privilégio assistir aos principais atletas da história em atividade. Um pouco mais velho (mas não muito), vi inclusive Pelé em ação. E todos ao vivo, nos campos e/ou nos autodromos. Realmente Hamilton é diferenciado e torço para que alcance os números de Shumacher, não pq não gostasse do Dick, mas pelo simples efeito “raise the bar”, ou seja, o próximo a alcança-lo terá que ser “pica das galaxias”.
As voltas que o mundo dá. A F1 era um dos poucos esportes de ponta se não o único que não boicotava a África do Sul nos anos 80, antes do fim do Aparthaid. Lembro até hoje dum JN o Cid Moreira lendo uma nota do governo pedindo que os pilotos não disputassem a prova, isso em 85, acho. E hoje a maior estrela da F1 e um dos melhores de todos os tempos é um piloto negro. Estou na casa dos 40 e gostaria de ver, antes de morrer, um piloto japonês campeão do mundo, como forma de retribuir a imensa contribuição do Japão a F1. Já imaginou esse piloto japonês conquistando o título em Susuka. Não haveria saquê que daria conta da festa deles.
Verdade, pouco destaque se dá às contribuições do Japão a F1. Já o racismo dos tempos do boicote (que a F1 nunca aderiu) ainda continua, velado, disfarçado, mas continua. A repercussão deste 6º título de Lewis esta sendo muito menor do que se fosse um piloto branco alemão.