MCL35
RIO (laranja madura) – Só de olhar assim, sem grandes preocupações com falsa erudição técnica, o carro da McLaren apresentado hoje me parece o mais bonito do lote que veio à luz até agora. MCL35 é o nome dele e é o último modelo a usar motor Renault. Mais bonito pelas cores, pelo bico delgado e elegante, e é isso aí. Gostei e pronto.
Meta para 2020, creio: uma meia dúzia de três ou quatro pódios, o que não será nada fácil. Façam as contas comigo: são 21 corridas, 63 troféus. Buscar algo perto de 10% disso é sonho tão distante?
Acho que sim. A distribuição de pódios no ano passado foi bem restrita: Mercedes com 32 (17 de Hamilton, 15 de Bottas), Ferrari com 19 (dez de Leclerc, nove de Vettel), Red Bull com nove (todos de Verstappen), Toro Rosso com dois (Gasly e Kvyat) e McLaren com um (Sainz Jr.). Ou seja: 60 taças (95,2%) ficaram nas mãos das três grandes da atualidade. Precisa democratizar isso daí.
Manter o quarto lugar entre as equipes me parece uma tarefa fácil para a McLaren. Mas seria legal um algo mais, para entrar em 2021, já com a Mercedes, em condições de pelo menos brigar por vitórias.
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A Mclaren também aderiu ao fosco. E ficou bonita. Pode ser que um dia o grid inteiro seja fosco. Mas o que me chama a atenção é a quantidade de aletas e derivas no assoalho próximo às entradas laterais de ar (dos radiadores), que todos os carros apresentados têm e que deve ser senso comum à todas as equipes.
O carro seria lindo se não fosse a maldita pintura fosca. Abaixo essas insuportáveis pinturas foscas!
Também gostei, até agora é a “traseira” mais diferente dos lançamentos. Não sei como explicar, mas antes da roda traseira a carenagem forma uma pequena “superficie reta” como uma “mesa”, deve maximizar o efeito coanda na parte traseira. Na RedBull e Ferrari é completamente diferente.
O amarelo com acabamento “mate” é o charme