SALÃO SEM AUTOMÓVEL
RIO (já não entendo nada) – Tenho acompanhado meio de longe as notícias sobre o Salão do Automóvel, marcado para novembro (12 a 22) em São Paulo. Li que Lexus, Toyota, Chevrolet, Hyundai, BMW, Mini, JAC Motors, Volvo, Jaguar, Land Rover, Peugeot e Citroën não irão participar. A Fiat cogita não ir também.
Pelo que percebi, o fenômeno não é local. Outros salões pelo mundo têm sido desprezados por algumas montadoras e diminuem de tamanho. Ainda não vi nenhuma reflexão mais profunda sobre o tema. Não serei eu a fazê-la, já que não sou especialista.
Por que as marcas não querem mais apresentar seus produtos em eventos criados especialmente para isso? Por que a publicidade da indústria automobilística caiu tanto? Por que essa quase-vergonha do que sai das fábricas?
O carro é esse vilão todo?
Queria ouvir vocês.
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Eu gosto de automóvel.
Ele não é vilão.
Vilã é a inconsciência.
Hoje nas propagandas só falam em automóveis conectados mas não falam em automóveis ECONÔMICOS.
Não falam em automóveis seguros.
Alguém conhece algo sobre formas automobilísticas menos danosas a uma pessoa atropelada?
Olá Tarcisio!
Existe o airbag para pedestres da Volvo.
Realmente não fez sucesso.
Abraço
A única coisa que me vem à mente nessas horas é que o automóvel é o Cristo escolhido pela hipocrisia dos ambientalistas e apedrejado pela massa dos ignorantes.
E assim caminha a humanidade…
Muito caro, para quem visita e para os expositores.
Eu parei de ir faz tempo.
Fiquei “só” com os encontros de carros e as visitas as lojas.
É o eco-chatismo politicamente correto matando a graça de mais um prazer da humanidade, dessa vez daqueles que apreciam automóveis.
As montadoras não querem ser criticadas pelos eco-chatos dizendo: “desenvolvem um novo modelo de veículo que vai gastar milhões de dólares/euros no seu projeto e desenvolvimento, num modelo que vai poluir, acabar a com a camada de ozônio, promover o aquecimento global” e outros mimimis.
Esses imbecis “melancia” (verde por fora, vermelho por dentro) já estão tratando o automóvel como um “prazer burguês inconveniente”.
Fazem de um jeito que estão conseguindo inibir/constranger até os grandes fabricantes de automóveis, praticados com o marketing negativo de lançar qualquer coisa que não seja “ecologicamente correto”.
Uma CHATICE.
#prontofalei
“(….) PREOCUPADOS (e não ‘praticados’) com o marketing negativo de lançar…(…)”
Muito caro, pouco frenesi. As montadoras estão preferindo investir em feiras de inovação como a CES em Las Vegas, para se diferenciarem. Não é um fenômeno local, todas as feiras têm sido menos relevantes (exceto a de Shangaii). Como parte de meu trabalho vou a todas as principais, algumas montadoras só gastam dinheiro com os Auto-shows, para se defender (para não dar uma impressão de que estão “definhando”) mas guardam suas principais “balas” para as feiras de inovação.
Saudações Flavinho !
Programas de todos os tipos nas tvs do mundo inteiro, já antecipam o que veríamos no salão do automóvel, ainda aqui, num país que está mais pra lá do que pra cá, não gastariam uma grana danada para mostrar carros futuristas, como acontece na Europa.
Temos que nos contentar com os encontros de carros antigos!!! abs
pelo que li a respeito acho que foi a ganancia dos organizadores que matou a bagaça as montadoras e revendedores que são a atração principal tinha que pagar um absurdo em taxas os visitantes que vão ver os carros pagam ingressos absurdos e os
únicos que estão ganhando são o organizadores
Quando a Tesla é mais importante que a Ford ou GM ou a VW, que produzem dezenas de vezes mais e dão empregos a milhões, temos a certeza que algo esta profundamente errado. O rabo abana o cachorro!
Não tem nada errado. A Tesla é tão fabricante de carros como as velhas marcas. A diferença é que é nova, seus carros são o que há em matéria de carros, hoje, e está uns cinco anos à frente de quaisquer outras em termos tecnológicos. A Tesla está abrindo fábricas a rodo pelo mundo (Califórnia, Nevada, Nova Iorque, Alemanha, China e possivelmente Texas). Está gerando empregos também. É vai ser a maior fabricante em breve. Nada de errado. Sobre as feiras, me arrisco confortavelmente a dizer que é uma confluência de fatores que fazem os salões de automóveis definharem. Primeiro, se não é elétrico, o lançamento não tem graça. Qual a surpresa com uma nova Lamborghini? Segundo, as montadoras estão vendendo a cada ano menos. 2019 foi o pico histórico de vendas de carros a combustão. Daqui para frente, é ladeira abaixo. Por isso, cortes em investimentos com o que não é essencial. Terceiro, o mundo da comunicação e marketing mudou. Hoje, o inbound marketing dá mais retorno que o outbound. Ou melhor dizendo, vale mais a pena gastar em propaganda digital do que em feiras, esse formato mais antigo que remonta a época das guildas e corporações de ofício. Talvez a CES se torne a grande feira de mobilidade desta década. Mas nem o futuro desta está garantido.
Pelo que eu sei, a legislação não permite que se comercialize carros no salão. Então, pra que as montadoras, principalmente as que vendem os automoveis de preço medio / alto, irão gastar fortuna para expor seus carros no salão se não podem vender e com certeza a grande maioria que vai não consegue comprar ?? Realmente não vale a pena
Não é que não permita. Muitos carros vem para o salão sob regime de Admissão Temporária. Ou seja, não são efetivamente submetidos ao processo normal de importação e por isso não podem ser comercializados nem no salão, nem em qualquer lugar do país. Mas nada impede que o salão seja usado para a negociação dos demais veículos, à luz da lei fiscal.
Essa história de mudança de comportamento pode ser que seja uma tendência de certo público que anda de patinete em certas cidades aqui no Brasil, mas no geral as pessoas curtem carros sim, querem ter um pra chamar de seu.
Outra coisa é que em vez de gastar milhões no salão para depois ter um monte de visitante reclamando do evento na internet, sai muito mais barato colocar certos jornalistas, blogueiros e “influencers” num evento exclusivo com um belo almoço para dar uma volta com o carro, as vezes em um autódromo, e que depois vão fazer textos com a lista de equipamentos do carro e muitos elogios (sob pena de não ser mais convidado, como aconteceu com site o Best Cars). Tempos depois esse mesmo que fez a cobertura do lançamento recebe o carro para outra avaliação por uns 10 ou 15 dias, alguns mais famosos por um mês, e seguem mais elogios. Também vale emprestar carro para artistas, atletas e para a frota da novela da Globo. Tudo mídia espontânea, dizem.
Creio que o principal motivo da da saída das montadoras é custo.
com o valor pago por uma montadora, deixando um carro parado, com uma modelo chamariz, que não sabe nem o nome do carro direito, eles fazem 3 ou 4 lançamentos de carros novos, levanto convidados e jornalistas para hotéis e disponibilizando os carros para teste dinâmicos,
Qual gasto é mais interessante?
Esse é o ponto … Preferem gastar o dinheiro de marketing em eventos exclusivos da marca com convidados e potenciais compradores. Acabam atingindo melhor o público que querem com muito menos dinheiro.
Porque os carros de hoje em dia estão ficando cada vez piores…
Creio que as fábricas veem o carros elétricos e autônomos como o a evolução do produto (óbvio) e que investir e propagandear lançamentos de algo que, digamos, é ideologicamente obsoleto cause esses comportamentos dos salões de automóveis.
Acredito também, que as fábricas estão esperando esgotarem os recursos (petróleo), o mundo, agora obrigado, terá que enfrentar um turbilhão de um monte de coisas e após, as empresas que detém as tecnologias ditarão as novas regras, normas e formatos para o neoautomóvel já que sua finalidade sempre será a mesma.
O jeito de fazer marketing mudou. Não faz muito sentido gastar milhões marcando presença em um salão desses, onde, ainda por cima, as montadoras são proibidas de vendê-los.
A tendência é que eles sejam apresentados em eventos próprios, com transmissão pro mundo todo e buscando um envolvimento maior do público com a marca.
Constatando, sem nenhuma crítica, acho que o salão está para as montadoras assim como esse blog para o FG: definhando…
Aqui não tá definhando não. Mas o público migrou para redes sociais. Não posso fazer nada quanto a isso.
Pode sim, resistir!
E espero sinceramente que o faça, continuarei aqui como nos últimos 20 anos.
Na verdade o esvaziamento das feiras não vêm ocorrendo só com carros. Meu hobby é fotografia e nesse ramo as feiras estão minguando – a Photokina passou a ser bianual, outras feiras seguidamente têm fabricantes faltando, e várias não existem mais.
Antigamente você precisava dos veículos de comunicação para divulgar novidades; hoje elas chegam online, por vídeos e mídias sociais, com muito mais alcance e menos custo. Provavelmente muito poucas feiras sobreviverão.
Li vários comentários sobre mudanças disso e daquilo, mas pera aí, eu gosto daquela sensação de entrar, sei lá na strada recém lançada ou naquele Sandero que tá em linha faz tempo, ou mesmo na van da Renault ou Peugeot (no passado sempre entrava nas kombi no stand da volks procurando algo novo que nunca vinha …) Vendo o diferente que é igual , saca eu curto ver os detalhes, as coisas bonitas, as feias e as mudanças … ver rodando no alto aqueles F1 ou modelos ainda em projeto, que só tem uma casca ou jipão da troller, sei lá … Fico bobo com aquele projeto de modelo sede série com “alterações” para parecer “moderno” ou novidade …. e mesmo entrar em veículos de carga, sentir a dimensão e maneira como o caminhoneiro roda lá do alto, cara são tantas coisas legais e únicas que fazemos e papeamos com os amigos, AMIGOS REAIS …. nada disso tem na rede social ou poderei fazer no modelo sem estilo padrão que me levará de A até B … putz , para o mundo que eu quero descer … gosto do mundo digital, mas o concreto e o real não podem ser substituidos por uma foto no computador … pô gente o carro tem cheiro, tem toque , tem Estilo , isso quem gosta ve ao vivo … toca, sente, o computador nem em realidade aumentada me trás isso….
Vivenciar isso é muito triste ….
Tá que nem eu entrando em sebo pra ver livros! Somos avis rara, caro José!
Os salões são parentes distantes das Exposições Universais. Eventos de divulgação científica e de feitos coloniais do sec. XIX. Onde as potencias promoviam uma guerra de imagem sobre qual era potencia que mais avançava na Modernidade. Era a disputa para ver quem era a melhor colonizadora, qual dispunha dos maiores avanços científicos e, claro, disputavam qual potencia dispunha das armas mais avanças.
Mas voltando aos salões.. Eles não são mais o palco de novidades que deslumbravam o público. E também não são local de rivalidade regional. Pois há muitos anos o Salão de Paris era o salão das marcas Francesas, o de Frankfurt era o salão das marcas Alemãs, o finado salão de Turin era salão da FIAT e dos estúdios de design italiano. Era combinado que as marcas anfitriãs brilharassem mais, menos n Salão de Genebra que era o salão neutro por não haver marca Suiça. Na Suiça a competição entre as nacionalidades era mais acirrada.
A derrocada da indústria automotiva italiana e britânica levou junto os salões do automóvel destes países. A falta de popularidade do automóvel por questões sócio-ambientais na Europa e aparente integração socio-econômica dos países da União Européia verificado entre os anos 80 e 2000 também arrefeceu um tipo de nacionalismo que alimentava um certo tipo fla-flu entorno destes eventos. Por outro lado o peso da mercado automotivo da China, o status do ser proprietário de automóvel no naquele país fez com que em poucos anos os salões do automóvel no país comuinista servisse de palco primeiro para mostrar em um primeiro momento quais empresas estavam dominado aquele mercado e em um segundo momento para mostrar os avanços das empresas locais neste setor. O mesmo interesse pode ser visto na India.
No caso do Brasil os salões são um evento que permite pouca experiência do público com os carros: não pode entrar, não pode tirar foto livremente, não há test drive, etc… assim vale mais a pena se informar pela internet e tentar marcar um test drive no concessionário mais próximo;.
Ja as fabricantes preferem gastar o dinheiro com ações de marketing mais eficientes para promover seus produtos junto ao público alvo, como mídias sociais, investimento em test-drives, ou eventos fechados para convidados selecionados com foco na experiência com o produto.
Acho que as exposições de carros que ainda fazem sentido são as pequenas exposições de carros antigos e/ou modificados. Pois estes eventos tem organização autônoma de pequenos grupo mobilizados entorno deste assunto.
E infelizmente o local do automóvel como um evento para a massa são os produtores de conteúdo para a internet e os jogos que oferecem renderizações cada vez mais complexas e completas.
simples… antes um jovem ( como eu era ) daria um fígado por um Passat TS…. hoje dá se o figado por um MBA no Canada … o que é otimo tambem
Parece que lançamentos de novidades agora ocorrem em salões de informática e não de automóveis…
O ponto central da discussão é custo.
Pessoas que trabalham no departamento de marketing de uma grande montadora me disseram que montar um stand médio, com espaço para 5 a 7 carros, dentro dos padrões exigidos pela empresa que organiza o Salão, não sai por menos de R$ 12 milhões.
Muito embora o público do Salão seja bastante qualificado, formado por gente que gosta de carro a ponto de sair de casa para passar horas só vendo isso, o alcance, em números, foi de apenas 750 mil pessoas. Com a mesma verba aplicada no stand dá pra organizar muitas outras ações de marketing que atinjam um público maior – inclusive o mesmo público qualificado do Salão.
Se os organizadores baixarem o sarrafo e derem às montadoras maior liberdade para montar os stands com soluções de menor investimento, todo mundo volta.
Eu acho que tem uma questão aí que é apropriação do capital por algumas pautas ditas progressistas. Percebendo que o tempo (e consequentemente a mobilidade) será um dos produtos mais valiosos do século xxi, as grandes empresas estão antecipando a alteração de paradigmas para se mostrarem amigas da população, e consequentemente venderem mais. O carro e outros bens de propriedade individual serão eleitos os vilões. Tudo será de uso coletivo, mas pertencerão ás grandes empresas. O povo não será dono de nada. E rirá sem saber que é otário, cada vez mais sem possibilidade de ser mobilizado para a verdadeira revolução.
A industria automobilística (na verdade toda a cadeia produtiva) passa por um período bem dramático.
Basta imaginar um cenário: o que farão as empresas que fazem bielas, pistões, virabrequins, sistemas de injeção, etc, etc, etc. Caso os combustíveis fósseis deixem de ser utilizados nos próximos 20 anos?
Essa indústria (e cadeia produtiva) não consegue se planejar para um cenário de 2 ou 3 anos. Tudo é planejado e realizado num cenário de médio prazo (20 anos chega a ser médio prazo para algumas coisas).
Outro ponto importante é um negócio chamado “internet/mídias sociais/youtube/podcast/qualquer treco eletrônico”. O que o público veria no Salão de novidades?. Provavelmente entre março e abril de 2020 os carros “modelo 2021” serão lançados e todos os projetos, estudos e novos modelos serão mais do que detalhados e apresentados por todos os meios disponíveis de comunicação.
Isso tira um pouco o apelo de se visitar o Salão. Trabalho com veículos (me recuso a falar mobilidade, sou da antiga… hahaha) e afirmo que o cenário esta mudando de verdade. Pesquisas feitas por empresas (grande e muito sérias) apontam que os novos potenciais compradores de veículos não estão muito a fim de comprar carros (é sério isso) diante desses dados assustadores essas empresas gastariam dezenas de milhões de reais para montar a exposição do Salão do Automóvel ou investiriam essa grana para criar os seus novos canais de comercialização de veículos (ex.: Locadoras de Veículos das próprias montadoras como a Fleet Solution da Volks)???
É por aí que deve trafegar a linha de raciocínio das montadoras em relação ao investimento de verdadeiras fortunas nesse evento. Para que montar um grande stand no salão para os grandes frotistas se os mesmos já são recebidos em suas fabricas “com tapete vermelho” de uma forma muito mais frequente?
“Tempus mudernos”, tempo em que tudo passa por reflexões.
É complexo. Não sabemos exatamente os motivos que levam as montadoras a não estarem nestes eventos. Mas podemos supor algumas coisas.
O fato é que o carro, hoje, não é mais o carro de alguns anos atrás. O carro hoje não é mais tanto símbolo de status como antes, não é mais patrimônio. O carro é visto como algo que te leva do ponto a ao ponto b. Então, podemos dizer, o carro perdeu a importância que tinha.
Quanto ao fato das montadoras estarem interessadas em um formato parecido com o das feiras de tecnologia, é porque o carro está muito mais ligado às inovações tecnológicas do que nunca. E elas são várias, dos motores híbridos à conectividade. E isso é o maior atrativo (ou novidade) dos carros hoje em dia. Vale lembrar que em pouco tempo teremos carros autônomos confiáveis e viáveis comercialmente.
Desta forma, podemos is aos poucos nos despedindo dos tradicionais “salões do automóvel” pelo mundo.
Simples…muitos das gerações atuais já não se interessam tanto por automóveis, pois é apenas mais um meio de transporte entre muitos outros. Da mesma forma que não se compra mais jornais e nem revistas impressas como antigamente, pois notícias e novidades estão na tela dos celulares e computadores. Então não é necessário mais aguardar pela próxima edição de uma 4 Rodas ou Auto esporte e ir ao Salão do Automóvel para conhecer carros e novidades. Ainda é um baita evento onde muitos gostam de ir mas não tem mais o mesmo apelo.
Os colegas aqui ja disseram o que penso, talvez eu diria, a mais, que o custo para participar de uma feira, qualquer uma, se tornou proibitivo. Para que gastar esses tubos de dinheiro se as pinturas e camuflagens dos lancamentos rendem tanta midia gratuita ? O salao 2 rodas tambem esta sofrendo do mesmo mal, o ultimo teve uma debandada de algumas fabricas e o proximo, aparentemente, sera pior….ainda acho que uma tribo de fas existe, a das pick ups…a galera defende um modelo ate as ultimas consequencias rsrs….abracos
Como o Emenelau disse, os carros são todos muito parecidos, sem identidade. As traseiras, principalmente de carros hatch então…
Mostrar mais do mesmo….. não tem graça.
E só o começo do fim da Era Automóvel como conhecemos. Demorou.
O carro foi um dos maiores erros da civilização moderna. Do alto de sua estúpida ineficiência monopolizou nossas vidas e nossas cidades.
Opinião de um maluco por carros, desde a primeira infância. E que trabalha na área automobilística há 30 anos.
O movimento tem sido para eventos próprios. Salões perderam a razão de ser quando tudo é visto antes pelo celular. Fui no de 2018 e não irei mais.
O modelo de negócios está mudando. Seguem alguns pontos para reflexão.
1. Em poucos anos a Zona do Euro vai forçar todas as montadoras a só fabricarem carros elétricos ou similares;
2. Montadoras como, por exemplo, Toyota querem entrar no mercado de aluguel de carros, não parece mas isso muda muita coisa, elas não “querem” mais só vender carros;
3. Uber etc estão investindo fortemente em carros autônomos. As montadoras terão que refletir a respeito;
4. A Tesla pode se tornar a segunda maior montadora em valor de mercado.
O setor não é mais o mesmo, fato!
Tempos atrás a feira era utilizada para demonstrar os produtos para o público e saber o que as outras marcas estava fazendo. Hoje em dia temos as redes sociais que fornecem informações diarias, fotos, flagras e tudo mais.
Tenho a impressão de que as marcas desistiram de nos conquistar como consumidores e amantes, e tenho a certeza que falta amor na industria automobilística, como em tudo atualmente.
Na veia Mariani; a indústria assumiu seu produto como uma commoditie. Em q todos os fabricantes – concorrentes têm modelos para todos os gostos ( compactos, SUV, Mini SUV, super SUB..,) e preços. O design pasteurizado (ao gosto Ocidental); carros sem identidade (alguém distingue uma lanterna traseira de um chinês é um coreano?)
Nessa altura qual é a estratégia de marketing? Soca tudo no tal marketing digital. Conquistar e fidelizar consumidor ?lembra dos fãs de Opala, Santana, MAVERICKS?!?!
Hoje a indústria observa o não desejo do jovem por carros…e se lixa para o fenômeno!
Aguardemos o Google autônomo…
Agora, os promotores do salão poderiam jogar esforços no mercado bélico; ressuscita lá em SJCampos os urutus e derivados, e trás o presidente pra inaugurar o salão, sob o patrocínio da Taurus.
??? Explica mais sobre o ultimo paragrafo, fiquei curioso sobre a tese.
Vamos ser mais patrulhistas, Acho que o Flávio irá lembrar, seria mais interessante ressuscitarem a Expo -EX (Exposição do Exército) onde na década de 70 íamos ao Parque do Ibirapuera nos divertirmos com os equipamentos do Exército que ficavam em exposição. Lembro da diversão da garotada (eu lá junto) a se empilhar em cima dos tanques, a ver um canhão de 40 mm anti-aéreo acoplado no radar a seguir os aviões na final de Congonhas, mas ou menos como a semanas atrás no Irã, só que não pude ver nenhum avião a ser derrubado. Memórias de criança. Era bem legal, para nós tudo normal, devia ser bem parecido com o que ocorria em outros Países daquela época que viviam sob um governo comandado por militares (Russia, China, Cortina de Ferro como um todo, Argentina, Chile, Cuba, etc, etc, etc).
Se vamos criar um “fantasma” que o criemos com todos os requintes de “malvadezas”.
Obs.: Chego a lembrar da musiquinha a tocar na televisão: “Expo-Ex, Expo-Ex… Exposição do Exército!!! Leve o seu filho para ver, para ver e brincar… ” e por aí vai….
Olha que legal o selo oficial da Exposição em 1970 (provavelmente estava lá)… detalhe humano do soldado segurando a mão da criancinha, eram os nossos “Tche Guevara”
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Que bosta.
Não fala assim Flavio… se bobear seu Pai também levou Você para o evento, para nós com 8 anos de idade era apenas diversão…
Caceta, deturparam totalmente a linha de raciocínio dos comentários. Mas que merda. Como acabamos na expo-70 afinal?