FAZ UM MIOJO (2)

SÃO PAULO (vai, madrugada!) – Como se esperava, antes da abertura dos treinos deste sábado em Suzuka vieram as confirmações oficiais: Pierre Gasly foi liberado pela Red Bull e será piloto da Alpine no ano que vem. Seu lugar será ocupado por Nyck de Vries, holandês que estreou neste ano fazendo um GP pela Williams em Monza e que estava vinculado à Mercedes.

Bicampeão mundial de kart em 2010 e 2011, De Vries ganhou também o título da F-2 em 2019 e da Fórmula E na temporada 2020/2021, este pela Mercedes. Fez três treinos livres em finais de semana de GP neste ano e com o nono lugar no GP da Itália, chamado às pressas para o lugar de Alexander Albon, se recolocou no mercado instantaneamente.

Gasly tem uma carreira de idas e vindas e uma grande volta por cima, quando foi dispensado pela Red Bull em 2019 para, no ano seguinte, vencer seu primeiro GP vestindo o macacão da AlphaTauri, em Monza. Especula-se que a liberação de seu contrato para a Alpine custou à equipe francesa US$ 10 milhões, já que ele tinha compromisso com o time atual até o fim de 2023. Pierre e seu futuro companheiro, Esteban Ocon, cresceram no kart e foram subindo degraus juntos até chegarem à F-1.

Dizem que não se dão tão bem hoje como quando eram crianças. Mas Gasly recebeu as boas vindas do parceiro, pelas redes sociais, com carinho. Ocon costuma chamá-lo de “Pierrot”. A Alpine, assim, revive os tempos da Renault nos anos 70 e 80, quando só tinha pilotos franceses em seus carros. De 1977 a 1982 foi sempre assim. O norte-americano Eddie Cheever, em 1983, foi o primeiro a vestir o macacão da montadora sem saber a Marselhesa de cor.

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