NAS ASAS
SÃO PAULO (saudades…) – Uma especial reverência ao Jumbo, o Boeing 747 que no começo deste mês teve sua última unidade produzida em Everett, no estado de Washington. No total, desde 1969, foram feitas 1.574 unidades do avião que se não é o mais belo de todos os tempos está, com certeza, entre eles — avião é que nem time de futebol, tem gosto para tudo.
De todos os fabricados, 12 foram operados pela Varig entre 1981 e 1999. Em pelo menos um desses, um 747-400, eu voei — e mais de uma vez. Era uma rota que saía do Brasil para Hong Kong, com escalas em Joanesburgo e Bangkok. Fui cobrir o GP da África do Sul duas vezes, em 1992 e 1993, a bordo de um pássaro desses. Provavelmente peguei um ou outro voo para Frankfurt ou Nova York em Jumbos da Varig. De outras companhias, tenho lembrança de algum da Lufthansa e da British. Era o tipo de coisa que eu não anotava. Deveria.
Quem já voou num 747 sabe como era especial a sensação se subir aquelas escadas para o deck superior. Desconfio que esses tempos, como tantos outros, estão acabando de vez. Quem viveu viveu.
Privilegio de voar no deck desse 747.400 de Cumbica até Narita … 1997 … bons tempos .. e quem estava na poltrona à frente ? .. odinei edson .. acho que para transmitir o gp do japão
Na minha opinião, a pintura da Varig é a que melhor “vestiu” esse avião. Linda
Iconico, mas mais colado na Varig esta o nostalgico Electra.
Tem um documentario muito bom da historia Varig que acaba de sair. Vale a pena assistir.
O filme aeroporto 77 foi filmado co.m um deles se eu não me engano…. no filme tem espaços para passageiros… Mas não estou certo… assisti todos os filmes do “AEROPORTP”.mas nso sei entre 78 e 80
E muita confusao
Meu primeiro vôo internacional na vida, em 1996 foi em um 747. Era um sonho voar em um mas depois pegar as malas na esteira foi um pesadelo com tanta gente pra pegar mala, rs
O avião que “matou” o Concorde.
Desenhado inicialmente como cargueiro e a pedido da PanAm criaram uma versão pax.
O DC10 era mais confortável (e econômico).
Bons tempos … A VARIG era famosa também pelo serviço de bordo.
Avião mais icônico junto com o Constellation.
Viajei nessa maravilha, na primeira classe, voltando de Manaus para São Paulo. Simplesmente fantástica essa aeronave.
O Jumbo seria o plano B da Boeing, pois a companhia apostava no avião supersônico, mas a verdade que foi um sucesso.
Uma das causas do declínio desse senhor dos ares, foram os aviões bimotores. Ganharam confiança e preferência, inclusive os 777. que canibalizaram as vendas do 747.
Eu mero mortal, lembro dele nos filmes AEROPORTO 1975 e 1977.
Fascínio.
Eu não tenho certeza se voei. Uma vez fiz o trecho de São Paulo ao Rio não pela ponte aérea, saindo de Guarulhos até o Tom Jobim. Me acomodaram num voo internacional chegando. Foi a última “baldeação” pro povo. Tinha escada e tava completamente vazio. Morrendo de vontade de andar e conhecer mas eu tinha um medo estranho de avião. Um medo que eu morria de vergonha de contar. Até que um dia vi numa reportagem da Veja os 5 maiores medos de quem anda de avião. O meu tava lá em terceiro ou quarto para minha surpresa. Achava que era insanidade minha (ainda acho que é). O medo de levantar no avião quando estivesse voando pois ele (o avião) poderia se desequilibrar, pender para um lado (que vergonha!). Pra conhecer um banheiro de avião demorou anos. Acho que conheci um Jumbo e voei, mas completamente sentado sem me mexer.
Sempre tive a curiosidade de entrar em um, pra ver a parte de cima. Mas também sempre achei que fosse proibida a meros mortais, por ser a área de 1a classe…
Na minha humilde opinião a mais bela e imponente aeronave comercial já feita, na minha infância relacionava o Jumbo Eletro perto de Congonhas ao apelido desse avião, nunca tive a oportunidade de voar em um.
Já voei de 747 e chorei.
É lindo demais!
E nessa pintura da Varig, fica espetacular, mas sou fã do azulão da KLM!
Triste o fim da produção deles… mas o mundo atual nem merece algo tão belo sendo produzido. Merece esses aviões de plástico e carbono ecológicos, que quase não poluem e não fazem barulho quando passam por cima das nossas cabeças.
Os 747 aos poucos serão retirados de operação, mas acredito que pelo menos nos próximos 50 anos ainda serão presentes nos céus.
Quem sabe daqui a 100 anos ainda terão alguns, entregando carga pra lá e pra cá, sujos, fumacentos, barulhentos, coloridos, dividindo aeroportos com aviões elétricos hipersônicos sem pilotos, movidos a hidrogênio, brancos, limpos, quietos e sem graça.
Nunca tive tal privilégio; para mim, é o avião “generalista” mais bonito de sempre (os de guerra é uma classe à parte). Devia ser algo incrível mesmo subir para o segundo andar…
Dica cultural: Aeroporto 77 no Netflix, tendo como protagonista alado, uma linda maquete de 747.