N’UOL
Minha coluna de hoje no virtual portal versa sobre o fetiche de jogadores de videogame que querem mudar o nome do que fazem — jogar videogame — para “esporte”. Está aqui o texto, algo provocador, 100% embasado.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Concordo com a parte que governo não tem que subsidiar nada. Automobilismo real é esporte e também depende de grandes corporações e muito mais dinheiro pra acontecer, mas não é nem deveria ser subsidiado por governo nenhum.
Concordo ainda mais quando o assunto são esses joguinhos de tiro, dragão, zumbi, fantasia, ficção e até os jogos de esporte onde o “gamer” joga com o controle, mouse ou teclado apertando botões.
No caso do AV a coisa já é um pouco diferente pois o método de interação com o mundo virtual é o mesmo do mundo real. Não é um jogo, mas também não é um esporte. É um simulador, e assim como os pilotos da F1 pilotam, e não jogam, nos simuladores das equipes a mesma terminologia se aplica. Mas não são pilotos e não são gamers. São entusiastas, alguns profissionais, mas na sua maioria amadores. Gostam de ser chamados de pilotos assim como entusiastas dos simuladores de voo e velhos jornalistas ranzinzas que compram um carro, preparam e participam de competições amadoras nas horas livres, mas não são.
Eu sou piloto. E bom.
Kkkkk
Pra mim tem diferença entre “jogo” e “esporte”. Banco imobiliário, war, xadrez e dama pra mim são jogos. Na maioria das vezes, estes jogos não trazem benefício físico/cardiológico/metabólico algum… Esporte é jogar futebol, basquete, caminhar, correr, etc.
Nada contra quem pratica “esports” se associar, organizar e ganhar dinheiro. Mas concordo com a Ministra, em uma realidade de recursos limitados, “jogos” ficariam no fim da fila de prioridades.
Correto. Jogador de videogame não é esportista, assim como DJ não é músico.
“Penso que XADREZ é esporte, logo…”
http://www.fcx.org.br/ -> Federação Catarinense de Xadrez.
http://www.fesx.com.br/clubes.htm -> Federação Espirito-santense de Xadrez
http://www.cbx.org.br/home -> Confederação Brasileira de Xadrez
https://www.fide.com/ – Internation Chess Federation.
https://wealthygorilla.com/magnus-carlsen-net-worth/ -> Quanto ganha o jogador de xadrez mas bem ranqueado pela FIDE (spoiler -> US$50.000.000,00 – CINQUENTA MILHÕES DE DOLARES…
Entendo que o mundo inteiro acha que Xadrez é um esporte (poderia ser “a-sport” de “Analogico”) sendo assim podemos concluir que Xadrez (precisamos de um tabuleiro, 16 peças brancas, 16 peças pretas e dois jogadores), automobilismo (precisamos de vários carros e pilotos) e e-sports (precisamos de computadores e vários jogadores) são todos esportes.
Segue o jogo… que todos sejam bem vindos ao século XXI.
O que a Ministra falou não foi o que eu contratei nas Urnas. Quero igualdade, inclusão e direitos iguais para todos… confio no discurso vencedor, que não me decepcionem. Já estou sentindo falta do Zé Dirceu, Genoíno, Aldo Rebelo e outros tantos… esses dinossauros da politica já estão no século XXI a mais de duas décadas.
Discordo e concordo em partes do texto. Acho sim que os ESports devem ser discutidos se são esportes ou não. Acho que o ponto principal é justamente a disputa. Um artista como Ivete não vai para um festival para saber quem é a melhor cantora.
Agora acho complicado o fato dos jogos desenrolarem em plataformas privadas. Qual a modalidade que merece fomento? Isso pra mim é um problema dos ESports. Entretanto a CBF, que controla o nosso futebol, também é uma entidade privada. Ela que escolhe quem é a nossa seleção brasileira.
Por fim sobre o fato de que apenas estatística explica o fato de alguns bons jogadores de jogos de corrida virarem bons pilotos. Claro que quanto maior a amostragem, maior a chance de aparecer alguém. Mas acho que desconsiderar fatores que os simuladores exigem (como reflexo, memória muscular e conhecimento de acerto de carro) um erro. Acho que um rapaz bom de simulação tem mais chance de ser um bom piloto que um garoto escolhido aleatoriamente. A propósito, acho que isso daria um bom reality show. Jogadores contra pessoas aleatórias tentando dirigir carros de corrida de verdade. Quem se sairia melhor?
O mundo está mudando, digitalizando e como falou o Pedro Dória esse governo é analógico. Os ESports merecem ser discutidos e de preferência sem tanto preconceito.
Abraços.
Tentei jogar profissionalmente de 2000 a 2005, o termo gamer na época era pró-player. Entendo o ponto de vista dos dois lados e é meio estranho dizer que os dois tem suas verdades e estão certos do seu ponto de vista, mas acho que tem uma saída justa para os dois lados.
Primeiro de largada, acho que pedir apoio financeiro do governo não faz sentido nenhum, mas dizer que não é esporte também tem seus erros. Explico:
O futebol pode ser entretenimento ou esporte, pra mim, depende se você está fazendo isso de forma profissional ou não.
Acredite, jogar profissionalmente um jogo virtual é muito cansativo e não é divertido. Sair de um treino ou campeonato e estar num servidor jogando por diversão são dois mundos muito distantes.
Também acho que o fato de ter uma indústria produzindo o jogo e isso ser a premissa para depender da existência do exporte não é muito diferente do tênis ou futebol, basta as empresas pararem de fabricar bolas e raquetes que o esporte vai virar amador (imaginando isso em proporção global precisaríamos jogar com bolas e raquetes caseiras), da mesma forma que elas não deixam de serem fabricadas e comercializadas porque dão lucro, a mesma coisa é com o jogo, ou seja, se todos deixarem de fazer raquetes ou de desenvolverem o jogo hoje, amanhã vai ter alguém fazendo no lugar.
Por fim, acho que fundamentalmente, assim como xadrez (até poker) é esporte, o jogo também se enquadra, porque ele tem regras, precisa se dedicar um tempo absurdo se quiser se profissionalizar (ninguém se diverte profissionalmente perdendo, então tem muito treino, táticas, estratégias, análises de jogos, etc). Mas a partir daí precisar de dinheiro do governo é loucura. Acredito que os jogadores queiram maiores prêmios e melhores estruturas, por isso o pleito, mas isso está diretamente ligado à audiência e retorno que o negócio dá, simples assim, não vão ganhar como jogador de futebol ou piloto de formula 1, porque a visibilidade e o retorno não é comparável.
Eu concordo com a ministra … eu uso simuladores de corrida, e adoro. Mas não me considero piloto profissional. E nem ficar na frente de uma tela, um esporte. Usar verba pública então, um absurdo.
O Xadrez no Brasil usa verba publica, e não é pouca. Pode pesquisar, faça sentado para não cair para trás. Verba Publica para um jogo analógico… pode isso Arnaldo?
Obs.: Pode pesquisar… chega a ser assustador. Para mim é um esporte… mais que isso… um esporte em que o Campeão Mundial arrecada US$50.000.000,00 .
Mostra aí.
Não é uma questão de mostrar. É apenas uma realidade. O Projeto Xadrez na Escola começou a muito tempo, bem antes do Temer… é a vida… e Xadrez é esporte analógico… sendo assim.
Eu ia escrever um textão mas vc resumiu muito bem o que eu penso. Também adoro simuladores. Jogo desde criança e penso que isso não é esporte. Tem muito mais áreas nesse país que precisa do investimento do dinheiro público.
Argumentando um trecho em particular do texto, esse papo de que ‘videogames geram violência armada’ veio basicamente do pânico moral dos crentes – aqueles mesmos que hoje em dia fazem campanha pra turma do gesto de ‘arminha’ – desde os anos 90, tanto que no Japão, berço do mercado dos videogames como conhecemos atualmente, não tem tiroteios em lugares públicos e o uso de armas de fogo é quase nulo. O verdadeiro absurdo por trás é que a indústria bélica dos EUA usa não só os videogames de lá, como todas as outras mídias (ou vocês acham que, por exemplo, Top Gun não tem dedo das Forças Aéreas deles?) para fomentar a normalização do culto às armas entre os estadunidenses e o apoio dos genocídios nos países “do mal” em nome da “liberdade”. Similar às montadoras, tão idolatradas por alguns, que apoiavam as ditaduras mais sanguinárias no interesse de sucatear os outros transportes e coisas do tipo. Aliás, se o argumento fosse ‘automobilismo gera excesso de velocidade nas vias públicas’, bom, já teve até piloto fazendo isso…
No mais, não me apresso em formular opinião sobre ‘e-sports’, até porque tem coisas infinitamente mais importantes e históricas acontecendo no país atualmente, que esses ‘gamers’ parecem ignorar. Falando nisso, e nos ‘reacts’ mencionados no texto, ao escriba fã da URSS e de assistir à humilhação dos patriotários (e quem de esquerda não gosta?) tem esse vídeo de 2h de dois comunistas ‘reagindo’ aos vídeos dos terroristas:
https://www.youtube.com/watch?v=eDyGpU33iDw&t=1624s
Divirtam-se!
Daqui a pouco site de apostas e day trade viram esporte olímpico. Tem o Bitcoin também.
Boa!
Skate é esporte? Aff
Corri para ler o texto, já pensando em voltar aqui pra discordar completamente do seu ponto de vista. Mas a leitura do texto mudou inteiramente minha visão do assunto. Parabéns pelos argumentos e pela matéria.
A visão de Juca Kfouri sobre o automobilismo: “Não considero que entrar numa banheira com combustível seja um esporte por mais que saiba da necessidade de preparo físico dos pilotos”.
Com a classe de sempre, o jornalista arrematou: “O que não significa que não respeite os que gostam”
Ao meu ver, eSports deve, sim, ser entendido como esporte. Purrinha, também. Bete, finca, e guerra de mamona? Idem!
A discussão que realmente importa para o ministério do esporte é: precisamos gastar dinheiro do contribuinte na modalidade X?
Xadrez é esporte?
Caríssimo FG,
Maravilhoso o texto!
Para mim, a principal razão pela qual um eSport (que nome feio) não ser considerado esporte de verdade é que o “jogador” não tem risco nenhum. Um piloto de carro de corrida tem o c* dele na reta e, se fizer alguma besteira, sofre o risco. A mesma coisa para um jogador de futebol, tênis, nadador, atletismo. Se a pessoa erra, pode acabar com a carreira dela, com consequências físicas reais. Por isso que treino, talento, preparo físico são tão importantes. Nada disso acontece com um videogame (e é justamente por isso que eu adoro jogar).
Nesse sentido, xadrez e poker ficariam no limbo, mas o presencial tem um elemento de pressão psicológica e de análise das reações do competidor, o que faria ser um esporte também.
Abraços!
Xadrez on-line seria então esporte?
Xadrez e poker são competições, não esportes.
Xadrez é um esporte, inclusive reconhecido pelo COI
Já ouviu o termo “competição automobilística”? Dado o postulado dito por você, automobilismo não é esporte.
Fala isso então pro rapaz (Jeff Giassi) que foi campeão na Porsche eSports, ganhou um teste no carro real, mandou bem e conseguiu patrocínio pra correr na categoria de acesso. Foi campeão no 1o ano, tá correndo na principal agora.
Fala isso também pro Vitor Genz…
Evoluam.
Sim, são milhares de exemplos.
Quantas centenas de Milhões de pessoas (ou bilhões) jogam futebol… porque temos apenas um Messi??
Eu tenho trocentas horas de Flight Simulator, absurdo a Varig não me contratar como piloto. (ironia gente)
Imaginei a cena:
Sujeito de 1,75m com 127 kilos chega no cardiologista e tem pressão alta, quase diabético, gordura no fígado e o médico pergunta se ele faz exercício e ele convictamente responde:
Lógico, sou piloto de corrida e jogo futebol 2 horas por dia.
Texto muito bem escrito,parabéns. Creio que o cerne da questão é o que é um esporte. Muitas definições tidas como imutáveis mudaram com o passar dos anos e da cultura humana. Familia por exemplo é um termo hoje muito mais abrangente do que um casal heterossexual com filhos. Talvez a definição atual de “esporte” não se encaixa aos e-sports. Ter envolvimento governamental?Não,não acho legal,tampouco destinar recurso pra isso. Mas tem muito mais coisa que não deveria ter dinheiro público envolvido e tem,como Auxilio Paletó,Fundo Eleitoral,Auxílio Moradia e por ai vai….
Leio o blog há alguns anos. Dessa vez vou discordar de você.
Eu defendo que sejam considerados esportes sim e acho que deva haver incentivo publico por uma série de razões que vou listar abaixo. Mas antes quero dizer que fica muito mais difícil de defender esse ponto quando os grandes formadores de opinião que estão nessa são quase semi-analfabetos como o streamer que você citou.
A lógica de funcionamento é como a de qualquer outro esporte: o jogo funciona dentro de regras comuns a todos os participantes, e essas regras são usadas pra definir um vencedor. A diferença é que parte dessas regras estão escritas dentro do código do programa.
Os jogos envolvem graus de habilidade. É esperado que os melhores vençam, assim como qualquer outro esporte também. Não é telecatch nem um jogo do Harlem Globetrotters, muito menos um jogo de azar.
Sim, os jogos precisam de um equipamento eletrônico, assim como hipismo precisa de cavalos, carros de fórmula 1 precisam de milhares de computadores, e os da Fórmula-e também precisam ser ligados na tomada (há!).
Você citou em outro comentário que masked-singer e masterchef também são competições, e eles também se enquadram nos critérios que digitei acima. Se eles também deveriam ser considerados esportes? Por que não? Existem esportes que são literalmente apresentações artísticas onde quem determina o vencedor são um grupo de jurados.
Outros esportes também não envolvem esforço físico e são até reconhecidos pelo COI.
Os argumentos de que “pilotos de AV viraram pilotos de verdade” e que “jogava Pong e nem por isso virei jogador de tenis” não faz sentido nenhum. São coisas completamente diferentes, e um jogador de ping-pong também não tem aspiração de ser jogador de tênis.
Sobre ser hobby de gente rica, bom, essa não preciso falar nada, né?
Esporte ou não, estes eventos trazem dinheiro e visibilidade para o país, qualificam mão-de-obra, geram empregos, e ensinam valores de fair-play, espírito de equipe, competitividade etc como qualquer outro esporte ou competição.
Se é uma simplificação que “tira jovens do crime assim como cultura, musica, literatura e esporte”, não deixa de ser verdade. E se cultura, música, literatura e esporte na periferia merecem investimentos e atenção governamental (assim como as manicures, pizzaiolos e marceneiros), não faz mal incentivar o jovem que se interessa mais pelo jogo do que por música ou literatura.
Não é justo desqualificar a luta de quem está no meio por reconhecimento e apoio. Skatistas e atletas de esportes radicais já passaram pela mesma situação poucos anos atrás.
Ainda falta profissionalismo e organização, e tomara que as pessoas mais qualificadas do meio (elas existem) comecem a aparecer mais do que esse zé ruela.
Em tempo, o Wii foi o console mais vendido da sua geração (a Nintendo vendeu mais Wiis do que o Michael Jackson vendeu Thrillers), e se hoje não é listado entre as principais plataformas de e-sports é porque é um aparelho descontinuado e antigo.
E correlacionar videogames e assassinatos em massa é uma simplificação antiga, preconceituosa e com bases racistas, criada por papais e mamães evangélicos do Alabama. (https://www1.villanova.edu/villanova/media/features/schoolshootingsvideogames.html, https://www.bloomberg.com/news/newsletters/2022-06-17/the-argument-that-violent-video-games-spur-mass-shootings-is-losing-steam).
Um jogo violento não deixa ninguém mais violento do que um filme do Rambo ou o programa do Datena.
Cacete, como faço pra ”desler“ essa merda???
Cara, o maior ponto para eSport não ser qualificado como esporte, na minha opinião, é o fato de o jogo eletrônico ser propriedade intelectual da empresa privada que o desenvolve e mantem funcionando. A própria Ana Moser mencionou isso e parece que isso passou em branco aos que criticaram a opinião dela.
O Esporte em si não depende de plataforma, console ou empresa mantenedora. Nesse aspecto, qualquer campeonato organizado por uma empresa privada que usa algo especifico que a mesma criou, acaba caindo no entretenimento.
Por exemplo se a empresa que desenvolve o Counter-Strike decidir vai encerrar o jogo, acaba tudo.
Podemos jogar futebol na rua sem ter conexão com a internet, mas não consigo jogar Gran Turismo online se eu tenho um jogo antigo.
Pra mim, esse é o ponto determinante.
Amigo….Masterchef e Masked-Singer podem ser considerados esportes, tal qual outros que o resultado sai pelo julgamento de jurados? (Patinação no gelo por exemplo…ou ginástica artística). Aí tamo lascado. Miss Universo vai ter que ser considerado uma Copa do Mundo dos esportes então…
Ótimo texto Flavio, como sempre!
Gosto de jogar jogos de carros de corrida, e pilotar aviões no Flight Simulator, mas não me considero piloto, de forma alguma.
É diversão, jogo de computador, e só.
Se quiseram fazer competições desses jogos e movimentar milhões, ok!
Mas isso não significa que é um esporte.
Uma breve consulta a qualquer dicionário resolve a questão:
“prática metódica, individual ou coletiva, de jogo ou qualquer atividade que demande exercício físico e destreza, com fins de recreação, manutenção do condicionamento corporal e da saúde e/ou competição; desporte, desporto.”
Esporte é uma coisa, jogos de tabuleiro são outra, jogos de computador são outra.
É simples, mas a geração que paga almoço com post no instagram pq tem x seguidores não aceita esse tipo de coisa.
Umberto Eco estava certo…
Inicialmente eu flertava com a ideia do automobilismo virtual ser uma espécie de esporte; claro, gosto desse tipo de jogos e já disputei incontáveis corridas e fiz milhares de kms virtuais em vários consoles…era apenas mais um modo de eu apreciar os carros, somando-se isso às experiências reais com eles e mais diversos outros meios de curtição (revistas, miniaturas, sítios virtuais…etc).
Contudo, se a gente imaginar que no bojo dos jogos, em maioria, as capacidades e habilidades requeridas são bem parecidas, seja um jogo de sniper ou de corrida, começamos a perceber que são todos muito iguais em suas exigências e características: acuidade visual, reflexos rápidos, capacidade de prever movimentos, baixo envolvimento físico do resto do corpo, ausência de gravidade…etc; são todos bem parecidos apesar do menu variado, no final das contas.
Existe um fosso de distância parecido entre arremesso de martelo e hipismo, nos e-sports, por exemplo? Os exemplos podem ser vários, quase difíceis de enumerar…jogos são entretenimento, e isso não é pouco. Deveriam aceitar isso. Em tempo, pouco conheço desse tal de Casemiro, mas seu linguajar e modo de se expressar é preocupante, mais ainda quando temos consciência que ele é líder e exemplo para milhares de jovens. Baita texto FG, acertou na mosca (virtual)!
Ótimas colocações.
Seu exemplo tocou num ponto fundamental: se você fica hábil num jogo de videogame, ficará em outros também. Mas um ótimo piloto de carro de corridas (de verdade) não aprimorará como jogador de futebol (de verdade) pelo treino com carros.
Creio que boa parte das sinapses que são formadas no game são na integração do jogador com o controle. Feito isso não terá muito dificuldade nos outros jogos.
Outro ponto: é entretenimento, não é esporte. Qual o problema de não ser esporte?
Excelente texto, como sempre cheio de ricos argumentos e muita inteligência.
Também discordo que o governo deva dar subsídios para isso, dinheiro publico deve ser gasto de melhor forma, que a iniciativa privada banque isso, porém no fim, todo esporte depende da iniciativa privada, não existe esporte no Brasil que se sustente de maneira satisfatória apenas com dinheiro publico.
Excelente texto, Flavio! Esses “promotores de conteúdo” só querem aparecer e você deu aula!
Meu filho de 20 anos debatia comigo sobre isso, falando que vídeo game é esporte tal qual o xadrez. Vou mostrar o teu texto.
Parabéns pela coragem, mais uma vez, de enfrentar a burrice.
E o Dakar hein !? Nada !?
Choveu tanto lá alguns dias no começo que alguns tiveram que nadar mesmo!
no meu tempo de contendas intelectuais(arghh),tratávamos um assunto dessa categoria com a clássica ¨pergunta retórica¨:eSports é esporte???,rsrsrsrsrsrsrsrsr
belo texto e ótimo humor
Corrida de carro é esporte? Corrida de cavalo é esporte?
O Mundo muda, mudou e mudará muito ainda.
Acho que está faltando, jogo. Corrida e assunto. Esse pessoal dos e-eaportes vão cagar e andar para essa discussão a grana envolvida (pela iniciativa privada) é milhares de vezes maior do que o governo poderia investir. Basta perguntar a FIFA se vale a pena ter um Caze envolvido na transmissão de esportes reais. Esse pessoal ainda está no tempo do e-mail. Eu do alto de meus 60 anos tenho mais de 66.000 partidas de WOT (jogo de tanques). Campeonatos bem legais no Mundo com premiações muito interessantes… A Wargame até patrocinou a Copa América… Em resumo… Quanto mais longe o Governo estiver desse segmento mais ele crescerá, apenas um pedido … Não nos ajudem com um centavo sequer, mas na contrapartida não venham me cobrar imposto pela grana que ganharmos.
A unica questão que consideraria importante para uma participação do Estado nesse nicho seria em políticas de inclusão social, de resto é apenas um hobby para nerds endinheirados. E quanto ao Casemiro, representa justamente este grupo, que é basicamente quem lhe garante audiência nas midias sociais.
Eu não sei se é ESPN ou Sportv que passava esses “embates” , com direito a narrador e comentarista. Ou seja tem muita gente mamando nessa teta de e-games. E agora com essa polemica toda o que não vai faltar são defensores desse novo “esporte”
Eu acho válido criar a Secretaria dos eSports dentro do ministério dos esportes. Sugiro a verba destinada a essa secretaria: 10 “réau” pra comprar uma Fanta e um Doritos. Problema resolvido!
Flavinho, como seu leitor de muito tempo, vou comentar apenas dois pontos.
Sou “gamer” desde os 7 anos de idade, hoje tenho 37, portanto 30 anos, essa discussão de o e-sports ser esporte acho que nunca terá um fim, é como incluir esporte a motor nas olimpiadas, algo que é muito discutido.
Sobre os pontos que ia comentar:
1- Verstappen é “gamer” sim, ele tem uma equipe de AV a “Team Redline” e no ultimo final de semana participou das 24hs de Le mans Online. Alias o carro de Felipe Drogovich venceu a prova, segue o link: https://insideevs.uol.com.br/news/561092/24horas-lemans-virtual-resultado/
link para a equipe do vespa: https://www.teamredline.com/
2- O Wii foi um dos maiores sucessos de vendas da história dos videos games e não um fracasso.
Link: https://www.showmetech.com.br/25-videogames-mais-vendidos-da-historia/
Abração e foi muito bom ler teu ponto de vista! Acho que os debates tem que ser realizados assim, com argumentos e você argumentou muito bem seu ponto de vista, como sempre!
Verstappen ficou puto com um bug qualquer e desinstalou o jogo. Não disse que ele não é gamer, disse que ele caga pra simuladores. O Wii pode ter vendido bastante, mas não faz parte do universo dos gamers que querem que sua atividade seja vista como esporte.
Desculpa pela expressão mas PUTA MERDA!!! pegou pesado heim!!! Foi um hadooken com shoryuken e emendou tatumatsuseipoiuken!!!! Kkkkkkkkkk
Matou a pau Flavio !!!! YOU WIN……..PERFECT!!!!
Oi. Gostaria de dar a minha opinião. Acho que tendo uma espécie de disputa entre pessoas e ou adversário em uma suposta igualdade de condições; uma competição para ser o melhor ou ganhador deveria ser esporte. Mas sem chancela ou coisa parecida. Acho que não precisa de apoio governamental. Se nasceram assim e estam cada vez maior. E até acho que com apoio de governo iria mais prejudicar do que ajudar. Abraço
Tipo Masterchef e Masked Singer? Ou BBB?
Poderia dar milhares de comparações. Na realidade o mundo esta evoluindo e esses rótulos não encaixa perfeitamente. Mas com certeza, sem grana de governo. Estamos melhores assim
pelo seu ponto de vista, aqueles jogos japoneses que aqui eram as olimpíadas do Faustão também é esporte, aliás, deveriam pedir pra incluir no COI
Quem é Casemiro?
Ele Vive no Planeta Terra e tem mais audiência do que muito Canal de TV. O cara é um fenômeno, simples assim. Vou além passa um e-mail para o Infantino na FIFA que ele conta mais sobre o muleque.
Que delícia de sapatada!
Com classe e boa argumentação, como de costume.
O cara se acha! Muitos são assim e ganham muita grana.
E lá vem de novo a tal da intolerância, está em todos os setores.
Enfim, está tudo lá no UOL.
Aplausos!
Só um pequeno detalhe Flávio, a participação do Max nas 24h de Le Mans virtual. Ficou pistola com os caras, mas participou algumas vezes.