BAH & KOO (2)

Pérez venceu a Sprint em Baku: oito pontos e pouco entusiasmo

SÃO PAULO (valeu acordar?) – O primeiro Sabadão Independente da Sprint dos Últimos Tempos da F-1 não foi assim uma Brastemp.

(Alguém se lembra da expressão “não é assim uma Brastemp”? Agora caiu a ficha – alguém ainda sabe o que é “cair a ficha”? – que o slogan publicitário tem anos, muitos anos, e talvez os mais novos não saibam do que se trata. Pesquisei aqui e vi que esse verdadeiro clássico da propaganda é de 1991 e foi “descontinuado” em 2003, 20 anos atrás, portanto. O bordão foi retomado em 2017 apenas como uma homenagem à grande campanha criada pela Talent, uma das mais criativas agências dos anos de ouro da publicidade brasileira. É possível que muita gente diga isso, hoje, sem saber a origem ou o significado. Assim como “cair a ficha” é algo que para os mais jovens carece de sentido, porque nem orelhão existe mais. Vocês sabem o que é orelhão, né? Bom, “não é uma Brastemp” é isso aí, é um troço OK, legalzinho, mas que não é… uma Brastemp, uai.)

Arriscaria dizer que a classificação bem cedinho, às 5h30 de hoje pelo horário de Brasília, foi melhor que a Sprint. Tudo teve de ser feito muito rápido e por isso a atividade de pista ofereceu algum frenesi — com tráfego, ansiedade, busca por uma volta rápida a qualquer custo, erros possíveis a cada esquina dobrada. Sessões de classificação, para pilotos, são quase como uma prova de virilidade. “Olha aqui como eu consigo ser mais rápido que você. Numa volta só, tu não amarra minha sapatilha!” É mais ou menos assim.

A sessão que forma o grid da Sprint se chama Shootout, dividida em três partes: SQ1 de 12 minutos, SQ2 de dez e SQ3 de oito. No final da primeira Sargeant bateu e, mais tarde, a Williams decidiu que ele nem participaria da provinha horas depois – não daria para arrumar o carro. O que se viu no SQ1, com todos usando obrigatórios pneus médios novos, foram baterias de cinco ou seis voltas sem parar. O mais rápido foi Leclerc com 1min42s820 e os eliminados, Zhou, Bottas, Tsunoda, Gasly e De Vries.

O SQ2 mais curto também foi disputado com todos usando pneus médios – a regra é essa – e Verstappen ficou em primeiro com 1min42s417. A degola ceifou Piastri, Hülkenberg, Ocon, Magnussen e Sargeant, que tinha passado da primeira fase, mas ficou sem automóvel disponível e, como se sabe, não pode pegar outro emprestado.

Sainz, da Ferrari: equipe fez a pole com o outro carro, de Leclerc

Um dos que foram ao SQ3, Norris, nem saiu para a pista na terceira parte. Isso porque, de novo pelas novas regras, nessa fase do Shootout é obrigatório o uso de pneus macios novos. A McLaren tinha usado todos os macios disponíveis. O mesmo aconteceria com Tsunoda, da AlphaTauri, se chegasse lá. É meio ridículo, mas é assim. Leclerc, que fizera a pole para o GP na véspera, acabou fazendo também a pole da Sprint com 1min41s697. Pérez ficou em segundo a 0s147 e Verstappen foi o terceiro. Fecharam os dez primeiros Russell, Sainz, Hamilton, Albon, Alonso, Stroll e Norris, este sem tempo.

Em relação ao grid que saiu na sexta-feira, seis pilotos ficaram na mesma posição – Leclerc, Stroll, Sargeant, Zhou, Gasly e De Vries. Cinco melhoraram e nove pioraram. Charlinho, logo depois de cravar o melhor tempo, conseguiu bater de leve no muro, quebrando o bico do carro. Nada grave.

Ninguém estourou champanhe na Ferrari pela pole de Leclerc na Sprint, assim como nenhum chefe de equipe foi demitido depois da classificação por conta de um mau resultado inesperado. Foram todos almoçar tranquilamente.

Quem resolveu mexer nos carros, que ficam tecnicamente “confinados” em regime de Parque Fechado, pagou por isso. Ocon, por exemplo, teve a configuração de suas suspensões alterada, o que resulta em punição, e teria de largar dos boxes. A Aston Martin, às voltas com uma nova asa móvel que não abre direito, não podia desmontar o equipamento para arrumar, nem trocá-lo. Há limites estabelecidos pelo regulamento daquilo que pode ou não pode ser feito em Parque Fechado.

Alonso: problemas com a asa móvel da Aston Martin

E, finalmente, chegou a hora da Sprint. Grid montado, notou-se que apenas dois dos 19 que largariam para a corridinha foram de pneus macios, contra médios de todos os demais.

Leclerc e Pérez partiram bem e mantiveram primeiro e segundo lugares. Nos primeiros metros, Verstappen e Russell trocaram tinta, foram se batendo e ofendendo as respectivas famílias por algumas curvas e o inglês da Mercedes, sem muito a perder, ganhou a posição do holandês. Este reclamou bastante pelo rádio do comportamento do colega. “Ele é muito educado fora da pista, nos jantares, nas entrevistas, mas aqui me pareceu um tanto rude”, disse o piloto da Red Bull ao seu engenheiro.

(Na verdade, como as conversas de rádio têm de ser mais curtas por motivos óbvios, Verstappen falou apenas “manda esse arrombado se foder, filho da puta do caralho!”, o que no código das comunicações da F-1 significa exatamente a frase anterior. Por isso, nada de julgar o rapaz, é apenas a necessidade de falar menos, daí o uso de algumas expressões que podem parecer impróprias.)

Na segunda volta, um pneu de Tsunoda descolou da roda e fez-se necessária a intervenção do safety-car virtual. O japonês conseguiu voltar aos boxes e colocar pneus novos, mas saiu com o carro todo torto, andando de lado. Como se arrastava pela pista e em alguns pontos havia pedaços de carro espalhados, resultado das refregas da primeira volta, o safety-car real foi chamado para permitir a limpeza e a remoção dos detritos. A AlphaTauri foi multada por devolver seu piloto à pista sem a menor condição.

O reinício aconteceu no final da quinta volta. Max espumava atrás de Russell e tentaria o bote na relargada, graças ao vácuo que a enorme reta de Baku permite. Foi o que fez. “Chupa, almofadinha!”, berrou dentro do capacete – pena que o rádio estava desligado, mas foi possível fazer a leitura labial. Espertos, Sainz e Alonso passaram o sonolento Hamilton, que caiu de quinto para sétimo. Estava bocejando, na hora, pensando no que iria postar no Instagram mais tarde.

Leclerc se mantinha na ponta com Pérez na cola e Verstappen um tiquinho mais distante. A corrida era curta, 17 voltas, todos sabiam disso, daí a pressa de, havendo a intenção de fazer alguma coisa, não procrastinar muito. E na volta 8 o mexicano jantou Charlinho com guacamole e sour cream. Max, pertinho, viu que foi fácil. Mas não se animou muito para fazer o mesmo. Demorou para alcançar a Ferrari #16 e se colocar em condições de ultrapassar. Além do mais, seu carro estava todo arrebentado pelos toques com Russell no início.

Mais atrás, nada de relevante acontecia. Na volta 12, Stroll passou Albon e entrou na zona de pontuação da Sprint – oitavo lugar. Só. Os demais estavam longe para sonhar com pontos. Andavam próximos entre eles, é verdade, mas não arriscavam nada para não dar trabalho aos mecânicos em caso de uma batida besta. Ninguém atacava com apetite. Ninguém se defendia com sofreguidão.

Foi uma minicorrida protocolar e burocrática. Nem comemorar direito a Red Bull e Pérez, o vencedor, comemoraram. O mexicano recebeu a quadriculada mais de 4s à frente de Leclerc, que por sua vez viu Verstappen em terceiro a 0s6. Russell, Sainz, Alonso, Hamilton e Stroll fecharam o grupo dos oito primeiros.

O melhor do sábado foi o breve encontro entre Verstappen e Russell já no Parque Fechado. O carro de Max tinha um rombo na lateral causado pela Mercedes #63. Foi tirar satisfação com Jorginho, que passava por ele. “Porra, tu é cego? Não me viu? Tá louco? Fazer tanta merda na primeira volta? Cuzão!” As palavras não foram exatamente essas, talvez tenha ocorrido um pequeno erro de tradução aqui ou ali, mas consegui apurar que Russell, ainda que tenha sido difícil escutar tudo porque ele estava de capacete, respondeu: “Ora, ora, meu jovem nederlandês… Vivemos momentos dramáticos em nossa equipe, precisamos recuperar a autoestima perdida no ano passado com um projeto equivocado que inexplicavelmente teve sequência nesta temporada, o que fiz foi apenas pensando nas centenas de pessoas que trabalham conosco, algumas muito agradáveis e camaradas, de várias nacionalidades e etnias, uma vez que respeitamos a diversidade, todas certamente muito esforçadas e talentosas. Saiba que lhe admiro muito, reconheço seu elã e espírito competitivo, algo que muito me apetece, e se porventura, desafortunadamente, prejudiquei o amigo enfiando uma piroca gigantesca na lateral de seu veículo, pau no seu cu”.

Virou as costas e foi embora.

Na entrevistinha pós-corrida, a repórter da F-1 perguntou a Verstappen se aquele breve colóquio havia esclarecido as coisas. “Não esclareceu nada, não. Não entendo por que tem gente que se arrisca tanto na primeira volta. Ele disse que estava de pneus frios. Na primeira volta está todo mundo sem aderência, de pneus frios, mas tudo bem. Ele aprende com o tempo. É o que é, tem um buraco no meu carro, ficou feio, mas agora vamos pensar na corrida de amanhã.”

Funcionou a primeira Sprint autônoma da história da humanidade? Não. A corridinha foi ruim e nada do que a Liberty previa aconteceu – ninguém saiu feito louco atrás de um oitavo lugar.

Mas não funcionou porque o formato é ruim ou porque a pista não ajudou?

Acho que os dois. A prova não embaralha mais o grid do GP de verdade, portanto ninguém carrega drama nenhum para o dia seguinte. Quem não quer drama amanhã não faz cagada hoje, é o que sempre digo. Não quer acordar de ressaca, não bebe. A pista é muito longa, os carros se espalham rápido, há uma cautela natural por causa da proximidade dos muros e tal. Talvez a melhor definição do que vimos hoje tenha sido a de Hülkenberg: “A Sprint é o nosso treino de ‘long runs’. Não pode mexer em nada por causa do Parque Fechado, então é um pouco frustrante”. “Long runs”, como vocês sabem, são aquelas séries longas de voltas que os pilotos normalmente fazem no segundo treino livre, às vezes no terceiro, para acertar seus carros para a corrida.

Serão seis dessas Sprints no ano. Faltam cinco. Como diria Glória Pires, ainda não consigo opinar. Mas, numa primeira olhada, meio de mau humor, não curti muito, não. Falando português bem claro, achei uma porcaria.

Ah, o embate Russell x Verstappen, talvez vocês queiram saber o que achei. Não achei nada, não aconteceu nada, coisa normal de largada. Max não gosta das Sprints e anda com um humor parecido com o meu. “Junta tudo e joga fora”, respondeu, quando perguntaram se tinha sido um sábado agradável.

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Ikhsan Firyanusa
Ikhsan Firyanusa
1 ano atrás

Vitória na Sprint entra na contagem do número de vitórias como critério de desempate?

Luis Claudio M Oliveira
Luis Claudio M Oliveira
1 ano atrás

Verstapen é um mala igual a todos que chegam no topo, querem regular a competitividade para não ter seu reinado ameaçado e acham que podem dar lição de moral contando que as pessoas esqueçam o que fizeram no verão passado.

Mário Carlos
Mário Carlos
1 ano atrás

Voltei
Eu li no pé da página a sua transcrição de como vc É
Isso mesmo
Vc fala escreve as mesmas coisas.

Grasi
Grasi
1 ano atrás

Verstappen: Meu querido diário, meu final de semana foi péssimo, tudo culpa do Russell!

Amo teus textos!

Mário Carlos
Mário Carlos
1 ano atrás

Bom dia FG
Como vc pediu eu li seu texto mas que assisti suas lives os comentários são iguais.Rs!
Que corrida chata essa de domingo.
Uma sugestão:
Coloca o link do texto do blog no Twitter que fica mais fácil pra achar !

Barreto
Barreto
1 ano atrás

A F1 muda muito lentamente e ao longo dos anos foi se moldando no formato de 300 km de extensão, sem reabastecimento e com uso de 2 compostos de pneus diferentes, caso não chova.
A Sprint altera dois destes fatores, duração e troca de pneus, além dos carros estarem bem mais leves e via de regra com pneus médios novos.
É outro tipo de competição com os carros adaptados para outra.
Outro fator: pista ruim não costuma dar corrida boa.
Verstapen precisa fazer a transição de caçador para caça.

Bruno Laporta
Bruno Laporta
1 ano atrás

Magnífica a “transcrição” da conversa entre Russel e Verstappen. A sensação que tive vendo o diálogo é a mesma que todos temos em algum momento da vida, quando levamos uma “ralada” de alguém, mas o prejuízo é zero para quem ralou e uma demão de cera grand prix para nós. Ai ficamos meio como Verstappen: -Vai lá amigão “mate”, tudo certo, cuidado na próxima, tinha espaço, BRAÇÃO! E sobre “não é nenhuma Brastemp” e “cair a ficha” acho que ambas ainda podem ser usadas e absorvidas pelos de menos de 20 anos. Do mesmo jeito que caía a ficha, cai salário, cai na real, cai o dólar, cai a cara, cai no pente fino. E a Brastemp ainda é uma boa marca. Então, por associação criativa, a galera entenderá.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
1 ano atrás

Essa Sprint, na impossibilidade de ser feita em motos (que funciona), só ficará boa se o Louco/personagem do Maurício de Souza assumir as rédeas com grid de sexta valendo para as 2 corridas, mas no sábado for invertido e contar pontos da seguinte forma: 12-9-7-5-4-3-2-1. Acho que era isso. Ao menos veríamos Williams, McLaren, Alpha Tauri, Hass e Alpine se matando pra classificar atrás, já que a tegra dos 107% teria validade.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
1 ano atrás

“… e se porventura, desafortunadamente, prejudiquei o amigo enfiando uma piroca gigantesca na lateral de seu veículo, pau no seu cu”. Rachei de rir! Melhor que a corrida!🤣🤣🤣🤣 Aliás, em Spa na mesma hora acontecia uma corrida do WEC que deveria ensinar à F1 como se faz uma competição!

Fip
Fip
1 ano atrás

Eles podem arrumar o carro pra corrida de domingo? Ou fica ainda em parque fechado? Ou fica na parque fechado mas tem lá suas exceções?

Marcelo Silva
Marcelo Silva
1 ano atrás

Tô perdendo o interesse nisso q um dia foi a F1 ! Q porra é essa de sprint ? Coisa chata . insossa . sem graça! De bom a ” briga ” do holandês egocêntrico com Russel ?

lagerbeer
lagerbeer
1 ano atrás

Lembro do “não é assim um Brastemp” ! também lembro do Wandi do Premê .. grupaço !! pena que ninguém conhece hoje

Chagas
Chagas
1 ano atrás

Pelos comentários aqui o povo detestou a mini corrida. Não sei se só eu vejo o lado bom da coisa. Gostei.
Teve até discussão depois do término, o clima azedou entre Max e Georjão, bem explicado e traduzido no blog.
Perez em raros momentos é impecável. Hoje foi.
Com os danos no carro, Max não fez muita coisa a não ser dar o troco no inglês e depois ainda de forma sarcástica dizer no rádio que sabe como ultrapassar corretamente.
Pra quem só gosta de disputa por vitoria, só iria saber da ultrapassagem de Stroll lendo o texto. O canadense tomou um pontinho importantíssimo da Williams de Albon que tirou tudo e mais um pouco do carro. Uma crueldade.
Sargeant pelo segundo GP consecutivo faz lambança, e esse é o verdadeiro americano que conhecemos desde as categorias de base. Estabanado e errático, agora deu de querer tentar acompanhar o tailandês. Pelo menos dessa vez não acabou com a corrida de ninguém.
Falando em lambança, De Vries e Tsunoda hein? Barbaridade.
E o Gasly? Já está tendo que andar mais que o carro porque do lado não tem um pamonha de companheiro?
É, muitas máscaras cairão até o fim da temporada.

Carlos Sato
Carlos Sato
1 ano atrás

Cachorro que tem muitos donos morre de fome. Liberty e FIA não se entendem e continuam a introduzir “novidades” e articialismos que não geram nada a não ser desperdício de tempo e de energia.O formato anterior da spint tinha pelo menos um atributo. Definia o grid para a corrida de sábado e, poderia produzir alguma alteração na corrida. Mas o fato é que, de todas as sprint races realizadas, as únicas que realmente foram interessantes foram as que ocorreram em Interlagos. E diga-se de passagem, em circunstâncias muito especiais. No mais foi isso aí. Pura perda de tempo. Já não chega o DRS e o uso de baterias para se defender ou ganhar posições, medidas que podem ter até algum sentido, mas são artificiais. E toda a revolução que a a FIA/Liberty pretendia com a modificação de regulamento e a reintrodução do efeito solo na F1 sinceramente não ocorreu. A tal da turbulência gerada pelos carros, e que dificultaria as ultrapassagens não tem a mesma intensidade de antes, mas está lá. Não fosse o DRS as ultrapassagens seriam mais limitadas ainda.
Em relação a refrega Russel/Verstappen. Vale mais um ditado popular. Um dia da caça outro do caçador. O holandês tanto fez que hoje provou do próprio veneno. Deveria tirar alguma lição do acontecido, mas, é esperar muito dele.
A sprint em si. Sonolenta e pífia. Ferrari mostrou novamente um carro rápido em classificação, mas em corrida Red Bull é dominante. Ninguèm queria se arriscar e foi aquela procissão.
Mas será que a Ferrari evoluiu tanto assim? A Mercedes voltou a ter problemas? Aston Martin agora vai?
O que vimos na temporada passada é que a exceção da Red Bull, algumas equipes se adaptavam melhor a algumas pistas particulares. Por características particulares do traçado, do asfalto, ou mesmo climáticas. Novamente penso que é o que acontecerá esse ano. Mas no geral, Verstappen e Perez terão sempre o favoritismo.
E jogi que segue pois amanhã tem mais corrida.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
Reply to  Carlos Sato
1 ano atrás

Abra um blog só pra vc.

Igor
Igor
Reply to  Carlos Sato
1 ano atrás

Todo piloto quer ganhar. Todo piloto se refrega com outro em algum momento. Todo piloto reclama e chora bastante, com algumas exceções como o Sainz que é mais polido. Mas vcs batem em tudo que o Verstappen faz e diz e criam factoides o tempo todo, parecendo que ele é o capiroto em pessoa. O próprio Russel mesmo chegou a dar um tapa no capacete do Bottas. Mas, agora, como é ele “enfrentando” o Verstappen, foi automaticamente canonizado pelo Vaticano e se chamará daqui pra frente Saint George III.

ZehRo
ZehRo
1 ano atrás

Passando só pra deixar um salve, abraço.

Luciano Mariano
Luciano Mariano
1 ano atrás

Legal demais professor.

Luis Eduardo
Luis Eduardo
1 ano atrás

A FIA e a Liberty ainda não perceberam que valorizar seu produto não significa banaliza-lo. Já são 23 corridas por ano, mais seis sprints. Então são 29 largadas e bandeiradas por ano, fica chato até pra quem é fã. Na F2 funciona porque são apenas 10 ou 12 fins de semana por ano, então a sprint se encaixa no pacote.

A sprint só deu certo em Interlagos, e mesmo assim nao é por mérito do formato, e sim da pista, que, sem patriotada, é a melhor do mundo hoje no quesito espetáculo. Rende boas corridas sempre, sejam curtas ou longas.

Então, se a intenção é melhorar o show, o caminho é simples: equilíbrio orçamentário entre as equipes, e pistas que proporcionem boas disputas. Feijão com arroz.

Marcus
Marcus
1 ano atrás

Tudo bem que a corrida foi chata, mas a RBR poderia ter vibrado como se tivesse sido o Verstappen o vencedor. A guacamole do Perez azedou.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
1 ano atrás

As propagandas ali pelos 80, tinham peso de Oscar no mundo, premiação e tudo mais. O Brasil cansou de ganhar com Olivetto e seus contemporâneos. Nadávamos de braçada. Os bordões, como esse da Brastemp e os jingles (tantos…Bamerindus, Banco Nacional, Bala de Leite Kids, do frio das Casas Pernambucanas, Bombril, etc). É algo que se esfacelou com os mais diversos meios digitais de comunicação. Talvez seja uma percepção errada essa minha….
Como talvez seja uma percepção errada de que a Sprint de hoje foi de uma chatura sem fim. Não sou saudosista, sou um melancólico “passadista”. Acho que menos é mais. A F1 precisa dar uns passos pra trás pra retomar o prumo. Já disse outro dia e repito…esse excesso vai encerrar antes do tempo a carreira de Hamilton e abreviar a de Verstappen.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
1 ano atrás

A estratégia da Mercedes continua a mesma de 2021:

Bater nos carros da Red Bull.

Especialmente com o 2º piloto. Bottas que o diga, de uma só vez já bateu nos dois carros Red Búllicos.

Ou já seria Hamilton o 2º piloto?

Amanhã tem mais…

Wbj
Wbj
1 ano atrás

Sensacional o relato dos discursos da treta entre Russel e Max

Lucas
Lucas
1 ano atrás

Flávio,
Em suas lives você tem dito que ninguém lê os seus textos. Permita-me discordar. Leio todos os seus textos, brilhantes, bem humorados e extremamente bem redigidos, desde os tempos do “Gola Profonda”.
Parabéns pelo seu trabalho!

Jeferson Araújo Pereira
Jeferson Araújo Pereira
1 ano atrás

(Quase) todo mundo sabe o que o Garoto enxaqueca, o adolescente mimado, ou melhor, a criança mimada Max Verstappen quer. Ele quer fazer todas as poles e ganhar todas as corridas fazendo a melhor volta. Se isso não acontece, ele fica nervosinho, dá piti, faz papel ridículo. E o que ele não quer? Ele não quer que nenhum dos outros 19 pilotos batam roda com roda com ele. E, é claro, ele acha um absurdo que o regulamento permita que ele seja ultrapassado por qualquer outro piloto.

Precisamos rever o peso do ego de Senna e Schumacher. Segundo o matemático Oswald de Souza, o ego de Max Verstappen pesa 185 trilhões de toneladas,

Markonikov
Markonikov
1 ano atrás

Escreva mais de mau humor, sensacional kkkkkkkk

Edison
Edison
1 ano atrás

Se uma sprint meia boca rendeu um texto tão legal imagina se a corrida tivesse sido interessante

Marcelo
Marcelo
1 ano atrás

Que os organizadores da F1 possam ter a criatividade e inspiração que Flávio Gomes tem ao escrever seus textos! Aí sim, as corridas ficariam mais interessantes!

Rafael N
Rafael N
1 ano atrás

“Corrida” sem sal, sem graça, bem morna. Ainda bem que estava passando o WEC no YT ao mesmo tempo

E por falar em Brastemp, outro dia eu soltei uma no escritório: “tem boi na linha”….olhares incrédulos na minha direção sem entender nada

Rodney Domingues
Rodney Domingues
1 ano atrás

Na minha opinião, só aumentou o tédio pelas corridas. Quanto mais corrida, mais cedo RBR e Ver liquidam o campeonato.

Luciano
Luciano
1 ano atrás

A sprint não foi assim uma Brastemp mas o texto do Flávio sobre a corrida desce macio e reanima!

Luiz Gustavo
Luiz Gustavo
1 ano atrás

Realmente, o texto está muito melhor do que a corridinha.

Obrigado!

Andre Luis
Andre Luis
1 ano atrás

O tempo passa e seus textos ficam melhores FG, me divirto com suas versões e/ou traduções exclusivas. Confesso que ontem fiquei um pouco animado afinal, haviam encontrado algo melhor que TL1 e TL2 (ainda que eu reconheça que são importantes desde o fim dos testes privados. Uma única ressalva, porra, se o domingo segue sendo a cereja do bolo, como me colocam a cereja pra cozinhar na sexta conflitando com meu horário de trabalho catzo (sei lá se é assim que se escreve). Colocasse a quali da Sprint na sexta e sábado cedo, a quali do GP ou mesmo após a Sprint ainda no sábado com alguns bolidos remendados com silver tape ou tortos como o do Japa. Enfim, acordei as 05:25h graças ao despertador do telefone e ainda com os olhos cheios de areia (eca) sintonizei no canal, com alguma expectativa. Foi duro manter as pálpebras abertas, que treino chato !!! a tal 2a volta com o mesmo jogo de pneus serviu pra nada enfim, um fiasco e da mesma forma a corrida depois (percebe-se que estou cansando de escrever). Agora é voltar os olhos para a cereja de novo, com a esperança que ela tenha curtido bem porque a calda (leia-se molho), ficou uma bosta (perdão pelo palavrão).

Abraço, André

Tião
Tião
1 ano atrás

Flávio, faz tempo que seus textos têm sido muito melhores que as corridas da F1. Então, faz tempo que só sei do que se passa por lá pelo seu blog ;). Obrigado

Paulo Travaglini
Paulo Travaglini
1 ano atrás

Como se diz “elã” em inglês??? E em nederlandês? Excelente texto! A Sprint prosperará somente quando largar com grid invertido contando a pontuação do campeonato.

JAIR PINTO BANDEIRA
JAIR PINTO BANDEIRA
1 ano atrás

Parabens ao SÈRGINHO, fez muito bem sua parte, foi o nome da Sorint, o restante tudo meio morno ne F.G., embora Lec pelo menso conseguia não despencar, não bater e nem quebrar, perder uma posição nessa fase da ferrari é uma conquistaa, ideam ao sainz, Verstapen foi bem, mostro ao Russel como se faz. Mas concordo contigo, a prova foi uma amostra gratis de pouca relevancia. e vamos ver amanha…..

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  JAIR PINTO BANDEIRA
1 ano atrás

Esse sullivan não acerta nem nos nomes. Que pobreza, Bicho…

Marcus
Marcus
Reply to  Edu Zeiro
1 ano atrás

Pode ser proposital, por incrível que pareça.