LA CUCARACHA (3)

Verstappen: humilhou Pérez e venceu de novo

SÃO PAULO (deu pro gasto) – Max Verstappen jogou um balde de água gelada na cabeça de Sergio Pérez. Eu ia dizer “jogou água na tequila”, para fazer uma brincadeira com aquela história do chope e tal… Mas a imagem mais próxima da realidade é o banho gelado, mesmo.

Pérez vinha de vitória dupla — Sprint + GP — em Baku, fez a pole ontem, viu o companheiro se estrepando e tendo de largar em nono, e conseguiu não ganhar o GP de Miami. Foi humilhado. Chegou em segundo mais de 5s atrás, depois de liderar a prova até a volta 48. Se sonhava em lutar pelo título, acordou. Não vai. O holandês fez uma das melhores corridas de sua vida: cerebral, precisa, perfeita. Alcançou 38 vitórias na carreira, três delas neste ano. Estava seis pontos à frente do mexicano na classificação e corria o risco de perder a liderança. Como venceu e fez também a melhor volta, abriu 14 sobre o companheiro de equipe: 119 X 105. A Red Bull segue invicta na temporada, com cinco triunfos em cinco etapas.

Cafonice americana: não combina com a F-1

Não se pode contar a história do GP de Miami sem ao menos registrar a cafonice da apresentação dos pilotos num corredor de cheerleaders convocados por LL Cool J (não sei direito quem é) sob uma orquestra tocando uma música-tema do GP, composta por Will.i.am (que também não sei direito quem é). Os pilotos tiveram 15 minutos para entrarem nos carros, afivelarem os cintos e conectarem cabos em todos os cantos, depois da patuscada.

Quando as mantas térmicas dos pneus foram retiradas, notou-se que a maioria estava de pneus médios (os sete primeiros no grid, por exemplo), alguns de duros (Hamilton, Ocon e Verstappen, entre outros) e a dupla da McLaren de macios.

A largada foi muito tranquila, com Pérez sem ser incomodado por Alonso. Magnussen, de quarto para sétimo, foi quem largou pior. Verstappen fechou a primeira volta onde estava, em nono. Já na segunda, quando pôde identificar os carros no entorno, gente que só conhecia por foto, começou a passar quem estivesse à frente. O primeiro foi Bottas. Estranhou o bigode. “Ele não era assim, quando estava na Williams”, falou, pelo rádio. “Ele já saiu da Williams e foi para a Mercedes, Max.” “Mas esse carro aí não é da Mercedes, é da Ferrari.” “Não, Max, é vermelha, mas é Alfa Romeo, e o Bottas está na Alfa Romeo.” “Ah…”

Na quarta volta, Max fez uma ultrapassagem dupla sobre Leclerc e Magnussen. “Uai, não era o Mick que corria na Haas?”, perguntou pelo rádio, ao ver de soslaio o nome do piloto dinamarquês. “É Magnussen”, respondeu o engenheiro. “Ah, lembro dele. E aquele russinho?”, continuou. “Já saiu, Max.” “Ah…” Então Verstappen olhou no espelho para saber quem mais tinha passado e viu a Ferrari. “É Kimi?” “Não, Max. É Charles.” “Ah…”

Hamilton, sexto: resultado decente

Pouco depois, o bicampeão avistou um carro da Mercedes adiante. “Vou passar Lewis”, informou pelo rádio. “É George, Max.” “Mas George não é aquele da Williams?” “Já trocou, Max.” “Ah…” Passou na oitava volta. O seguinte era Gasly, da Alpine. “Vou passar Alonso”, avisou. “É Gasly, Max.” “Mas Gasly não era da Toro Rosso?” “AlphaTauri, Max. Mas já saiu.” “Ah…” Na nona volta, deixou o francês para trás e foi para a quarta colocação. O alvo seguinte era Sainz, da Ferrari. Com isso, sua diferença para o líder da prova, Pérez, era menor do que 5s. Estava voando. Com pneus duros. Teria médios depois que parasse. As trombetas começaram a soar nas orelhas de Checo. Max ia chegar. Ia passar. Ia ganhar.

Na 14ª volta, Verstappen ultrapassou Sainz. “Passei uma Alfa Romeo!”, comemorou, animado. “Agora vou pra cima do Seb!” “Era uma Ferrari, Max. E é Alonso, não Vettel.” “Mas ele não parou de correr?” “Não, Max, quem parou foi Vettel.” “Ah…” Alonso não resistiu meia volta. Na 15ª, o holandês era o segundo colocado, 3s8 atrás do companheiro de equipe.

Alguns pilotos, avisados por seus boxes de que os pneus duros estavam se comportando lindamente no carro de Verstappen, começaram a parar para trocar os compostos médios que haviam escolhido para começar a prova: Russell, Leclerc e Sainz, entre eles. Max seguia se aproximando do líder. “Quem está em primeiro?”, perguntou. “Seu parceiro”, respondeu o engenheiro. “Diga a Dany para não dificultar as coisas”, pediu. “Dany saiu da equipe em 2018, Max.” “Mas eu vi ele ontem com a mesma camisa que eu!”, surpreendeu-se. “Ele agora é nosso reserva, Max.” “Ah…” Seguiu-se um silêncio. “E quem é meu companheiro agora?”, acabou perguntando, um tanto envergonhado. “É Checo, Max. E ele acabou de parar no box.”

Pérez: segundo lugar amargo

Era a volta 21, e Pérez voltou em quarto, atrás de Max, Alonso e Ocon. Nenhum dos três havia trocado pneus ainda. Verstappen tinha um plano muito claro: fazer voltas rápidas uma em cima da outra, tentar abrir uma vantagem para Pérez, trocar de borracha e voltar na frente. E fazer seus pneus duros aguentarem o máximo possível. Checo estava 18s atrás, já em terceiro — superou Ocon sem nenhuma dificuldade.

A prova tinha alguma movimentação no pelotão intermediário, com lutas não muito esganiçadas por posições pouco relevantes. Hamilton, por exemplo, ficou um tempão brigando com Hülkenberg. Russell, com Stroll. Leclerc, com Magnussen. Alonso parou na volta 25 e voltou em quinto. Pérez, já em segundo com pneus novos, começou a andar mais que Verstappen e sabia que quando seu companheiro parasse, voltaria à ponta. Na volta 26, a diferença para o #1 era de pouco mais de 16s.

Alonso, de volta com pneus novos, passou Sainz rapidinho e foi para cima de Ocon, o terceiro, que ainda não tinha parado, assim como Verstappen. Este fazia uma corrida de precisão: mantinha Pérez sempre cerca de 15s atrás e ia levando, para ter a chance de, com pneus médios, atacar o parceiro depois de sua parada e ter borracha suficiente para se segurar na ponta. Quanto menos voltas tivesse de percorrer com os médios — mais rápidos, mas que se desgastam mais –, melhor.

Na volta 33, Max fez a melhor volta da prova. O ritmo, com aqueles pneus velhos e carcomidos, beirava o espantoso. Na 35ª, repetiu o feito. Pérez deu o troco — mas tinha uma borracha bem mais nova. E a melhor volta seguinte foi de… Hülkenberg, que estava lá atrás, em 15º. Explicação: acabara de colocar pneus médios. Aqueles que Verstappen teria à disposição na parte final da corrida.

Magnussen, décimo: pontinho suado

Quem fazia uma boa prova, para não dizer que meus olhos estavam voltados apenas para a dupla da Red Bull, era Russell. Na volta 40, aparecia em quarto e, coisa mais fofa, cantarolava quando fazia ultrapassagens. Seu companheiro Hamilton, em compensação… Um dos últimos a trocar pneus, se arrastava na metade do pelotão brigando com pilotos da Williams, Alfa Romeo e Haas. Só foi reagir nas voltas finais, terminando em sexto. No fim, um bom resultado para quem largara em 13º.

Voltando aos líderes, tudo indicava que Max, ao fazer seu pit stop, retornaria à pista atrás de Pérez. Tudo, menos o cronômetro. A partir da volta 40, o bicampeão começou a fazer tempos excelentes; o mexicano, medíocres. A diferença, na volta 43, passou dos 18s. Mais um pouquinho e ele conseguiria parar, colocar pneus médios e voltar à pista na frente. Não daria tempo de um cafezinho no pit stop, porém. Seria justinho, na conta do chá.

Alonso: quarto pódio em cinco corridas

Mas não deu. Na volta 46, Verstappen finalmente foi para os boxes. A parada foi OK, no padrão Red Bull. Pérez, no entanto, passou. A situação: Checo líder com pneus duros de 26 voltas; Max segundo, 1s5 atrás, com pneus médios novinhos em folha. A ultrapassagem era questão de tempo. Pouquíssimo tempo. “Vou passar o Albon”, alertou o time, pelo rádio. “É Sergio, Max. Sergio Pérez.” A primeira tentativa foi na volta 47. Não deu. A segunda, na 48. Deu. “Passei o Kvyatt da Toro Rosso!”, reportou. “Quem está em primeiro agora?” “Não é Kvyatt, Max. E não tem mais Toro Rosso. Era Pérez. Sergio Pérez, Max. Ele é da Red Bull, a nossa equipe. E você está em primeiro.” “Ah…”

Resultado final em Miami: nenhum abandono

Verstappen passou e foi embora, fez a melhor volta da corrida e ao final da prova parecia dizer: “Chega de conversinha, vamos acabar logo com esse negócio, dá meu troféu que preciso ir no shopping do jacaré”. Miamizeiros entenderão. Venceu, cumprimentou Pérez e Alonso, o terceiro colocado — pela quarta vez no ano –, e acenou para os demais que fecharam a zona de pontos: Russell, Sainz, Hamilton, Leclerc, Gasly, Ocon e Magnussen.

No momento em que encerrava este texto, os boatos eram de que Pérez tinha decidido abandonar a carreira. “Isso não é mais pra mim”, teria dito a um representante do cartel de Sinaloa, que perdeu uma grana nesse domingo e foi visto no paddock atrás de explicações.

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Pablo Ortolani
Pablo Ortolani
1 ano atrás

Bom escritor, mas muito carente kkkkkkkk

Luís Almeida
Luís Almeida
1 ano atrás

Obrigado pela fantástica prosa. Prazer de ler.

Nelson Souza
Nelson Souza
1 ano atrás

Excelente texto para relatar uma corrida em que nada de surpreendente aconteceu

Fabiano
Fabiano
1 ano atrás

Perfeito!

Fabio Florence
Fabio Florence
1 ano atrás

McLaren, a draga da temporada, que resultado horroroso! Texto maravilhoso como sempre Gomov. Perez se iludindo assim como Rubens se iludiu um dia com Button e Schumacher…Max vai ganhar esse campeonato com pé nas costas, única equipe que ainda pode evoluir é a Mercedes, mas sem chegar incomodar Verstappinho.

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
1 ano atrás

Escriba, escriba. A festa estava linda e muito bem organizada. Muito mais que uma corrida, todo o autódromo era uma festa com inúmeras atrações. Foi minha primeira experiência in loco numa corrida e foi fantástico (não teve tufão pra minha sorte).
Quanto ao xicano. Meu ponto de vista é que foi sacaneado pela RedBull. Ou o lado da garagem dele não apita nada (parece óbvio). A função dele era marcar Verstappen a qualquer custo. Com aquele carro ele não perderia a posição de largada nem se largasse com três rodas. Com os duros, de 10-15 voltas pra frente teria aberto uma eternidade e poderia contar com médios novos quando o carro estivesse leve. E uma equipe de um piloto só. A RedBull tem medo de perder Verstappen (inevitavelmente vai perder um dia) e fará qualquer coisa pra agradar o pupilo.

Cicinho
Cicinho
Reply to  Alfredo Aguiar
1 ano atrás

Discordo, quem em sa consiencia larga de pneu duro em 1 lugar????? Fica essa reflexao ai todos da frente do pelotao estavam de macios o Verstapen eh embaçado, tambem nao vou com a cara dele, mas fazer o q? ele eh o melhor.

Last edited 1 ano atrás by Cicinho
Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Alfredo Aguiar
1 ano atrás

Só pra ficar na posição de largada, Verstappen perdeu uma posição de uma RENÔ (alpino, vá lá, mas não era Alonso de Aston nem de Ferrari) e Piastri saiu quase da última fila para P13 com macios. Perdia sim, caramujo!

Wagner
Wagner
1 ano atrás

Sempre uma leitura precisa dos acontecimentos.

Talles
Talles
1 ano atrás

Perez vence de Racing Point numa noite insana. Vai pra Red Bull
Mercedes vence o GP Brasil e resolvem manter o zeropod.

É exatamente a mesma coisa: Checo é lento e não deveria nem estar onde está. A Mercedes tá uma caca e deveria ter redesenhado o carro.

Essas coisas vieram do mesmo chá alucinógeno.

Pedro Antunes
Pedro Antunes
1 ano atrás

A Ferrari ganhava tudo com um piloto principal e um escudeiro, Schumacher já era o maior do universo,
A RED bull ganhava tudo com piloto principal e um escudeiro, Vettel já era o maior do universo,
A Mercedes ganhava tudo com piloto principal e um escudeiro, Hamilton já era o maior do universo….

Affffff….

E verdade que a Mclaren tb dominava tudo mas havia uma diferença : ambos lutavam pelo título, a diferença é total.

A F1 cria “maiores que o Universo” em círculos de domínio de anos

Depois de sair da Red Bull que fez Vettel?
Depois de sair da Ferrari que fez Schumacher?
Depois da Mercedes perder o domínio que fez Hamilton?

Nesta F1 há muitos “maiores que o Universo” hipervalorizados.

Nenhum deles aceitou um piloto com o mesmo estatuto como Senna e Prost tiveram coragem de fazer.

F1 e uma modalidade morta há anos

Marcio Henrique
Marcio Henrique
1 ano atrás

Muito estranho o rendimento do Max com os pneus duros por tantas voltas. Parece que ele correu com uma configuração de motor muito mais agressiva do que a do Pérez e o resto do grid… E a Red Bull calculou certinho para que o Max, após sua parada, saísse poucos segundos atrás do Pérez e encenasse uma pequena luta para conquistar a primeira posição. E com isso, o mexicano ganhou uma caixa de tequila para se conformar.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Marcio Henrique
1 ano atrás

Motor não faz curvas nem poupar pneus

Matheus
Matheus
1 ano atrás

Obrigado por essa comunicação de rádio hahahahha! Fico indignado em como os americanos não percebem o quão cafonas são em certas coisas, incrível.

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
Reply to  Matheus
1 ano atrás

Cafona é uma opinião bem questionável. Miami faz a festa pra quem paga os ingressos e todos que estavam lá adoraram a festa.Era só diversão e alegria.

Edir
Edir
1 ano atrás

O desempenho explêndido de MAX & REDBULL faz parecer que os outros não estão se esforçando mas eles estão sim, infelizmente nadando nadando e morrendo na praia.

Artur
Artur
1 ano atrás

Texto divertido

Theles
Theles
1 ano atrás

Fui iludido pelas conversas exclusivas, exijo minha leitura de volta! Em tempo, no speed trap, Hamilton conseguiu com DRS 327km/h, no mesmo, Verstappen conseguiu 323km/h SEM DRS

Barreto
Barreto
1 ano atrás

A apresentação dos pilotos só confirma a cafonice estadunidense. Também teve as camisetas do futebol jogado com as hands por brucutus de armadura.
Verstapen metendo tempo com pneus meia vida é emblemático.
A F1 tá parecendo o WEC: RB são os hypercars, Aston, Mercedes e Ferrari são LMP2 e os demais GT. Basta colocar faróis na RB para facilitar para os outros abrirem o caminho, ou talvez um pirilampo de carro de polícia.

Paulo Machado
Paulo Machado
1 ano atrás

Bela crônica, Flávio. O Max parece mesmo capaz dessas coisas, do tanto que parece não se importar com os outros pilotos.
“Lutas não muito esganiçadas por posições pouco relevantes” resume bem a temporada.

Cláudio Cardoso
Cláudio Cardoso
1 ano atrás

Lembrei dos seus antigos textos da época do Kimi na Ferrari, na primeira fase, claro! Ótimos como sempre… rsssss

Nilto
Nilto
1 ano atrás

Me fez lembrar nossos grandes cronistas. João Ubaldo e Sabino sorriram no céu.

Urtigão
Urtigão
Reply to  Nilto
1 ano atrás

Que exagero….tomou seus remédios hoje?

Leandro Batista
Leandro Batista
1 ano atrás

Lembro quando o Senna bateu em Monaco na entrada do tunel. Estava em primeiro e a 40 segundos do Prost. Disseram que ele perdeu o foco e se descuidou. Na verdade, ele tava tentando colocar uma volta em cima do frances pra humilhar.
Pois nesse fim de semana o Max veio com a mesma intenção. Humilhar o mexicano. Colocar o Pérez no devido lugar. E conseguiu. Teria sido mais ainda se não fosse pela lambança do monegasco no qualifying. Lógico que teve o erro do Max também, mas ali já era ele tentando humilhar o mexicano com uma volta destruidora e acabou se perdendo na curva….

Edir
Edir
Reply to  Leandro Batista
1 ano atrás

Taí mais uma viuvete que não perde a chance de falar do Senna, nada a ver seu comentário viu Leandro

Pedro Antunes
Pedro Antunes
Reply to  Edir
1 ano atrás

E o que voce tem a ver com a liberdade de expressão do outro user? voce e o censor deste blog?
Ele gosta e menciona quem quiser!

Leandro Batista
Leandro Batista
Reply to  Edir
1 ano atrás

Em respeito ao autor do blog e aos participantes aqui, não lhe darei a resposta que você merece de fato. Mas vou ressaltar aqui que nunca fui torcedor do Senna e nem acho que ele o maior de todos os tempos. Apenas citei algo que ocorreu no passado pra comparar com o que aconteceu em Miami ontém.
Se não lhe agradou, problema é teu!

Rafael Rego
Rafael Rego
1 ano atrás

Muito bom o texto.
O campeonato vai ser sem graça, mas Max e Alonso tem salvado essas corridas. Grande privilégio acompanhar o desempenho desses caras.
Stroll, com o mesmo carro do Alonso, chegou pra baixo de 10°….pra quem diz que piloto não faz diferença… Ainda faz, e muita!

Paulo Maia
Paulo Maia
1 ano atrás

O Pérez é um piloto fraco num carro superior aos demais. Ele se sai bem em circuitos de rua, não por mérito, mas porque o ponto fraco do Max é os circuitos com muros dos dois lados.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Paulo Maia
1 ano atrás

Fraco mas é um dos melhores do mundo. Melhor q ele além do VES tem o HAM, o ALO, o LEC e o RUS. O resto não faria melhor. De nenhuma categoria.
Viu aí o tamanho do buraco?

José Roberto Pedreira
José Roberto Pedreira
1 ano atrás

Depois dessa corrida pode entregar logo a taça de campeão para o Max, o Pérez não é páreo.

Alquieres
Alquieres
1 ano atrás

Esse texto meu lembrou o antigo Flávio do jornal colorido, e suas colunas as quintas… Warm Up… plac plac plac

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Alquieres
1 ano atrás

Plac ou clap?🤣🤣🤣🤣

Júlio Bella
Júlio Bella
1 ano atrás

Não adianta! Parece que nunca vamos assistir disputas legais na F1. Estes domínios absolutos, que vem de longe, não são legais, também. Não esqueçamos que o vencedor de ontem é aquele mesmo quê não se importou em deixar seu carro ‘estacionado’ na cabeça de seu ‘amiguinho’, certa vez! Tem coisas muito mais legais, do quê a F1, para se acompanhar (menos a Nascar, claro)!

Guilherme Corrêa
Guilherme Corrêa
1 ano atrás

Meu comentári é… EU SEMPRE LEIO O BLOG. Se tem algo q leio sobre F1 são os textos desse blog.

Abs

Tony Mietto
1 ano atrás

o retrato que você fez do holandês xenófobo é de um babaca alienado que só enxerga o próprio umbigo.

gostei!!

Jader
Jader
1 ano atrás

Que belo relato. Muito engraçado. “Passei a Toro Rosso”, hahaha

Clayton Araujo
Clayton Araujo
1 ano atrás

Belo texto! E o Max será tri-campeão com os pés nas costas. Não enxergo ninguém no seu nível no atual grid.

André
André
1 ano atrás

A FIA precisa investigar esse carro do Max.

Talles
Talles
Reply to  André
1 ano atrás

Mesma coisa quando o Hamilton dava seus espetáculos. O carro é um foguete e o piloto o melhor do grid. Normalíssimo

Viriato
Viriato
Reply to  André
1 ano atrás

A FIA vai descobrir que a peça fora de série está entre o banco e o volante.

André Scudeller
André Scudeller
1 ano atrás

Que delícia ler e depois assistir sua cobertura.

Raul
Raul
1 ano atrás

Pérez só sobreviveu à galera de Sinaloa porque conta com a proteção da praça de Guadalajara, sua cidade natal.

Lindomar
Lindomar
1 ano atrás

Muito bom texto

Urtigão
Urtigão
1 ano atrás

Pior que a apresentação dos pilotos, foi ler esse texto com essas “piadinhas”. Sério mesmo que vc não sabe mesmo direito quem são LL Cool J e Will.i.am? Ou isso foi escrito para “alegrar” seus devotos?? Eu não curto nada do que esses dois fazem.

Klaus
Klaus
Reply to  Flavio Gomes
1 ano atrás

Se não me falha a memória, esse tipo Will.i.am aí era um dos integrantes do grupo Black Eyed Peas(não lembro a grafia correta). Mas todo mundo só olhava pra Ferguie… Esse outro aí nunca ouvi falar.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Urtigão
1 ano atrás

As vezes tenho receio de não saber quem são os sertanejos ou formadores de opinião ou youtubers famosos… 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

Rafael N
Rafael N
1 ano atrás

E aquele Roger Federer da Deep Web que apareceu na volta 44 da transmissão? Kkkk

Bruno Laporta
Bruno Laporta
1 ano atrás

– Não tem mais Kvyat, ah…
– Não tem mais Toro Rosso, ah…
– Vettel parou, ah…
Esse Bottas está se disfarçando de bigode, ah…
Foi uma ceifada atrás da outra do Maximiliano. O Alonso olhou o retrovisor e nem pensou. Tchau e lembranças.

Afonso Muzzo
Afonso Muzzo
1 ano atrás

Não consegui assistir a Corrida. Obrigado pelo texto, Flavio!

Allan Guimarães
Allan Guimarães
Reply to  Afonso Muzzo
1 ano atrás

Assista. Foi uma aula de como conservar pneus sendo agressivo. “Ah, mas é o melhor carro do grid!”. Sim, mas quem mais de duros continuou fazendo voltas rápidas (ainda que no limite do carro) põe pelo menos 40 giros ?

Fas
Fas
1 ano atrás

“Dany com a mesma camisa que eu” foi ótimo kkkkk texto genial. por isso continuo sendo um da dúzia

Rodrigo Mendes
Rodrigo Mendes
1 ano atrás

Belo texto como sempre.

Carlos F
Carlos F
1 ano atrás

Fantástico.. Seu texto foi melhor que a corrida.

Rafa Histórias
Rafa Histórias
1 ano atrás

Sensacional esse texto! Parabéns!

MARCIO HENRIQUE MARTINS DE REZENDE
MARCIO HENRIQUE MARTINS DE REZENDE
1 ano atrás

Flávio, aguardo com fervor seus textos para poder ver graça na F1 atualmente…
Você consegue com inteligência e criatividade criar algum interesse em um campeonato sem graça

Daniel Cruz
Daniel Cruz
1 ano atrás

Sensacional FG! Sensacional, continue escrevendo, já faz mais de 10 anos que acompanho seus textos!

Leandro Tavares
Leandro Tavares
1 ano atrás

Texto informativo, divertido e saboroso, Flavinho. Parabéns. Excelente como sempre.

Allan Guimarães
Allan Guimarães
1 ano atrás

Nem a VMR Perez quis tentar. Terminou mais de 20s do Alonso. Tivesse parado 3v antes, seria suficiente para aquecer os pneus, passar e tentar. Teria pneus novos? Vermelhos? Amarelo? Brancos? Ou teria jogado a toalha ao ver o que o Holandês fez?

lagerbeer
lagerbeer
1 ano atrás

Também ouvi que Lalo Salamanca e Dom Eladio foram vistos atrás do motorhome do Perez pedindo explicações

Allan
Allan
Reply to  lagerbeer
1 ano atrás

Putz, se daquela vez, ainda em vida, o Lalo gelou todo mundo naquele episódio do Better Call Saul qdo ele chega de surpresa na casa do Saul e da Kim, imagina vindo do inferno…

Carlos
Carlos
1 ano atrás

Durante a corrida tive a impressão de que a intenção de Max era fechar a fatura do campeonato 2023 no nível mental. Ele sabe que não tem outra equipe com uma combinação de carro e piloto capaz de fazer frente à RedBull.
Ainda melhor, serão três equipes brigando pelos restos (duas, se Leclerc não se encontrar) este ano.
Então, o único risco – remoto – é Perez se inspirar em Rosberg 2016. Afastado esse fantasma, é correr para o tri.

Last edited 1 ano atrás by Carlos
Edison
Edison
1 ano atrás

A corrida até que foi razoável, mas a dupla Max/Redbull é imbatível.
Aquela ultrapassagem dupla foi humilhação, parece que os outros carros estão usando motor de fusca.
O perez fez o que dava, mas claramente ele não tem vocação pra ser um novo rosberg.

Danilo
Danilo
1 ano atrás

Continue na escrita.

Eduardo Dias Campos
Eduardo Dias Campos
1 ano atrás

Sensacional esses áudios exclusivos.

Wbj
Wbj
1 ano atrás

Sensacional o texto com o gran finale do cartel de Sinaloa….