AH, TÁ… (3)

SÃO PAULO (tirem o chapéu) – A Red Bull estabeleceu um recorde histórico hoje na Hungria. A equipe austríaca chegou a 12 vitórias seguidas na F-1, superando uma marca que durou 35 anos, da McLaren, em 1988. Naquele campeonato, o time de Senna e Prost ganhou as 11 primeiras corridas da temporada, entre os GPs do Brasil e da Bélgica. Com a vitória de Max Verstappen em Hungaroring, o time dos energéticos igualou a marca para um mesmo ano. Mas como também venceu a última etapa de 2022, a conta chega a uma dúzia de vitórias consecutivas.

Há outros números neste novo triunfo de Verstappen que merecem registro. O holandês ganhou pela 44ª vez na carreira, nona no ano, sétima consecutiva. A série de sete seguidas é a segunda maior da história, ao lado dos feitos de Alberto Ascari (de Bélgica/1952 a Argentina/1953), Michael Schumacher (Europa a Hungria/2004) e Nico Rosberg (México/2015 a Rússia/2016). Sebastian Vettel ganhou nove entre Bélgica e Brasil/2013 e ainda lidera esse item das estatísticas.

Foi mais um passeio de Verstappen, que já na primeira curva acabou com o sonho dourado de Lewis Hamilton, o surpreendente pole-position para a corrida de Hungaroring. Se o inglês mantivesse a ponta no início, talvez desse à prova outra cara. Não conseguiu. E, por isso, o Mundial seguiu na toada de samba de uma nota só: Max, Max, Max & Max. O cara é implacável.

Mas todo GP de F-1 tem uma história. Então, vamos contá-la.

Max passa Lewis na largada: a partir daí, um passeio

Sob a égide da ATA (leiam ontem e anteontem, cansei de explicar o que é esse negócio), quando as mantas térmicas foram removidas dos pneus no grid notou-se que os compostos médios lá estavam para todos menos alguns — como Pérez e Russell, que escolheram os duros, e Sainz, Stroll, Tsunoda e Gasly, que foram para os macios. Fazia um calor danado, 29°C, com 50°C no asfalto borbulhante de Budapeste.

A largada foi desastrosa para Hamilton. Por dentro, Verstappen chegou primeiro à curva 1 e lá ficou. Cercado de moleques por todos os lados, o inglês da Mercedes perdeu também posições para Piastri, que saltou para segundo, e Norris, terceiro. Pelo rádio, pediu desculpas. “Não se incomode, Lewis. Há um longo caminho pela frente. Toda grande jornada começa com o primeiro passo, dizia Mao. Procure ser certeiro em suas escolhas, sereno em suas decisões…”, e foi quando Lewis pediu para tirarem Russell da linha.

Houve confusão na turma do fundão. Por conta da péssima largada de Zhou, que esqueceu de engatar a primeira, estava no WhatsApp ou coisa parecida, veio um enxame de carros lá de trás passando o chinês de qualquer jeito. Quando chegaram, todos, na freada da primeira curva, Ricciardo, talvez desacostumado com aquela confusão, foi empurrado por Zhou, tocou na traseira de Ocon, que por sua vez subiu nas costas de Gasly. Resultado: os dois carros da Alpine fora da corrida. Crise na França. Que, para piorar, empatou com a Jamaica na Copa do Mundo feminina.

Tsunoda e Sainz, que largaram com pneus macios, deram bons saltos na primeira volta, ganhando seis e cinco posições cada respectivamente. E tirando o abandono duplo dos carros azuis, nada de muito emocionante aconteceu até a volta 10, quando três carros pararam nos boxes ao mesmo tempo: Tsunoda, Stroll e Bottas. Colocaram pneus duros. Essa parada tripla também não foi muito emocionante.

Aí sucedeu algo curioso na Ferrari. Atrás de Leclerc, em sexto, Sainz recebeu a ordem: “Trocar posições, sierra”, sendo “sierra” um código secretíssimo que coloquei na minha Enigma A2200 (comprei usada, no Mercado Livre) e consegui decifrar. “Sierra” é um acrônimo para “Sainz, inquanto estudamos, rapa rápido o Azedinho”, código escrito por um rapaz formado nas redes sociais, com claras dificuldades com a grafia de algumas palavras. E Sainz disse que ainda não era a hora. Oh, quanto altruísmo.

Na volta 16, com Pérez chegando para ultrapassá-lo, Sainz parou e colocou pneus duros. Na 17ª, foi a vez de Hamilton. O entra-e-sai dos boxes poderia mudar alguma coisa na prova, que no fundo, no fundo, decepcionava. O salto de Verstappen para a ponta na largada acabou com qualquer possibilidade de briga pela liderança – que sempre traz algum efeito em cascata.

Sainz com Pérez nos calcanhares: pneus macios no início

Na sequência de paradas vieram Norris e Leclerc, com problemas na parada do monegasco, isso na volta 18. Na 19ª, parou Piastri. Que quando voltou à pista se viu atrás do companheiro da McLaren. Naquele momento, sem pit stops, Verstappen, Pérez e Alonso ocupavam as três primeiras colocações. Fernandinho parou na 21ª. Entre os pilotos da Red Bull, a diferença era superior a 22s de Max para Checo. Mais um massacre do holandês.

O líder do campeonato parou na volta 23. Enquanto trocavam seus pneus, pediu um café (“Curto!”, exigiu), biscoitos amaretto e uma água com gás. Solicitou também ao chefe dos frentistas para verificar água e óleo. Voltou em primeiro. Restou a curiosidade para saber onde Pérez voltaria depois de sua parada, na volta 25. Em sétimo.

Após os pit stops, Verstappen, Norris, Piastri e Hamilton eram os quatro primeiros. Russell, sem trocar pneus, aparecia em quinto. Sainz, Pérez, Leclerc, Stroll e Alonso completavam os dez primeiros. Lewis, que na sexta-feira disse que experimentara o pior Mercedes de sua vida e fez a pole no sábado com um carro “que veio para mim”, voltou a analisar o automóvel pelo rádio. “Gente, o que está acontecendo com esse carro? Está muito lento. Onde é que eu estou perdendo tempo?” A equipe respondeu com longa dissertação sobre algumas curvas, todas as retas, temperaturas, aquecimento global e lançamentos da semana no cinema. “Barbie”, finalizou o engenheiro. “Oppenheimer”, rebateu Hamilton. Interpretei o final do diálogo como “as coisas não estão bem, mas o mundo pode ser cor de rosa, Lewis”, e a resposta “sim, mas o carro é uma bomba”.

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Hamilton: largada ruim, quarto no final

Na 29ª volta, finalmente Russell parou. Tinha acabado de ser ultrapassado por Pérez, que também tinha passado Sainz, assumindo o quinto lugar. Para quem vinha de uma sequência de infortúnios, o mexicano até que fazia uma corrida decente. Com pneus médios em seu segundo stint, conseguia se aproximar rapidamente do carro-bomba de Hamilton, já de olho no quarto lugar.

A prova chegou à metade, 35 voltas, num ritmo fastidioso. Todo mundo correndo sozinho, com enormes intervalos entre os contendores. Pérez era o único que tinha um objetivo claro e palpável, alcançar Lewis, ganhar a quarta posição, sentar a bota e mirar em Piastri para arrancar o trofeuzinho do novato australiano. Era possível. Ele tinha meia corrida para descontar os cerca de 10s de diferença que o piloto da McLaren sustentava em relação a ele.

Na volta 42, Pérez chegou no #44. Lewis ofereceu resistência. Mas como Piastri parou no box naquele momento para colocar pneus médios, Checo fez o mesmo. Colocou pneus iguais e saiu bem perto do australiano. Foi uma decisão inteligente, a de não perder tempo tentando passar Hamilton, ajudada por um pit stop velocíssimo, em 1s9. Pérez e Piastri ficaram no mano a mano na briga pelo terceiro lugar, com clara vantagem para o piloto da Red Bull – um carro bem melhor, em síntese. A segunda janela de paradas foi boa para Leclerc, que ganhou a posição de Sainz. Mas excedeu a velocidade permitida nos boxes e tomou 5s de punição.

Na briga pelo pódio, o mexicano não enrolou muito. Na volta 48, passou Piastri por fora na curva 1, numa bela manobra. Ficou no ar uma certa dúvida se Pérez, nas curvas seguintes, teria espalhado demais, jogando Piastri para fora da pista. Os comissários prometeram investigar a ainda este ano. Não deu em nada.

Norris: segundo pódio seguido e McLaren crescendo

Hamilton, segundo colocado, foi para os boxes na volta 50. Caiu para quinto. Na 51ª, foi a vez de Verstappen fazer sua segunda parada. Dispensou o café e os biscoitos, mas pediu um mate gelado e biscoitos Globo. “Doce ou salgado?”, perguntou o engenheiro. “Doce”, respondeu o piloto. “Limão no mate?” “Não, só mate.”

Piastri, depois de perder a posição para Pérez, perdeu ritmo e ânimo. Hamilton chegou rápido no carro laranja e passou por ele sem nenhuma dificuldade, na volta 57, para assumir o quarto lugar. Para quem tinha largado na pole, não era grande coisa. Mas melhor do que nada. Sobrou, para a fase final da corrida, alguma esperança de Pérez chegar em Norris para tentar o que seria um ótimo segundo lugar. A diferença, na volta 59, era de 4s5 para Landinho.

Norris estava aflito. Pelo rádio, Zak Brown incentivava o menino. Soube, não sei se é verdade, que até Ron Dennis pediu para falar com ele. Dos EUA, telefonou Chuck Norris: “Let’s make America great again, young boy!”, gritou. “Eu sou inglês, Chuck, e não sou seu parente”, devolveu Lando. “Me deixem em paz, por favor!”

Mas não havia motivo para tanto desespero. Pérez chegou a reduzir a desvantagem para 3s, mas depois sossegou. Russell, no apagar das luzes, passou Sainz e foi para sétimo – considerando onde tinha largado, 18º, um desempenho digno de nota. Como Leclerc teria 5s acrescidos ao seu tempo, era só acelerar um pouquinho para ficar em sexto, o que acabou acontecendo.

Verstappen recebeu a quadriculada com mais de meio minuto de vantagem para Norris, o segundo colocado – precisamente 33s731. Pérez fechou o pódio com Hamilton em quarto, Piastri em quinto, Russell em sexto e, na sequência, Leclerc, Sainz, Alonso e Stroll na zona de pontos. Só para registrar, Ricciardo, em sua volta à F-1, ficou em 13º, à frente de Tsunoda.

Verstappen e o troféu quebrado: ah, Norris…

Na festa do champanhe, Norris conseguiu quebrar o troféu de porcelana de Max. Amanhã, no “Sobre ontem…”, detalhes sobre o sinistro e as divertidas reações de todos — menos, provavelmente, dos organizadores do GP, já que a taça custa uma bala. Por enquanto, apenas uma foto…

Verstappen foi a 281 pontos na classificação, 110 à frente de Pérez, o vice-líder. Que se distanciou bem do terceiro, Alonso. O espanhol tem 139 e sua equipe, a Aston Martin, despencou no desempenho depois de pintar como grande sensação do ano no começo da temporada. Fernandinho já vê seu terceiro lugar ameaçado por Hamilton, que tem 133.

Final em Budapeste: só Red Bull venceu neste ano

Entre os construtores, a Red Bull chegou a 452, e na briga pela segunda posição a Mercedes ampliou a diferença para a Aston Martin: 223 x 184. O time verde fez uma gordurinha nas primeiras provas e ainda está à frente da Ferrari, patinando com 167. A McLaren, que neste momento tem o segundo melhor carro da categoria, está muito longe, com 87. Há um dado interessante aí. Nas últimas três corridas, Red Bull à parte, a McLaren botou o pescocinho para fora do engradado e foi o time que mais subiu na tabela. Fez 70 pontos, contra 56 da Mercedes, 45 da Ferrari e apenas 30 da Aston Martin. Não é preciso enrolar muito para explicar que, num eventual sobe & desce da temporada, McLaren e Mercedes pegaram o elevador para cima e Ferrari e Aston Martin rumam ao subsolo.

Semana que vem tem Bélgica, fechando a primeira fase do Mundial. Aí a F-1 suspende as atividades para as férias de verão e Verstappen poderá tomar um solzinho, para se sagrar tricampeão com algum bronzeado, pelo menos.

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Tales Bonato
Tales Bonato
9 meses atrás

Spa com chuva no fds. Opções: cancelar a prova e evitar mais quase inevitáveis acidentes graves e mortes ou… uma montar chicane infame, mas necessária, antes da Eau Rouge…

Tales Bonato
Tales Bonato
9 meses atrás

Patética a Mercedes. Como no ano passado. Claramente não superaram a perda de pessoal técnico para a concorrência bovina. Além do fato natural de que enquanto o jovem Max está voando bem alto o quase quarentão fashion influencer Hamilton já deixou o apogeu há algum tempo.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
9 meses atrás

É sério que se o Hamilton mantivesse a ponta após a primeira curva, a prova poderia ter sido diferente?…………Ah tá…… O Max definitivamente não tem adversários. Tá no saco! Um grande abraço FG.

Afonso Salvio
Afonso Salvio
9 meses atrás

A RBR vai vencer todas as corridas esse ano e o Verstappen já é TETRA! É TETRA! É TETRA! O TRI já está no papo. Rsrsrs. E se a RBR vencer todas as corridas esse ano e 2024 também!? Vai a maior humilhação de todos os tempos, não só para as equipes mas também para a F1.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
Reply to  Afonso Salvio
9 meses atrás

Se acalme.

Marcelo Duarte
Marcelo Duarte
Reply to  Afonso Salvio
9 meses atrás

Rbr???

Afonso Salvio
Afonso Salvio
Reply to  Marcelo Duarte
9 meses atrás

sim a mesma Red Bull Racing

Beto Filho
Beto Filho
Reply to  Afonso Salvio
9 meses atrás

Não é de se duvidar….os caras estão humilhando

Edison
Edison
9 meses atrás

Basicamente a corrida ontem foi consumo de pneus, quem administrou melhor o desgaste e teve uma boa estratégia levou vantagem. Pena que com isso praticamente não houve disputa na pista, quem chegava no carro da frente passava fácil.
O piastri tentou disputar a posição com o Pérez, detonou os pneus e caiu de desempenho.
Claro que isso não se aplica ao Max e sua Red Bull. Além de rápido ainda conserva os pneus

Bruno
Bruno
Reply to  Edison
9 meses atrás

O rendimento do Piastri não se explica só por consumo de Pneu. Impossível. Ele danificou o Assoalho durante a prova.

Paco
Paco
9 meses atrás

Começou o post citando MAO TSE TUNG?!? é isso mesmo, produção?
Ja perdi a vontade de continuar lendo na hora …pra que isso, cara?

Sandro
Sandro
9 meses atrás

E mais um recorde para a Red Bull: 12 vitórias seguidas! Isto é incrível!
Fórmula Max!
Quem teve a ideia de fazer um troféu/vaso de porcelana? Um dia o troféu ia quebrar! Norris foi o cara! O cara a fazer isso!

Leo Guaitolini
Leo Guaitolini
9 meses atrás

Poucas vezes fiquei tão indignado numa corrida de F1. Hamilton molenga na primeira curva e a fracagem das equipes e pilotos com relação a red bull é revoltante

Leonisio Barroso
Leonisio Barroso
9 meses atrás

A corrida deixou a desejar … E a fórmula MAX segue imbatível !

Celio Ferreira
Celio Ferreira
9 meses atrás

Se na Hungria pista travada , MAX nadou de braçadas , imaginem
em SPA , vai por uma volta pelo menos no oitavo colocado…
Obs: pelo que fez a Mercedes hoje , a poli do Hamilton , foi
puro braço… de uma volta lançada que deu tudo certo..

Arlindo Nunes
Arlindo Nunes
9 meses atrás

Texto maravilhoso Flavinho , as ilustrações das paradas no boxe foram as melhores , vc é fera

Wellington
Wellington
9 meses atrás

Flávio,

A F1 com tantas estratégias e DRS não tem mais briga por posições.

Perdi a conta de quantas vezes os comentaristas da Band justificaram a facilidade das ultrapassagens por conta de estratégias diferentes entre os pilotos.

A F1 virou prova de rali, onde não importa sua posição na prova e sim o tempo final.

Ao menos, não tivemos aquele show de punições por limites de pistas.

Saudações!

Last edited 9 meses atrás by Wellington
Edison
Edison
Reply to  Wellington
9 meses atrás

Pista raiz não tem esse problema de limite de pista.

Jose Tavares
Jose Tavares
9 meses atrás

Texto bom, como sempre…mas a corrida foi abaixo da expectativa. Max mais Max que nunca, Noris bem de novo, Hamilton sem saber se o carro é meia-boca ou boca nenhuma e a Aston e Ferrari fazendo apenas figuração.
Boa Viagem, amigo.

Marcus
Marcus
9 meses atrás

A RBR vai vencer todas as etapas de 2023. Enquanto isso, o croissant da Alpine vai assando e a paciência da Renault também.

Last edited 9 meses atrás by Marcus
Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
9 meses atrás

FENOMENAL , esse ano de 2023 é do MAX VERSTAPPEN, continua com uma performance soberana, depois vem a série B da F-1, sim as atualizações de projetos deram resultados auspiciosos para Mclaren. Mercedes-Benz não conseguiu acompanhar a evolução dos adversários, e a Equipe FERRARI ( ainda não conseguiu ter uma solução para o desgaste excessivo de pneus). DESTAQUE para Lando Norris excelente resultado, a volta de Daniel Riccardio foi positiva, e para o piloto da equipe Willians A. Albon, que chegou próximo do piloto da Aston Martin (STROLL). NÃO GOSTEI o desempenho da equipe HASS, essa ficou pelo caminho sem resultados positivos.

Marcos Sousa
Marcos Sousa
9 meses atrás

A corrida só fica completa depois dessa análise :-)

TONI
TONI
9 meses atrás

Muito legal FG.
Tá certo que foi o Max numa RBR irresistíveis mas o Hamilton deu uma facilitada pra eles, deu uma amarelada e daí perdeu o rebolado e mais duas posições…a abóbora de Norris muito bem parecem estar se firmando, Perez se redimiu em partes pra quem só fez meleca nos treinos e falou se Max passou LH eu também sou capaz e assim o fez, essa ultrapassagem de RBR deve ter sido mais amarga a LH pois a primeira era de certa maneira esperada. Gostei da prova bem movimentada.

Edison
Edison
9 meses atrás

Existe a fórmula Max e o resto. Tinha esperança que o Hamilton pudesse dar algum trabalho mas não rolou.
A maclaren foi marota ao chamar o piastri para o box antes do norris, trocaram os pilotos de posição sem alarde, mas é uma sacanagem tomar um undercut do seu companheiro de equipe.
Aston Martim ficou bem para trás mesmo, nem numa pista mais lenta conseguiu um bom desempenho. Claramente é a quinta força no grid hoje.
E o chinês hein? Ficou nervoso de largar em quinto….kkkkkk

Sergio Trancoso
Sergio Trancoso
9 meses atrás

Boa corrida de alguns pilotos. Em particular, Norris e Russell mostram o valor dessa jovem geração. Agora, Zhou, francamente, que bela 💩 fez na largada!

Marcos Bassi
Marcos Bassi
9 meses atrás

Sinceramente…esperava tanto dessa corrida…porque sempre foram acima de minhas expectativas. Esse ano…de promessa de ser a melhor, foi muito chata…tirando a briga Perez e Piastri…o resto…nem briga teve…

Luciano Frigeri
Luciano Frigeri
9 meses atrás

Há de se destacar as últimas performances de Norris na pista (no pódio hj nem tanto, que quebrou o troféu lindíssimo de Max). O carro da McLaren melhorou? Melhorou. Mas ele segurou Hamilton com pneus mais rápidos que o dele na corrida anterior e hoje não deixou Perez ameaçar com um dos melhores carros da história.

Fernando
Fernando
9 meses atrás

Legal ver a McLaren na frente novamente…. agora é só dar uma mão de tinta descente e torcer pro Sargento bater no Verstappen pro Norris ganhar a primeira dele

Rafael N
Rafael N
9 meses atrás

Meu sonho é ver essa essa pista fora do calendário da F1 pra sempre

Marcus
Marcus
Reply to  Rafael N
9 meses atrás

Pode tirar o cavalinho da chuva. Renovaram com ela até 2032.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
Reply to  Marcus
9 meses atrás

Essa pista é engraçada. Todo ano se chega lá e é o mesmo papo…não tem ultrapassagem, travada e mais isso e aquilo. Mas todo ano tem algo. Teve a briga Hamilton e Alonso enquanto Ocon disparava, teve Schumacher e Rubinho, teve o motorista contra o sexta marcha…é uma pista raiz das antigas. Mais travada. Mas prefiro ela a Holanda, por exemplo. E tô na dúvida ela ou Imola. Esse ano…foi uma das mais chatas que lembro.

Luciano Pedrosa
Luciano Pedrosa
Reply to  Rafael N
9 meses atrás

Imagino que seja uma pista desafiadora para os pilotos e seus carros. Muito difícil de guiar e serve de parâmetro para o restante da temporada.

Last edited 9 meses atrás by Luciano Pedrosa
Marcelo
Marcelo
9 meses atrás

Como sempre um texto delicioso, bem humorado e informativo. Muito obrigado…

CHAGAS
CHAGAS
9 meses atrás

E se havia alguma ordem de posição na equipes, hoje todas as duvidas foram respondidas, e por favor sem contestações.
Vespa primeiro piloto da RBR, Norris da Mc Laren, Hamilton da Mercedes,
Leclerc da Ferrari, Alonso na Aston, Ocon na Alpine, Bottas na Alfa, Ricciardo na Alpha, Hulk na Hass e Albon na Williams.

Henrique
Henrique
9 meses atrás

Você esqueceu de dizer a verdade, que Ricciardo foi tocado por Zhou por isso deu o toque em Ocon, preferiu florear.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
9 meses atrás

Ah, Zá… do Zhou?

Não, não foi falta de sorte.

O fato é que o Zhou estava em um lugar de largada que não lhe pertencia.

Aliás, assim como o Hamilton, que foi jantado.

“Sorry, guys”, he said.

Ah, tá… deu uma bagunçada na classificação, simples assim.

Aliás, bem antes da ATA, a própria Pirelli resolveu dar uma ajuda artificial às Mercedes, mudando a composição dos pneus duros.

Essa mudança prejudicou a Red Bull, leia-se Pérez, e a Aston Martin, leia-se Alonso. Nunca mais foram os mesmos.

Mas o tiro saiu pela culatra, pois Versttapen não caiu de produção, e quem subiu foi a McLaren, leia-se Norris.

A Fórmula Mercedes se deu mal. Again.

E no fim deu 33.

Incríveis 33 segundos de vantagem para o 2º colocado.

Quando Max cruzou a linha, eu fui na cozinha beber um copo d’Ah guá, e quando voltei, Norris não havia cruzado ainda. Esperei mais um pouco, pacientemente.

Quem não teve paciência foi o Norris, que pra se vingar, quebrou o troféu do Max.

Ah, vá…

Rumo ao Octa!