DEIXA CHOVER (3)

Verstappen: 45 vitórias, dez na temporada

SÃO PAULO (o de sempre) – Está ficando cansativo. A cada fim de corrida em 2023, nos resta listar estatísticas. Vamos lá.

Max Verstappen venceu o GP da Bélgica. Terceira vitória seguida dele em Spa-Francorchamps. Chegou a 45 vitórias na carreira. São dez no ano, oito delas seguidas. Se ganhar a próxima, iguala a maior sequência de vitórias consecutivas da história, marca que ainda pertence a Sebastian Vettel, de 2013. Pela Red Bull.

A Red Bull, agora. São 104 triunfos no total, isolada na quinta posição entre as equipes. Mas, hoje, alcançou algumas cifras históricas. Tornou-se o primeiro time a vencer as 12 primeiras etapas de uma temporada, superando as 11 da McLaren de Senna e Prost em 1988. Como ganhou a última de 2022, chegou a 13 vitórias consecutivas, ampliando recorde que havia estabelecido na Hungria.

O holandês aumentou sua vantagem na classificação para 125 pontos sobre o vice-líder, seu companheiro Sergio Pérez. O placar aponta 314 x 189. Ficou legal a disputa pelo terceiro lugar. Quarto em Spa, Lewis Hamilton foi a 148 pontos e agora está apenas um atrás de Fernando Alonso. O espanhol da Aston Martin terminou o GP belga em quinto.

Ah, o pódio. Pérez foi o segundo e Charles Leclerc, da Ferrari, o terceiro.

Quando a história dessa corrida for contada daqui a dois séculos, ninguém vai lembrar de muita coisa relevante. Mas o registro faz-se necessário.

A ele.

F2SWlxOXMAETAgz-1024x576.jpeg" alt="" class="wp-image-192971"/>
Largada em Spa: sem chuva

Desta vez a meteorologia acertou e o GP belga começou com um solzinho tímido entre nuvens. E pista seca, que era o que mais importava para quem estava sentado num cockpit. E todos queriam aproveitar o asfalto sem água. Por isso, sem hesitar, a maioria optou pelos pneus macios para a largada. Piastri, Norris, Russell, Alonso, Stroll, Tsunoda e Hülkenberg escolheram os médios.

Pérez foi o cara dos primeiros metros, passando sem pestanejar Leclerc, que herdou a pole de Verstappen (punido, o holandês largou em sexto). Max tomou todo cuidado do mundo para não bater em ninguém, mas como a turma da frente parecia vacilar, foi ganhando posições e subiu de sexto para quarto. O azarado da largada foi Piastri. Tocado por Sainz na La Source, avisou que seu carro havia sido danificado, tentou chegar aos boxes, mas não conseguiu. Abandonou.

Sainz também ficou com o carro todo estropiado e começou a perder rendimento. Foi ultrapassado por Alonso na quarta volta e, quando percebeu, viu atrás dele um trenzinho puxado por Tsunoda, em sétimo. O japonês, reconheça-se, fez uma boa largada. Superou o espanhol da Ferrari na quinta volta e depois que o boi japonês passou, a boiada multinacional veio atrás. A prova de Sainz estava comprometida.

Verstappen ficou menos de seis voltas atrás de Hamilton. Passou tão fácil que, pelo rádio, cometeu uma gafe. “Valtteri sempre foi fácil”, disse. “Era Lewis, Max.” “Ele também”, gargalhou. A transmissão da F-1 não mostrou esse diálogo, mas me contaram que foi assim.

Sainz foi para os boxes na oitava volta. “Vamos trocar seus pneus!”, alertou o novo rapaz da Ferrari que fica na mureta, cujo nome me escapa. “Não dá para trocar o carro inteiro?”, suspirou o piloto. “Vamos ver! Vamos ver!”, respondeu, solícito, o funcionário recém-promovido.

Início de prova: Max atrás de Hamilton

Na nona volta, Verstappen já aparecia no retrovisor de Leclerc. “Ele está atrás de mim!”, gritou o monegasco, apavorado. “Agora sumiu! Cadê ele?” “Fique tranquilo, Charles”, e dessa vez quem falou foi Frédéric Vasseur, com seu inconfundível sotaque franco-italiano. “Já passou.”

A corrida ficou para a Red Bull. A dobradinha era pule de dez, como se diz no turfe, e só restava saber quem chegaria na frente. Pérez liderava com 2s7 de vantagem para Verstappen na altura da 11ª volta. Este estudava o que fazer. Passa na pista? No pit stop? Por fora? Por dentro? Na hora da bandeirada? Tinha várias opções. Mas o desfecho parecia óbvio.

Hamilton parou na 13ª volta e colocou pneus médios. Voltou em quarto, onde estava. Pérez fez sua troca na 14ª, seguido por Leclerc. Assim, Max assumiu a ponta pela primeira vez no domingo. Sua vantagem sobre o mexicano era de 16s. O normal seria trocar os pneus também. Mas a equipe lhe avisou pelo rádio que havia alguma possibilidade de chuva. Como não confia nas previsões, Max parou na volta 15 e colocou pneus médios como o companheiro, saindo à caça novamente. A diferença para ele, porém, caiu para 1s5. O que fazer? Passa na pista? Por fora? Por dentro? Na hora da bandeirada? No pit stop não deu.

Max encostou em Pérez na volta 16. Checo agonizava. “Tirem ele daí! Eu não gosto desse cara! Toda hora ele! Por que o carro dele anda mais que o meu? Por que ele está dando farol alto?”, gritava, alucinado. Na volta seguinte estava atrás do líder do Mundial. No rádio, em vez de um engenheiro dando explicações, ouviu uma guarânia. “Cabecinha no ombro”, de Almir Sater. Muito bonita, a canção.

Verstappen deixa Pérez para trás: muito fácil

Resolvida a dobradinha dentro dos atuais parâmetros de normalidade, o negócio era olhar para o pelotão de trás e se divertir com Alonso, Russell, Stroll, Gasly e Tsunoda, que se engalfinhavam entre a quinta e a nona posições.

Os avisos apocalípticos sobre a chuva iminente seguiam assustando os pilotos em seus fones de ouvido. Eles olhavam para o céu e para o asfalto e não viam uma gota sequer, porém. Enquanto isso, Tsunoda escalava o pelotão e ia passando quem fosse possível, na sua melhor atuação na temporada. Na volta 19, passou Stroll, assumiu o oitavo lugar e partiu para cima de Gasly.

E aí, na volta 21, Verstappen foi o mensageiro do caos. “Está chovendo muito!”, berrou. “Onde? Onde?”, questionou seu engenheiro Gianpiero Lambiase, carinhosamente chamado de “GP” pelo piloto. Algumas pessoas nas arquibancadas – a organização informou: 380 mil pessoas nos três dias – começaram a abrir seus guarda-chuvas.

Quando deu para ver que a água começava a cair na região dos boxes, Russell parou. Mas colocou pneus slicks, macios. Na imensidão de Spa, Francorchamps & cercanias, a chuva nem sempre é homogênea. Você pode comprar uma batata frita debaixo d’água num quiosque, atravessar a rua e pedir uma cerveja com o sol queimando a moleira. Por isso, arriscar um pneu de chuva com mais de 90% do asfalto seco seria suicídio. O jeito era se segurar como desse e esperar para saber o que os céus iriam mandar.

Sainz, lembram dele?, abandonou na volta 23. Verstappen seguia tranquilo em primeiro, já com mais de 6s de vantagem para Pérez, que continuava ouvindo sua playlist. Agora, “Judiaria”, de Lupicínio Rodrigues. A plenos pulmões, cantava: “Já chega um tempo que eu fiquei sozinho, que eu fiquei sofrendo, que eu fiquei chorando, agora quando eu estou melhorando, você me aparece pra me aborrecer!”, e esticava enormemente a última sílaba, com a voz estridente e esganiçada.

A chuva que veio sem vir de verdade foi embora, ao perceber que ninguém deu bola para ela. O sol apareceu. Hamilton, em quarto, fez sua segunda parada na volta 28 e colocou pneus macios. Voltou em quinto, atrás de Alonso. Leclerc também parou, na volta seguinte, com medo de Lewis. Era justificado. Ao sair do box, Hamilton já tinha passado Alonso e foi para cima da Ferrari #16. Queria um pódio de qualquer jeito. Mas Charlinho conseguiu escapar.

Leclerc à frente de Hamilton: pódio da Ferrari

Pérez fez sua segunda parada na volta 30. Cantava “Galopeira”, naquele momento. Colocou pneus macios. Verstappen fez o mesmo na volta seguinte. Vivia-se uma situação rara: os dez primeiros colocados fazendo a parte final da corrida com pneus macios. Todos, exceções feitas a Russell e Stroll, com duas paradas cada.

Uma volta depois de sair dos boxes, “GP”, o engenheiro de Verstappen, disse a ele que estava abusando dos pneus. Max não respondeu. Pouco depois, irritado, “GP” falou: “A borracha está se degradando mais do que o normal. Acho melhor você usar a cabeça”. A resposta foi na lata: “Vou acelerar mais um pouco e aí vocês fazem mais um treininho de pit stop…”. Dessa vez, quem ficou em silêncio foi “GP”, emburrado com a insolência do rapaz. Que, na sequência, fez a melhor volta da corrida.

As posições se acomodaram. Briga, mesmo, na rabeira da zona de pontos. Na volta 39, Ocon passou bonito por Tsunoda, assumindo o nono lugar. E partiu para cima de Stroll, o oitavo. Passou na volta 42, sem dificuldade. O canadense nem ofereceu resistência, com pneus muito gastos. Fazia boa prova, o francês da esfacelada Alpine.

Sem conseguir chegar perto de Leclerc, e com grande vantagem para Alonso, Hamilton fez uma terceira parada na penúltima volta e colocou pneus médios para tentar o ponto extra do giro mais rápido do dia, só para cutucar Verstappen – que, àquela altura, fazia 100% dos pontos do fim de semana.

Mais uma dobradinha da Red Bull: massacre

Sob fumaça laranja de milhares de torcedores holandeses, Max recebeu a bandeira quadriculada 22s à frente de Pérez, com Leclerc fechando o pódio. Hamilton ficou em quarto e fez a melhor volta. Alonso, Russell, Norris, Ocon, Stroll e Tsunoda completaram o top-10. No Mundial de Construtores, a Mercedes se distanciou da Aston Martin na briga pelo vice-campeonato, 247 x 196. Já a Ferrari foi a 191 e encostou no time verde, que começou a temporada como grande novidade do ano, mas perdeu fôlego.

Agora a F-1 entra em férias e só volta no fim de agosto. Eu idem.

Subscribe
Notify of
guest

42 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Oliveira Júnior
Oliveira Júnior
9 meses atrás

muito, muito mas muito obrigado pelo registro da corrida! me arrancou altas gargalhas em plena quarta-feira a noite! já me encontro ansioso pelos próximos registros.
ano passado acompanhei bastante seu canal no yt (principalmente as lives, mesmo sendo apenas as gravações) e sempre senti o leve peso da culpa, ao ouvir de você a ameaça de fechar o blog devido ao pouco acesso. daí passei a vir algumas vezes, porém sem nunca comentar. hoje, ao me deparar com o registro da corrida, não pude evitar e assim, inauguro minha estreia na caixa de comentários.

saudações, direto de Augustinópolis (extremo norte do Tocantins)!

André
André
9 meses atrás

Um absurdo a pessoa sair de férias e não postar o “sobre ontem de manhã”. Um absurdo! (Contém brincadeira). Boas férias.

André
André
Reply to  Flavio Gomes
9 meses atrás

Sim. Jamais abandonarás o seus seguidores. És o cara.

Tales Bonato
Tales Bonato
9 meses atrás

Está ficando cansativo.

Cansativo de aguardar o “Sobre ontem de manhã” que não sai por culpa do final de semana aburrido “destruído” pelo papa-tudo MV…

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
9 meses atrás

MAX, guia tranquilo esta no auge da carreira da F-1. Mclaren os bons resultados são fruto de trabalho da equipe em especial Gil de Ferran e Andrea Stella, ao passo que na equipe ALPINE demissão em três chefes experientes que fracassaram no projeto da atual temporada. Vamos aguardar o GP da Holanda, teremos novidades e trocas de pilotos, talvez só depois de 2024 teremos efetivamente pilotos brasileiros correndo na F-1.

Jorge Luis
Jorge Luis
9 meses atrás

Flavinho voce comentando sobre os dialogos de radio é sensacional …
kkkkkkk
Estamos te esperando !!! Abraço !!!!

Sandro
Sandro
9 meses atrás

Mario Isolla admitindo que “o pneu de chuva não serve para ser usado na… chuva”! 😮 Erro de projeto? Incompetência?

Teoria da conspiração por parte de Artur Elias Ayub, um dos patrocinadores de Serginho: “ o carro de Verstappen é mais rápido do que o carro de Pérez; a diferença não é só o piloto!” Estava demorando… 🤔
Vespa muito superior que o Sérgio não quer aceitar…

Talles
Talles
9 meses atrás

Max Verstappen é líder no campeonato de construtores com 67 pontos de vantagem sobre a Mercedes.E a coisa só está assim, descontrolada, porque Checo pé-de-breque quis bater de frente e disse que tinha condição de ser campeão. Provocou e tá tomando uma sova.

Marcus
Marcus
9 meses atrás

A RBR vai ganhar todas em 2023. A Aston Martin já virou abóbora. E agora começa a silly season, talvez a parte mais divertida do ano.

Last edited 9 meses atrás by Marcus
Rafael Fusco
Rafael Fusco
9 meses atrás

Excelente texto. So sinto falta dos antigos apelidos dos pilotos… Comandante Hamilton, El Fodon de la quinta posicion, Verstapinho, Sapattos….

Obrigado por manter esse blog vivo, adoro seus textos.

Luis Felipe
Luis Felipe
9 meses atrás

Guarânia do Almir Satter para o Perez foi a melhor, hehehe.
Raras se viu um dominio tão mas tão acachapante de um piloto como agora. “Ah, mas teve o Senna, teve o Schumacher, teve o Vettel, teve o Hamilton”. Sim, teve.
Mas esses caras tinham ao menos algum trabalho para vencer.
Max, não.
Ele simplesmente não toma conhecimento. O holandês nascido na Bélgica simplesmente não erra sob nenhuma hipótese ou circunstância. O carro não quebra e é um avião a jato sobre quatro rodas. A equipe não faz zerda no pitstop.
É um troço realmente incrível, esse trio Red Bull, Max Verstappen e Adrian Newey. É bonito de ver de tão bem feito que fazem o seu trabalho.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
9 meses atrás

E o Max segue dizimando a concorrência (qual concorrência???). Está humilhante a performance dele junto ao Perez. Não me lembro de ter visto tal distância em outra temporada. Verstappen dá uma aula de pilotagem em um F1. O jeito que ele sai das curvas acelerado é impressionante. Humilhou a todos no segundo setor de Spa, e isso fez a diferença no final da corrida. Não vou nem citar o resto do grid, porque nem parece formula 1. Um abraço a todos.

Luis Almeida
Luis Almeida
9 meses atrás

Boas férias. Mas volte, por favor.

Leandro Batista
Leandro Batista
9 meses atrás

Vale destacar a enorme cagada da McLaren que enfiou pneus duros no Norris na primeira parada. Praticamente destruiu a corrida dele.

Fábio de Lima
Fábio de Lima
9 meses atrás

Excelente texto Flavio Gomes ! Ótimas férias!

Celio Ferreira
Celio Ferreira
9 meses atrás

F1 : mais do mesmo ( Max) . Agora a ultrapassagem do Gasly no Albon
na volta 33 , foi coisa de cinema , se fosse piloto de ponta , estaria estampado
na primeira pagina de sites de automobilismo.
Agora seu Perez tomar 22 segundos em 18 voltas , é de desanimar o Marko.

CAE
CAE
9 meses atrás

Texto excelente! Show de bola!

Emerson Mossolin
Emerson Mossolin
9 meses atrás

O Perez terminou a corrida ouvindo “Rumo à Goiânia” e cantando o trecho “Não deu pra segurar a barra então eu voltei”… vai voltar pra casa logo, logo!!! Flávio, abraço da TOLEFLAGO (Torcida Organizada dos que Leem o Flavio Gomes)

Sandro
Sandro
9 meses atrás

Recordes, recordes e mais recordes.
Emiliano & Touro Vermelho.
O céu é o limite!
Como era o slogan mesmo?! Ah, sim: Red Bull te dá asas.
12 vitórias seguidas na temporada – e 13 contando desde a última corrida de 2022! Um domínio absurdo da Red Bull!
Passou a McLaren de 1988! 11 vitórias consecutivas.
Inacreditável!
A menos que caia um asteroide na Terra Max deve ganhar a nona seguida na Holanda – não me acostumei ainda com Países Baixos.

Megas Alexandros
Megas Alexandros
Reply to  Sandro
9 meses atrás

Neste caso não está errado falar Holanda para a próxima etapa de F1.

Afinal, Zandvoort fica na província da Holanda do Norte, dentro dos Países Baixos.

Raphael
Raphael
9 meses atrás

Caro Flávio! Relato muito divertido como sempre. Só fiquei com uma dúvida: levando em conta que Perez foi o segundo e Tsunoda faturou mais pontos para a Alpha Tauri, é possível dizer que Ricciardo fez sua melhor corrida desde o retorno ao grid? Parece que, pelo menos o papel de “sombra”, até agora, está fazendo bem, hein?? Hehehe

Last edited 9 meses atrás by Raphael
Ricardo
Ricardo
9 meses atrás

Foi uma corrida legal , muitas disputas no pelotão de trás, na frente o Maxx está imbatível. O Hamilton está dando sinais de desânimo novamente , se em 2024 o carro for ruim, em 2025 duvido que ele continue na F1 .

Yuri Campos
Yuri Campos
9 meses atrás

Ler seu texto pós corrida é mais divertido do que a própria corrida. =)

Formiga
Formiga
9 meses atrás

Belo texto…

Edison
Edison
9 meses atrás

Troféu FDP para o Sainz, estragou a própria corrida e a do Piastri. É aquele velho ditado, não se ganha uma corrida na primeira curva, mas se perde.
Perez… encosta sua cabecinha no meu ombro e chora….kkkkkk
E o Tsunoda deu uma surra no Riccardo….

GiL
GiL
Reply to  Edison
9 meses atrás

Pois é e ele ainda falou que foi infelicidade do Pia e que com pilotos experientes isso não acontece, não acho que foi erro do Pia mas uma cousa Sain falou certo que com pilotos experientes isso nao acontece, não acontece porque ficam longe dos Sains da vida, veja o replay que ele quase pegou o Ver que como o Flavio disse evitou enrosco, foi esperto ficou intacto e ainda ganhou o bonus de 2 posições. O Sain já pareceu me empolgante mas de uns tempos pra cá…….

GiL
GiL
9 meses atrás

RBR PAPA TUDO!!!

SUPER MAX MAX MAX !!!
O HOLANDÊS VOADOR VENCEU COM MAESTRIA.

SERGINHO MALANDRO FICOU NA DELE E PAPOU O SEGUNDO LUGAR DO PÓDIO HOLANDES.

E LECLERC CONSEGUIU SE MANTER EM TERCEIRO OU SEJA CONTEVE OS PREJUIZOS PARA QUEM FOI POLE…

380000 BOM PUBLICO

a prova foi bem disputada, até mesmo nas ultimas posições viam-se ultrapassagens e lutas por posições, nenhum acidente notavel e sem interrupções,

Jose
Jose
9 meses atrás

Esse Perez é uma vergonha, o Verstappen larga em sexto e chega a 20seg na frente dele. Ah vai se danar!!?

Mauricio
Mauricio
Reply to  Jose
9 meses atrás

Quando Verstappen passou o Perez faltavam 27 voltas para acabar a corrida. Ou seja, tirou quase 1s por volta.

GiL
GiL
Reply to  Jose
9 meses atrás

Se ele é uma vergonha imagine os outros 18…… eu já acho que hoje o Perez foi muito bem pois venceu Leclerc no braço e fora Max ninguém chegou nem perto dele, devemos lembrar que Perez é pago pra ser segundo, mas tem dias que sim o Perez tem um desempenho veergonhoso pra quem dirige na melhor equipe.

Marcus
Marcus
Reply to  Jose
9 meses atrás

Não fala bobagem. Ele fez uma corrida boa dentro do que poderia.

Marcos Bassi
Marcos Bassi
9 meses atrás

Tem duas coisa regulares na Fórmula 1 hoje. Uma que transforma a F1 meio chata, que é Max, e seu carro de outro mundo e a diferença abissal de talento comparado ao seu companheiro de equipe. A outra é curiosa. A Mercedes é regular e é a terceira equipe de todas as corridas tirando o duplo pódio em algum lugar. Sempre tem Max, alguém e depois vem a Mercedes. O que faz dela a coisa mais regular do campeonato depois de Max porque esse alguém sempre muda. Ora Aston Martin, ora McLaren outra Ferrari. Nenhuma consegue se manter em segundo de maneira consistente. O que faz da Mercedes terceira força das corridas, segunda no campeonato. Esse meu comentário mostra o quanto falta assunto relevante nessa temporada. Boas férias a todos e, principalmente, ao dono desse blog e sua digníssima noiva. Tá na hora de mudar o anel de dedo. Tá…vou me calar.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
9 meses atrás

Max só não fez chover, hoje.

Não precisava.

Na 1ª volta era 4º e na 17º era 1º.

Daí até a 44ª enfiou 22s no Pérez.

Por falar em 44, definitivamente ficou pra trás.

Foi a 45ª vitória.

A 9ª seguida and counting…

Rumo ao Octa!

Edison
Edison
Reply to  Chupez Alonso
9 meses atrás

Quando Max tiver mais de cem vitórias e oito títulos mundiais aí sim vc vai poder falar que o 44 ficou pra trás.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
Reply to  Edison
9 meses atrás

É que vc não entende de Português. Ou de Matemática.

Ele tinha 44 vitórias. Ficou pra trás.

Agora tem 45.

And counting…

Edu Zeiro
Edu Zeiro
Reply to  Chupez Alonso
9 meses atrás

E a idiotia continua…

Igor
Igor
Reply to  Edison
9 meses atrás

– Galvão!?
– Diga, Tino!
– Sentiu…

Chupez Alonso
Chupez Alonso
Reply to  Igor
9 meses atrás

Tá na hora de ser substituído.

Edison
Edison
Reply to  Igor
9 meses atrás

Sentiu mesmo kkkkkk

Megas Alexandros
Megas Alexandros
Reply to  Edison
9 meses atrás

Verstappen daqui a exatamente 2 meses completará 26 anos de idade, e provavemente será tricampeão mundial.

Com 26 anos, na temporada de 2011, Hamilton terminava em quinto no campeonato, enquanto seu companheiro de McLaren Jenson Button empilhou pódios e terminou em segundo, 43 pontos à frente do compatriota, que tinha uma vida noturna mais movimentada do que nas pistas.

Nada garante que o holandês passará o inglês ao longo da carreira, mas ele parece bem mais focado. Se algum fenômeno não surgir ou algum ótimo piloto pegar o melhor carro (Piastri, Leclerc, ou até um dia um Kimi Antonelli), o que é bem plausível, tem tudo pra manter a sequência. Mesmo se ela for interrompida, mantendo o foco ela poderá ser continuada após um hiato.

Mas é tudo especulação. Acompanhemos mais uma vez a História sendo escrita.

Alex
Alex
Reply to  Edison
9 meses atrás

Sentiu heim amigo!