DICA DO DIA
SÃO PAULO (na dúvida…) – Mais uma do Billy Silver. Trata-se de raríssimo vídeo de um dos dois testes que a Williams fez em 1993 em Pembrey, País de Gales, com um câmbio CVT no FW15C — carro que seria campeão mundial naquele ano. O CVT (transmissão continuamente variável) exige uma correia para ligar as polias que aguente o tranco, e isso não seria fácil para arrastar um motor de quase 1.000 hp. Mas a equipe conseguiu, como se vê nas voltas de David Coulthard, jovenzinho de tudo, quase todas no molhado. O outro piloto que andou com esse carro foi Alain Menu. Há algumas imagens desse monstro andando em Silverstone, também.
O som do motor é incrível, sem marchas subindo ou descendo. Imaginaram o que isso significaria na F-1? A FIA, claro, sabia das intenções da Williams e da Renault. E antes que alguém resolvesse levar a ideia a sério, tratou de proibi-la. No pacote de vetos para 1994 vieram as proibições de suspensão ativa, freios ABS, controle de tração e outras traquinagens eletrônicas e — olha a palavra velha aí! — computadorizadas. Não acho que veremos câmbios CVT na F-1 um dia.
Mas o vídeo, esse tem de ver.
O visionário Frank investiu em tecnologias que foram proibidas de serem usadas na F1-e que agora são comuns- e foi um dos motivos que levaram ao baque financeiro da sua equipe, aliado ao seu acidente.
Muito bom!
Muito bacana o vídeo Flavio!
Se já havia reclamações dos pilotos da época pelo quanto os computadores passaram a controlar os carros, inclusive de quem mais se beneficiou disso, imagine se nem marchas eles tivessem mais que mudar…
Eu penso que seria interessante se houvesse uma categoria que fizesse regras apenas pra dimensões, peso e compartilhamento de tecnologia, liberando todo o resto. Reabastece quem quer, usa suspensão ativa quem quer, DRS e outras partes móveis liberadas o tempo todo. Seria bem interessante…
Como particularmente detesto carros equipados com câmbio CVT sinto-me feliz em ver que a FIA barrou essa invenção
Thanks FG
Se a F1 não evoluisse estariamos correndo com as baratinnhas ainda
ayrton Sena foi um que perdeu o bonde da historia e lhefoi fatal
So pensou eu ninhahumilde posição sem pretensão mas urge modernizar os autódromos/pistas para que comportem as atuais máquinas senão fica difícil nao faz sentido.
Incrível como tanto Willians como Renault eram a vanguarda da inovação tecnológica.
Eu teria detestado se essa traquitana tivesse vingado. Ver e ouvir um carro movendo-se pela pista sem a relação entre o RPM do motor e a velocidade desenvolvida tiraria de quem está assistindo de fora a sensação de variação de velocidade. Motor girando a RPM praticamente constante e variação de velocidade feita no cambio, seria quase igual ao que hoje vemos na insossa FE.
Lembro que lá pelo final dos anos 60 (acho, e não tô com paciência de procurar datas no Google), a Brabham andou testando na F3 um carro equipado com transmissão DAF Variomatic, que foi um dos primeiros CVT de que eu ouvi falar de produção em serie, o DAF Daffodil 44 (marca holandesa).
O video vale como curiosidade e pela raridade das imagens.
Mas, ainda bem que a ideia foi abandonada !!!!
Essa Williams por sinal está no museu da DAF em Eindhoven.
Voce lembra dos anos60? Tu e velho pra caramba com todo respeito
E tu é um idiota completo. Que será banido do blog pelo etarismo.
Eu acho que certas coisas não deveriam ser pra corridas de carro. Motor elétrico e câmbio CVT. Que tesao é um V10 rasgando uma reta e jogando marcha pra cima…
A Williams foi uma baita equipe inovadora! Sinto falta hoje em dia, dessa fórmula 1 com regulamento menos restritivo que liberava as equipes para usarem motores v10, v12, v8, suspensão ativa, câmbio semiautomático.,…hoje é tudo tão padronizado e chato. Uma Fórmula 1 que não volta mais.
E o carro é lindo!
Eu penso que essas traquitanas eletrônicas deveriam ser liberadas. Já que há restrições orçamentárias, teoricamente a coisa ficaria mais equilibrada. De repente, cada equipe só poderia escolher entre suspensão eletrônica ou câmbio CVT, por exemplo, sem poder mudar durante toda a temporada. E aí o que valeria seriam, mais ainda, a engenhosidade e a competência, pois que haveria outros fatores para trabalhar. Fora que o uso delas poderia reduzir os efeitos de uma aerodinâmica menos eficiente.
Será que este foi o início do período que a F1 deixou de ser o paradigma da tecnologia automotiva?
Sem dúvida.