DICA DO DIA
SÃO PAULO (aumente o volume) – O Mauro Santana mandou. É longo, precisa ter tempo para ver, mas vale a pena, porque é F-1 em estado bruto e puro. São imagens amadoras feitas em Silverstone por um inglês durante testes de pneus em 1988. Tem Mansell na Williams-Judd, Prost na McLaren-Honda, Piquet e Nakajima na Lotus-Honda, Boutsen na Benetton-Ford, Warwick na Arrows-Megatron e Berger com a Ferrari. Pela descrição (não vi tudo), também há imagens de Senna brincando de aeromodelo no meio do circuito.
Dá saudades desses caras, desses sons, dessas cores.
A verdadeira F1 Flavio. Hoje ( e já há algum tempo), um lixo.
Qualquer categoria era mais interessante na época…
Aos 12’15” aparece um Monza em frente ao caminhão da Arrows.
“Vou brincar de de aeromodelismo enquanto meu companheiro ‘acerta’ o carro pra mim.”
Aqui tem dos testes de 92 http://youtu.be/7jKeqGL-6Xk
Bom do que dá pra lembrar dessa época era e parece que as coisas eram mais acessíveis e naturais. Os pilotos não eram tão arrogantes ou tendo que parecer pop star´s como hoje. Os circuitos não pareciam de vídeo games. Eram bem simples e maravilhosos. Tudo parecia tão natural e as equipes, apesar do profissionalismo da época também, eram mais tranquilas e descontraídas, desencanada de esconder mistérios ou evitar mostrar amizades ou boa convivência. Hoje é tudo muito artificial. Tentam acabar com o normal e natural. Querem sempre dar uma imagem das coisas como superioras ou distantes do ser humano mortal. Esse tipo de imagem distanciada é que está levando a derrocada da F1 e de algumas categorias de esporte a motor. Parece que estão se preocupando muito com patrocínio e grana, mas se esquecem que os patrocinadores querem consumidores de suas marcas e produtos estampados nos carros e se não houver retorno dessa grana monstra que jogam no esporte, eles simplesmente vão embora. Como muitos já fizeram. É bom o pessoal mudar de atitude e cabeça o quanto antes, senão isso vai virar brinquedo de riquinho, como se fossem aqueles carrinhos a gasolina de controle remoto, só para ostentar pros outros e dizer que tem.
Realmente os turbos dessa época não eram tão barulhentos quanto os aspirados das décadas seguintes, mas eram lindos de ouvir.
E esse monte de gente nos pits, mecânicos sujos de graxa, box com cara de oficina mecânica (não de UTI de hoispital), piloto brincando de aeromodelo dentro do circuito (hoje em dia seria impensável)… tudo era mais humano. Nesse ponto, não dá pra culpar só o Bernie – o mundo inteiro está mais chato, mesmo.
Eu também sinto saudade da F1 desse tempo, como você disse, desses sons e das cores dos carros.
O mundo todo hoje está passando por isso, parece que tudo está perdendo a graça.
O assobio – ou se fala assovio, não sei – dos turbos nas reduções de marcha, que na época era tudo feito na alavanca, era uma beleza. Lembro, em 1980, que os motores de 3 litros V8 DFV assim como os Ferrari plano 12 aspirados roncavam muito mais alto que os Renault V6 Turbo de 1,5 litro que tinham um ronco bem mais suave, mas tinham uma horrenda mania de cuspir línguas de fogo pelo escapamento. Os motores turbo na F1 sempre tiveram um ronco mais baixo, mais suave mas a categoria na época era tão boa, era o ápice da performance, que ninguém ligava para essas bobagens dos roncos dos motores soarem alto ou baixo. Tudo isso era bobagem, passava em branco, ninguém falava sobre isso porque soaria ridículo, até porque os motores turbo de classificação chegavam a assombrosos 1500 Hp e isso era o que importava, o máximo desempenho. Me lembro que na temporada de 1984, agente via nas reportagens do sinal verde em que os pilotos entravam para os treinos de classificação com os olhos esbugalhados, tamanha maluquice daqueles carros em configuração de classificação. Se tirava o máximo dos carros e dos pilotos, era muito perigoso, então ninguém ligava para os decibéis dos roncos dos motores. Bons tempos.
eu de novo…..tava pensando, um pensamento cruel, mas o dia que o Tio Bernie for dessa pra melhor acho que a F1 volta a ser o que era!
olha o som desses carros O.o
Aos 31:30 (+ -) aparece o Senna fazendo um aeromodelo pegar “no dedo”. Tem uns 2 min brincando.
Alguem poderia me explicar “why the hell”os carros daquele ano tendo motores V6 Turbo -mesma configuração de 2014- emitiam um som tão distinto dos atuais? Até a Arrows de Dereck Warwick que usava um BMW 4 cilindros em linha e não V6, tinha um ronco muito mais forte do que os atuais V6. O que mudou?
Cara os motores atuais tem baterias, recuperadores de energia, Kers, ERS, Mgu-k um bando de traquitanas elétricas que aumentam consideravelmente a potência mas não emitem som, os escapamentos são diferentes, a revolução tecnológica ao longo desses 26 anos é absurda, é tudo muito diferente, por isso o som de hoje e bem mais baixo.
Flavio Gomes, seu puto! Vídeos assim me dá MENOS vontade de até acompanhar a decisão no domingo.
Meu povo, onde aquele grupo técnico estava com a cabeça quando esqueceu que automobilismo é antes de mais nada imagem e som?
Todo amante (os verdadeiros) de automobilismo tem no som dos motores a sua sinfonia….A Ferrari apitando na reduzida…
A gente era feliz e não sabia…
Agente era feliz e SABIA SIM!!!! …….. quem acompanhou este período, tinha plena consciência de estar vivenciando uma época mega empolgante …… oq não dava para prever é que isto tudo tinha data de validade, isso ninguém previu mesmo.
Que época maravilhosa!!! E o som dessas baratas….é uma viagem muito legal. Eu fico até doente… Hehehe
Isto era F1 !!! Não essas ronco de “enceradeiras” de hoje em dia !!
Garotinho de sorte esse………lembrança pro resto da vida.