PRIMEIRO DE MAIO
SÃO PAULO (e mais um pouco) – “Hoje é 1º de maio, você não vai escrever nada sobre o Senna?”, chegam perguntas de todos os lados.
Receio já ter escrito tudo, especialmente quando do 20º aniversário de sua morte, no trabalho fenomenal feito pela então “Revista WARM UP“, que deu origem ao GRANDE PREMIUM.
O meu último texto está aqui, mas vale passear pela edição completa para ver tudo. Inclusive a entrevista que fiz com a médica que recebeu Senna no Maggiore, de Bolonha.
No teu livro voce fez uma descrição que dá uma boa idéia do incrivel tumulto que havia no hospital naquele dia. Nunca vi uma foto desse momento que acredito que tenha transcorrido até às cotoveladas. Voce fez alguma?
Não.
Pro Brasil além do Dia do Trabalho o Primeiro de Maio é o Dia da Morte de Ayrton, e pra quem se lembra também é o dia do acidente grave do Nelson Piquet em circunstância parecida com o mesmo carro no mesmo local, mas só que sete anos antes. Em 1989 o Austríaco Gerhard Berger também sofreu um acidente grave nessa mesma curva com sua Ferrari desgovernada chegando até incendiar. Ainda tem os italianos Alboreto em 1991 e Patrese em 1992 sendo também dois outros acidentes graves marcados dessa maldita Curva Tamburello em Ímola.
FG, creio que vão te perturbar até o fim dos seus dias com o 1º maio, mas veja pelo lado bom, seguramente este (s) relatos são os melhores já escritos por toda imprensa especializada. Em 2018 poste outra vez este texto é sensacional.
Misericórdia! Ainda há pessoas querem ler sobre a morte de Senna?!! Ler mais o quê?!!
Sobre a última entrevista que ele deu a um médium recentemente disse que está feliz, tocando sua harpa sentado em uma nuvem flocada.
23 anos é muito tempo para qualquer coisa, menos para esse dia que pareceu que foi ontem.
Nem precisa escrever mais. O texto da revista Warm Up diz tudo.
Era e sempre fui fã do Senna, e você o tratou como ele merecia nesse texto.
Aliás, que história a sua hein! Daria pra fazer um filme paralelo à história do Senna com a sua, tipo o que fizeram no filme Titanic (sem, claro, o final trágico ehehe).
Doria e a irmã de Senna,incumbiram-se de obscurecer a homenagem com cabotinos discursos.
Saprófagos, ambos o sueter e a irmã
Só pra lembrar que também num primeiro de maio, outro brasileiro TRICAMPEÃO DE F1 também se chocou a aproximadamente 300Km/h no muro da Tamburello.
E num exemplo (mais um) de superação e talento, sagrou-se campeão no final daquela temporada de 1987.
Sua vida/história daria um grande filme para o cinema.
Não vou citar o nome do campeão. Quem ama a F1 sabe de quem estou falando.
Sem mais.
Um filme de comédia recheado de abobrinhas e pegadinhas que o protagonista falou e aprontou durante sua carreira. Se sobrasse tempo de fita, o diretor poderia mostrar a conquista dos campeonatos
Eu queria ver aonde estão os números desse tricampeão que apontam ele ter sido melhor que o falecido, fora que no Brasil dizem que a Globo é que fez a imagem dele, no exterior quando fazem qualquer tipo de pesquisa apontando os melhores de todos os tempos, seja entre jornalistas especializados, seja entre profissionais dá F1 quem está nas cabeças é sempre o que morreu enquanto o outro que está vivo quase nunca aparece kkkkkk
Acho que já passou da hora de deixarmos Ayrton em paz, não há mais nada a ser dito sobre o que aconteceu. A lembrança daqueles domingos onde assistíamos as inúmeras vitórias, os feitos, as voltas mais rápidas, os pegas vão ficar gravadas na memória daqueles privilegiados que tiveram a sorte de presenciar ao vivo uma F1 que era fenomenal. Uma F1 que tinha um brasileiro que não dava passagem pra ninguém, que disputava pra ganhar e que jamais ficaria satisfeito em apenas compor o grid. Que teve uma média de vitórias de uma a cada quatro disputadas e que conseguiu 65 poles em 161 GP’s disputados. Ainda que outros consigam superar os seus números finais, a média é impressionante e dificilmente será alcançada. Um talento enorme e que brilhou e nos trouxe uma alegria que acredito que jamais se repetírá.
Concordo contigo.
Senna foi ímpar no esporte. Mas já se fazem mais de 20 anos.
O problema que alguns jornalistas brasileiros (maioria da Globo) e viúvas não deixam o cara descansar. Acho que em todas as corridas de F1 e algumas outras o nome Senna é citado.
Isso! Naquele dia em 1994 eu tinha 17 anos, e hoje com 40, ainda sinto e revivo aquela perda, sim, perda, não era meu parente tampouco sabia da minha existência, mas a sensação de perda é o principal legado daquele dia maldito. E ainda rola aniversário todo ano para fazer aquela sensação horrível voltar a assolar os humores e pensamentos, principalmente nos dias que avizinham-se da data da tragédia. Vc tem toda razão. Deixem-no em paz, e a nós também.
Hoje é o Dia do Trabalho.
Já se vão 23 anos. Haja criatividade pra todo ano ter que escrever alguma coisa nova sobre o Senna. Deviam ler o Ímola, 1994 que tá no Grande Prêmio desde que eu comecei a ler o site e pronto.
Mais de vinte anos depois e considerando o atual momento em que vive o país (cortes e mais cortes de direitos sem ao menos uma discussão séria – não adianta colocar em pauta para discutir se todos os deputados e senadores já foram convencido$$$) a morte do Senna parece um tema menor!!
Essa sua matéria é fantastica. Excelente lê-la novamente
Faço uma pergunta:Você chorou em algum momento??
Tb sempre tive essa curiosidade. Chorou, Flavinho?