Pipoquinha II – Show de Rubens
SÃO PAULO (lembranças sempre são doces) – Segunda parte da sessão pipoquinha de hoje, obra do blogueiro Luis Renato. São dois vídeos marcantes com momentos muito bonitos da passagem de Rubens Barrichello pela Ferrari.
O primeiro é de uma das vitórias mais emocionantes que presenciei, de qualquer piloto, num autódromo. Hockenheim 2000, claro. Não só cheia de emoção, mas repleta de brilho. A narração é do Galvão, e tem musiquinha. Lembro como se fosse hoje. Saí da pista às 3 da manhã. Escrevi feito um camelo. Linda vitória. Aliás, acho que este vídeo já foi postado aqui, mas sempre vale a pena ver de novo.
Como vale este outro, batizado de Tributo a Barrichello, com ultrapassagens arrojadas (a melhor delas, para mim, aquela dupla sobre os manos Schumacher), pódios, poles…
Eu achava que nesta Honda-2006 Rubens poderia reviver tais momentos, mas será difícil, pelo andar da carruagem. Nunca se sabe, porém. Aquela vitória na Alemanha ninguém esperava. Sim, a F-1 é cada vez menos surpreendente, mas nunca se sabe.
Com um pouco de atraso mas… parabéns Leandro, até onde sei, é a primeira vez que alguém menciona a fantástica ultrapassagem do Rubens sobre o Ralf no GP do Japão em 2001. Também é a minha favorita. Daquelas de levantar do sofá. Eu lembro que o Rubens já tinha passado o Ralf, mas na chicane este passou reto e voltou na frente. O Rubens começou a gesticular, como se avisasse que não ia engolir. E não engoliu mesmo! Também me lembro de ver o VT da corrida na Sportv e do Lito Cavalcante, se não me engano, fazer um comentário empolgadíssimo. Realmente o Rubnes é um grande piloto. Pena que o brasileiro não perceba isso. Eu sempre digo que o brasileiro não gosta de automobilismo, assim como não gosta de nenhum outro esporte a não ser o futebol. Mas gosta de ter campeões. E por isso torce até pelo Rodrigo Pessoa quando vale medalha, apesar de não saber nada de hipismo. E quando perde, até o cavalo leva porrada, como a Daiane dos Santos já levou, o Guga, etc… Um povo tão fracassado quer apenas campeões. Apreciar o esporte está fora de cogitação.
Flávio gomes, eu me lembro da capa do jornal o lance, que fui correndo logo cedo comprar na segunda feira após o GP da Alemanha: “Enfim, herói” Foi vc que fez a editoria da capa? Achei o título muito legal, pois depois da morte do Senna ele só era o vilão. Legal
Tidinha da F1:
O Alesi, quando ganhou no Canadá em 1995. Fez tanto ou mais escândalo…
E o cara tinha uns “repentes” às vezes, correndo de forma fantástica. Pena que a última vez que isso aconteceu foi em 2003, em Suzuka…
alguém já viu outro piloto carregado no pódium pelos demais pilotos?
essa vitória relamente foi espetacular. e o cara merecia melhor sorte de vez em quando. bom menino…
Quem ve tudo isto pensa que é ele que tem 7 titulos e não o Alemão o que não faz uma bela edição de imagens!!
Uma imagem vale mais que mil palavras…
Nunca rí tanto!!!! No momento em que ele roda e aparece a imagem do box da Ferrari todo mundo fazendo cara de bunda.
Eu sei que ele é muito coração, acho que essa coisa italiana. Mas, essa cena do pódio, parecia um bebê chorão. Estou tentando me lembrar qual outro piloto da F1 fez tanto escândalo ao vencer uma corrida.
Va lá né, e olha que já fui fã.
Emocionante rever algumas imagens……
O que mais me chateia é que só aqui, somente aqui no Brasil ele não tenha o devido respeito que merece…….
Mas fazer o que????? nos achamos melhor esculhambar, tirar uma casquinha……do que incentivar. É de se lamentar tudo isso.
O Leandro já disse quase tudo… faltou só mencionar a ultrapassagem sobre o Trulli na última curva do GP da França pra conseguir o 3o lugar.
Jornalistas vivem de manchete e é por isso que vivem esculhambando os ídolos nacionais. Provocam o sujeito com perguntas capciosas: se ele não respode ou debocha, como fazia o Piquet, caem de pau em cima. Se responde algo mais a sério, aproveitam pra criar uma polêmica, como fazem sempre com o Pelé, por exemplo.
O Emerson foi muito sacaneado na época do Copersucar, e devemos TUDO a ele. O Senna também foi muito sacaneado, mas morreu e virou herói.
A manchete “Agora, Barrichello culpa Honda por problemas” é claramente depreciativa e nem um pouco construtiva. No sub-texto: “este incompetente que não nos dá vitória não reconhece que é um m3rd@ e que nunca vai ser tão bom piloto como eu sou bom jornalista”.
Confesso que até rolou uma lágrima agora!!!
“Escrevi feito um camelo”.
isso é muito ou é pouco? é bom ou é ruim? é pra ter pena ou orgulho? é legível ou não?
Se não fosse o Alemão, Barrichello seria pelo menos bi campeão de F1, isso eu tenho certeza. O que falta pra ele é sorte.
Um resumo em video como este é importante para vermos que o menino tem talento.Bastou ter um foguete nas mãos para mostrar a sua capacidade,do que aliás,era cobrado.Teve muitos bons momentos no início da carreira,com equipamento ruim.Creio que nunca será campeão,só fará parte da história,ao lado de outras grandes promessas que nunca vingaram.
Pra quem sempre malhou o Barrichello vai sentir saudades dele quando abandonar a fórmula 1, pois foi o único piloto brasileiro que conseguiu se firmar na categoria desde a morte do Airton. Infelizmente, estava no lugar certo na hora errada.
Jovino
Lembro de todas estas performances, fantásticas! Mas…. cadê este Rubinho? Se perdeu quando descobriu que era só um brasileirinho……..
Ahh, estão faltando as melhores ultrapassagens dele, pelo menos as que eu vi desde que eu comecei a acompanhar F1. Começando pelas minhas favoritas, a ultrapassagem por fora no Ralf Schumacher no GP do Japão de 2001, na curva 1, do final da reta principal, igualzinha à que o Raikkonen deu no Fisichela ano passado para lhe roubar a vitória; ou as duas por fora em cima do Couthard em Hockenheim 2001, exatamente no mesmo ponto, na curva Agip, aquela de média/alta que tinha no final da floresta e começo do estádio; ou a linda ultrapassagem em cima do Montoya em 2002 no Japão, na chicane antes da reta o Barrichello veio com tudo, fez a 130R por fora freiou mais tarde que o Montoya que não deu nenhum espaço e o Barrichello colocou duas rodas na grama para fazer a ultrapassagem. Tenho a impressão que foi aí que ele ganhou o respeito e a amizade do Montoya,que depois da corrida disse que não imaginava que o Rubens fosse tão agressivo, que talvez nem ele fizesse aquilo e que tinha sido uma bela ultrapassagem…Lembro também de uma dividida de curva com o Villeneuve, na época na BAR, em Montreal no ano 2000, o canadense vinha segurando uma fileira atrás de si, o primeiro era o Barrichello, lembro que tinha o Hakkinen também, até que em certo momento o Rubens foi pro tudo ou nada numa das curvas do miolo, voou pedaços de fibras vermelhas e brancas pelos ares, mas o brasileiro ganhou a posição e chegou em segundo na corrida. Teve também uma muito bonita que ele deu em cima do Wurz em Silverstone 1999, fazendo por fora a Stowe e passando na Club.
A ultrapassagem em cima dos irmãos Schumacher em Barcelona acho que é supervalorizada, pois me lembro bem que o Michael teve naquele momento um pneu dianteiro furado, o Ralf tentou passa-lo por fora e o Michael em função do furo deu uma escapada, levando junto o Ralf…acho que o Barrichello teve é sorte em estar no lugar certo e na hora certa para passar os dois…já vi ele fazer manobras muito mais belas…
Um momento que pessoalmente acho interessantíssimo na carreira do Barrichello, e que acho que deve estar em todas homenagens feitas a ele, é o treino de classificação para a corrida da Hungria em 2002, que ainda era feito pelo regulamento antigo (12 voltas e 4 jogos de pneus).O Barrichello já tinha feito a volta mais rápida do treino, o Schumacher ia para a pista e não conseguia superar o brasileiro, que esperava no box que seu tempo fosse superado para voltar à pista.Até que em determinada volta o alemão superou o tempo do Rubens, que voltou à pista e em uma volta melhorou seu tempo e superou seu companheiro de equipe, ficando definitivamente com a pole. Junto com a Áustria 2002, que infelizmente ficou marcado pelo “incidente” do final, essa foi uma das maiores vitórias do Rubens em relação ao Schumacher, tendo superado o alemão com muita autoridade.
E apesar de tudo isso, perante a torcida permanece um estigma infundado de que o Barrichello não tem raça nem é um piloto agressivo, no qual discordo com veemência.
A ultrapassagem que mais me emocionou foi aquela sobre o Daviid Coutlhard no GP do Brasil de 2000,era estréia dele com a Ferrari em interlagos,linda ultrapassagem,a revi umas dez vezes agora,deu saudade
Barrichello é um piloto acima da média e acho que aqui no Brasil falam demais… nunca deviam comparar e achar que ele substituiria Senna; o povão vai atrás da Globo e enche o saco dele, cuidado pra não queimar também o Massa.