Panca na Argentina
SÃO PAULO (coisa de doido) – Antes de mais nada, obrigado aos blogueiros que, alguns posts abaixo, deram uma aula sobre o automobilismo argentino. À qual acrescento: sim, é verdade que a Argentina não revela ninguém para a F-1 há séculos. A diferença é que eles têm categorias de turismo se sobra para absorver a pilotada. Aqui, só a Stock-Mala. Lá, não é prioridade formar pilotos para correr na Europa. Eles têm mercado próprio. Nós não temos. E aqui sempre houve uma tradição de escola para exportar talentos. Que, simplesmente, não há mais (escola e talentos).
Mas voltando à Argentina e ao acidente que matou piloto e carona no fim de semana na TC em Rafaela, eis o vídeo da batida, enviado pelo blogueiro Nenê.
Eu nao entendi uma coisa… o piloto de que carro que morreu? do que estava parado ou do que bateu?
Não entendi qual a função do “carona”, já que é uma prova em circuito.
Eu li que o piloto que porrou o outro carro tá pensando seriamente em vender a equipe e deixar de correr. Inclusive, nesse dia, cancelaram as demais atividades (imagina se alguém tem estômago pra correr assim, só na F1 o show deve continuar)…
Todo acidente fatal nos deixa marcas indeléveis..o estranho é que a fascinação do esporte não nos traz arrependimento..medo ou mesmo culpa por incentivar, torcer, acompanhar, sentimos apenas misericórdia pelos que foram..nesse caso Veloz-HP o piloto e o acompanhante do carro que virou se foram..e seguimos nosso caminho.
A grande diferença daqui pra Argentina é que lá eles não tem uma Globo pra encher o saco e monopolizar a transmissão das categorias ela acha mais importante e enfiar na cabeça do “povão” que o bom é ir pra F1.
É o destino natural que um ou outro vá para a categoria, mas sem alarde, sem essa coisa de “pátria de capacete”.
Basta lembrar uma frase que vi no Grand Prix, logo no começo, quando os pilotos passam pelas ruas de Monte carlo, “só existem duas dezenas de pilotos capazes de guiar um F1 e menos ainda capazes de guiá-los rapidamente”, o resto é bucha de canhão mesmo.
FG…uma panca desse porte, me lembrou daquela num oval americano onde o cara não reagiu a tempo e se desmanchou ….mto triste.morrer desse jeito …sei não….infelizmente faz parte do esporte……não é o que gostamos de ver e que, pelo andar da carruagem está perto de acontecer na atual stock, se medidas não forem tomadas por quem controla a coisa….
Boa noite galera.
Infelizmente um apaixonado a menos no mundo.
Como disse o médico na entrevista, um choque desses a 230 km/h num veículo parado e acertando-o no meio da porta, pouco se pode fazer.
Mesmo com barras laterais iguais aos da NASCAR, não há material que suporte um porrão desses.
Vale lembrar que o Fângio no início da carreira sofreu um acidente numa corrida de carreteiras que ocasionou a morte do seu acompanhante, que era também o seu mecânico e amigo pessoal de nome Toto, eu acho, e isso quase o fêz desistir de correr.
Quem senta ao lado do piloto nessas corridas na Argentina nunca é alguém qualquer, sempre é um grande amigo ou um parente bem próximo então, o piloto do Dodge deve estar vivendo o quinto dos infernos agora, e o do Ford que colidiu também.
Mas inferno maior deve estar a família do falecido.
Que Deus o tenha e dê paz a eles nessa hora.
É isso aí Gomes,os pilotos argentinos não precisam sair do país para serem profissionais…
Mas mesmo assim, existem jovens argentinos correndo nas categorias de base na Europa, e também têm o Jose Maria Lopez que é piloto de testes da Renault, e parece ser muito bom, sendo muito provavelmente o substituto do Kovalainen na Renault.
A Stock Car está fazendo esse papel hoje em dia aqui no Brasil, absorvendo talentos nacionais (discordo que não haja, o que não há é dinheiro e investimento, vide Ruben Carrapatoso, ou vários outros que estão na Stock vindos dos fórmulas e que tenho ceteza que seriam bons pra F1). Pode-se fazer as críticas que fazem, mas não se pode negar que ela possui um profissionalismo que há muito, muito tempo não tínhamos no Brasil.