Tristeza não tem fim – II
SÃO PAULO (será que sobrevivem?) – Lembram-se do Museu de Bebedouro, que quase foi para o vinagre com uma enchente no início do ano? Pois ele possui um acervo inacreditável de aviões, também, como esses da Varig que o blogueiro Paulo me mandou alguns dias atrás.
Ano desses parei num museu de aviões em Budapeste, pertinho do aeroporto. Bem ou mal, a pequena frota estava conservadinha, dava para entrar em um Tupolev, ou num que era cópia do DC-3 (os Matuzas aéreos saberão dizer o nome).
Paulo fotografou, embora, segundo ele, seja proibido tirar fotos no museu (???). Estão se acabando ao tempo, a pintura sumindo. Mas, sem dúvida, tudo recuperável.
Não sei o que é pior, ver os Varig estacionados esperando a falência no aeroporto, ou os Varig apodrecendo ao sol e à chuva.
Vocês viram que o “SUCATÃO” ainda está na tiva. Foi buscar os brasileiros na Etiópia (aqueles que estavam em Beirute)
Vejo que curtem aviões…
Dêem uma olhada no link abaixo…
http://www.airliners.net/search/?
Escolham seus aviões e boa viagem…
Uma vez, quando o flávio postou a respeito dos carros, eu falei aqui que, os carros eram apenas a parte conservada ( e bem) do museu. E também, fiquei muito P.U.T.O, como entusiasta, e aviador, daquela reportagem da Quatro Rodas Clássicos, que falava apenas (também) dos carros, esquecendo a maior pérola desse museu, que é a coleção de aeronaves. Isso é calamitoso, crime de lesa-pátria deixar essa história toda se oxidar, sem o menor peso na consciencia, e , descalabro dos descalabros, não deixar o saudoso cmte. Rolim ARRENDAR ( eu disse ARRENDAR, e não COMPRAR, ADQUIRIR) tudo isso, reformar, e colocar em condições dignas no vindouro museu asas de um sonho, na TAM, em são carlos. Vergonha das vergonhas! Ora pois, temos aí , nesse lugar das fotos, o ÚNICO SAAB Scandia que ainda existe. Os suecos da SAAB vieram ao Brasil, desesperados pra levar esse avião pra lá! Deixaram? Nao…..
Onde já se viu um museu que não se pode tirar fotos do acervo….no MUSAL, campo dos afonsos, RJ, é permitidissimo, e, não obstante, as máquinas lá se encontram em condições mui dignas.
Repito: Acho VERGONHOSO isso aí ó!!! Como diria o FG, numa coluna pretérita: ” Tenho vontade de mirar uma bazuca sem só” na cara da administradora desse museu!!!!!!
A respeito dessas aeronaves: A primeira é um DC-4 da VASP, Matrícula PP-LFA. Esse sim era a evolução do DC-3, como se pode notar pela configuração triciclo, ao contrário do DC-3 que era convencional ( aeronave com roda menor localizada na cauda)
O segundo é um Convair 240, matrícula PP-VDG, pertencente à Varig.
Se não deixam tirar fotos é porque tem vergonha do que deixaram acontecer!
Bando de babacas! (administradores)
A primeira foto é de um DC-3 Dakota, ou C-47 na nomenclatura militar. Meu primeiro vôo foi num bicho desses da Real Aerovias, passando depois por Curtis Comander DC-6 do Loide Aéreo e por aí vai, chegando até a PY_Catalina. A segunda foto não tenho tanta certeza, o DC-3 tinha bequilha tradicional; este tem triciclo, mas é bem provável que seja o mesmo.
FG: Saudações!
Primeiro: “matuzas aéreos” é uma pérola.
Segundo: que camisão azul heim, cara! Me lembra meu Querido Cruzeiro.
O DC-3 feito sobre licença na antiga União Soviética, tinha somente uma pequena diferença externa que é a entrada de ar do radiador dos motores. ah o nome dele la foi Li-2 ( Li como sigla do engenheiro chefe do projeto sobre licença americana B.P. Lisunov ).
Espero ter ajudado, nem tanto como essa chata aerodinâmica destes atuais carros da F1, mas vamos lá, tudo que corre e voa vale a pena!
Pode me encher o saco, não será o primeiro, mas creio que aqui não é exatamente o lugar mais apropriado. O Grande Prêmio tem um “fale conosco” que se presta muito bem a esses assuntos. Este post é sobre aviões… Mas relatarei o caso aos meus editores.
Olá Flávio, eu só vim pra reclamar hoje. Eu sei que o que eu tenho a dizer não tem nada a ver com isso ai só que vamos aos fatos:
Sábado, na F-Renault, ganhou um conterrâneo meu, brusquense, de uma pequena cidade do interior de Santa Catarina. Acho que já deves ter ouvido falar. O site Grande Prêmio, no qual eu sempre leio, mais pelas suas crônicas, mas leio, teve a infelicidade de dizer no texto, ” O vencedor de sábado correu …….etc.” Poxa Flávio, o vencedor foi Rick Rosin, não só “vencedor”. Tá na hora de pensar que em cidades pequenas também se revelam talentos. O guri se estrepa todo pra conseguir patrocínio e quando este consegue, com um equipamento inferior ganhar uma corrida, é tratado como um “vencedor”. Te peço Flávio, que dê um destaque pra esse rapaz, que já correu com Nelson Piquet Filho no kart e é um grande talento, mostrando sábado em condições adversas. Depois te encho mais o saco, falo. Valeu Flávio
Um dos avioes foi desmonatdo e levado para o museu da Boeing (se nao me engano, foi o que trouxe a seleçao campea no chile em 62)