Depois dos “inhos”…
SÃO PAULO (preparando a partida) – Coluna Warm Up no ar. O tema é: o que virá, para o Brasil, depois de Nelsinho e Senninha?
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Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
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Coloquem o PIQUET Jr prá correr já ano que vem e voçes verão!!!, ele se sairá melhor que Fisichela e Kovalainen juntos, o cara é bom, o resto é neguinho pé frio despeitado, afinal com 21 anos, já esta na Equipe Renault, campeã! morram de inveja pessimistas e deixem o rapaz trabalhar em paz. Ah, sem essa de quererem jogar urucubaca no BRUNO SENNA, ele terá seu espaço tambem e tem talento, ninguem chega na F3 Inglesa e sai vencendo assim, alem de que manda muito bem na chuva, uma boa temporada na GP2 vai coloca-lo na linha certa, e morram de novo!!! ele vai ser test driver da TORRO ROSSO ano que vem, que será ótimo, mais experiencia. Já o LUCAS deGRASSI além de ser muito bom, merece credito na imprensa Nacional num todo, ta fazendo milagre na DURANGO, isso lá é nome de equipe??? que dureza meu!!! me parece que a PIQUET RACING vai continuar na Europa com o XANDINHO que é bem fraquinho, o NELSÃO TRI podia muito muito bem dar uma chance pro deGRASSI, é jovem, talentoso e muito rápido, é a melhor opção nacional pra GP2 no momento, torço pra ele se dar bem, ele merece apoio. Eu me referi ao CRISTHIAM como parte do CLÃ FITTIPALDI e não filho do EMERSON, sabemos que ele é filho do WILSINHO irmão do EMERSON, que de passagem foi muito melhor que o filho,mas inferior ao irmão,é como SHUMMY & RALF, sem comparação, mas Wilsinho foi muito mais piloto que o filho Cristhiam, só o fatode ser o Cabeça da COPERSUCAR já isenta de qualquer acusação negativa, ele como o irmão tirou as pedras do caminho. Mas o momento é do Nelson Piquet Jr e em breve do Bruno Senna, mas sem alvoroço, são outros tempos e a galera atual ta bem nivelada.
Piquet volta a liderar testes em Silverstone – warmup de 22.09.06
Boa coluna, Gomes. O futuro do automobilismo nacional tá nebuloso mesmo.
E não é que o Piquet Jr. tá fazendo o dever de casa direitinho? Já liderou duas sessões.
Ainda falta maturidade no Bruno Senna, mas vamos esperar afinal pelo menos na chuva o garoto mostrou que entende da coisa.
Outro “inho” que chegará a Formula 1 e vai fazer muito sucesso é o Kazuki Nakajima, filho do grande piloto nipônico Satoru.
Do jeito que as coisas andam, teremos Rosberg, Piquet, Senna, Andretti e Nakajima no mesmo grid!!!
Sensacional!!
Pena que o Villeneuve nasceu antes da hora, e o Laudinha não é lá essas coisas.
O Emerson tem algum neto correndo?
Flávio,
Não há dúvidas que podemos creditar esse momento do automobilismo brasileiro a falta de planejamento da CBA.
Em especial, às gestões de um sujeito pernicioso e amoral que atende pela alcunha de Reginaldo Bufáiçal.
Essa pessoa matou, por interesses pessoais, quase todas as categorias nacionais, entre elas a FFord e a FUno, enquanto vivia de benesses, corrupção e presentinhos de uma montadora nacional, ao ponto de sair do nada e ter hoje Haras e fazendas em Goiás.
As categorias podem ter morrido, mas deve ter sido por um bom motivo, pois este rato hoje está rico!
Tem razão Gomes, a coisa tá feia!
É muito triste não termos uma categoria monoposto de base.
Acredito até ,que em pouco tempo isso irá refletir e muito no Kart.
Os paitrocinios vão desanimar com essa falta de opção depois do kart.
Podem escrever numa lápide !
Nelson Angelo tem tudo para se dar bem na F1. Não se precipitou, é humilde, tem estrutura de piloto e, acima de tudo, seu pai sabe o caminho das pedras como ninguém. A propósito, não tem nenhum comprometimento com a Globo (leia-se Galvão Falastrão & Cia. Bela), que foi no meu entender o maior entrave para o Rubens Barrichelo pós morte de Senna.
Tudo está programado e muito bem alinhavado pelo seu tutor, que não morre de amores por ninguem na Vênus Platinada. Dentro da pista com carro bom e confiável, deixa que o garoto faz sua parte. Muita sorte e desejos sinceros de sucesso são os meus votos.
FG,
Desde a morte de Senna procurávamos em Rubinho, Zonta e outros um novo piloto. Jamais achamos. E não veremos nem em Senna Sobrinho e em Piquet II. Veremos e teremos, sim, depois deles, mas não neles.
Aliás, esse foi o tema de uma discussão momentânea na rádio em que eu trabalho ( http://www.metodista.br/radio ) durante o programa Metô Gol. E essa foi eatamente a minha resposta: não creio em nenhum dos dois.
Nelson Ângelo e Bruno Senna ainda nem estreiaram na F-1 e já tão pensando em quando eles irão se aposentar?
Ai ai..até lá pra 2020,já surgiu algum piloto brasileiro jovem e talentoso que substituirá a segunda geração das famílias Piquet e Senna.
Bom, acho que a realidade dos cariocas hoje reflete um pouco isso…
Sem kartódromo desde 94, e atualmente sem autódromo (graças ao mesmo prefeito debil mental), hoje o carioca, além de ter uma grana forte pra inicar no automobilismo, através de um esporte altamente inflacionado como o kart, antes de tudo ele vai ter que construir uma pista…
De preferencia na Baixada Fluminense, porque senão o Sr. Cesar Maia constroi um condominio em cima.
Ponho fé no Piquet, que deverá ser chamado de Piquet mesmo, como os Andretti.
Já o Senninha, bem, tem que comer muito feijão ainda, só com marketing não vai emplacar. Ganhou algumas na F3 inglesa? O Martin Brundle, que correu com o tio também ganhava aqui e ali, às vezes. Chegou na F1 masssss…….
Escreveram aí que o Christian é a decepção do clã Fittipaldi, mas ele é filho do Wilson, que foi um tremendo fracasso em seus poucos anos de F1, tipo de PP Diniz da vida. O Emmo é exceção na família, não a regra.
Pô FG… o Di Grassi já deu show em Macau, anda mostrando serviço na GP2 com um carro horrível e não mereceu nem um comentário na sua coluna?
Afinal de contas, por melhores que sejam e possam vir a ser os novos Piquet e Senna, foi com muito esforço do pai ou com peso do nome que eles chegaram onde estão. O Di Grassi está quase batendo à porta e apenas por mérito próprio…
Mas como fazer as categorias fórmula de base darem lucro? Apoio da Globo? Ou vai tudo na base do “amor ao esporte”? Tu podia responder estas questões, seu FG. Eu acho que deveria ter mais autódromos, aí poderia ter uma cultura de domingo ir no autódromo ver corrida. Do jeito que tá é pulverizado demais, pra quem não é aficcionado autódromo é coisa de 1 vez ao ano, ou 1 vez na vida.
É bom nem começarmos com esse lance de Nelsinho e Seninha… o GB começou com uma mania de chamar o Massa de Massinha, mas ainda bem que desistiu.. Imagem é tudo hoje em dia, e a força da imprensa está em formar 2 novos “Senna e Piquet” ou 2 novos Rubinhos (bom, mas emocionalmente fraco).
Blogaiada
O Nelson Angelo Piquet e o Bruno Senna, sim os nomes completos, vão chegar lá , ´´e questão de tempo, eles estão bem encaminhados. Quanto aos demias, espero que o Brasil volte a ter os carrinhos com as rodas para fora (formulas eheh), pois ai se mede melhor quem pilota ou só dá totó no da frente para poder passar.
ACORDA CBA, ACORDA BRASIL
Bem lúcida a tua coluna Gomes…
Conseguiram acabar com tudo que havia de positivo no nosso automobilismo.
O que nos resta agora é assistir corrida de Stock, Clio e outras porcarias parecidas.
Até o kart virou coisa pra magnata.
Assim não dá.
Tem razão o Noronha. Esse negócio de “inho” diminui até mesmo a inteligência de quem lê. O nome do cara é Nelson Piquet e pronto.
É verdade ANGELO, o Cristhian Fittipaldi é a grande decepção do CLÃ Fittipaldi, não me lembro de sua última vitória, muito menos em que categoria, e olha que grana e apoio nunca foi problema, levou uma surra dentro da NEWMAM HAAS na Champ car do CRISTIANO DAMATTA, nunca entendi direito o porque de seus resultados tão mediocres o Cristhiam na Champ assim como na F1 foi um fiasco total, eu torci muito elo seu sucesso, absolutamente em vão, e ainda hoje leva pau da galera da Stock Car Brasil, tem nome, mas o DNA é fragil, não deixou saudades, uma pena ver o nome tão famoso desaparecer, mas o EMMO é eterno.
Pessoal faço um pedido de não chamar-mos o Piquet jr de Nelsinho, é que lembra Rubinho.
O Nome do neto do Emmo é Pietro Fittipaldi. Espero que não seja “tão talentoso” quanto o Christian…
FG, não desespere. O Piquet tem um filho de oito anos que está correndo de kart, o Pedro Estácio. Se o Nelsinho vingar, como eu acho que vai, o Pedro Piquet vai estar com idade de estrar na F1 quando o irmão for um veterando….hehe Segundo o pai, o Pedro Estácio é ainda mais fissurado em corridas que o Nelsinho na mesma idade. E o guri já ganhou sua primeira corrida andando com pilotos mais velhos…
Resumindo, a prole do Piquet é a salvação do Brasil na F1…hehe
É muito triste tudo isso.
Muito bem lembrado Marcelo, o nome do Sérgio Jimenez, um cara que eu vi correndo desde o kart e ele era impressionante. Depois ganhou a FRenault aqui e o passo seguinte foi……..sumiu e reapareceuno cenário dando gás no filho do Prost nessa categoria européia um tanto quanto inexpressiva. Os caminhos hoje são tortuosos, muitas categorias que afunilam para a GP2 e daí a F1. Tomara que ele tenha acesso a GP2 e como o Di Grassi possam ao menos se tornarem titulares de teste na F1 visto serem mesmo dois nomes potenciais, mas politicamente frágeis.
Abraços
Prefiro manter a prudência no otimismo. Esperar a primeira corrida dele acontecer e uma sequência de resultados na FW1, para enfim opinar realmente que o nelson não será um Pilotinho e sim um grande campeão.
É isso aí… já disse aqui antes e repito: Enquanto colocarem o dinheiro na frente, nada mais vai andar. Se existem vários autódromos no país sem utilidade, é porque não se tem nada para correr a custo baixo! Nem o próprio kart tem custo baixo! Um jogo de pneus lá deve estar custando por volta de 450 pau e dura uma corrida! Cade os F-Ford? Cade os F-Ve?
Por enquanto, o menino é apenas uma propaganda de bateria de carro, ao lado do super Avô Bi-campeão da F1, EMERSON FITTIPALDI, se vingar, pelo menos Sobrenome e muito dinheiro pra alavancar a carreira ele terá a disposição, bem, isso, para os proximos 10 anos,não sei o nome do rebento, acho que é neto do Emerson. Nem tudo esta perdido caro Flavio Gomes, mas que a coisa ta meio feia isso é verdade. Bye
Po Flávio! E a Stock Jr?? hahahaha
Corretíssimo, Flávio. Mesmo lá fora só estão se destacando pilotos que participam de algum tipo de programa de pilotos. Seja por puro marketing (Red Bull) ou interesse financeiro mesmo (Renault/Briatore), ou ainda programas pontuais nacionalistas, como os da Toyota, BMW e dos russos da LukOil (vai chegar um russo na F1 logo, logo).
Aqui no Brasil, a Petrobras prefere bancar os salários baixos dos pilotos da Williams a voltar a investir nos nossos pilotos…. Vai demorar mesmo para surgir alguém, ainda que na safra atual já existam poucos, mas bons nomes por aí. Fala-se muito do Jimenez (rápido e sem grana), do Di Grassi (rápido e sem sobrenome) e do JP Oliveira (rápido, sem grana e escondido no Japão). Não sei se algum deles daria certo, mas sei que teriam mais chance se tivessem nascido em outros países por aí.
Se o Nelsinho e o Senna resolverem virar playboys, vamos todos ter que torcer para o Massa. E só.
Oi pessoal,
Sintomático o Rubens não ter sido incluído na safra que se vai…
[ ]´s
Acho q parte desse problema do automobilismo esteja tambem no kart que cada dia está mais caro e com um numero menor de pilotos nos campeonatos nacionais.
Texto seco, direto, verdadeiro e pontualissimo.
Parabéns Gomes, sem emoção vc passou a verdade do automobilismo no Brasil.
Concordo com a coluna no diz respeito à morte das categorias fórmulas. Fazer o que diante da cegueira e da ganância dos responsáveis pelo nosso automoblismo?
Quanto ao Piquet, assino com o Marcos B., foi um dos 5 melhores. Só argumentando, em 1987 ele recebeu proposta da MacLaren para pilotar ao lado de Prost. Não aceitou porque Ron Dennis exigia um número mínimo de dias por ano dedicados aos eventos de marketing, e Piquet nunca foi um marqueteiro. Tivesse assinado o contrato, a história e os números o colocariam fácil no topo.
Marcelo acho q o menino de 14 anos q vc se referia deve ser o Pedro Bianchinni q corre com o patrocinio a Red Bull desde 2000 e parece q renovou por mais 10 anos se não estou enganado.
Muito boa a coluna Flávio. Concordo também com a opinião clara e sensata dos blogueiros abaixo. Só uma ressalva. Nélson Piquet foi um dos CINCO maiores pilotos que a F1 já viu. Em minha opinião, claro…
Eu coloco muita fé no Nelsinho. Acho que ele tem uma capacidade técnica muito grande, é rápido, consistente, concentrado e tem perfil e temperamento de piloto. E dos bons. Sem contar o sobrenome e o capacete que ostenta que são inquestionavelmente significativos. Seu potencial é comprovado por títulos em grandes e respeitadas categorias. Seus adversários também o reconhecem como ótimo piloto. Acho que dá certo sim. Tá no lugar certo na hora certa. Esperemo que seja titular em 2008 no lugar do Fisico, que não correspondeu de jeito nenhum na Renault.
Quanto ao Bruno Senna, ainda não sei no que vai dar, mas espero, também, que possa surgir bem no mundo da F1.
Agora, quanto à falência dos monopostos no Brasil só tenho a dizer uma coisa: não aguento mais tanta Stock Car. Não pela categoria em si, que é bacana. O problema que vejo são suas inúmeras sub-categorias (Stock Light e aquela tosca Stock Júnior) e no grid gigantesco da Stock V8. Acho até que é uma categoria insegura. Toda largada fico só esperando uma catástrofe que não acotenceram até agora por pura intervenção divina. É muita confusão na largada, piloto reclamando um do outro, sem contar nas manobras inusitadas (estou sendo educado), que de vez em quando acontecem!
As brigas internas na CBA que existem desde a década de 90 também contribuiram sobremaneira para o enfraquecimento dos monopostos. A TV também não ajuda ao deixar de transmitir F-3 e F-Renault, que foram as categorias que restaram… Uma pena…
Resta torcer para que Nelsinho e Bruno, juntamente com Massa, possam devolver o gosto dos jovens pilotos, patrocinadores e imprensa pelos monopostos no Brasil.
Bom dia!
Concordo em parte com essa tese. Porém, ainda existem algumas boas apostas lá fora.
É o caso do Sérgio Gimenes que corre na Espanha, se não me engano, na equipe de um personagem da realeza. Ocorre que esse personagem é sócio proprietário da equipe de GP2 em que corre o Adam Carrol. E o Sérgio está bastante quotado para correr já em 2007 na GP2 por essa equipe, com o patrocínio da Telefônica.
Tem mais, como o Paulo Aidar bem colocou, existem outras categorias de monopostos sem muita expressão, mas que sevem muito bem como escola. Exemplo da própria BMW Jr, conforme citado pelo colega, onde temos um garoto, não me recordo o nome dele, que foi outro dia no programa Linha de Chegada. O moleque foi campeão em tudo que disputou até hoje. Deve ter uns 14 anos e está se transferindo p/ a Alemanha para essa F BMW Jr.
É claro que não teremos a produção de talentos em profusão, se é que um dia já tivemos, com a extinção das categorias de monospostos nacionais, mas não me iludo em achar que o Brasil perderá representatividade na F-1.
É certo que os tempos “aureos”, com quatro ou cinco pilotos “canarinhos” no grid, dificilmente se repetirão, mas é bem melhor um ou dois de qualidade do que um monte só para fazer número.
PS: Quem puder e quiser complementar as informações que não fui capaz de esclarecer 100%, please, be my guest.
Abraços.
é amigo (by Galvão), a fonte está secando….todos os investimentos orignalmente destinados as categorias fórmula (F-Ford, Chevrolet, F-3…) agora se concentram no engodo chamado Stock Cars, que nada mais é que um espetáculo, similar ao Cirque de Soleil….as equipes desistiram de buscar novos talentos nas fórmulas para investir nessa categoria-espetáculo que se diz Stock Cars (que na minha opinião morreu no final da década de 90, quando ainda havia uma competitividade natural), onde o campeão poderá não ser aquele que fez a melhor temporada, já que adotaram o tal do play-off (algo totalmente inconcebível para os esportes a motor)….e e nesse engodo que nomes como a Nasr, Cesario Formula e Petropolis (antiga Texaco-Petrópolis da F-Ford) estão investindo os tubos.
Do jeito que está, diante da entresssafra, vai ter neguinho sentindo saudades do Barrichello.
Também acho que o Brasil nunca foi um celeiro de pilotos. Nós tivemos três gênios (Emerson, Piquet e Senna), que despontaram no mundo dos monopostos de forma incontestável. É muito, mas é pouco para falar em celeiros. Posso estar enganado, mas sempre tive a impressão que a morte do Ayrton iria deixar marcas muito profundas no automobilismo brasileiro. E pode ser mesmo coincidência, mas nunca tivemos um hiato tão grande de grandes pilotos. Piquet surgiu no fim da carreira de Emerson, e Senna no meio da carreira de Piquet. E depois ? Tivemos Rubens tendo que lamber as botas do Schumacher, algo que nunca havia existido no Brasil. Agora Massa, estampando sorrisos de comercial de pasta de dentes ao dizer que só quer ajudar o alemão a ser campeão ! Quando veríamos essa cena na época de Senna, Piquet e Emerson ?
Torço muito pelo Nelsinho. Acho que ele vai nos devolver um certo orgulho automobilístico que Senna havia levado com ele … quanto ao Seninha, ainda é muito cedo para falar alguma coisa … a pressão que ele vai sentir quando pilotar um F1 só seria comparável a um filho do Pelé, como o novo centroavante do Brasil, tendo que defender a seleção numa Copa do Mundo … acho difícil ele aguentar isso …
Abraços a todos,
Luiz Fernando
Chefe,
Concordo que sem categorias de monopostos, fica difícil prá molecada ter um caminho natural a seguir.
Mas vale lembrar, que o Senna, saiu direto do kart, para a fórmula ford inglesa. Não é a regra, mas pode acontecer, né?
Concordo plenamente com o Gomes, apesar de nunca ter considerado o Brasil como um celeiro de pilotos. Sempre achei que era mais uma patriotada do que um fato. Sim, é claro que tivemos grandes pilotos nos anos 70 a 90, mas nada é para sempre (exceto a Ferrari) na Formula 1.
Que, aliás, e emendando a opinião dos amigos aí embaixo, é a situação de praticamente tudo no Brasil: A crença do em se plantando tudo dá, mas, planejamento nada. Dá trabalho e exige competência, ambas matérias-primas em falta no cenário nacional de cumpanheiros, mensaleiros, sanguessugueiros e outro eiros…
A menos que se produza uma revolução no automobilismo nacional o diagnóstico trazido é preciso. Não haverá futuro para os pilotos nacionais ainda por que não serão produzidos. Sem uma categoria escola, base para formação, nada de novo surgirá e ainda proporcionará um fenômeno que hoje só não é maior por que a falta de verba e de interesse ainda faz com que os evetuais pretendentes se obriguem a permanecer no país quando em realidade as condições esportivas atuais criaram condições para um êxodo. No exterior ainda é possível face a existencia de categorias tipo BMW Jr., mas que prescindem de visualização maior e ainda não são consideradas categorias celeiro, muito embora produzam esporadicamente algum talento. Nossa casa está fadada a no máximo seguir o exemplo de nossos vizinhos argentinos, sem a mesma paixão e dedicação porém, que possuem o melhor automobilismo do continente mas está limitado às categorias de turismo. Mesmo para isso será necessário uma revolução. Quem convive e participa sabe o quanto as engrenagens são emperradas, quanto a política praticada é vil, quanto os interesses pessoais são mais importantes. Fácil constatar que a unica categoria que possui personalidade próepia e é tocada com absoluta imparcialidade e competencia seja a Truck. As demais se perdem por outros caminhos.
Que Nelsinho e Senninha sirvam de inspiração para essa revolução.
Flávio, concordo inteiramente com seu ponto de vista, o automobilismo nacional está virando uma “lavanderia” de dinheiro, pouco importam os resultados ou projetos, o negócio é faturar e acabou.
Bom texto, Gomes. Esta realidade não é exclusiva do automobilismo. Tirando futebol, que outro esporte tem investimentos altos na formação de atletas? Talvez, o que chegue mais perto seja o vôlei. No automobilismo, assim como outros esportes como iatismo, basquete, judô, tênis, etc., vivemos de fenômenos, sem a devida renovação.