Confusão em Brasília

SÃO PAULO (a taça eu não devolvo!) – No ar igualmente a mais recente coluna Retrovisor no Grande Prêmio, desta vez assinada pelo ministro Joaquim Lopes.

Um barato, a história dos 1.000 Km de Brasília de 1970.

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Toni
15 anos atrás

Ajuda ao Marcelo Foresti. A canção ironizada como “Churrasquinho de Mâe”, do Teixeirinha, ou Matheus Teixeira, tem como título original “Coração de Luto”.
Mas cara, tu ~´a prá lá de Marrakesh, hein? Ainda tá naquela de curtir “O Ébrio”, “Índia” & Cia? Bah, cara, teu passaporte já deve estar cheio ou na segunda ou teceira via!

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Caro Sidney,
Claro que suas histórias serãos empre benvindas, ainda mais por quem foi parte ativa desta história. Aliás, a curva que vc se refere era Curva da Torre que antecedia a reta do Eixo Monumental e esta dava acesso ao Curvão da Rodoviária.
Abs.

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
17 anos atrás

Grande Joaquim…
Estamos com saudades dos casos e causos, enciclopédico mestre…
Ainda bem que só falta uma semaninha para a SuperClassic e nosso farnel. Nos vemos lá, amigo.

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

É, Joaquim, saiu manchete num jornal aí de Brasília, assim : Brasília verá Ford GT 40 : campeão mundial nos 1000 Kms.
Abaixo do título vinha uma foto do nosso correndo aqui, no Autódromo do Rio.
Vou te enviar esta manchete e uma ilustração muito bem feita de um rapaz de Brasília, de nome Edmundo, que não conhecia, mas que era um entusiasta de corridas como todos nós aqui, blogueiros do Gomes.
Este rapaz guardou a matéria, fez uma ilustração perfeita da foto e me entregou de presente lá, o jornal e sua ilustração.
Guardo com muito carinho esta lembrança do Edmundo.
Joaquim, após muitas tentativas de recuperar o motor após sua quebra nos 1000 Kms do Rio, finalmente ele ficou perfeito e podíamos correr com ele aí. Acontece que meu pai, com toda razão, por não conhecermos este circuito de rua, não sabermos como era o piso, achou melhor não arriscarmos e deixar pra voltar com ele na próxima corrida realizada em autódromo, o que acabou acontecendo em Interlagos.
Você falou de nós irmos de lado no curvão da Rodoviária.
Agora, sabe onde foi juntando uma multidão para ver a entortada e sempre na volta seguinte aumentava mais, de dentro do carro víamos uns chamando outros pra ver?
Foi na curva que saía da Torre da TV e entrava numa avenida bem larga, não me lembro o nome desta avenida, vc deve saber.
Como vínhamos de uma parte estreita do circuito – torre de TV – e entrávamos na curva desta avenida bem larga, permitia-nos deixar o carro ir escorregando na água da chuva por uns 4 mts até chegar perto do meio fio.
Jamais me esqueci do carinho deste público aplaudindo-nos.
Se vc quiser, tenho mais duas estórias interessantes pra contar desta corrida.

Vampiro
Vampiro
17 anos atrás

Pelo agora já sei quem é o Veloz HP….

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Alô Sidney GT-40 Cardoso!!!
Sem querer, vc foi uma das decepções desta prova. Explico: estavam todos desesperados para ver o GT-40, mas sua equipe veio com o Lorena-Porsche (que terminariam em quarto, salvo engano). O Lorena havia ganhado a última grande corrida – os 1000 km da Guanabara de 69 – e esta seria a primeira prova da termporada de 70. Mas valeu a sua participação (em dupla com Heitor Peixoto de castro), lembro-me bem vocês vindo de lado no Curvão da Rodoviária, debaixo de chuva, carro sem pára-brisas, numa longa derrapagem controlada. Só quem viu pra acreditar…abraços fraternos

Sidney Cardoso
Sidney Cardoso
17 anos atrás

Grande Joaquim
Li sua coluna, parabéns!
Sua descrição do que foi a desorganização desta corrida foi perfeita.
Os fiscais pareciam estar disputando o prêmio de piores despreparados com a turma da cronometragem, pois na vistoria, queriam que ligássemos setas pisca-pisca…
Seta pisca-pisca em carro de corrida, é mole?
Olha, achei , hoje, uma entrevista que dei ao jornal O Globo sobre esta corrida, vou escaneá-la e te enviar.
Aos amigos freqüentadores deste blog, deixo link onde conto a história do Lorena-Porsche GT, lá tem uma passagem onde falo desta corrida e com fotos do nosso Lorena justamente nesta corrida.
http://www.obvio.ind.br/O%20Lorena-Porsche%20GT%20-%201968.htm

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Olá pessoal, grato pela referência.
Vamos lá:
Capitão Virgulino, deixa amadurecer mais um pouco a idéia do livro e desde já agradeço a ajuda ofertada.
Carlos Alckmin, quando a gente tiver um espaço mais adequado, conto do vôo Cross-Country. Por enquanto estamos só nos automóveis, mas valeu o incentivo.
Jovino, não estou bem certo se o Ingo andou participando de provas no Pelezão. Lembro-me do Alex Dias Ribeiro com o Porsche 910 da Hollywood e do ex-senador Luis Estêvão, tanto com o Amok quanto com o Royale-Opala (que mais tarde seria do Troncon, acho). O Ingo em 72 ainda era estreante. Em 73 corria com o Fusca da Creditum Div-3 e em 74 inaugurou o autódromo, portanto não me lembro muito dele não. Do Piquet sim, com o renovado Patinho Feio da Camber, foi campeão brasiliense em 72. Em 73 andou participando com um fusca estranho 2.200 cc e, diziam, com seis marchas. Abs e obrigado a todos.

VIRGO
VIRGO
17 anos atrás

Joaquim, Joaquim, se voce não cumprir o prometido de escrever esse livro de causos, vai ser uma perda para a memória nacional. E nossos jovens precisam conhecer essa histórias para poderem entender melhor como as coisas são no nosso país. A cena dos milicos tirando os pilotos dos carros é hilária.
Larga de coisa, ô meu. Se precisar, te empresto o gravador e faço a transcrição das fitas na faixa, de grátis.
Embora tenha tido o prazer de ouvir essa história ao vivo, o texto ficou muito bom.
Até dia 4 e se cuida amigo. Abraço

Roberto Brandão
Roberto Brandão
17 anos atrás

Alvíssaras pela volta da coluna Retrovisor! Já estava ficando com saudades dos bons textos de meus colegas e de histórias de nosso automobilismo.
São essas colunas que motivam a galera a saber mais da nossa história.
Mais um belo texto do Joaquim.
Esta história de exército interferir, quem viveu aquela época pode contar. Um dia eu conto uma história de um “rali quase militar”.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Salve Mestre Joa!
Otima história, bem no clima “Prá Frente Brasil”.
Triste eram os pilotos chegarem para o pit stop e ovirem um “TEJE PRESO”

Cevert
Cevert
17 anos atrás

Nossa, parece as 6 horas de kart em brasília. Em falar nisso, FG vou correr pela terceira vez as 6 horas e meter fumo no Nelsinho e no Vitor Meira (Nelsinho sempre da azar nesta corrida). Você é meu convidado Vip caso deseje correr. O número pode ser até 96, que tal?

Carlos Alkimim
Carlos Alkimim
17 anos atrás

JOAQUIM

Salve Companheiro,como sempre rebentando heim, gostaria de ouvir uns causos sobre o GP do Brasil de(75) que rolou em Brasilia, fala depois ai pra gente, vitoria do Emerson e tal, inauguração e do Autodromo e …
Aquele causo do “rali aereo “que voçe deu uma dica quando vira pra nosso deleite?
Fala pro GOMES ai, tem Edição Brasileira nas bancas da ROLLING STONE, boa pedida não? Só falta a GRAND PRIX Inglesa pra completar a seção. Grande abraço.

jovino
17 anos atrás

Grande Joaquim,

Eu estava nesta prova super confusa e a gente como expectador não entendia nada do que estava acontecendo. Só sei que fiquei encharcado de tanto tomar chuva, mesmo assim, fiquei para ver a largada e depois voltei para casa e retornei pela manhã para ver o final da prova.
Se não me engano, nesta prova estava programado uma corrida de carros antigos e um amigo do meu irmão mais velho preparou um Ford 29, mas a prova não foi realizada.
Quanto ao circuito do estacionamento do Pelazão, me lembro que quem dava show também era o Ingo Hoffman, ou estou errado?

Jovino

Askjao
Askjao
17 anos atrás

Se até na F1 moderna tiraram a vitória do Fisichela, por que isso não poderia acontecer em 1970?!?! Agora imagina o cara entrando no box e os soldados vindo prender o piloto… ahhahahaha…Show a coluna, Joaquim!

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

Graaaande Joca, o aeronauta.
Coluna maravilhosa, merecia mais fotos.

Marcelo Foresti
Marcelo Foresti
17 anos atrás

Bela coluna Joaquim.

Infelizmente não vou poder ir no próximo farnel (compromissos fóra de SP…) para te dar uma abraço pessoalmente.

Estou selecionando umas músicas para te desafiar (na linha do “Índia”, “O ébrio” e a minha favorita “Churrasquinho de mãe” (que vc já me falou o nome correto porém nunca lembro – gostaria de ter 5% da tua memória) na próxima vez que nos encontrarmos.

Um forte abraço,

Foresti

PS.: Espero que a saúde esteja a 1000!!!!!!