Correndo pelo mundo – Venezuela
SÃO PAULO (eu e minhas seções) – Desde o ano passado eu pensava em criar uma seçãozinha sobre automobilismo em países sem tradição no mundo da velocidade. Tinha esquecido, mas ontem recebi e-mail de meu amigo Octavio Estrada que bem pode ser o primeiro post da série.
Trata-se da criação da Liga de Automobilismo da Venezuela, no final do ano passado.
Conta Estrada que desde 2003, apenas o circuito de Turagua tem sido usado para as corridas no país. O calendário ainda é curto, meia-dúzia de eventos por ano com categorias como GT, F-Ford 2000 e 1600, Copa Peugeot e Aveo.
Os caras da nova liga pretendem reaticar as pistas de Puerto Ordaz, San Carlos e Maracaibo. Segundo Estrada, cerca de 50 pilotos participam das provas nas várias categorias.
Suerte a todos.
F-Ford na Venezuela: sem aerofólios, como era aqui
GT na terra de Chávez: carrinhos brasileiros, ao que parece
O palhaço Chavez provavelmente irá trocar petroleo por Ladas para criar uma categoria.
Puxa, esse F-Ford será abase para a futura categoria F-Mil brasileira!
Joaquim,
A Milka Duno participa do Rolex Sports Car Series Championship (EUA) pela Equipe Citgo.
Na fotinho da F-Ford, no carro vermelho, o capacete parece do Eddie Irvine (versão 2).
Meus caros,
Já que lembraram da Milka Duno, dessa eu posso falar alguma coisa porque já a vi correndo.
No ano de 2002 (ou 2003, não lembro bem, a memória recente é falha), houve uma corrida da Fórmula Nissan aqui em Interlagos. Carros bonitos e muito velozes, categoria em que naquele ano o Ricardo Zonta foi campeão. A Milka Duno correu e fez um papelão. Chovia aos cântaros e os pilotos guiavam pelo som do carro da frente. Creio que a Milka é surda, pois o que ela andava devagar era uma coisa assombrosa. Ela devia estar se borrando de medo. Em dado momento da corrida, saiu para a grama e ao tentar voltar não conseguia dosar o acelerador e ficava rodando em círculos. O público ria, tal o ridículo da situação, pois ela não conseguia dosar o acelerador.
Em suma, ela é bonitinha, mas muito ordinária, ao menos como piloto. Mas que dá um caldo, isso dá.
É verdade Jonny `O Cecotto, o Alex Barros correu pela Venemotos, que era de propriedade de Don Hipólito, e foi uma negociação que envolveu o Pedro Faus, nosso mecenas do motociclismo, que pretendiam promover o motociclismo na América do Sul e conseguiram.
O Barros chegou e ficou no mundial até hoje, o Brasil já fez parte do calendário mundial da Moto GP e os americanos que aqui vieram disputar o Motocross se deram bem e voltaram para os EUA melhor do que partiram, inclusive levando esposas brasileiras para lá.
Maurício Freitas, eu não me lembrava onde tinha sido o porrão do Cecotto, acho que misturei com o porrão do Pironi ( o Alzaymer avança…), obrigado pela correção.
Um forte abraço aos dois e continuem acelerando.
Tendo uma F-Ford, a Venezuela está bem melhor do que a gente na formação de pilotos! Temos o kart em que cada temporada custa um zilhão de reais e depois mais nada até a Stock.
Paulo Guedes,
Não estou bem certo mas acho que a Milka Duno disputa o Norte Americano de GrandAm. A conferir.
Abs.
Sobre Mika Dunno. Teve uma série de reportagens sobre ela no Discovery Channel e deu para ver que ele é bem ruinzinha. A equipe engole ela por causa dos patrocínios que ela gera, ou seja, ela quia mais o marketing que o carro, (numa corrida ela ignorou a ordem do box para parar para trocar o pneu por causa da chuva e bateu feio no final da reta do box, na mesma volta). Como as misses de seu país ela tem mais plásticas que quilometragem nos protópitos. Particularmene acho que a Bia Figueiredo, no mesmo carro daria uma surra na Dunno
Pessoal, não posso afirmar que é uma boa piloto, mas uma Venezuelana chamada Milka Duno participa das provas de prototipos tipo Daytona nos Estados Unidos com algum sucesso. Como grande parte das Venezuelanas ela tambem é muito bonita e parece que acelera de verdade pois já ganhou provas de prototipos. Vejam mais no link http://www.milkaduno.com
VelozHP,
Bem lembrado sobre o Cecotto que nas motos era um tremendo piloto, mas nos carros não tinha o mesmo altíssimo nível.
Apenas uma retificação: O Cecotto se estabacou na Inglaterra, mais especificamente em Brands Hatch, durante os treinos do GP daquele país em 1984.
VelozHP(aquele que já andou de H2),
Muito bem lembrado sobre os pilotos campeões do motociclismo da Venezuela.
Só queria colocar mais um detalhe,o nosso Alex Barros correu em 89 no mundial de 250cc pela lendaria equipe Venemotos .
Abraços.
Joaquim,caro amigo.
Aquele F-Ford vermelho é um chassis ingles ou uma copia ,parece um modelo de 1995.
Bem amigos da Rede Gomes, bom dia.
Quero lembrar-los que um dos maiores pilotos de motociclismo da história nasceu lá, o Jonny Cecotto.
Don Ypólito, o mescenas apaixonado pelo esporte nos anos 60, 70 e 80 tinha uma equipe de competição e revelou o Cecotto ao mundo, começando pelo Brasil onde correu em dupla com o Carlos “Jacaré” Pavan numa prova da Taça Centauro e deram um espetáculo de pilotagem radical.
O Cecotto, verdade seja dita, só tinha o RG venezuelano, pois seus pais eram imigrantes italianos e ele foi criado com todos os usos e costumes italianos, tanto que conversei com ele várias vezes e parecia um calabrêz da gema, muito divertido e espirituoso.
Não se esqueçam que o Ayrton Senna estreou na F1 pela Toleman sendo segundo piloto dele e só foi alçado a primeiro piloto quando o Cecotto quase morreu naquele acidente, acho que na Alemanha.
O Nelson Piquet quando fêz algumas provas com o Mc Laren BMW F1 em parceria com o Sopper e o Cecotto, levou tempo do “calabrêz”, claro, estava só se divertindo, mas um piloto como o Piquet mesmo pilotando de brincadeira ainda é mais rápido que todos nós juntos e mais alguma coisa.
Da Venezuela também saiu outro ótimo piloto de motos, o Carlos Lavado, este sim, venezuelano de pai e mãe, e que chegou até a disputar alguns anos no mundial de 250cc com grande sucesso.
Outro que saiu de lá foi o Ivan Palazzeze que morreu em Hokenhein (deve estar escrito errado) numa prova do mundial de 250cc nos anos 90.
Aí acabou tudo coma morte de Don Hipólito.
É muito bom saber que a Venezuela volta a ter corridas e, quem sabe, revelar novos grandes pilotos como no passado.
O problema maior será o governo totalitário e corrosivo que se implantou por lá com esse marginal Chavez, que pretende ser o sucessor do Fidel no comando do comunismo nas américas.
Enquanto o petróleo der as cartas no jogo do mundo ele poderá se pavonear ridiculamente como faz, porém, quando o jogo mundial começar a mudar o povo venezuelano sentirá na carne a burrice que fizeram em adotar o populismo rasteiro como “modus vivendi”.
Aí será tarde demais, ninguém é burro impunimente.
Mas esse é um outro assunto, o papo aqui é velocidade em todas as rodas então, um grande dia a todos nós.
Olá Buriti,
Apenas achei uma feliz coincidência. Sim, o Burity nordestino às vezes fazia dupla no Puma do Lulu Geladeira, da Bahia. Vi-os corrrer uma vez, nos 500 Km de Salvador. Outros nomes do Nordeste daquela época são o cearense Neném Pimentel (KG), o baiano Leonardo Godoy, Arialdo Pinho (belo protótipo VW), Armando da Fonte (poderosíssimo Opala 4portas). São alguns que eu me lembro. Abs.
Oi Joaquim, sou o homônimo do André Burity do nordeste, descobri algumas reportagens antigas sobre ele nas 4 Rodas dos anos 60, ele corria com outro piloto que tinha o apelido de ” Lulu Geladeira”.
Só de pensar na Venezuela fico deprimida.
Credo!!!!!
Começaram bem…
Formula Ford sem aerofólios.
Os pneus parecem slicks, mas tomara que sejam radiais de rua…
Aí a molecada tem um degrau bacana depois do kart.
Bem que sentava num desses, pra medir força com a turma das fraldas… Um kartão, pra brincar.
Adoraria.
Concordo com o André Burity (algo a ver com o piloto baiano dos anos 60?). Burity, esse formulinha vermelho não se parece com aqueles F-Jr. que tentaram implantar por aqui uns poucos anos atrás?
Os carros parecem com os nossos, mas não são.
A Venezuela, que muitos enxergam como uma vila que só se desenvolveu depois do Chavez é um país rico e contrastante, como o nosso.
No estado de Carabobo eles tem fábricas da Chevrolet, Fiat, Volks, Peugeot, Renault e Ford.
Andam por lá Corsas, Palios, Unos, Fiestas, Chevettes e outros que também desfilam no Brasil, mas todos fabricados lá mesmo.
Sei que não tem nada a ver com o assunto, mas relendo os primordios deste blog achei este curto texto, escrito pelo escriba mor , ai vai….
05/12/2005 17:58
Fumacinha vermelha…
Hummm… Newey sai da McLaren, vai para a Red Bull, que usa motor Ferrari, que quer Kimi, que vai ficar puto se a McLaren fizer um carro ruim no ano que vem, sem o Newey, que por sua vez vai ficar amiguinho da turma da Ferrari, que quer o Kimi… Anote aí: Raikkonen vai correr na Ferrari em 2007.
enviada por Gomes
Como se lê acima só falta o engenheiro badalado mudar de time.
Estava pensando com meus botões :
O automobilismo, em terras pouco desenvolvidas, só funciona quando há um governo forte.
Foi assim na Argentina, no Brasil e parece se repetir agora, na Venezuela.
Panis et Circenses?
Ou estou enganado?
Lenny : o capaecete é parecido, mas não é o do Irvine, não.
é impressão minha ou o capacete do carro vermelho é o do Irvine quando corria na Jaguar?
Isso é o que precisamos aqui, uma categoria de fórmula bem simples e uma de turismo acessível. Nada de bobagens tipo mutibolha ou caminhão turbinado.
Em suma autombilismo para pessoas comuns, não para milionários.
Será que o Chavez vai criar uma Formula Lada aí na terrinha dele ???
Quem sabe o Chavez chama o Lula para alguns eventos…