Eu fui

SÃO PAULO (se foi, parabéns!) – Lembro do Rock in Rio em 1985. A gente comprava o ingresso e junto vinha um adesivo para ostentar orgulhosamente no carro, ou na capa do caderno universitário: “EU VOU”. Lá no Rio, nas lojinhas, a gente comprava o “EU FUI”. Orgulhosamente, também, no carro ou no caderno.

Bom, aqui quero ler os depoimentos de quem foi ao Clássicos de Competição. Soltem a voz. Como fez o Pedro Paiva no comentário que reproduzo de outro post.

Contem tudo. Não economizem tinta.

Subscribe
Notify of
guest

42 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Rodolfo Kalandjian
Rodolfo Kalandjian
17 anos atrás

Foi Inesquecível. Participei do rally de regularidade, sexta nem fui muito bem, apenas curti muito a emoção de colocar meu carro (Um VW Bora 2.0) em uma pista tão especial. Domingo foi o melhor dia, tudo foi maravilhoso: Os carros antigos, as baterias, a Super Classic, o 96 mostrando que faz bonito na velha interlagos, carros fantásticos e o prazer de sentir pela primeira vez na minha vida a emoção de ser campeão de alguma coisa relacionada ao esporte que adoro! Obrigado a todos que realizaram este evento, especialmente o Sergio Spagnolo, fantástica pessoa! Obrigado ao meu amigo Francesco, que me ensinou a cronometrar e participar de um rally de regularidade. Obrigado ao Fábio, por ser parceiro de loucuras como Kart, autódromo entre outras coisas relacionadas a velocidade. Obrigado aos meus amigos, pelo incentivo, fotos, abraços e tudo mais. Flávio Gomes, grande pessoas, parabéns pelo 96, ele é relamente lindo. Abraços a todos!!!

Rodrigo Ruiz
Rodrigo Ruiz
17 anos atrás

Bom, depois de passar a tarde toda tentando resolver o problema do meu site, as fotos já estão no ar e tudo voltou ao normal…

vou tentar contar a minha parte da história, que não começou muito bem, pois não pude estar presente na quinta-feira, dia mais importante do evento, com sua fantástica largada promocional, mas ttudo bem…

Sai de Campinas na sexta depois das 15hs e fiquei me perguntando se deveria ir para Interlagos ou pra casa da minha mãe…… alguém duvida de qual foi a escolha?
Cheguei perto das 17hs e ainda tive que terminar um trabalho pendente de Campinas.
Acabei perto das 17h30 e ai sim fui conhecer esse mundo. Fiquei e ainda estou em estado de graça. Tudo o que um apaixonado por carros pode esperar. Pessoas e carros que marcaram época, tudo no mesmo lugar. Simplesmente fantástico!!!!

Depois de tirar fotos de todos os carros expostos nos boxes (meia boca pq os carros estavam isolados, diferente de quinta-feira), a noite foi caindo e fui para o restaurante, onde conversavam alguns pilotos da Classic e algumas pessoas da organização. Sai de lá às 22h00, maravilhado e feliz com tudo que ouvi e participei…

Sábado, cheguei às 8h00 e sai novamente às 22h00. 14 horas de Interlagos, dor nas costas, um pouco nos pés, mas ficaria lá por muito mais tempo, mas o dever me chamava. ainda tinha que editar as fotos e colocar no site. Cama somente às 2h30…

Domingo: cheguei às 8h10 e sai às 19h40. Quase 12 horas.

Dever cumprido e feliz da vida. Todo mundo de parabéns. Evento de altíssimo nível. Em qualquer lugar que vá,com certeza fará grande sucesso!!!

Fiquei feliz principalmente por conseguir levar até Interlagos um amigo que me ensinou a gostar de automobilismo, que me levava ao autódromo em todos os finais de semana pra ver até corrida de carrinho de rolimã, mas que devido aos destinos diferentes, acabamos nos afastando um pouco. Mas amigos são amigos e ele apareceu com o filhinho dele.

Resumindo: quando vai ter outro???

Gabriel, o Pensador
Gabriel, o Pensador
17 anos atrás

Bem, por onde começar… Quinta-feira, 25 de janeiro de 2007, 8:30 da manhã. Este que escreve, acompanhado de sua maravilhosa namorada, parte de Santana, zona norte de SP, capital, em direção ao Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, zona sul de SP, capital. Após uma hora e meia de metrô e ônibus, chegamos ao nosso destino. Fico sem palavras agora para descrever o que tive o prazer de ver durante o tempo que estive por lá. Vi carros que nem sabia que existiam (desculpem a ignorância, mas freqüento este blog há menos de um ano, o pouco que sei é o que leio aqui), vi que o #96 é muito mais belo quando visto pessoalmente (sem puxar o saco, é a pura verdade!!), vi o FD-01, vi a largada promocional da Super Classic da mureta dos boxes (pode parecer bobagem mas para mim foi uma sensação inesquecível), consegui uma foto da miniatura do #96 nas mãos do “criador” (que aliás, tem belas miniaturas, faz um trabalho maravilhoso), minha namorada apaixonou-se pelo Karmann-Ghia, eternizei alguns momentos com fotos, enfim… saímos de lá por volta de 15:00, pois ainda iríamos de Interlagos até Cotia, interior de SP. Era 19:40, quando finalmente chegamos à Cotia. Eu e minha namorada estávamos cansados. Então, a frase que eu repeti algumas vezes durante o trajeto Interlagos-Cotia foi dita mais uma vez: “Estou cansado, mas muito feliz, pois meu dia foi maravilhoso”. Algum arrependimento? Nenhum. Algo a lamentar? Sim. Não poder ter ficado para assistir a banda Rock Memory e não poder ir nos outros dias do evento. Se minha ida a Interlagos foi possível neste 25 de janeiro, grande parte da responsabilidade é do criador deste espaço, que é dono daquele carro que parece ter vida, que parecia fazer pose enquanto eu tirava fotos. Muito obrigado Flávio Gomes e obrigado a todos que tornaram o “Clássicos de Competição” possível. Até mais!! Abraço!!

Pablo
Pablo
17 anos atrás

Toda a verdade já foi dita, embora só o idioma escrito seja incapaz de representar tudo o que aconteceu nesse sábado. Quem daqui foi e “faiscou” com os olhos diante do que viu só pode estar nas nuvens, como eu próprio. Encontrar os “velhos” amigos (Veloz, Cerega, FG, Romeu… Sem nunca esquecer do Brandão, que acordou mais cedo pra me dar carona… Valeu Brandão!!), conhecer novas referências (Mestre Mahar… Quem convidou esse cara?! FIGURAÇA!!! Tem um papo excepcional, e me deu uma senhora aula sobre Chevrolets straight six), sentir a falta de tantos outros (Caio, Lucpeq, Vitão, Petrus, Johnny’O… a lista é muito grande) conversar com ícones que só conhecia de fama, mas que me trataram com uma proximidade e humildade desconcertantes, como se já me conhecessem à muitos anos. Ter a oportunidade de conhecer a facilidade se de conversar com Paulo Trevisan, quase ficar sem palavras diante de Jorge Lettry, cumprimentar Jan Balder, Anísio Campos, Bob Sharp, Lameirão, De Lamare e outras lendas que agora me fogem. Me arrepender do fundo da alma de ter perdido a oportunidade da palestra com Luis Pereira Bueno, Bird Clemente e Marinho, além de também não ter conhecido o Crispim. Ter perdido a oportunidade de estar novamente com pessoas que admiro muito, caso de Sidney Cardoso e do nosso Joaquim… Meu português não consegue descrever a felicidade de ter presenciado tudo isso, além de saber que quase todos os protagonistas dessa história lêem o que se escreve aqui. Sim, Balder, De Lamare, Trevisan e muitos outros também nos conhecem e reconhecem por esse blog… A responsabilidade de escrever aqui cresceu muito!
E isso tudo o que escrevi não levou ainda em consideração os carros, que deveriam ser os astros principais, certo?
O que significa aquele chassi Maserati? E o Maverick Berta? E os dois KG Porsche? E aquelas Ferrari? O que é aquela GTO??!!
Quem “faísca” de ver o que viu, não precisa ler essas linhas mal-versadas que escrevi. Quem gosta de automobilismo e não esteve lá, arrependa-se…

Obrigado a todos que fizeram esse evento acontecer, obrigado a todos os que abrilhantaram ainda mais esse sábado inesquecível.

Forte abraço a todos!

Thiago
Thiago
17 anos atrás

Beto..

Me parece que tu entrou aqui pra fazer polêmica. Sabe que todo mundo aqui curtiu o CDC, curte carros antigos, e você vem falar em ferro velho? Mesma coisa que ir no meio da torcida do Palmeiras querendo cantar o hino do corinthians…

babaquices à parte, talvez voce nao veja nenhum significado num automóvel antigo ( coisa que pra nós tem um valor danado). E em momento nenhum tentamos estabelecer comparativos com os importados. Se foram melhor produzidos ou não, bla bla bla. Não importa. É nossa paixão.

Se pra você aquilo tudo foi ferro velho, então não deveria nem ter entrado no Blig, ( que 90% dos assuntos são a respeito de carros antigos) e quiçá responder, ou intrometer o bedelho , num post a respeito do evento de carros antigos, já que isso te dá ojeriza. Pedir pra você passar longe de interlagos já é pedir muito….então, poupe-se de ter azia, e poupe-nos da sua sapiência!

Deixe-nos contaminados por tétano da ferrugem. Mas temos gasolina e óleo nas veias. Ao contrário de você.

Passar bem.

Romeu
Romeu
17 anos atrás

Tambem fui!
Repito, estou em estado de graça.
O que vier daqui pra frente em 2007, é lucro.
Esses 4 dias, que passei no Templo Sagrado, já valeram o ano.
O encontro diario com os amigos, Commendatore, Veloz, Mestre Joa, Brandão, Peralta, Flavio, e tantos outros, como o recem chegado Bonani.
Todos, na maior animação com o evento, buscando e trocando informações, identificando pilotos e personagens das antigas, discutindo sobre corridas, carros, mecanica, parte técnica, bastidores, fofocas e ainda torcendo pelo Spagnolo e todo o pessoal envolvido nesta grande festa.
Sucesso total.
Palestras brilhantes, com Bird, Luizinho, Toco, Marinho, Zambello, Pedro Vitor, Wilsinho, Anisio Jan Balder.
Foram horas inesquecíveis, emoções se cruzando no ar entre publico, pilotos, chefes de equipe, mecanicos, construtores, jornalistas, velhos, jovens, crianças.
Todos demonstrando uma alegria contagiante por estar fazendo parte daquela festa.
Carros de museus, carros de colecionadores, carros para andar e carros para expor.
E…corridas, torneio de regularidade, Super Classic.
Teve de tudo, até Rock and Roll!
Valeu pessoal!
Podem começar a preparar o próximo!

ALFREDO GEHRE
ALFREDO GEHRE
17 anos atrás

Um resumo do evento…
PARABÉNS a todos os envolvidos e organizadores deste evento. Resgatar a história do automobilismo nacional tanto no ponto de vista esportivo quanto ao de uso cotidiano é CULTURA !
Só os superiores e os conhecedores da evolução do ser humano entendem o motivo de uma obra deste porte. Faltaram exemplares é lógico – por falta de cooperação e pelo abandono de nosso acervo de carros antigos – mas deu para se ter uma idéia de como tudo evoluiu. Infelizmente algumas coisas para pior como a alteração do traçado de Interlagos…
Espero que tal evento se repita comuma periodicamente.
O BRASIL precisa crescer em todos os aspectos !!!!
Alfredo Gehre

beto
beto
17 anos atrás

Marcelo, reafirmo o que disse,FERRO VELHO SIM SENHOR, parece que vc nunca viu um carro estrangeiro, a forma como ele é construido, e não me refiro aos modelos de hoje não seja provinciano.

Claudio Arantes
Claudio Arantes
17 anos atrás

Foi o evento mais diversificado que fui no Brasil (e foram muitos) com várias alternativas para entreter os aficcionados. Ir só em um dos dias é pouco. Vários carros vão ficar para o ano que vem. Por exemplo o lendário bino mark II está restauradíssimo, com Og Pozzoli (que eu saiba), tem o mark I em restauração. Existe por aí um lola (talvez um avalone) que foi descaracterizado na carenagem. Tenho ainda os estudos que fiz para a pintura externa do patrocinador (FORUM) para alguma MIL MILHAS que não lembro o ano, tem o FITTI FD 05, fórmulas ford, o interlagos 22….

Marcelo Foresti
Marcelo Foresti
17 anos atrás

Nunca comentei um comentário dos posts (sempre defendí a liberdade de expressão, pela qual lutei muito nos “anos duros”), porém vou fazer isso pela primeira vez.

Beto: Quem chama o que aconteceu em Interlagos nos últimos 4 dias de “ferro velho a céu aberto”, não tem a menor noção do que estava acontecendo alí. Estude, aprenda, pesquise, “cresça” (como pessoa) e evolua. Depois disso (E SÓ DEPOIS) volte a frequentar este blog, realmente voce não faz parte dele.

Espero não ter o “desprazer” de ler mais nenhum comentário escrito por voce nos próximos 10 anos (tempo mínimo que, eu calculo, será necessário para que voce possa entender o que aconteceu, desde que faça a “lição de casa” que eu recomendei acima!!!!).

Desculpem amigos, me sentí ofendido.

BETO: VAI PROCURAR A SUA TURMA!!!!

Abs e boa noite a todos.

Marcelo Foresti

beto
beto
17 anos atrás

Um verdadeiro ferro velho ao ceu aberto

Italo-nordestino
Italo-nordestino
17 anos atrás

Concordem comigo: o grande ausente do evento foi o Bino Mark II. Cadê ele? No mais, senti falta também do Snob’s Corvair do Eduardo Celidônio, de um Avallone, dos Royale, de um F. Ford dos primeiros, feitos na Bino do Cambuci, das Lola T-70 e T-210 e do glorioso BMW 2002 cuja capota, graças a Paulo Gomes, virou sucata. Cadê? Cadê? Cadê?

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Jovino, meu amigo Dogeiro do Planalto Central, a minha foto por aqui iria assustar a criancinhas inocentes, mais do que os meus escritos às vezes assustam os seus pais….

Nícolas
Nícolas
17 anos atrás

Mas, voltando ao tema Superclassic, fiquei com uma dúvida. Quantos carros da categoria NÃO têm motor VW AP? Eu sabia que muita gente usava essa mecânica, mas vê-la até num Chevette, que não tem um propulsor tão complicado assim é demais.
Pros olhos, o visual dos carros é uma festa (a maioria está muito bonita), mas os ouvidos não se divertem tanto, já que os roncos são quase todos iguais. No máximo, variações sobre o mesmo tema…
Seria tão legal ouvir, por exemplo, o bom e velho VW Boxer roncando gostoso dentro daqueles Karmann-Ghia.
Mas pior que essas carreteras “Qualquer Coisa-AP” foi o Fusca com carroceria alemã Hebmüller (conversível) que estava no estacionamento do autódromo. Um carro tão especial e o cara põe lanternas Fafá e um monte de acessórios “Velozes e Furiosos” no interior! Completamente desvirtuado…

Nícolas
Nícolas
17 anos atrás

(continuando…)
E ainda tinham aquelas Ferrari fantásticas (250 GTO e Testarossa), o FD-01, o Porsche 908, os Malzonis GT, a Merça 300 SL e mais um porrilhão de máquinas incríveis. Enfim, um %!$&#evento! Pena que faltou público. Ao menos no sábado à tarde, quando estive lá, achei que tava muito vazio. Talvez se o evento durar só dois dias, em vez de quatro… Outra sugestão aos organizadores (vou repassar isso pra eles): usar aquelas fitas de fila, pra cercar os carros, só em volta deles e não deixá-las a três metros de distância, dificultando a apreciação. A maioria dos carros não pôde ser vista em detalhes, por todos os lados. E, pra terminar, horário é horário e deve ser respeitado. Se o evento tava marcado pra terminar às 20h, porque começaram a cobrir os carros às 18h30, no sábado?

jovino
jovino
17 anos atrás

Joaquim, você poderia pedir mesmo ao Flávio para colocar a foto do Veloz aqui no Blog para que todos o conheçam, pois tenho a curiosidade de saber como ele é fisicamente, pois a gente, através da Internet, fica imaginando como seria a figura de cada um. De todos os blogueiros mais famosos, já conheci através de fotos, o Ceregatti, o Brandão, O Joaquim e outros que não me lembro agora. Só falta você Veloz. Dê as caras.

Jovino

Nícolas
Nícolas
17 anos atrás

EU FUI! E, obviamente, gostei demais! Até porque encontrei MM justo ao lado de um dos melhores carros do evento, o 96, e de seu orgulhoso dono. Aliás, Flávio, eu passei lá no teu boxe por volta de 16h30 de sábado, com meu pai. Até perguntei com quantos cavalos estava o seu motor (achando que tivesse preparação nele). Tem de ser muito apaixonado mesmo pra andar com a tua caranga do jeito que ela está, todinha original. Coisa linda, parabéns!!! (continua…)

jovino
jovino
17 anos atrás

Veloz, só de ler o que você escreveu dá para ficar emocionado também. Não imaginava que estes ídolos nossos lessem o que os blogueiros escrevem, e, agora, você está passando de fã para ídolo dos seus ídolos, é mole! Parabéns, e poraí, dá para perceber o valor que o Flávio tem ao conseguir unir tanta gente importante em prol de uma paixão que é o automobilismo.

Jovino

Milton M Bonani
Milton M Bonani
17 anos atrás

Bom, eu fui!

Logo de cara, me apresentei ao Romeu (reconheci-o pelas fotos do Blog) que fez a gentileza de me acompanhar e me apresentar aos outros blogueiros, Brandão, Pablo e ao Flávio Gomes, que é o maior responsável por tudo isso de bom que está acontecendo através do seu Blog..

Reconheci o Ricardo Bifulco por uma entrevista que ele deu ao jornalista Celso Miranda na BandSports no dia anterior e conversei com ele mais de uma hora. O Ricardo Bifulco para quem não sabe, é o autor da mais bela e perfeita réplica de Alfa Romeo GTA que eu já vi na minha vida. Para se ter uma idéia, até os rebites dos pára-lamas ele fez, um a um, com a furadeira.

Conheci o Paulo Peralta que têm o Site Bandeira Quadriculada e que desvenda qualquer mistério sobre carros de corrida das décadas de 50 e 60. O homem sabe tudo.
Ele fez a gentileza de me apresentar às seguintes personalidades do automobilismo:

O Sr. José Fernando Lopes (Toco) que correu na década de 60 com Simca e com a Simca Abarth um carro que eu adorava. Ele me contou que nessa época as Simcas tinham um problema grave de aquecimento e uma visita à fábrica do meu pai resolveu o problema. Desnecessário dizer que eu fiquei “pouco” orgulhoso desse fato;

O Salomão que têm um p…. blog de automobilismo de competição e que se lembrou de mim pelo material que eu enviei a ele;

O Sr. Paulo Scali, que têm “poucos” livros sobre automobilismo. (Se eu soubesse teria levado os meus para ele autografar);

O Sr. Paulo Trevisan que, como eu disse num post lá embaixo, além de saber tudo sobre automobilismo de competição, me impressionou pela sua simpatia e atenção com todos que estiveram no seu Stand;

Revi alguns amigos que eu não via há anos;

Revi a carretera 18 do Camillo que sempre me traz boas lembranças, além de todos os outros carros lindos que todo mundo já comentou.

Adorei ter visto a categoria Superclassic andando e andando muito forte, coisa que eu não imaginava que fosse tanto e me impressionei com o esmero no acabamento desses carros. São todos muito caprichados.

Tudo isso num sábado. Se acha que foi pouco? Estou curtindo até agora.

Rodrigo Romao
Rodrigo Romao
17 anos atrás

Gostaria de dar os parabéns a toda a organização e administração do evento. Achei muito legal o fato de que, mesmo custando 30 reais (o que, no começo, parecia ser caro), a exposição valeu cada centavo gasto.
Fui junto com meu irmão, e fiquei muito feliz de ver, também, muitos pais de família levando seus filhos, apresentando o que é uma corrida para o seu filho de 4 anos; e, quando chegou aos pits, vendo carros que se tornaram verdadeiros clássicos nas suas respectivas eras.

E, nossa, parecida ter sido um evento feito para quem gostava de coisa boa. E foi muito legal ouvir, junto com os clássicos; “Here i Go Again”, do Whitesnake, “Light my Fire”, do The Doors etc.

Bacana de ver que, com respeito ao visitante e uma grande e responsável organização, Interlagos pode ter um evento de primeira linha. Exemplar, pois mostrou como um evento pode ser feito em Interlagos.
Já fui a várias corridas em Interlagos, mas a organização do Clássicos de Competição foi muito melhor.

Alguém pode me dizer o que aconteceu com o Puma preto e o Alfa vermelho de ontem?

Mateus
Mateus
17 anos atrás

eu nao fui!
ó céus, ó vida, ó azar…
:(

Maurício Freitas
Maurício Freitas
17 anos atrás

Flávio,

Primeiramente, quero dar os meus mais efusivos parabéns pela realização desse evento. Há muito tempo o automobilismo brasileiro, com uma história tão rica, carecia de uma homenagem digna. Agora ela aconteceu.
Sexta-feira fui trabalhar e levei minha filha, de apenas 10 anos comigo. Lá pela hora do almoço, no marasmo que estava naquele dia 26, peguei a menina e fui com ela para Interlagos. Disse-lhe: “Hoje você vai entender porque seu pai gosta tanto de carros de corrida.” E toquei para o autódromo.
Uma vez lá, fiquei absolutamente maravilhado com o que vi. Todos aqueles carros cuja história acompanhei pelas revistas da época, lá estavam para o meu deleite. Fiquei babando na frente do Maverick Berta, que eu gostava tanto que fiz eu mesmo uma miniatura idêntica, nos mínimos detalhes de pintura. Os Karmann-Ghia da Equipe Dacon, o DKW-Malzone, o Fitti Vê e muitos outros. Menção especial à Carretera do Camillo Cristófaro, um carro verdadeiramente assustador. O Lobo do Canindé devia ter uns culhões maiores que o carro, pois tinha que ter muita, mas muita coragem mesmo para acelerar aquela barata no limite.
É bom que se diga, parei em frente ao #96 e expliquei à minha filha toda a história que envolve o carro, ou seja, prestei as devidas homenagens de que és merecedor. Aliás, Flávio, procurei por você, porque queria dar os parabéns pessoalmente, mas não consegui. Fica para um próximo farnel.
Ao final do dia, já estava indo embora, quando ouço os primeiros acordes de “Light my fire” (The Doors), tocado pelo Rock Memory. Não teve jeito, tive que ficar. Seguiram-se AC/DC, ZZTop, Pearl Jam e, atendendo meu pedido (quanta pretensão!), um especial do Deep Purple. Curti meus 5 minutos de fama, pois era a única pessoa de terno no lugar, o que destoava totalmente do lugar e da situação. Chegaram até a fazer gozação comigo pelo alto-falante do autódromo afinal, eu parecia um ET no meio da multidão. Mas o verdadeiro eu tem o espírito roqueiro e gasolina nas veias, o terno é só um disfarce para o trabalho. Minha filha pulava de alegria quando começaram a tocar “Smoke on the water”, sua música preferida, cujos primeiros acordes ela já puxava no pianinho de brinquedo desde os 6 anos de idade. E um detalhe: minha filha foi convidada pelo próprio piloto a entrar no Miura (um dos clássicos de corrida) que estava exposto. O pessoal é extremamente simpático e já me deu um comichão para meter na pista aquele Fiat 147 1980 que eu tenho em casa e não sei o que fazer com ele. Acho que vou engrossar o grid de vocês.
Saí de lá com a alma lavada e minha filha simplesmente maravilhada, porque não imaginava que pudesse ter um último dia de férias tão fantástico.

Em suma: carros de corrida maravilhosos, rock e minha filha feliz. O que mais eu poderia querer?

Grande abraço e, mais uma vez, parabéns pela brilhante iniciativa.

Marcelo Foresti
Marcelo Foresti
17 anos atrás

Infelizmente só pude ir no domingo, porém EU FUI!!!!!
Infelizmente alguns amigos não tive o prazer de encontrar (Brandão e Veloz, só pra ficar em dois exemplos…) era muita coisa para ver, muita gente para conversar e só um dia para isso tudo…… Saí de lá zonzo (ainda estou).
Abs, a todos
Marcelo Foresti

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
17 anos atrás

Bom, faço abaixo uma mistureba do que escrevi no meu singelo blog no sábado mesmo, do que escrevi num post do FG aqui no blog, mais o que escrevi em outros posts hoje aqui e mais o que lembrei de ter visto depois de ler outros depoimentos. É muita coisa, hehehehe… mas vai aí um relato de um “leigo” perto de tantos experts:

Resolvi neste sábado tomar o rumo do Autódromo de Interlagos para acompanhar o Clássicos de Competição, um evento para os amantes do automobilismo simplesmente sensacional.

Cheguei ao Autódromo um pouco depois das 13h, duas horas depois de ter saído de casa, na zona leste de Sampa. Tempo suficiente para entrar e dar uma olhada em diversos carros antigos expostos logo na entrada do portão 7. Tinha de tudo ali, uma série de Mustangs (um mais lindo que o outro), Porsches, um Simca Itamarati, um Bel Air e por aí vai. Depois, para a arquibancada ver o treino classificatório da Superclassic, cuja corrida mesmo foi no domingo, lá pelas 13h30 (pena que, por causa do jogo da Lusa com a “prima” de Santos pela manhã, não chegaria a tempo e por isso não fui ver o grande desempenho do DKW na corrida, mas tô começando a ficar com vontade de ver algumas provas do campeonato). Pude notar que sensação bacana é ver Fiat Topolino, BMV, Alfa Romeo, Passat, Brasília, Dodge, Fusca, Corcel I, Zé do Caixão, até mesmo a lenda, o mítico DKV nº 96 (aquele que tem até torcida organizada) socando o pé a mil por todo o circuito, o ronco dos motores rasgando a reta dos boxes bem na minha frente, sensação que nunca tinha sentido e que curti pacas.

Por falar nisso, até consegui cumprimentar rapidamente o Flávio Gomes ali perto da entrada do cinema, muito tempo depois que o treino tinha acabado, ele deve ter lembrado de mim dos jogos no Canindé, ainda mais porque eu estava com minha camisa da Lusa. Só deu tempo de lhe dizer que podia finalmente conhecer in loco o famoso #96. Até mostrei a ele a coincidência de, um pouco antes, ter ganho umas figurinhas de brinde e, entre elas, veio justamente a do carro dele. Nem deu tempo de falar que curti pacas ver o #96 no treino, subindo o retão mandando ver dentro de suas possibilidades, que cheguei a abrir meu cronômetro para marcar uma volta dele bem na última volta, quando já recolhia para o box e calculei que fecharia na casa dos 2min36 ou 37… que bom que na corrida fez menos ainda, em 2min35!

Bem, mas o que valeu mesmo foi o banho de história, ver aqueles vários carros históricos ali, bem pertinho. Conhecer e olhar detalhes de carros como o famoso Chevrolet nº 18 de Camilo Christófaro, o Fitti V, o DKW Malzoni, o Opala Stock que o Ingo Hoffmann fez tanta história nos anos 80 (e vi muitas vezes na TV, sem o oba-oba que a Globo faz hoje), a Brasília nº 17 que fez história ao se embrenhar no meio de uma categoria exclusiva de Fuscas (com o mesmo Alemão), até mesmo a Sauber-BMV que foi pilotada pelo Kimi Raikkonen (hoje companheiro de Felipe Massa na Ferrari).

O que valeu mesmo foi poder conhecer Interlagos muito além do que só ver uma arquibancada e um naco de pista. Conhecer a arquibancada em frente à linha de chegada, conhecer os boxes, o paddock. Como andei ali por dentro neste sábado! Valeu poder ver de perto os carros da Superclassic, alguns sendo mexidos por mecânicos ali, abertos à observação de gente leiga como eu ou não. Pude ver o Zé do Caixão de pertinho, ele que me chamou a atenção na pista e que passei a adotar como 2° carro, depois do 96, claro! (e vi num cantinho do box, lá onde fica a pia, o quadro dele pintado pela mãe do FG, como o próprio mesmo relatou no seu blog). Pude ficar ali um bom tempo vendo os detalhes do DKV 96 de pertinho, até reparei que faltava o amuleto da sorte, um escudo da Lusa, mas não vinha ao caso comentar isso com o FG. Tanto que depois cheguei a passar novamente pelo box, o FG estava lá, mas não me senti à vontade de puxar conversa e atrapalhar o papo que ele levava com outras pessoas lá, fiquei só na minha, olhando o mito, a lenda, o DKW.

E o que valeu mesmo foi poder ver em ação um carro que, até pela minha idade, eu não conheci ao vivo (já que é de 1974 e eu nasci dois anos depois): o Copersucar FD-01, o primeiro carro da aventura de uma equipe brasileira na Fórmula 1. Que gostoso vê-lo tão de perto, observar detalhes, depois ver Wilson Fittipaldi Jr. ali conversando com os mecânicos, voltando de macacão, colocando o cinto e ligando o carro, o ronco forte do motor Ford empurrando o carro para a pista, ficar ali colado na mureta ao lado da pista e vendo o FD-01 a mil rasgando a reta principal.

Fui embora umas 17h30, queria ficar para ver o show do Rock Memory, mas as nuvens negras carregadas me meteram medo. Na contabilidade geral, digo que o passeio valeu a pena. Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece e essa tarde que passei em Interlagos eu guardarei sempre na memória, foi a melhor forma de conhecer o Autódromo. Não há fotos que retratem as visões e audições que tive no sábado (se bem que lamentei não ter comprado ainda minha máquina digital ou mesmo ter dito, quando troquei meu aparelho celular, que “celular com câmera é frescura”). O torcedor da Lusa aqui compreendeu porque a paixão por carros é tão grande no país do futebol… Sei que não sou como os grandes especialistas e amantes do automobilismo que estão sempre por este blog, devo ter passado por muitas lendas vivas e não os reconheci, mas pude observar muito, aprender muito só de ficar ali, rodando pelos boxes, vendo os carros, sentindo o clima bem de perto. Na verdade, amante mesmo eu sou dos ônibus (como gosto da Bus Stop), mas carros lindos, carros históricos eu gosto de curtir, de ver, de apreciar. Sábado foi, digamos, a prova disso. Só tenho a agradecer pela decisão de aproveitar tão bem o sabadão. Valeu mesmo o dia!

Ah, e o meu ingresso tá guardado. Afinal, quem sabe este não foi o primeiro de muitos Clássicos de Competição? Vou poder dizer “eu estive lá”. Quem sabe não é o Goodwood dito pelo FG? Talvez o ingresso acabe virando peça histórica…

Grande abraço a todos!

R.PEREIRA
R.PEREIRA
17 anos atrás

Blogueiro voyeur que sou (frequento diariamente, comento muito pouco ..), lá fui eu … No sábado, porque quinta e sexta tava no trampo e domigo é historicamente agendado com a patroa … (senão eu voltava pra comprar o livro do Jan, que só não comprei pq. ele não trabalhava com cartão de crédito) ..

– Vi um evento muito bem organizado (desde a entrada no autódromo) … patrocinadores engajados … gift shop e tudo (comprei uma camisa pólo, tecido bom .. )

– Vi o álbum de figurinhas … que certamente vou colecionar …

– 250 GTO, um chassis de Maserati da década de 30, o Porsche 908, o Maverick Berta, o Fúria, uma Brasilia-Gulf …

– Vi o FG de perto (não me apresentei, tentei puxar assunto sobre o DEKA 13, mas vi que o cara é celebridade mesmo, requisitadíssimo … )

– A Superclassic firme e forte para 2007 … Um narrador figuraço que tirava onda com os pilotos … e depois ficava andando pelos boxes conversando com a galera …

– Vi e ouvi o Pedro Victor de Lamare junto com o Jan Balder numa palestra inesquecível … Opalas, March-BMW, a primeira equipe independente de automobilismo, a escola de pilotagem …

– Tive que sair da palestra (já tava no finalzinho) quando o Cosworth do FD01 começou a berrar … foi irresistível …

– O #96 é bonitinho mesmo … Ganha os mais céticos pela simpatia e pela bela homenagem ao Casari … Já tô simpatizando com os DEKAs, pela importância histórica no Brasil … (já o Lada não tem jeito mesmo …)

– Em resumo, o Goodwood brasileiro veio pra ficar !! Parabéns a todos !!

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Anote aí Thiago :
[email protected]

Bebeto
Bebeto
17 anos atrás

Não fui em interlagos pois sou do Rio, e pramim não dava, mas eu fui no Rock in Rio, nos dias 11 e 19 shows do Queen, Iron Maiden, Scorpions, Whitesnake, Ozzy, ACDC. inesquecíveis. Gostaria de ter ido no Yes mas com 11 anos de idade já era pedir demais.

Tohmé
Tohmé
17 anos atrás

EU FUI…….
Logo que soube do resultado da faculdade, peguei um bumba e fui encontrar meus amigos e ver os dois últimos dias. Paulera pura…
Muito som, muita lama, muito cheiro de mijo, cerveja MALT 90…..saudades

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

E eu esqueci de comentar. O show dos Mutantes, realizado na quinta feira, estava ótimo. Pena que eu e minha mãe perdemos metade dele, pois ir de ônibus e metrô, de Interlagos até a Barra Funda (onde estava o hotel no qual nos hospedamos) leva umas duas horas e meia. A Zélia Duncan foi muito bem!

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Eu fui…e como fui…
Apenas dois dias, quinta e domingo, que valeram por uma década. O Veloz já disse tudo – retirando apenas os exageros quanto ao meu nome – e não dá pra descrever o ocorrido: papos de horas com Anisio Campos, Delamare, Marinho, Bird, Luisinho (meu ídolo), Balder. Ver o jan sentar no Malzoni réplica do seu em 66 e dar uma voltra em Interlagos. Os carros, público, os amigos blogueiros que me brindam com a atenção e cortesia, o agora embaixador de Interlagos Comendattore Cerega, a assistência valiosíssima do Romeu (não entendo muito de carros antigos, praia do Romeu), a fleugma britânica do Veloz HP (sim, embora escreva com sangue, suor e lágrimas, é um lorde discretíssimo e atencioso no trato pessoal, Cheguei a fotografá-lo em segredo para postar aqui mas preferi manter sua identidade secreta), a troca de informações de cocheira com Brandão e Salomão, enfim um sem número de pessoas e fatos ocorrendo ao mesmo tempo no local. Aos poucos vou me lembrando…

Magno
Magno
17 anos atrás

Eu fui e dei entrevista para uma morena linda da BandSports. Ela entrevistou o Flávio e queria falar com alguém da torcida do #96. Nem sei o que falei, pq ela era tão bonita que me atrapalhei todo, ainda por cima os motores estavam sendo ligados nos boxes e um Copersucar mandava ver na pista. O importante é que o #96 estava ao fundo. Foi um momento único, a morena, o #96, o Copersucar passando.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Veloz-HP
Gostaria que você deixasse seu e-mail ou me mandasse um e-mail (meu e-mail está no link). É sobre as palestras.

Sandro Kuschnir
Sandro Kuschnir
17 anos atrás

enviado por: Sandro Kuschnir

Gostaria de registrar a minha grande emoção ao visitar o evento.Corri em varias categorias de 89 a 95(Grupo N,Marcas,Força Livre e Brasileiro de Endurance)e reencontrar carros contra os quais competi(Maverick do Batista,Aldee numero 2)foi fantastico.Mais importante foi confirmar que foram as baratas dos anos 70 como o Super Ve da Gledson,Brasilia do Ingo,Maverick Hollywood que me fizeram ser um apaixonado por carros.Parabéns a todos que ajudaram a realizar o evento,e a voçe Flavio pelo blog, que desde que conheci não consigo ficar um dia sem ler.

Mauro Cesar Costa
Mauro Cesar Costa
17 anos atrás

Já que o carrinho que tem torcida uniformizada, fã-clube, comunidades no orkut, miniaturas de resina e papel, um cara para tirar o pó e etc, bem que pode também ganhar meis um adjetivo, ou melhor, um adesivo pra ser estampado em carros cadernos e outros… “#96 EU VI!”
Bem rock Hein?

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
17 anos atrás

Foram dias inesquecíveis.
Quase não fui, pois ainda haviam pendências do mestrado. Aí pensei: vou e fico quinta se sexta-feira. Carreguei minha mãe junto. Contatando minha namorada (não tinha acesso à internet), tive a notícia que poderia ficar até domingo (ou a pendência já havia finalizado, ou eu só poderia fazer algo depois do evento). Minha mãe (uma ótima companhia, faz amizade com uma facilidade impressionante) vai embora na sexta à noite e vem minha namorada, que passa o resto do fim de semana comigo!
Para mim foi muito bom em vários aspectos! Conheci pessoas que lidam com antigomobilismo que podem me ajudar a encontrar peças para a minha Belina I 1975.
Os carros, Ah! Os carros… Um mais lindo que o outro. Saí de lá sem saber qual era o mais belo. Tanto os originais como os de competição eram fantásticos. Foi muito bom ver e ouvir aquelas máquinas, o FD01 e cia. Ficou um gostinho de quero mais, pois não vi o Mavericão Berta Hollywood em ação. Disseram que ele tinha andado, mas neste momento eu estava vendo outros carros. Fiquei triste em saber que este não andou mais, pela quebra de uma peça (cárter) durante a seu transporte. Fiquei ainda mais triste, pois soube que um cara muito especial estava escalado para pilotá-lo, mas não pôde devido ao incidente. Depois ele se pronuncia.
A corrida da Classic foi muito boa, em qualquer trecho da pista que olhássemos haviam disputas. A mais bela (pelo menos em relação aos carros) foi a do Deka com o Dodginho (os dois carros mais bonitos da pista). E era legal, pois o Gomes passava no miolo, mas na subida para a reta dos boxes a coisa complicava, e o Dodginho dava o troco. Gomes, Você joga limpo cara! Se tirasse o pé na saída da junção, ou uma simples esparramada, você liquidaria a fatura, pois estava virando mais rápido que ele. Se não fosse ultrapassado na subida, iria despachá-lo!
E o filé mignon da festa foram as paletras. Na quinta, uma palestra emocionante com os pilotos Bird, Marinho e Luiz Pereira Bueno, pois como disse a Teresa, esposa do Jan, foi a primeira vez que os três pilotos (rivais) se juntaram para dar entrevista. Na sexta, uma delícia, foi muito bom ouvir os comentários do Toco e do Emilio (foi muito legal perceber a rivalidade, a irreverência e o respeito). O sábado também foi excelente, tanto de manhã como à tarde. Esta última foi a que mais me comoveu. Foi muito bom ouvir um piloto dizer: “o meu negócio era correr, ser piloto profissional, o que ganhava era investido no carro para este andar mais. Por isso, tínhamos um equipamento muito bom”.
Estas palestras foram muito boas para mim, que sou novo (não vivi esta riquíssima época) e que estou aprendendo sobre a história do automobilismo brasileiro. Pude ter uma visão do que era, de como era o clima entre os pilotos, ver e ouvir algumas máquinas. Assistir uma palestra como a do Pedro Vitor Delamare foi algo, que nunca esquecerei, foi espetacular. Muito bom saber de histórias como a desses homens que, para admirá-los basta conhecê-los.
Infelizmente não assisti à palestra do Wilsinho, pois o horário desta foi colocado errado na programação (estava marcado para as 15:20 em uma das páginas, mas ocorreu as 11:00). Bem, se houver esta palestra no próximo evento (Curitiba?) eu farei o possível para ir.
Peguei o autógrafo de vários destes grandes pilotos (todos na carteira de motorista, para ver se aprendo a guiar, hehe), e também, no mesmo documento, um pouco do óleo do motor Copersucar, que gentilmente vazou para que eu pudesse guardar uma recordação.
Um final de semana inesquecível!

Francesco
Francesco
17 anos atrás

E fui!!!!!!!!!!!
E com os amigos Rodolfo e Fabio andamos no Trofeu de regularidade……Não existe palavras para descrever o que senti quando acelerei meu Siena 1.0 pelo Templo Sagrado……….Rodolfo foi o grande campeão, Fabio o 4º e eu o 8º……..Valeu muito……….Vi carros fantásticos……….Acelerei como nunca o Mazzaropi ( meu Siena)…….Botei ele pra andar de lado em muitas curvas………Conheci pessoas incríveis…….Mas tudo isso graças ao Flavio Gomes, que dedica seu tempo em escrever esse blog que eu acho o melhor meio de cominicação para os apaixonados pelo automobilismo………..Sem esse blog, talvez seria um apaixonado solitário…….Dificil relatar a emoção, cada freada, cada curva……Vi de camarote a bela rodada do Mustang do Aranha no final da reta na bateria final do Trofeu de regularidade, onde tive que tirar o pé pra ele poder voltar à pista ( ele comprou um belo lote de terra em Interlagos)………..A entrega do meu troféu de 8º lugar na geral………Dos amigos Rodolfo e Fabio no pódium………Do amigo Eduardo da cheveteira 58 que andou comigo na bateria da semi-final……………Do própio Flavio Gomes prestigiando a premiação dos “pilotos amadores” que somos………Uma %!$&#festa que espero que aconteça ano que vem………..

Abraços

Tarsis
Tarsis
17 anos atrás

Sim eu fui….e deixo o meu sentimento….O publico (sim teve publico)..viu..ouviu e sentiu…pode entrar dentro dos box (algo inimaginável em outros eventos),conversar com pilotos, bater fotos,para o mais apaixonado talves de maneira rápida e discreta tocar em um carro de corrida, sentir aquela boa saudade dos Chevette..DKW..FIAT 147..Puma..Passat…entre outros….Vêr um legitimo Fittipaldi a sua frente sim, Wilson ali,simpático e comprimentando a todos dentro do possível…quem pode até andar dentro da pista com seu próprio carro…(ainda que chorando na 1ª volta como nosso amigo abaixo)….sim chorar não é vergonha nenhuma….segurar a emoção para quem gosta é realmente difícil…mas para que segurar se sim..você estava no Classicos de Competição…o evento que vai marcar a volta do gosto do publico pelo automobilismo de São Paulo e do Brasil…e pode crer você nunca mais verá o GP Brasil de F-1 com os mesmos olhos depois de ter andado na pista…Não esqueçam dias 09/10/11 Fev….tem Campeonato Paulista..ai sim…é corrida de verdade e valendo….e só lembrando que a entrada é GRATIS.

Tarsis.Comissário de Pista Interlagos-SP

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Eu fui, graças a Deus.
A pelo menos 25 anos, até onde meus espíritos Alzaymer & Parkingson me permitem lembrar, não passoi um dia (que dirá 4) tão enebriante como esses.
É muita coisa para um texto apenas. Será nescessário somar os textos de todos e talvez ainda falte palavras.
A começar pelas pessoas presentes.
É sempre bom rever meu intrépido amigo Flávio e sua Deka maravilhosa lutando bravamente contra as intenpéries da vida mecânica na sua solitária jornada pela Superclassic na categoria.
A caranga anda muito mais que as limitações de peças e custos impõe ao bravo kamarada voador.
Parabéns, você é o vencedor moral, sempre.
O Comendattore, sempre acelerado e agitando os espíritos de todos.
O Peralta, pesquisador incansavel da história do automobilismo brasileiro e encarnando como poucos o espírito do evento.
O Michelangelo Bifulco, com suas obras de arte inigualáveis.
O Romeu, e sua calma sabedoria.
O Joaquim CPU-IBM-VAX, com suas torrentes inesgotáveis de histórias automobilísticas, uma melhor do que a outra.
O Brandão, nosso José de Alencar dos textos, certamente colhendo material para mais obras primas.
E mais um monte de blogueiros que sempre aparecem neste espaço e sempre alegram nossos dias lá em Interlagos.
Continuando no tópico “pessoas”, é indescritivel assistir uma palestra de pilotos como Pedro Victor De Lamare, Toco Martins, Emílio Zambello, Anísio Campos, Wilson Fittipaldi.
Além de participar, interagir com eles fazendo perguntas, lembrando de fatos e conversando particularmente após a palestra para mais histórias além, é claro, do autógrafo no livro do Jan Balder.
Num dado momento o Comendattore me chama dizendo que uma pessoa queria me conhecer. Sabem quem era ?
Nada menos que o Marcos Zamponi, o Zampa, super jornalista da área que disse adorar os meus textos, tem todos eles guardados, e me convidou para escrever na revista dele. É mole ou quer mais ?
Então vai mais.
Conheci o Paulo Trevisan, nosso santo ainda não canonizado da cultura automobilística do Rio Grande do Sul, quando fui pedir um autógrafo a ele.
Quando disse meu nome e alguém ao lado falou que eu era o VELOZ-HP ele disse : “Você é o Veloz ? Barbaridade, adoro o que você escreve, parabéns guri.”
Quando comprei outro livro do Balder para ele autografá-lo e que usei para colher autógrafos de todos os notáveis do automobilismo foi a mesma coisa quando eu disse que era o Veloz. Ele e sua esposa me abraçaram carinhosamente e disseram que adoram e guardam todos os meus textos.
Ao lado deles estavam “apenas” Luis Pereira Bueno e Bird Clemente que fariam a palestra do dia e os dois falaram “Pô, você é o Veloz ? Adoro o que você escreve, quando sai o livro ?”
No sábado quando encontrei novamente o Pedro Victor ele me disse : “Pô cara, porque voce não me disse que era o Veloz quando autografei o livro ontem, eu teria feito uma dedicatória mais eleborada.”
Sinceramente nunca me senti tão lisongeado na vida. Pilotos desse nivel e da importância deles na nossa história falando assim comigo é de melar o coração com açucar e mel. Jamais imaginaria que eles lessem o que escrevo, menos ainda que gostassem.
Voltei para casa em estado de graça, como me encontro até agora, e pelo jeito, durará um bom tempo.
Estado de graça também aditivado pelos carros expostos em vários boxes do autódromo.
Carreteira do Camillo, Maverick Berta, Malzoni 1000 Milhas, Mickey Mouse, cerreteira Vemag da fábrica, Fitti Vê, Alfa GTA da Jolly, Stock Car do Ingo e do Wilson dos anos 80, Fórmula DKW do Landi, Ferrari Testarossa e GTO, carreteira do Andreata, Renault R8, Berlinetas, e mais um monte de outras preciosidades expostas por toda a área do entorno dos boxes. Realmente enlouquecedor.
Para se ter uma idéia, tirei 18 rolos de 36 fotos cada, “ou seja”, 648 fotos do evento, fora o rolo que perdi num dos boxes no segundo dia que então totalizariam 684 fotos.
Acho que esse exemplo dá a dimensão da beleza que foram esses 4 dias de paz & amor maravilhosos na companhia de pessoas e carros inigualáveis, comprovando aquilo que o super Jorge Lettri me disse quando me dava o seu autógrafo :
“Veloz, cada dia desse por aqui eu ganho uns anos a mais de bonus na vida.”
Pois então, acho que viveremos todos nós muitos anos a mais de vida por causa desses incriveis 4 dias de paz, emoção e amor em Interlagos.
Estou realmente emocionado, jamais acreditei que veria algo assim por aqui, então, tudo é possivel.

Edson Yoko
17 anos atrás

Eu Fui !!

Tive que escolher a visita para o sábado. No domingo, já tinha prometido levar meu filhão ao jogo do Palmeiras. Mesmo sabendo que iria perder a oportunidade de ver o Fittipaldi FD 01 na pista.

Fomos todos, eu a Rose, minha companheira, o Paulinho, meu filho, o Gustavo e o Guilherme ( filhos da Rose ).
Foi uma das poucas vezes que ví os meninos tão empolgados.
Adoraram ver todos aquelas máquinas maravilhosasna exposição do museu. Andaram de lá para cá, sempre me chamando para ver alguma coisa.
Levei o livro que ganhei do Jan Balder para autografar.
No autorama, encontrei com os blogueiros, capitaneados pelo Roberto Brandão. Muitos também munidos com seus livros. O Ceregatti me apresentou ao Jorge Lettry, que me tratou super bem, mostrou um incrível bom humor, contou que sua filha também é médica e que faz pesquisa com células-tronco no Japão.Incrível. Me apresentou a um outro amigo, pesquisador da área médica, que desenvolve próteses ,advinha de onde.
Fui apresentado ao Bob Sharp, ao Pedro V. Delamare, etc.
Enquanto estávamos do outro lado da pista, admirando aqueles fantásticos carros, ouvimos pelo auto-falante que Wilson Fittipaldi iria dar uma volta com o FD 01.
Corremos para arquinbacada e saboreamos este maravilhoso momento, que me fez lembrar a época que meu falecido pai me levava para Interlagos para ver os treinos do Copersucar.
Eu não precisava de mais nada.
Só os garotos que ainda fizeram questão de pedir para que o Flavio autografasse suas figurinhas do Deka 96. Acho que já viraram fãs.
Só não fiquei para o show do Rock Memory pois tinha que estar às 17:00 em São Caetano para nosso próprio show.
Melhor impossível.
Quando vai ter mais ?

Edson Yoko – Beatles 4ever!

1GT
1GT
17 anos atrás

Obrigado Flávio por partilhar as imagens e momentos deste evento pra lá de especial.

Thiago
Thiago
17 anos atrás

Eu FUI!

-Eu (re)vi interlagos, 27 anos apos meu pai me levar, e tirar uma foto ao lado de um F-Vê…

-Eu arrepiei quando entrei dentro do autódromo pra estacionar o carro dentro dele….

-Eu reconheci ( mas não me apresentei) o Commendatore Don Ceregatti andando pra lá e pra cá com sua camisa azul da cor do Karmann Ghia

-Eu vi Wilson Fittipaldi Jr, mito…

-Eu vi o Copersucar, sonho de menino, desde quando tive meu autorama…

-Ouvi a palestra, colocando a história nos eixos, e tomar coragem, com as maos geladas para pegar o microfone, e fazer uma pergunta ao Wilsinho…..

-Ouvi o Ford Cosworth V8 acordando no Domingo de manhã, e me emocionar com isso….

-Ouvi os presentes vibrando com as aceleradas do FD-01 ao sair dos boxes..

-Vi de novo o Commendatore tirando fotos do FD com seu celular ultimo tipo

-Vi todos, homens, mulheres, criancas, deficientes, todos, saindo da frente dos boxes e subir correndo para o terraco pra ver o FD em ação..

-Vi wilsinho fazer a primeira volta descendo a reta oposta a milhão, e o Ford ecoar pelos ares…(nesse momento, dei o ingresso como BEM PAGO) . Freou lá embaixo…minha nossa..Obrigado Deus por eu estar aqui e poder ver isso!

-Vi a curva 1, abandonada, imaginando Ronnie Peterson fazendo aquela loucura, completamente flat, e as pessoas acampadas no gramado…meu Deus, que inclinação é aquela?

-Vi a Superclassic e o nosso #96 passando em carne e osso (????) bem na minha frente, saindo dos boxes…

-Vi o FG mandando um punta-tacco na entrada do S….

-Andei por interlagos…vi pessoas que compartilham da mesma paixao…

-Passei por Il Commendatore, que exclamou a um transeunte:
-Pô, não saio daqui tem 5 dias!! ( enfatico)

-Conheci o FG e seus pupilos…

-Ouvi a Rock Memory, tocando creedence, Deep Purple, Kiss…

-Fui pra casa

-To feliz!

Pedro Paiva
Pedro Paiva
17 anos atrás

Pedro Paiva

Gente, quem não foi se prepare para o ano que vem, porque valeu muito a pena… Aquele lugar realmente é especial e comemorar o aniversário da cidade ao som de carburadores abertos não tem igual. É o nosso Goodwood!
Bom, pra quem não sabe, participei do Torneio de Regularidade com um Honda Civic verde, automático! (pecado mortal mas cada um vai com o que tem!). Cheguei na sexta feira de manhã para a B03 (terceira bateria), antes de todo mundo. Na bomba de combustível estava só o Spagnolo colando a tabela de horários das baterias. Fiquei ali esperando o povo chegar. E foram chegando… Gente com todo tipo de carro, um barato. Realmente um evento pro povo se divertir. A hora vai passando e somos chamados pra alinhar no embarque, onde colocam o sensor que conta as voltas. Na minha frente, um Celta vermelho. Vi o piloto (Alan) e mais um outro fazendo uma verdadeira obra prima no volante. Me aproximo, puxo conversa. Aquela intimidade t %!$&#dos autódromos. Que surpresa: o próprio Comendador Ceregatti é o autor de uma das maiores gambiarras jamais vistas, prender o celular-cronômetro com oito quilos de fita crepe! Coisa linda!
Entramos no briefing, bem simples porém bastante profissional. Dá pra sentir a preocupação da organização com algum maluco que atrapalhe a festa de todos. Imagino que deve ter sido uma briga para liberarem o autódromo para carros de rua e pilotos idem… O instrutor do briefing diz que a primeira volta a gente nunca esquece. A dele foi com uma Kombi! (boa estréia!)
Sento no carro, capacete no lugar, cronômetro fixo no volante e estratégia montada: pontos de referência pré-estabelecidos e me solta logo que eu quero ir pra pista!!! rsrrsrs… Os carros foram entrando, eu era o último da fila. Cheguei no portão, o fiscal deu dois tapinhas no teto do carro e liberou minha entrada. A primeira coisa que pensei, ainda na pista dos boxes, foi como esses caras são loucos deixando a gente entrar na pista!!! rsrsrs… Confesso que estava com medo de fazer bobagem, ou de algum doido me levar junto. Saí dos boxes, ninguém na minha frente. Não contive as lágrimas, que rolaram como se eu fosse uma criança. No fim da Reta Oposta, antes de contornar a curva pra esquerda, desvio o olhar para onde um dia estive na Arquibancada G (que é provisória e não estava lá!). Enfim, olhei o vazio e lembrei da arquibancada cheia de gente, comigo lá no alto, e lembrei da Toyota do Zonta que era a única que passava aquela freiada com os discos vermelhos. Contornei a curva, falava comigo mesmo, tentando me convencer de que aquilo era mesmo verdade, que eu estava mesmo na pista de Interlagos, aquela pista que tem um lugar reservado no meu coração desde que me conheço por gente, onde via aqueles Opalões desfilarem nos anos 80 (sou novo, nasci em 78 e perdi a melhor parte!). Pelo menos minhas primeiras memórias ainda são do circuito antigo, com anel externo e tudo… Aquele traçado que desenhava na carteira da escola sem muito esforço, dizendo o nome das curvas em sequência… Voltando à pista, fiz a descida do lago e percorri a pequena reta que liga à Ferradura lembrando do olé que o Senna deu no Hill bem naquele ponto em 93. Lágrimas, lágrimas. Nessa hora eu já berrava sozinho dentro do carro. Contorno a Ferradura de pé embaixo, cantando pneu, coisa linda. Freada da curva à direita, Pinheirinho à esquerda, fiquei feliz porque o carro fez bem essas curvas, sem tombar muito. E acelero em direção ao Bico de Pato, que curvinha apertada… O Mergulho é uma delícia, pé embaixo, sensação de montanha russa!!! A curva da Junção com sua tomada inesperadamente difícil, lembrei na hora da rodada do Senna em 94. Tá explicado porque rodou, é muito fácil perder a traseira ali. Subida da Junção, o câmbio automático sofrendo um pouco, e já vejo a linha de entrada dos boxes… Pé embaixo até a linha de chegada. Te confesso que não pensei no Tã, Tã, Tã, mas imaginei o Massa ali há poucos meses atrás recebendo a bandeirada do que é por enquanto a corrida mais feliz da vida dele. E eu ali, exatamente no mesmo lugar. Incrível. Incrível. Ainda chorando, mas já com ganas de acelerar forte, faço a tomada para o S do Senna, que parece começar já na grama, pelo menos uns 100 metros de onde eu tive ímpeto de começar a virar à esquerda. Curvinha bem traiçoeira, fácil de perder a traseira. O segredo é entrar aberto e balanceado pra segunda perna. Pé embaixo, Sol, Sol. E eu imaginando aquela arquibancada de novo… Muro do Berger! rsrsrsrs…. E passo pela segunda vez pela Reta Oposta, já do alto da minha experiência de uma volta na pista!!! E vejo os bumps no asfalto e as marcas de assoalhos de Opalas, Alfas, Fuscas, Ferraris e McLarens que, democraticamente, deixam sua marca no asfalto… Coisa incrível.
Demorei umas três voltas pra conseguir pôr na cabeça de que aquilo era uma competição, e que eu tinha que virar a volta em três minutos… rsrsrs. Contornando as curvas, toda a preparação foi pro vinagre, toda a estratégia foi montada ali na pista, todos os pontos de referência pré-selecionados foram providencialmente re-escolhidos. Me surpreendi com a facilidade que contornava as curvas, o câmbio automático ajudou no manejo do cronômetro e eu fui virando voltas. Foram nove no total. Incrível. Bandeira quadriculada, dou uma abusadinha no S e vejo que estou longe do limite… Contorno as curvas meio que me despedindo, afinal de contas não sabia meu resultado. Pedi a Deus que me desse a chance de andar lá de novo, com um carro de corrida de verdade… Volta completa, entro nos boxes devagarzinho e vou ouvindo os Clássicos ajustando seus motores. Arrepio na hora, penso em como deve ser um box de Mil Milhas. Na grade que me separa dos boxes vejo crianças debruçadas me dando tchauzinho e vivo meu momento de herói! rsrsrss… Chegamos no estacionamento interno, nosso parque fechado, rsrsrs… Mal consigo sair do carro, as pernas com vontade de continuar acelerando…
O resultado foi inesperado, fiquei em segundo lugar!!!! Bateria com doze carros… 431 pontos contra 375 do vencedor. Caramba! Como? Confere isso aí direito, tio… rsrsrsrs… Segundo lugar atrás de uma BMW M3 que nem era da categoria Freestyle mas correu com a gente por falta de quorum. Que maravilha, os doidos não só me deram o direito de entrar na pista como permitiram que eu andasse de novo no domingo!!!! rsrsrs… E a espera até o domingo foi lenta… Muito lenta.
Domingão, mesmo esquema, chego cedíssimo e alinho o carro sozinho no estacionamento. Aos poucos o povo vai chegando.
E, depois de esperar as outras baterias acontecerem, lá vamos nós pra pista de novo. Pista cheia, estratégia diferente. Tento me colocar em uma posição onde possa fazer a volta tranquilo mas tem muito carro na pista. Vou acompanhando a BMW M3 de longe, mas os carros se misturam. Não consigo virar voltas limpas pois o Alan me passa na freiada da Descida do Lago e eu pego ele de novo na Subida da Junção. Atrapalhou um pouco ter mais carro na pista, pois ao fazer a tomada das curvas, mais devagar para um sedan como o Civic, olhava no espelho e via Palios e Celtas se esgoelando atrás, tentando compensar os trechos de subida… Imagino o Celtinha vermelho do Alan berrando, retífica de motor na segunda feira… rsrsrs. Vou fazendo minhas voltas, perto dos 3 minutos mas não tão cravados como na sexta… Contornando as curvas vejo minha pequena torcida na arquibancada da Ferradura: esposa, pais e irmãos. Dou sinal de luz e eles se agitam. No final, a M3 roda na minha frente no S do Senna, deu pra segurar e contorno a curva sem muito susto. Completo 10 voltas, a emoção já ficou pra trás, quero mesmo é me classificar pra final. Dessa vez o resultado não foi tão bom, fiquei em sexto na semi final com 27 carros. Ótimo resultado, porém precisava de pelo menos um quinto lugar pra passar pra final. 24 pontos de difereça para o quinto lugar, ou seja, menos de meio segundo de diferença… Coisas das corridas, faz parte. A comemoração ficou por conta do João Neto, que cravou o segundo lugar na bateria com uma Fiorino furgão de entregas! Antes da prova brinquei com ele que essa seria a entrega mais rápida que o carro já fez!!
Depois disso esperamos um pouco o Tigrão sair com aquele Cosworth maravilhoso berrando pela pista. Coisa linda, ver o FD ao vivo. Muita emoção ao apertar a mão do Wilsinho depois em uma foto de cabeceira.
Não tive muito tempo pra ver as palestras, mas deu pra ver a emoção das pessoas que participaram em ouvir e ver aquelas lendas do automobilismo nacional. E vê-los circulando pelo paddock sem qualquer sinal de afetação foi demais. Achei legal também porque não foi um evento cheio de pó no estilo daquelas viúvas que ficam relembrando o passado. Foi um evento vivo, com muita gente bonita, muita criança brincando no paddock e todo mundo no maior alto astral. Valeu a pena!
Um final de semana de sonho, a realização do sonho e a vontade de voltar lá pra andar mais…
Abraços, Pedro Paiva.