Imagens soltas – VI
SÃO PAULO (careta nova) – Bom, muito bom mesmo, o trabalho do fotógrafo Rodrigo Vieira (será que todo Rodrigo fotografa bem?) indicado por um de nossos blogueiros nos comentários abaixo.
Seu material está neste álbum. Um material diferenciado, uma visão muito particular de cada carro que participou do Clássicos de Competição.
E sem pedir sua licença, vou publicar algumas. Mas acessem a página acima. Vocês vão ficar de queixo caído.
Agradeço ao Zé Rodrigo pela explicação que soluciona minha dúvida de décadas sobre a Ferrari 250 GTO “brasileira”.
Abs.
essa ultima foto é uma alfa ?
a unica coisa que eu percebo é que tem compressor.
abs
Filipe W
uma pena o destino de certos carros como o DKW do volante 13, o Geraldes special e outros que nem sabemos, que por causa de disputas familiares, ciumes e sabe-se lá qual outros dos sentimentos humanos mesquinhos que movem esta gente perdemos e somos privados da nossa história.
Ótimas as fotos do Rodrigo!!
Quanto a pergunta do Henrique sobre uma GTO que havia aqui no Brasil, se é o carro que estou pensando, ele nunca foi uma GTO, mas sim uma Testa Rossa modificada.
Em resumo a história foi a seguinte:
No início dos anos 60 uma Testa Rossa das que aqui habitavam sofreu um grave acidente. Seu dono a enviou para a Itália para ser consertada. Lá na Itália ele encomendou uma nova carroceria para o Atelier Drogo, pedindo que a carroceria nova fosse parecida com a da GTO que a Ferrari estava fazendo naquela época.
O carro então voltou para nossas terras travestido de GTO, mas sem nunca ter sido uma, mais estreita, mais alta e….mais lenta.
Esta Ferrari passou por varias mãos, ficando mais conhecida quando foi usada pelo Piloto Paulo Newlands. Ela terminou seu dias jogada na garagem do Camilo, que a vendeu para um colecionador estrangeiro.
Hoje esta Ferrari pertence a um colecionador brasileiro que sempre mprou fora do Brasil, teve sua configuração original reconstiuida e está pintada de amarelo com o focinho verde.
Reza uma lenda que, até onde eu sei é verdadeira, que diz que a Ferrari foi por ele trocada em 1970 e poucos por um Dodge Dart (ou Charger) – Hoje ela vale mais de 5 milhões de dólares.
:-))))))))))))
Pois é Gomes, Concordo plenamente com você. Nas mãos do Trevisan ele estaria muito bem guardado e conservado, mesmo que ele não o vendesse, apenas o cedesse para guarda em seu museu, como faz o Nasser aqui em Brasília com alguns carros.
O Luis Braidato a alguns anos tentou levar o carro para dar umas voltas em Interlagos e prestar uma homenagem ao Volante 13, seu amigo, mas os Aroucas nem o receberam.
Jovino
Sugestão: que se publique revista com fotos, descrição e histórico dos carros presentes ao evento para divulgar, oportunamente, um pouco da história do automobilismo brasileiro.
Pergunta: aquela 250 GTO está no Brasil ? sempre me intrigou saber que houve uma dessas por aqui mas que nunca é citada nas revistas estrangeiras quando fazem reportagens sobre esta Ferrari mítica.
Então se prepare pra gente esfregar os para-lamas ainda este ano Tio Gomes!
Jovino, o 13 foi restaurado 5 anos atrás, exposto junto com outros carros no prédio do Citibank, na av. Paulista. Estava impecável, embora sem motor. Voltou aos Arouca, que pelo jeito não estão cuidando dele como deveriam. Está estragando de novo. Mas eles não vendem, cedem, nada. Ficaria, este carro, muito bem nas mãos do Trevisan. Mas seu destino é incerto. Quanto à réplica do Fusca Fittipaldi, não, não corre na Superclassic, é apenas um carro de exibição.
Uma curiosidade: aquele Fusca Fittipaldi 1600 (numeral 87), está correndo na Superclassic, ou é só uma réplica?
Como é que conseguiram levar a Deka do Volante 13 (Mickey Mouse)para exposição, pois este carro já estava a quase 40 anos guardado no escritório da familia do famoso piloto (Familia Arouca) e eles não deixavam ninguém ter contato com o carro. A grade até está um pouca enferrujada, mas a máquina está perfeita.
Jovino
Coisa linda! FG ou alguem aki,, me conta que maravilha é essa…