Bus Stop
SÃO PAULO (cheios, sempre cheios) – Dois flagrantes urbanos enviados pelo vemagueiro Roberto Fróes, que, vejam vocês, foi coroinha na catedral de Barcelona em 1962.
Cenas cariocas…
SÃO PAULO (cheios, sempre cheios) – Dois flagrantes urbanos enviados pelo vemagueiro Roberto Fróes, que, vejam vocês, foi coroinha na catedral de Barcelona em 1962.
Cenas cariocas…
Lindas fotos de ônibus, queria ver as linhas antigas de São Paulo SP, Túnel do tempo seria uma boa hora para ver os ônibus antigos que faziam o transporte dos trabalhadores na moda do chapeu, foto preto e branca.
E outra coisa: Fui coroinha em Barcelona em 1961, e não 62…
Alguns esclarecimentos:
O “trolleybus” era chamado no Rio de Chifrudo. Quem queria ser mais refinado chamava de Ônibus elétrico;
O “torpedinho”, como o Jason chamou, era conhecido como “lotação”. Foi substituído, assim como os bondes, pelos ônibus atuais. Nunca andava superlotado, pois não levava passageiros em pé. Eram apenas 32 (acho) passageiros sentados. E o detalhe principal: Eles não andavam, VOAVAM ! Daí o meu prazer, quando menino e no início da adolescência, de andar nesses foguetes… Tenho até hoje um quadro que pintei com os dedos, no jardim de infância, de um lotação, na visão de um garoto de 3 ou 4 anos. Vou mandar a foto para o FG colocar aqui. E a foto do lotação é, realmente, de 1968.
Um abraço a todos!
Um dos primeiros ônibus elétricos a
chegar ao Rio caiu do guindaste que o retirou do navio direto para as águas da baía de Guanabara. Em Niterói também havia ônibus elétricos, e os de Campinhas eram da Viação Cometa. Alguém teria um Gaivota para postar? Eram da Unica, faziam a linha RioXSP e eram lindos, motor a gasolina.
Caíque:
O Rio inteiro chamava de ônibus elétrico. Trolley era coisa de paulista. Aliás, nesta foto parece ser a Visconde de Pirajá, próximo a General Osório. Trocaram os bondes pelos ônibus elétricos e algum tempo depois resolveram transformar a Visconde de Pirajá e a Ataulfo de Paiva em mão única. Como passar a linha do ônibus elétrico para a Prudente de Morais e San Martin seria muito caro, mantiveram uma pista (na contra-mão), para eles. Na época esta pista era conhecida como Mata-Paulista, mas na realidade matava muito carioca tb. A outra foto é um lotação da T.A.U., na porta da Puc-Rio, conforme alguém já falou aí…
Caros Srs.
Quero apenas relatar na primeira foto aparece um pedaço de uma DKW. Seje onde for ela sempre estará presente nas fotos antigas.
Que maravilha…
Abraço
O Link abaixo é uma foto atual da linha 546 e seus ônibus encurtados, apelidados de “Micrões”
http://www.ciadeonibus.com/CDO_RJ_RJ_AMUNIDOS_201.jpg
Corrigindo Metra….rs
Matra !! rsrs
Tem esses modernos da Matra no Trajeto Diadema – Ferrazópolis em SBC:
http://www.metra.com.br/pages/metra/bus_tr%F3lebu_low-Entry_Padron_Busscar.htm
Bianchini,
Graças a Deus, sou normal, pois pensei que só eu chamava de Onibus Elétrico.
Quando meu pai morreu em 78 e vim morar no tucuruví (ZN de São Paulo), comecei a andar em ônibus elétricos (nunca ouví ninguém chamar de tróleibus, era elétrico mesmo) iguais a esses da primeira foto e outros mais moderninhos, mas que ainda assim eram já antigos. Eles subiam a ladeira da Av. Leôncio de Magalhães com uma facilidade invejável. Anos depois, quando entrei no curso de Letras da USP em 92, passei a pegar os elétricos para ir do Tucuruví até o comecinho da Augusta, para depois pegar o ônibus a diesel que sai do Anhangabau para a Cidade Universitária. Saía mais rápido que pegar diretamente o 701U Jaçanã – USP. Saudades dos elétricos!
É, Episcopo, ainda restam algumas linhas de tróleibus em Sampa (todas com Marcopolo Torino GV, muitos deles provavelmente reencarroçados nos chassis Scania que foram dos Ciferal Amazonas e do Torino San Remo III e outros com chassis novos) operadas pela Himalaia (área 4). A maioria delas aqui pela minha área, na Zona Leste, mas algumas ali pela zona sul e sudeste:
– 408A (Cardoso de Almeida-Machado de Assis), que tu citaste
– 4112 (Santa Margarida Maria-Praça da República)
– 4113 (Gentil de Moura-Praça da República)
– 3160 (Terminal Vila Prudente-Praça Clóvis)
– 2290 (Terminal São Mateus-Term. Pq. Dom Pedro II)
– 2291 (Terminal São Mateus-Praça da República – noturna)
– 342M (Terminal São Mateus-Terminal Penha)
– 2100 (Terminal Vila Carrão-Praça da Sé)
– 2101 (Praça Silvio Romero-Praça da Sé)
– 2101/41 (Praça Silvio Romero-Terminal Vila Prudente)
Mas dá saudade desses ACF Brill, daqueles antigões “fabricados nas garagens da CMTC”, como vinha escrito na traseira, no alto… saudade de vê-los e usá-los na subida da Augusta ou rasgando a Av. Celso Garcia… se não fosse a implicância de madame Marta em sumir com eles do mapa, a cidade ainda teria muito tróleibus rodando, sejam os novos (como os Neobus Mega que estão apodrecendo em Santo Amaro) ou os veteranos devidamente reformados.
Ah, e claro, esqueci de citar que os tróleibus ainda resistem bravamente no corredor metropolitano São Mateus-Jabaquara, pela Metra… ainda tem Marcopolo Torino G4, Torino GV (comprados em leilão da frota da SPTrans) e Torino GV articulados. Pena que aposentaram no começo do ano os belíssimos Cobrasma…
Ahhh que saudade de andar nesses trolleys em Sampa ! Eram silenciosos e muito confortáveis. Ainda existem umas duas ou três linhas que usam os modelos mais modernos, quadradões e ainda muito confortáveis ! Um deles o “Cardoso de Almeida” que eu usava muito na minha adolescência…
Na primeira foto, no canto inferior direito, tem um DKW.
Jason,
Eu chamava de *Onibus Elétrico*.
Os trolleys (chamados de “chifrudinhos” no Rio) foram uma tentiva desastrada de substituir os bondes na Guanabara. Eram importados da Itália, feitos em conjunto pela Fiat e pela Alfa Romeo… Não deu certo.
No fim, acabaram convertidos para usar diesel, com motor Mercedes claramente fraco para levar tanto peso. Os últimos foram pro machado em meados dos anos 70.
Enquanto isso, os bondes centenários seguem firmes e fortes em Santa Teresa. Andei de bonde várias vezes neste carnaval (tem até um bloco o “Céu na Terra” em que a orquestra às vezes vai dentro do bonde puxando o cortejo).
Sobre o comentário do Wagner, imagino que o Torpedinho Mercedes da foto se saía bem melhor nas curvas da Rocinha que os 546 (Circular) atuais.
É que algumas das curvas da Estrada da Gávea, dentro da Rocinha (bem no coração do Trampolim do Diabo!), são tão fechadas, que os grandes ônibus modernos têm que parar, dar uma ré e manobrar no jeitinho para seguir adiante. Ô exemplo perfeito de desajuste ao meio-ambiente! Junte nessa cena o trânsito pesado de milhares de mototáxis, Kombis e lotações tentando passar…
Por fim, acho que o Torpedinho já era da empresa Amigos Unidos, que desde os anos 50/60 faz o transporte na região de Leblon, Gávea e Rocinha.
Ah, como esses tróleibus antigos eram imponentes! Coitado do Impala se resolve achar que poderia dominar a rua, hehehehe… se não estiver errado, esses dois que aparecem aí são ACF Brill do tipo daquele que o FG postou por aqui acho umas duas semanas atrás que era da CMTC…
O certo é que esses “trolley” (como aparece na placa) deixavam no chinelo jardineiras como essa de baixo, que com certeza tinha um motorzinho que devia sofrer muito para andar… ainda mais com o ônibus cheio como o ponto indica que devia estar… sem contar a sauna que devia ser internamente…
Na segunda foto, é o portão da PUC na Marquês de S. Vicente. Mas pelas roupas e cabelos, essa foto tá mais pra fim da década de 60. Aliás, essa linha 546 existe até hoje, chama-se “Leme-Rocinha”.
Encarar um busão deste na contramao? É daí que vem a expressão “Tomou uma troleitada”??? (péssima)
Olha o Impala 60 na primeira foto… e o asfalto parece estar em perfeitas condições!
Bah esse mercedez é o bicho…