Carros que eu gosto: Opala SS

SÃO PAULO (mas nem todos) – Sempre curti esses esportivos dos anos 70 cheios de faixas pretas e detalhes internos. Um deles é o Opala SS, mas só até 1974. Depois começaram a mexer muito na traseira, nunca gostei daquelas lanternas redondas.

E a cor é fundamental. Esse da foto, por exemplo, é Caju. Isso aí: Caju. A crise do petróleo fez a GM diminuir os motores, mas qualquer um deles me apetece, até os 4 cilindros mansinhos.

No Webmotors tem uma matéria legal sobre os SS. No BestCars também.

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FABIO LAINO CAFISSO
FABIO LAINO CAFISSO
12 anos atrás

NO PRIMEIRO DOMINGO DE JUNHO EU E MEU BROTHER MARCO (DONO DA MERCURY 51 V12 QUE RECONSTRUIMOS JUNTOS EM 2005/2007 – 1º PRÊMIO EM ÁGUAS DE LINDÓIA) ESTIVEMOS NO PARQUE DA LUZ E LÁ VI O OPALÃO VERDE, COM FAIXAS, RORAS E TUDO DO SS, BAIXO, PNEUS LARGOS DO MARCA BRANCA EM RELEVO, COISA DE CINEMA. PARABENS PRO DONO! MUITO BOM GOSTO.

FELIPE CAMARGO
FELIPE CAMARGO
14 anos atrás

Eu tenho um OPALA SS 76…4 CILINDRO…RESTAURADO ORIGINAL…VERMELHO E FACHAS PRETAS…
CARRO IMPECAVEL…MAIS INFELIZMENTE VOU PRECISAR VENDER…
SE ALGUEM TIVER INTERESSADO…
LIGUE (19) 9775-4779
SOU DE RIO CLARO-SP

Lott
Lott
17 anos atrás

Esse carro é show!!! Eu sei onde tem dois opalas desses pra vender aqui em BH, um SS-76 e um Série Special-73. http://www.pioautosantigos.com.br/ O SS verde, e o Special laranja.
Abraço.
Lott

Lucas
Lucas
17 anos atrás

Dos SS, o que mais curto são os Sedãs e não os Cupês. Os primeiros SS (como aquele vermelho que apareceu na 4 Rodas Clássicos) é o mais fodão deles.

Reinaldo
17 anos atrás

Caro Veloz,
eis o que falta na minha garagem… Opala tive alguns, mas falta o SS 6 para fazer companhia ao Maverick GT 74 (laranja) e ao Charger R/T 78 (castanho). O Landau 81 pertence a outra estirpe, mas tem vaga sempre na garagem.
Abracos.

Ricardo
Ricardo
17 anos atrás

Vejam só o vídeo que a GM produziu na época em que descontinuou o Opala:

Parte 1:

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=FoCKU5d7GWs&mode=related&search=

Engate
Engate
17 anos atrás

Grande Silpo. Valeu!

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Tive um, exatamente como esse, com exceção da placa, era AD 7267, o único de Belém do Pará. Ficou comigo de 1974 a 1979. O melhor carro que tive na vida (sei lá, era jovem…memória afetiva trai muito a gente), Cheguei ao absurdo de colocá-lo duas vezes na pista em provas de Div-1, duas em Km de arrancada e em quatro ralis. O bicho conseguiu sair incólume…vou procurar as fotos.

jose carlos
jose carlos
17 anos atrás

hoje colocamos uma injecao bosch single point em um motor 151 s azul e abriu o berro legal
amanha iremos fazer os testes de estrada e depois eu comento a quem interessar
a lenta esta bem estavel e aceleracao e bem rapida
vou por o motor num volvo 444 ano 1957

1GT
1GT
17 anos atrás

Opala SS…dos carros mais lindos que vi em minha infância…
Veloz…e hoje tem os revestimentos cerâmicos para diminuir atrito nas peças…e dar um pouquinho mais de resistência…e fora q trazendo da Argentina…só paga o ICMS…

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Engate, os meus primeiros 3 Opalas foram preparados pelo Silvano Pozzi na oficina que ele tinha na Rua Tabapuã em São Paulo.
Comprendeu um período que vai de 1974 até 1983.
Basicamente o motor de todos eles tinham esta receita :
-pistões 0,30 do 4 cilindros, cilindrada total de 4375cc ou 4400 como se falava.
-carburação Weber, sempre, primeiro os 45 verticais depois os 45 horizontais com os coletores fabricados por ele mesmo em alumínio. Os horizontais eram melhores porque eliminavam a curva dos coletores na admissão, que tendiam a provocar turbulências porém, tinham o inconveniente de se ter de eliminar ou reposicionar o cilindro mestre do freio e seu hidrovácuo. Eu preferia fazer isso e montar os coletores longos que aumentavam a velocidade da admissão e permitiam comandos de válvula mais “bravos” sem embaralhar demais em baixa.
-comando Crane 292° no primeiro motor e Sig Erson 308° nos outros.
-cabeçote trabalhado pelo PFaria e balanceamento da Retsan.
A parte de baixo do motor como virabrequim e bielas eram originais, apenas aliviados e balanceados.
Aliás, esse “aliviamento” de peso nas peças móveis como bielas, pinos e pistões eu mesmo fazia em casa porque os preparadores não tinham muita paciência para fazer isso e então relegavam esse trabalho a terceiros. Como sou muito “chato” com meus carros e motos então eu mesmo fazia caprichadamente em casa por noites a fio, tirando material nos pontos onde o Pozzi indicava e pesava tudo numa balança eletrônica. Era puro artezanato metálico e o chicote e pedras gritavam a noite toda movidos pelo compressor a ar. Meus vizinhos me odiavam até porque, sempre tinha aquele monte de amigos em volta apreciando a obra e contando os “causos” do dia. Tudo ao som de Led Zeppelin, Black Sabbath, etc.
No comando de válvulas eu fazia um polimento nos lóbulos e mancais usando uma cinta de couro e pasta de polir que me foi ensinado pelo Chico Landi.
Tinha que fazer isso com muito cuidado para não empenar a peça, apoiando-a muito bem na bancada e prendendo-a em vários pontos.
É um saco fazer isso, um trabalho demorado e monótono que hoje quase ninguém mais faz, mas que vale a pena quando se pode ganhar eté umas 200 rpm pelo acabamento quase vítreo que a peça ganha.
No resto, o de sempre, distribuidor e bobina Mallory, bomba e radiador de óleo Milodon com a saida pelo filtro.
Os outros 2 Opalas foram preparados pelo Silvinho e Magrão com basicamente tudo isso porém, movidos a álcool e então a carburação e ignição eram as mesmas da Stock Car da época, 1984 e 1989.
Câmbio e diferencial foram um problema no início, mas depois com a adaptação do câmbio do Dodge e diferencial do Maverick, fim das quebras.
Em 1984 eu trouxe da Argentina um câmbio Saenz de 5 marchas e trambulador. Magnífico. Durou 2 motores em 2 carros diferentes sem o menor problema. Deve estar rodando até hoje.
Bem Engate, resumidamente isso é tudo que consigo me lembrar. Mais detalhes como folgas e ajustes finos teria de consultar nos meus registros, (sim, eu registro tudo) mas devem ser muito parecidos com os motores bravos de hoje, os materiais é que mudaram, pois vieram as sonhadas ligas de titânio e alumínio para bielas e pistões, coisas caríssimas e raras naqueles tempos.
Hoje está muito mais facil ter um Opala bravo, além de bem melhor preparado e seguro com os recursos de suspenção e freios que se pode comprar na loja.
Antes eu ia até a Argentina, via Paraguai, para trazer essas peças.
Pelo menos nisso, “Viva os Novos Tempos.”
Grande abraço.

Engate
Engate
17 anos atrás

Veloz, como era a preparação dos teus carros?

jovino
jovino
17 anos atrás

Flávio,
Concordo com você, também para mim, até o ano de 74 eram os mais bonitos. Depois vieram com as lanternas redondas que eu também gostava, mas aqueles quadrados eram horríveis. Opala, foi o carro que mais tive na vida e o que eu mais brinquei pelas ruas de Brasília e o SS 4100 vermelho (ou era laranja quando ficava queimado pelo sol) foi o mais bonito para mim. Alias, o primeiro carro que tive foi um 4 portas 6 cilindros 3800 cc, câmbio 3 marchas na coluna.

Jovino

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Pois é, apesar do monte de Dodges que tive, os Maverick, os Landau, Alfas TI, ainda é o Opala o meu eleito “Melhor carro brasileiro de todos os tempos”.
Tive só 5, mas lembro de todos como se ainda estivessem na garagem.
De um deles fiz até uma “El Camino” para levar minhas motos.
Porém, de todos os modelos da linha Opala, não tive o meu preferido que era o SS-4100 coupê 1971 na côr branca.
Se eu encontrar um desses à venda por aí, creio que volto a ter carros de novo.
Uma carroceria dessas com a mecânica preparada com os equipamentos de hoje seria sensacional.
Até mesmo a receita que eu usava com os motores do Silvano Pozzi, câmbio de Dodge e diferencial de Maverick, ainda hoje seria uma caranga terrivel contra essa horda ridícula de “tunados” carnavalescos.
Imaginem então um Opalão preparado no capricho com bielas de titânio, pistões de alumínio forjado, comandos roletados, válvulas de inox, cabeçotes trabalhados em banco de fluxo, suspensão Heillbach, freios Lookhead, caixa de direção rápida e tudo o mais.
Jesus amado, tá me dando coceira no pé de novo….

Mário Buzian
17 anos atrás

Saudades imensas de um SS ano 1971/1972,cupê,na cor Amarelo Limão ( exclusiva para essa série e ano ),que tinha exatos 22000 kmts rodados em 1989,quando o comprei de único dono,ficou de 1975 a 1989 em cima de cavaletes,aguardando uma viagem do seu dono de volta ao Brasil…
Dei um Chevette SL ano 84 no taco por ele,e fiquei usando diariamente por um ano,até ser convencido por um colecionador a vender…
Ah,se arrependimento matasse…
Junto com um VW 1600 Bizorrão 1975 Vermelho Rubi que tive,foram os carros que mais me deixaram saudades…

Pedro Pessoa
17 anos atrás

Até q

Allan
Allan
17 anos atrás

Bom, gosto é gosto… Eu já não gosto dos modelos 80 a 90. Meu favorito é o 75. Mas o Opala era o que ficava mais charmoso com aquele teto de vinil (de preferência, o “meio-teto”). Ainda vou ter um, combinanto preto/bege ou branco, bordo/bege ou branco, prata/preto ou vermelho/preto.
O Batistinha preparou um dourado que apareceu em uma Fullpower. Quem tiver acesso a revista… Pode babar! Aros 17″ com o desenho do SS, discos nas 4 rodas, farois transparentes… Tudo clássico e moderno.

Adonis
Adonis
17 anos atrás

No dia 5/01/1976 saí da maternidade à bordo de um exemplar 72 vermelho, grande honra.

Engate
Engate
17 anos atrás

Esse é Vermelho Fórmula.

Fernanda Rodrigues
Fernanda Rodrigues
17 anos atrás

Lindo, lindo , lindo, um clássico, principal mente se for na cor prata( como um que saiu recentemente na revista 4 rodas), ou se não branco everest.