Corpo estranho
SÃO PAULO (esse eu sei!) – Desafio proposto pelo blogueiro Rui Pastor de Ovelhas: tem um carro esquisito nesse grid. Quem é? Aproveitando, quem tiver mais detalhes dessa prova que conte!
SÃO PAULO (esse eu sei!) – Desafio proposto pelo blogueiro Rui Pastor de Ovelhas: tem um carro esquisito nesse grid. Quem é? Aproveitando, quem tiver mais detalhes dessa prova que conte!
só para continuar(já faz muito tempo) o chassis era reforçado para motor dois litros e veio para a equipe Jolly do Piero Gancia com motor Alfa os outro dois eram da equipe Greco mas com chassis para motor 1600
só para esclarecer que o piloto do Royalle número 28 que está na foto sou eu mesmo sem a menor sombra de dúvidas
Joaquim :
Obrigado pela confirmação sobre o piloto do 28# nessa corrida.
Um abraço.
Ricardo Cunha
Ricardo Cunha,
No caso da foto em questão posso afirmar, só pelo capacete, que era o Sérgio Mattos. Quanto ao Sandri, não me recordo de ter participado desta prova.
Norberto Bianchin, é um Trueño, ano 69, não há dúvida. O Baufer era muito diferente, a começar da pintura azul e o nome do patrocinador, Isaura. Aquela traseira afilada e estranha do Baufer era inconfundível.
Abs. aos dois.
Aquela aberração deve ser um Baufer Chevrolet .
Protótipo argentino que curiosamente jaz no bairro do Ipiranga na garagem de um senhor excêntrico chamado Nilo, que outrora foi componente de uma banda chamada The Bells nos idos dos anos 60
Joaquim :
Como eu disse lá embaixo, as revistas não trouxeram os nomes de todos os pilotos que participaram dessa prova. Nas fotos era possível ver esse carro mas nunca soube qual piloto participou da corrida. Esse Royale RP-6 correu com o Eduardo Celidônio nos 500 Km de Interlagos de 1971 e com o Marivaldo Fernandes no Festival de Roncos em 1972, em ambas as provas com motor Alfa Romeo. Em contato com o Celidônio no ano passado ele me informou que só correu nos 500 Km com o Royale.
Você saberia me dizer se o Sergio (Mattos ou Sandri) correu só na Prova Brasil (12/12/1971) ou se também correu na Prova Argentina (19/12/1971)?
Essa foto é da Prova Brasil, com certeza. Agora vocês me deixaram em dúvida sobre qual dos Sergios correu. Nas minhas anotações consta que o Sergio Mattos correu nas Preliminares da Fórmula 3 e no Torneio União e Disciplina, em 1971, enquanto o Sergio Benoni Sandri correu na Corrida dos Campeões e nos 500 Km de Interlagos, em todas elas os dois correram com motor Ford. Essas informações foram apuradas nas revistas AE e 4R. Alguém poderia ajudar a resolver essa dúvida?
Obrigado.
Ricardo Cunha
Paes Leme,
Você provavelmente quer dizer Sérgio Mattos e não Sérgio Benoni Sandri. Este último, paranaense, andou de Heve-VW e Polar Div-4, além de Polar Super Vê.
Sérgio Mattos integrou a equipe Greco nos idos de 71/72, pilotando o Royale F-100 da foto, GT-40 e Fórmula Ford.
O Royale era originário de um chassi de F-Ford da mesma marca alargado, motor Ford Cortina preparado de uns 150 HP. No Brasil, teve outras motorizações como o Alfa pilotado pelo Celidônio e GM Opala 4 cilindros, pilotado por Fausto Berti, Luis Estêvão, Luis Barata (DF) e, por fim, Marcos Troncon. Espero ter ajudado.
Ricardo, quem pilotou esse Royale nessa prova foi o Sergio Sandri.
Claudio Paes Leme:
Muito obrigado pela sua informação, você me ajudou a preencher mais uma lacuna nas minhas anotações.
Valeu mesmo!
Ricardo Cunha
Ricardo, quem pilotou o Royale com motor Alfa Romeo, que substituiu o Ford que era o mesmo da F-3, foi o Sergio Sandri. abraço
Alguém saberia informar qual foi o piloto que correu com o carro 28# nessa corrida da foto? Nos 500 Km de Interlagos de 1971 um Royale RP-6 com esse número foi pilotado pelo Eduardo Celidônio, com motorização Alfa Romeo. Tanto na Auto Esporte como na Quatro Rodas que trouxeram reportagens sobre essa corrida da foto não foi citado o nome do piloto. Obrigado.
Ricardo Cunha
É o puminha na 2ª fila
Luigi
Algumas dessas máquinas setão em Passo Fundo, no Museu do Automobilismo Brasileiro, do Paulo Trevisan. Qualquer hora dessas eu TENHO que ir até lá…
Tive a oportunidade, pouco mais de um ano atrás, de ter nas mãos duas , melhor, 3 peças dignas de estarem nesse museu: Os volantes originais – o dos testes e o do recorde – do DKW Carcará, e uma das rodas traseiras do Lola T-70 do Norman Casari, uma das poucas peças que sobrou do incêndio. Virou mesinha de centro na casa de meu amigo, que, infelizmente, se foi…
Mas o que é que os castelhanos queriam com motor dianteiro nessa época??????
Resultado da Prova Brasil – 12/12/1971 –
1 – Luiz Pereira Bueno – Porsche 908/2
2 – Lian Abreu Duarte – Porsche 910
3 – José Renato Catapani – Lola T-210
4 – Freddy Giorgi – Porsche 907
5 – José Pedro Chateaubriand – Avallone-Crysler
6 – Jorge Cupeiro – Baufer-Chevrolet
7 – Pedro Victor DeLamare – Trueno-Sprint
8 – Evandro de Sá – Newcar-Volkswagen
9 – Aldo Pugliese – Alfa Romeo GTA
10 – Edson Yoshikuma – Puma GT Volkswagen
Resultado da Prova Argentina – 19/12/1971 –
1 – Luiz Pereira Bueno – Porsche 908/2
2 – Lian Abreu Duarte – Porsche 910
3 – Angi Munhoz – Porsche 907
4 – Antonio Carlos Avallone – Lola T-70 Mk 3 B
5 – Pedro Victor De Lamare – Trueno Sprint
6 – Norberto Pauloni – Mavincapache-Chevrolet
7 – Pedro Resende Mello – Protótipo Kinko Volkswagen
8 – Aldo Pugliese – Alfa Romeo GTA
9 – Ciro Cayres – Opala 4100
10 – Luiz Moura Brito – Protótipo Manta I – Volkswagen
Abraços.
Ricardo Cunha
O Protótipo Trueno-Sprint foi pilotado pelo Pedro Victor De Lamare, chegando em sétimo lugar na Prova Brasil, em 12/12/1971 e em quinto lugar na Prova Argentina, em 19/12/1971. Esse carro foi alugado pelo Pedro Victor para participar dessas duas corridas. No início de 1972 ele comprou um novo carro construído pelo Horacio Stevens, um Trueno-Chevrolet, não chegando a participar de nehuma corrida com ele, segundo ele me disse, era inguiável. Ele o vendeu para comprar o Avallone-Chevrolet.
O Fúria que aparece no cantinho da foto era o equipado com motor Chevrolet, ex-Pedro Victor, pilotado pelo Olavo Pires.
Se não me engano, essa foto é do meio do grid de largada da Prova Brasil, disputada em 12/12/1971.
Um abraço.
Ricardo Cunha
O que eu fico me perguntado é: onde estão todas estas maravilhas hoje em dia??? Seria demais encontrar um carro desses e reformá-lo. Se alguém souber de algo…
Luigi
Já foi!
Maravilha o arsenal de fotos do Rogério Luz.
caraca já mataram tudo !
hehehe o pessoal tá rápido !
Ok … exagerei no “atual” do comentario abaixo… rs
Convenhamos, era feio pra c* mas nao largou mal não…
Agora, se os treinos de classificação dessa corrida fossem como os atuais treinos pré-temporada da F1 atual, é provavel que tenha chegado em último…
E a trapizonga argentina com teto de ovo e motor de Opala chegou em que posição?
Carlos,
O 28 era um Royale, pois o Carro que era cópia do McLaren correu com o numero 22 pela Equipe do L. Antonio Greco. O 57 era realmente o Requejo.
A largada é do Torneio SUDAM e o carro estranho é o Trueño Sprint pilotado por Pedro Victor de Lamare. O carro era puxado por um GM 6 cil. Houve até uma brincadeira no box do PV que se ele andasse de lado ninguém conseguiria ultrapassá-lo. Na etapa seguinte o Pedro tirou a extensão da carenagem traseira aonde estão aqueles dois spoilers.
O Horacio Steven que construia os Trueño vendeu um carro para o Pedro Victor, que foi o primeiro (e único) modelo de uma nova série, com chassi monocoque e motor GM L6 entre eixos. Lembrava um pouco os Alfa T-33. O carro tinha um problema crônico de dianteira e foi trocado pelo PV por um Avallone que foi equipado com motor chevrolet e hoje está na coleção do Paulo Trevisan.
O carro 57 foi pilotado pelo Ramón Requejo e era um Requejo Chevrolet.
A foto do Rogério é do meio do grid.
Digo, Avallone A11. Vou parar de postar porque hoje tá difícil…
Caique, ando há milênios querendo saber o nome do #28: a réplica é do Mc Laren Canam, um dos primeiros feitos pelo Bruce, certo?
O piloto do Casari A11 acho que é
o J.P. Chateaubriand.
Caique, sorry, li rápido e seu post já
tirou minha dúvida. O Avallone apenas rebatizou a Lola. Valeu.
Veloz HP, este Trueno é um daqueles que o PVDelamare comprou e depois vendeu pra comprar um Avallone? A versão que
o PVD comprou era spyder, com o mesmo visual dos carros dele, azul com a faixa branca.
Caíque, estou com uma dúvida. Este carro no meio do grid não era o Avallone A11, ou estamos falando do mesmo carro? É um que tinha um
Valvoline enorme na frente?
Esse carro estranho era o argentino Trueno e tinha motor 6 cil. Chevrolet com 4000cc.
Esse teto meio “ovo” era para chegar na altura mínima exigida pelo regulamento da categoria protótipos de lá.
O nome do piloto eu não me lembro mais porém, levou um “baile” legal dos nossos aqui em Interlagos.
Trueno, esse é o nome que me lembro.
Tô certo ou errado dr. Joaquim CPU-IBM-Vax ?
Caíque:
Este protótipo argentino até era dos mais bonitos. Eles tinham lá um regulamento que determinava uma altura mínima para os carros, daí essa capota de ôvo. Havia um, apelidado de El Televisor, que para alcançar a altura mínima no teto, tinha uma caixa semelhante a uma TV no teto
Vamos tentar:
1ª Fila: Royale, Avallone A11, porém com carenagem da Lola T-160/163 e não de Lola T 220/222 (este pilotado pelo J. Pedro Chateaubiand) e o McLaren Cover (cópia feita na Argentina;
2ª Fila: Um Protótipo Argentino Feio pra cacete ou Bica Votnamis com o Protótipo Corvette e um Puma VW.;
3ª Fila: O Furia-BMW.
Se eu estiver errado digo: Socorro Joaquim e Ricardo Cunha.